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Artigos produzidos
pela UAFB e Membros

Acupuntura: o longo caminho da regulamentação
FISIOTERAPIA - Profissão do futuro a ser contruída no presente
Excelência de Ensino na Formação Acadêmica
Liberdade não se ganha, se conquista

Deontologia e o Acadêmico de Fisioterapia

 

 



Acupuntura: o longo caminho da regulamentação

Produzido por: UAFB
Publicado: Jornal INFOFISIO - UEPA / PA
Endereço: http://www.infofisio.cjb.net
Data: Junho de 2000

   Temos acompanhado nos fóruns e lista de discussão, a “novela” da acupuntura.
   Um projeto de lei, do médico e Sen. Geraldo Althoff (PFL – SC), onde legaliza o exercício da acupuntura para médicos, odontológos e veterinários.
   Se essa lei for aprovada, o Brasil será o único país do mundo a monopolizar o uso da acupuntura para uma classe apenas.
   Nas China, onde surgiu há mais de 5.000 anos atrás, a acupuntura é conhecida por Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é exercida por médicos da medicina tradicional. 
   Existem textos, que distorcem o uso da acupuntura na China, dizendo que lá é de uso dos médicos. Só que esses textos, não dizem que existe a faculdade de medicina alopatica e que os médicos não interferem no trabalho dos acupunturistas.
   Aqui no Brasil, a acupuntura já é exercida há mais de 40 anos e o COFFITO regulamentou há 14 anos atrás. Foi o primeiro conselho federal da área da saúde a regulamentar.
   Nós não queremos monopolizar ou dizer que um está certo ou errado, nós queremos é fazer parte desta lei.
   Todo o profissional da área da saúde visa apenas uma coisa: a saúde e o bem-estar do seu paciente.
A UAFB, está montando uma campanha, de conscientização dos senadores, na qual visamos apenas mostrar o nosso interesse e que somos uma classe unida e participativa.
   E em nenhum momento, poderão alegar, que estamos difamando um colega da área da saúde ou fazendo manifestações contra determinados senadores.
Vivemos num país democrático e todos tem o livre arbítrio de expor e manifestar a sua opinião, sem qualquer interferência.
   Contamos com a participação de todos, pois essa luta da regulamentação, não é só dos fisioterapeutas-acupunturistas, da Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas Acupunturistas             ( SOBRAFISA ), da Associação Paranaense de Fisioterapeutas Acupunturistas ( APFA ), dos CREFITOs e do COFFITO, e sim, de todos os fisioterapeutas e inclusive dos acadêmicos.

 

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FISIOTERAPIA – Profissão do futuro a ser construída no presente

Produzido por: Alini Ploszaj
Publicado: Jornal INFOFISIO - UEPA / PA
Endereço: http://www.infofisio.cjb.net
Data: Julho de 2000

   Eu quando observo o que acontece com a participação dos acadêmicos de Fisioterapia, acredito poder comparar com o comportamento da população brasileira. Já notaram como a população brasileira sabe o que está errado, critica mas muitas vezes não sabe como agir para buscar soluções para nosso país? O mesmo acontece com os acadêmicos de Fisioterapia.
   Quantos possuem realmente uma conscientização do verdadeiro papel do fisioterapeuta dentro da nossa sociedade? Já pararam para pensar que ser fisioterapeuta vai muito além do que simplesmente atender um paciente e estar satisfeito por aquele atendimento? Não adianta ficarmos agindo em busca de benefícios próprios, o crescimento da Fisioterapia depende de pessoas que lutem por um bem comum, que tenderá a beneficiar a todos da classe e inclusive à sociedade brasileira. Por enquanto que fisioterapeutas ficam enclausurados em suas clínicas, o mundo está sofrendo mudanças que estão interligadas a nossa profissão. Não tem mais como nos mantermos alienados ao que acontece ao nosso redor, pois o desenvolvimento da Fisioterapia depende também de fatos sócio-político-econômicos.
   Muitas situações de desrespeito que acontecem com nós, fisioterapeutas, advém de atos falhos da Fisioterapia em um passado não muito distante. Por isso, devemos rever nossas condutas atuais para que possamos contribuir para o fortalecimento e reconhecimento verdadeiro da Fisioterapia.
   Não adianta ficarmos criticando diversos profissionais se não damos um passo à frente em nossa maneira de pensar, estaremos prejudicando os próximos acadêmicos e o futuro de nossa profissão.
   Sim, a Fisioterapia é uma profissão do futuro, mas que deve ser lembrado o nosso passado para que possamos construir um futuro sólido, baseado em excelência de ensino, cientificidade, ética, união e amor à profissão.
 

