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INTRODUÇÃO
CAMADAS:
- FÍSICA
- ENLACE
- REDE
- TRANSPORTE
- SESSÃO
- APRESENTAÇÃO
- APLICAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
CONTATO
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Ao contrário
dos níveis mais abaixos, cuja função é transferir
bits de um transmissor para um receptor, de forma
confiável e eficiente, o nível de apresentação cuida
dos significados desses bits. As mensagens não são
compostas de um conjunto de Bits agrupados de forma
aleatória, mais sim de informação bem estruturada, tal
como nomes de pessoas, endereços, saldos bancários e
assim por diante. No nível de apresentação é
possível definirem-se registros contendo campos para
recebimento de informácão estruturada, e então fazer
com que o transmissor informe ao receptor que a mensagem
é composta por registros em determinados formatos. Isto
facilita muito a comunicação entre máquinas com
dfiferentes representações internas.MAIS
INFORMAÇÕES:
Quando
começamos a usar na tela caracteres intermitentes,
vídeo reverso,
formatações especiais para entrada de dados, gráficos
e outros recursos, estamos
exatamente atuado na camada de apresentação. A Camada
de Apresentação tem a ver
com a sintaxe e a semântica das mensagens, conversão de
códigos entre máquinas e
outros serviços de conversão de dados. A principal
tarefa desta camada é
codificar dados estruturados de acordo com o formato
interno do transmissor à um
formato adequado para transmissão dos mesmos e depois
decodificá-los de acordo
com o exigido no equipamento destino. Essa camada é
responsável pela formatação
de telas e de arquivos de modo que o produto final tenha
a aparência que o
programador deseja. Alguns desses serviços são a
compressão e a encriptação de
dados.
Dentre os objetivos desta codificação temos:
* Sintaxe e semântica de mensagens;
* Codificação de dados (Ex: ASCII, EBCDIC);
* Compatibilização das estruturas de representação de
dados entre computadores
baseados em diferentes processadores;
* Compressão de dados, e
* Autenticação.
Como exemplo de incompatibilidade de representação
interna de dados, podemos
citar a forma como os microprocessadores da Intel e da
Motorola representam seus
dados: enquanto que os processadores da Intel (família
8086) representam seus
bytes da direita para esquerda, ou seja, de forma
invertida, os
microprocessadores da Motorola (família 68000) os
representam da esquerda para
direita. Além desta diferença existem outras
incompatibilidades entre
processadores menos difundidos.
Fica claro que se os dados fossem trasmitidos diretamente
haveria uma grande
confusão quando da comunicação e interpretação dos
dados. Para evitar isso, em
algum lugar deve ser feita uma conversão desses dados.
Essa conversão poderia ser feita de duas maneiras: cada
receptor decodificaria
os dados recebidos ou o transmissor e o receptor
codificariam os dados para um
formato de transmissão e os decodificariam de acordo com
sua representação.
A primeira solução seria inconveniente pois o receptor
deveria ser capaz de
identificar as diferenças entre ele e todos os demais
processadores com os quais
vai se comunicar para ser capaz de adaptar os dados
recebidos a seu formato
interno. Já para a segunda solução teríamos um
algoritmo bem mais simples: o
codificador e o decodificador poderiam se basear em uma
estrutura padrão para
transmissão e o formato de representação interna dos
dados seria irrelevante. É
neste ponto que a ASN.1 mostra sua importância.
Quanto a compactação dos dados, fica clara a sua
importância, haja visto o custo
da transmissão dos dados. Como exemplo podemos citar a
transmissão de um inteiro
de 32 bits: como 95% desses inteiros estão entre 0 e 250
(os caracteres mais
usados do padrão ASCII) poderíamos, por exemplo,
transmitir esse inteiros como
um único byte sem sinal e utilizar o valor 255 para
indicar que um valor de 32
bits está sendo enviado. É fácil ver que teríamos um
bom ganho em termos de
tamanho de mensagem. No entanto, essa é só uma maneira
como isso pode ser feito,
sendo que existem formas bem mais eficientes, já que
este tem sido alvo de
estudos intensos, afinal envolve redução de custos.
Quanto a segurança é também nesta camada que os dados
podem ser criptografados
de forma a garantir a privacidade dos mesmos. Com isso
documentos de real
importância poderiam ser enviados por computadores sem
que fossem lidos por
pessoas não autorizadas.
Quando é feita uma criptografia dos dados, uma unidade
de criptografia é
inserida entre as duas máquinas, sendo que primeiramente
os dados são
codificados de forma a serem entendidos por ambas as
máquinas e depois são
criptografados de forma que só as duas máquinas vão
conseguir interpretar os
dados.
