TEXTOS CRÍTICOS E HISTÓRICOS SOBRE O CONFLITO ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES


Sionismo e Nazismo - Antonio Louçã: "A limpeza étnica que o sionismo realiza contra os palestinos é em tudo semelhante à limpeza étnica que o nazismo realizou nos anos 30 contra os judeus, quando ainda não era evidente que iria dedicar-se a exterminá-los. A combinação de violências físicas com pressões econômicas era a receita do nazismo para afugentar os judeus, e volta a ser a receita do sionismo para afugentar os palestinos - com uma intensidade aliás superior à do nazismo até Novembro de 1938."

Não há alternativa à paz - Jaime Pinsky: "Não se vai a lugar nenhum se israelenses e palestinos não entenderem e atenderem as reivindicações básicas uns dos outros. O que querem os palestinos? Terra e liberdade. O que querem os israelenses? Reconhecimento e segurança. Cabe, pois, aos israelenses atender às reivindicações básicas dos palestinos, como cabe a estes atenderem às reivindicações básicas dos israelenses. Isso implica, efetivamente, o quê? Do lado israelense, desistir da idéia de "ganhar a guerra" e permitir que os vizinhos escolham de forma autônoma o meio de gerir seu próprio Estado. Do lado palestino, interromper o discurso de acabar com o Estado judeu e reprimir o terrorismo." (Jornal "Folha de São Paulo", 05/04/2002)

A satanização de Israel - Franklin W. Goldgrub, professor da Faculdade de Psicologia: O autor critica neste texto outros artigos que segundo ele propõem uma satanização de Isreal: "O artigo “A Palestina pertence aos palestinos - defesa de sua autodeterminação” (PUCViva Nº 392) e a matéria com declarações do professor José Arbex Junior (PUCViva Nº393) incorrem, a meu ver, em omissões e distorções consideráveis. O artigo não refere a imediata invasão do território israelense que se seguiu à declaração de 1948 pela qual a ONU criou os estados israelense e palestino. O lema dos seis exércitos árabes era “vamos jogar os judeus no mar”. Morreram mais de 6 mil judeus — 1% da população, na época. As precárias armas das milícias judaicas haviam sido fornecidas pelas Tchecoslováquia, país socialista, que apoiava Israel. Uma desproporção numérica considerável separava os adversários — cerca de 10 soldados árabes para cada israelense. A Inglaterra preferiu manter boas relações com os países produtores de petróleo. A sobrevivência de Israel deveu-se unicamente à motivação de seus defensores." (No Site da APROPUC)

Nazisrael - José Arbex Jr.: "Stephen Shalon também nota que não há, nem pode haver, qualquer simetria entre o gesto desesperado dos palaestinos suicidas e a matança a sangue frio promovida pelos soldados israelenses. A razão é tão simples quanto trágica: "Muitos daqueles que aderem aos grupos terroristas enfrentam uma vida de desemprego e pobreza (...). Quando o desemprego atinge a margem dos 40 por cento e cerca de 45 por cento da população tem menos de 15 anos (como é o caso da Cisjordânia e Faixa de Gaza), as pessoas têm dificuldade em acreditar que seu futuro será brilhante". Essas considerações foram feitas a congressistas, dia 6 de fevereiro, pelo insuspeito Carl W. Ford Jr., secretário assistente de informação e pesquisa de Estado dos Estados Unidos."

Palestina: a solução final e José Saramago - James Petras (Site Correio da Cidadania) - semana de 13 a 20/04 03/04/2002: "O público israelense, ao invés de refletir sobre seus atos violentos, lançou-se contra Saramago por este ter se atrevido a compará-lo com os Nazis. Em sua cegueira moral, Amos Oz, o escritor israelense e por muito tempo pacifista - até que Israel entra em guerra -, acusou Saramago de ser um "anti-semita" e de uma "incrível cegueira moral". A profunda imoralidade de uma guerra contra todo um povo é um crime contra a humanidade. Não há exceções especiais. São exatamente esses intelectuais israelenses e da diáspora que se dizem "progressistas" que expuseram sua própria cegueira nacional e sua covardia moral, encobrindo suas desculpas para o terror israelense com os trapos das vítimas do Holocausto de há 50 anos."

