Os Evangelhos Apócrifos

A Sentença condenatória de Jesus Cristo

  1. A Sentença condenatória de Jesus Cristo

Esta sentença encontra-se gravada numa placa de cobre e, em ambos os lados, lê-se estas palavras: "uma placa igual foi encaminhada para cada Tribo".
Foi encontrada dentro de um antigo vaso de mármore branco durante escavações realizadas em Áquila, reino de Nápoles, no ano de 1820, pelos comissionários de artes que acompanhavam o exército francês, após a expedição de Napoleão.
O vaso encontrava-se dentro de uma caixa de ébano na sacristia dos Cartuxos, próximo a Nápoles; atualmente encontra-se na Capela de Caserte.
A tradução a seguir, feita a partir do original em hebraico, foi realizada pelos membros da Comissão de Artes. Após muitas súplicas, os Cartuxos conseguiram que a referida placa não fosse levada [para a França], como reconhecimento dos inúmeros serviços que prestaram ao exército francês.

A SENTENÇA

No ano dezessete do império de Tibério César, a vinte e cinco do mês de março, na Santa Cidade de Jerusalém, sendo sacerdotes e sacrificadores de Deus Anás e Caifás, Pôncio Pilatos, governador da baixa Galiléia, sentado na cadeira principal do pretório, Sentencia:
Jesus de Nazaré a morrer em uma cruz, com outros dois ladrões, afirmando os grandes e notórios testemunhos do povo que: Jesus é sedutor. É sedioso. É inimigo da lei. Chama-se falsamente Filho de Deus.
Chama-se falsamente Rei de Israel. Entrou no Templo, seguido por uma multidão com palmas na mão. Manda ao primeiro centurião, Quirilino Cornélio, que o conduza ao local de suplício. Fica proibido a qualquer pessoa, pobre ou rica, impedir a morte de Jesus.
As testemunhas que firmam a sentença contra Jesus são: Daniel Robian, fariseu. Joannas Zorobatel. Rafael Robani. Capeto, homem público. Jesus sairá da cidade de Jerusalém pela porta de Estruene.


Sentença de Pôncio Pilatos a Jesus

Esse documento foi achado na cidade de Áquila, em Nápoles. Estava dentro de uma belíssima pedra, a qual continha continha duas caixinhas, uma de ferro e por dentro desta uma outra de finíssmo marfim, onde estava o valiosíssimo documento escrito em letras hebraicas em um pergaminho. Ei - lo na íntegra:

No ano XVIII(Sic)de Tibério César, imperador romado e de todo o mundo, Monarqua invencível na Olimpíada c.xxi, na Clíade xxiv e na Criação do Mundo, segundo os números e cálculos dos Hebreus, quatro vezes m.c.1xxxvii, e da propagação do Império Romano L.xxiii, da libertação da escravidão da Babilônia m.cc.xi, sendo Cônsules do Povo Romano Lúcio Pisano e Maurício
Pisarico; Procônsules Lúcio Balesna, público Governador da Judéia, e Quinto Flávio, sob o regimento e Governo de Jerusalém, Governador Gratíssimo Pôncio Pilatos, regente da baixa Galiléia, e Herodes Antipas, Pontífices do Sumo Sacerdote Anás, Caifás, Alit Almael o Magr. do templo, Roboan Ancabel, Franchino Centurião, e Cônsules Romanos e da Cidade de Jerusalém Quinto
Cornélio Sublima e Sexto Pontílio Rufo; no dia XXV do mês de Março. "Eu, Pôncio Pilatos, aqui Presidente Romano dentro do Palácio da Arquipresidência, julgo, condeno e sentencio à morte a Jesus chamado pela plebe Cristo Nazareno, e de pátria Galiléia, homem sedicioso da Lei Mosaica, contrário ao grande Imperador Tibério César; e determino, e pronuncio, pela presente, que
sua morte seja na Cruz, e pregado com cravos como se usa com os réus, porque aqui congregando e juntando muitos homens ricos e pobres não parou de causar tumultos por toda a Judéia, fazendo - se filho de Deus e Rei de Jerusalém, ameaçando trazer a ruína para esta Cidade , e para seu Sagrado Templo, negando o tributo a César, e tendo ainda tido o atrevimento de entrar com
palmas, em triúnfo, e com parte da plebe, na Cidade de Jerusalém e no Sagrado templo. E ordeno que meu primeiro Centurião Quinto Cornélio leve publicamente Jesus Cristo pela Cidade, amarrado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria Cruz nos ombros para que seja exemplo a todos os malfeitores; e com ele que sejam levados dois ladrões homicidas, e sairão pela Porta Sagrada, agora Antoniana, e que leve Jesus ao monte público da Justiça chamado Calvário, onde cruficifado e morto fique o corpo na Cruz, como espetáculo para todos os malvados; e que sobre a Cruz seja colocado o título em três idiomas, e em todos três (Hebraico, Grego e Latim) diga: IESUS NAZAR. REX IUDAEORUM. "Da mesma maneira, ordenamos que ninguém de qualquer estado ou qualificação atreva-se temerariamente a impedir tal Justiça por mim ordenada,
administrada e executada com todo o rigor segundo os decretos e Leis Romanas e Hebréias, sob pena de rebelião ao Imperador Romano. Testemunhos da Sentença: pelas 12 tribos de Israel, Rabain Daniel, Rabain seg.12, Joanin Bonicar, Barbasu, Sabi Potuculam. Pelos Fariseus, Búlio, Simeão, Ronol, Rabani, Mondagul, Boncurfosu. Pelo Sumo Sacerdócio, Rabban, Nidos, Boncasado, Notarios desta publicação; pelos Hebreus, Nitanbarta; pelo julgamento, e pelo Presidente de Roma Lúcio Sextilio, Amásio Chlio."