A XML
A XML (eXtensible Markup Language, ou Linguagem de
Marcação Estendida) é um
subconjunto da SGML (Standard Generalized Markup
Language, ou Linguagem de
Marcação Padrão Generalizada) que permite que uma
marcação específica seja
criada para especificar idéias e compartilhá-las na
rede. Ela tem as virtudes da
SGML e da HTML sem qualquer das limitações óbvias.
Pontos fortes da XML
Inteligência: a XML é inteligente para qualquer nível
de complexidade. A
marcação pode ser alterada de uma marcação mais geral
como "<CÃO> Lassie </CÃO>"
para uma mais detalhista, como "<CÃO>
<VENHA_PARA_CASA> <COLLIE> Lassie
</COLLIE> </VENHA_PARA_CASA>
</CÃO>". As idéias são bem marcadas para
que
"<VENDO_DOIS> duplo </VENDO_DOIS>"
e "<MAIS_LICOR> duplo</MAIS_LICOR>"
sejam
sempre valores diferentes. A informação conhece a si
mesma. Não é necessária
mais nenhuma idéia indesejável; Adaptação: a XML é a
língua-mãe de outras
linguagens. Assim, linguagens como DickML e JaneML
tornaram-se possíveis. A
adaptação é infinita. Marcações personalizadas podem
ser criadas para qualquer
necessidade. Se uma marcação que descreva como uma
pizza pepperoni é diferente
de uma pizza calabresa for necessária, ela pode ser
feita;
Manutenção: a XML é fácil de manter. Ela contém
somente idéias e marcações.
Folhas de estilos e links vêm em separado, e não
escondidas no documento. Cada
um pode ser alterado separadamente quando preciso com
fácil acesso e fáceis
mudanças. Não é preciso mais se achar em uma bagunça
de marcações; Ligação: a
XML possui uma maneira de ligar que inclui todas as
formas de ligação.Não só
isso; ela liga de maneiras que a HTML não pode. A HTML
pode fazer de uma maneira
simples, onde um objeto se liga a outro. A XML faz isso,
mas também pode ligar
dois ou mais pontos a uma idéia. Existem ainda links
gêmeos que ligam todas as
ideías dentro de uma mesma. Qualquer link entre uma
idéia pode ser manipulado de
uma única maneira;
Simplicidade: a XML é simples. Um usuário de média
experiência que olha a XML
pode achá-la difícil de acreditar no que vê. Comparada
com a HTML não. Comparada
com a SGML é um estudo de simplicidade. A
especificação da SGML tem 300 páginas.
A da XML, 33. Idéias obscuras e desnecessárias foram
retiradas em favor de
idéias concisas. A XML vai direto ao ponto;
Portabilidade: a XML é de fácil portabilidade. A razão
da sua existência é força
e portabilidade. A SGML tem força. A HTML tem
portabilidade. A XML tem ambas. A
XML pode ser navegada com ou sem o seu DTD (Document Type
Definition, ou
Definição de Tipo de Documento - as normas que definem
como as tags são
estruturas nos documentos XML), tornando o download mais
rápido. Tudo que um
navegador precisa para ver XML é ter a noção que ela
própria e a folha de
estilos controlam a aparência. Se uma validação
estrita é necessária, o seu DTD
pode acompanhá-lo e fornecer detalhes exatos da sua
marcação.
Objetivos do desenvolvimento da XML:
Deveria ser claro usar a XML na Internet;
A XML deveria suportar uma grande variedade de
aplicações;
A XML deveria ser compatíel com SGML;
Deveria ser fácil escrever programas que processem
documentos XML;
O número de recuros opcionais em XML deveria ser mantido
em um mínimo
absoluto, idealmente zero;
Os documentos XML deveriam ser legíveis pelos seres
humanos e razoavelmente
claros;
O projeto XML deveria ser preparado rapidamente;
O projeto XML deveria ser formal e conciso;
Os documentos XML deveriam ser fáceis de serem criados;
A concisão na marcação em XML é de mínima
importância.
A XML é definida pelas seguintes especificações:
1. Extensible Markup Language (XML) 1.0: define a sintaxe
da XML;
2. XML Pointer Language (XPointer) e XML Linking Language
(XLink): define um padrão
para representar os links entre os recursos. Além dos
links simples, como a tag
<A> da HTML, a XML possui mecanismos para ligar
recursos múltiplos e diferentes.
XPointer descreve como endereçar um recurso, e a XLink
descreve como associar
dois ou mais recursos;
Extensible Style Language (XSL): define a linguagem de
folhas de estilos padã
para a XML.
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