A responsabilidade de Israel - José Arbex Jr. (Site Revista Caros Amigos): " (...) É sobre a base de uma verdadeira mentalidade racista e de comportamentos de conquistadores que Israel reconheceu a OLP, em 1993, e tenta resolver o conflito em seis anos. (...) Se quisermos criar as condições de uma verdadeira paz e não apenas de um cessar-fogo, não podemos nos contentar em cortar a pêra em duas partes. Ou, pior, em reduzir ao máximo as concessões à parte responsável pela ocupação. É preciso devolver aquilo que foi tomado, completamente. É preciso que o ocupado sinta que o ocupante de ontem fez a escolha de mudar por completo sua atitude e seus objetivos."

Conheça a história do conflito árabe-israelense - Jornal "Folha de São Paulo" - 03/04/2002: "O sionismo, movimento político e religioso pela fundação de um Estado judeu, surgiu no fim do século 19 em reação ao anti-semitismo e influenciado pelo nacionalismo na Europa."

Os mitos em queda - Entrevista com Ralph Schoenman - Revista Teoria e Debate - ano 1989 (da Fundação Perseu Abramo): "O escritor e diretor da Campanha Palestina pede o fim de toda a ajuda ao Estado de Israel e acusa: "A liderança sionista colaborou com os piores perseguidores dos judeus durante o século XIX e o século XX, incluindo os nazistas."

Os Crimes de Sharon - Laerte Braga - (Artigo do Site do Jornal Espanhol "La insignia": http://www.lainsignia.org/internacional.html): "Não há a menor diferença entre Ariel Sharon e qualquer governante sanguinário ao longo da História. Sharon é um criminoso. Como o foram tantos outros, como o é George Bush."

Terror e Paz - do jornalista Janio de Freitas (Folha de São Paulo, 07/04/2002): "Para acabar com o terrorismo palestino basta que os governantes de países da ONU tenham a mínima dignidade de ameaçar o corte total de relações com Israel, até que seu governo cumpra a desocupação dos territórios alheios, e efetivar a criação do Estado Palestino determinada por esses mesmos países da ONU há 55 anos."

O fascismo insurreto em Israel - Laerte Braga (No Site do Jornal Espanhol "La Insignia" - http://www.lainsignia.org/internacional.html): "O Estado de Israel é fascista. Não difere nem um pouco da Alemanha de Hitler. A forma degradante e estúpida como são tratados os Palestinos, violentados em seus direitos mínimos, é igual a que os esbirros de Hitler, da Gestapo tratavam judeus nos campos de concentração. O mundo assiste a um delírio fanático e brutal regido pelo presidente dos Estados Unidos e seus aliados."

Origem do Conflito - No Site Cosmo online (http://www.cosmo.com.br/redacao_web/oriente/): "O conflito entre árabes e judeus tem origem histórica. No Corão, livro sagrado dos muçulmanos, os israelenses são definidos como elementos minoritários e como um povo no qual não se deve confiar e que precisa ser mantido sob domínio."

Guerra e Paz no Oriente Médio - No Site Cosmo online com os itens: Religião: Judaísmo, slamismo - Origem dos conflitos - História de Jerusalém - Principais guerras: Primeira Guerra, Suez, Seis Dias, Setembro Negro, Yom Kippur, Intifada, Líbano, Irã, Irã - Iraque, Golfo - O petróleo como arma: Crises do petróleo - usca pela paz: Cronologia - Acordo de paz e resoluções da ONU

Especial da BBC (em português) sobre as relações entre Israel e os Palestinos - No Site da BBC (em português) com os itens: as questões chaves, conflito pela terra, cronologia do conflito, impasse em Jerusalém, Links na Internet, Um conflito que já dura 52 anos, etc....

Especial Palestina e Israel - No Site espanhol "Rebelion": com vários textos críticos sobre o conflito entre israelenses e palestinos.

Jornal La insignia - Site do Jornal espanhol "La Insignia" que traz também vários textos críticos sobre o conflito entre israelenses e palestinos.