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EXCELÊNCIA DE ENSINO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA

Produzido por: Alini Ploszaj
Publicado: Jornal Fisiobrasil - RJ
Endereço: http://www.fisiobrasil.com.br
Data: Dezembro de 2000

   O estágio supervisionado e condizente com as necessidades do mercado, tem como objetivo propiciar condições adequadas para a aprendizagem teórica-prática do acadêmico seguindo todo um processo de avaliação, estabelecimento de um diagnóstico fisioterapêutico e por meio deste, elaborar um tratamento visando preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema ou função do corpo humano, alcançando a alta fisioterapêutica. De acordo com as diretrizes curriculares, os estágios devem atingir diversas áreas como também diferentes níveis de atenção (primário, secundário e terciário) sendo que a parte prática deve seguir  uma complexidade crescente.
   A partir disso, me pergunto os motivos que levam os acadêmicos possuírem a necessidade de buscar estágios extracurriculares. Muitos dizem que é devido a ausência de estágios em determinada área na universidade, só que a partir daí desenvolve um excesso de estagiários, alguns sendo remunerados com quantidades irrisórias propiciando uma mão-de-obra barata a donos capitalistas de clínicas, que visam nada mais do que somente lucro. Infelizmente existe uma ilusão criada de que os estágios extracurriculares são uma fonte inesgotável de aprendizagem. Mas porque não solicitarmos perante o nosso curso de Fisioterapia estágios que nos propiciem a aquisição de conhecimento e uma supervisão direta do docente da Instituição? De nada adianta, termos centenas de horas em estágios extracurriculares se não houve uma qualidade nesta aprendizagem. Além disso, não se pode esquecer que os estagiários de hoje serão os profissionais de amanhã à procura de um emprego digno, em busca da compensação de anos de investimento na obtenção do conhecimento técnico e científico, na habilidade de conhecer e tratar o corpo humano, na dedicação perante o outro ser humano, entre outros.
   A Fisioterapia deve buscar uma qualidade na formação acadêmica, sejamos conscientes para verificarmos quais serão os benefícios dos estágios curriculares a longo prazo. Observem que além de uma excelência de ensino na Fisioterapia, obteremos um verdadeiro reconhecimento da população brasileira, por meio do atendimento fisioterapêutico eficiente e de qualidade para todos de nosso país. Vamos contribuir para a socialização da Fisioterapia por meio de estágios curriculares e com a supervisão direta de nosso curso de Fisioterapia!
 

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LIBERDADE NÃO SE GANHA, SE CONQUISTA

Produzido por: UAFB
Publicado: Jornal Fisiobrasil - RJ
Endereço: http://www.fisiobrasil.com.br
Data: Fevereiro de 2001

Na edição passada, os leitores do jornal Fisiobrasil, puderam acompanhar uma das últimas vitórias da “novela” da acupuntura, travada pela Sociedade Médica Brasileira de Acupunturistas – SMBA e o Médico e Senador Geraldo Althoff – PFL / SC.
“Conquistamos” o direito do título de especialista em Acupuntura. 
Uma conquista minuciosamente estudada, faz 15 anos que o COFFITO reconheceu acupuntura como profissão. Desde então, tem observado os seus benefícios e finalmente temos o reconhecimento dessa decisão. Ao contrário do Conselho Federal de Medicina – CFM, que reconheceu acupuntura apenas 3 anos atrás.
Acima, colocamos a palavra “conquistamos” grifada propositalmente. Quem afirmar que “ganhamos”, está totalmente errado e equivocado, título de especialista não se ganha e nunca se ganhará. Conquista-se com muito sofrimento e conhecimento.
E dentro desta vitória, todos nós acadêmicos e fisioterapeutas, independente de serem ou não acupunturistas, devemos parabenizar a Dra. Sonia Gusman, o Dr. Vladimiro de Oliveira e toda equipe do COFFITO daquela época, por ter acreditado nos benefícios da acupuntura.
Hoje, estamos colhendo o fruto da semente plantada há 15 anos atrás.
Quem conhece acupuntura e sua história, sabe das dificuldades que se passaram para reconhecer os seus benefícios. 
Como na década de 80, quando a AIDS era assunto de todos os meios de comunicação, a acupuntura teve o seu declínio. Todos estavam com medo de adquirir a doença. O CFM, processava por charlatanismo, todos os médicos que trabalhavam com acupuntura.
Mas o COFFITO, acreditou e não se curvou diante de tantos obstáculos.
Hoje, nós acadêmicos e fisioterapeutas, independente de serem ou não acupunturistas, devemos parabenizar o do Dr. Ruy Gallart – Presidente do COFFITO, a Dr. Célia Cunha – Diretora / Secretária do COFFITO, toda a equipe do COFFITO, a Dra. Vilalba Dourado – Presidente da SOBRAFISA, ao Dr. Nelson Rosemann – Presidente da APFA, ao Dr. Jean Souza – Presidente da AMFA, ao Dr. Fabio Batalha – Jornal Fisiobrasil, que atrasava as edições para nos deixar informado sobre todos os acontecimentos, aos Presidentes dos CREFITOs, que não permitiam que a população leiga fosse enganada pelas falsidades da SMBA (todas as siglas aqui colocadas, constam na página da UAFB, na seção “Órgãos de classe”). 
E a UAFB quer agradecer e parabenizar por esta vitória, alguns profissionais que nos passaram muitos ensinamentos neste período, não mediam esforços para nos ajudar e auxiliar e principalmente, confiaram a nós informações importantes. Queremos agradecer ao Dr. Abdo Zeghbi – Presidente CREFITO 8, Dr. Fernando Prati – Presidente do CREFITO 5, Dra. Andréia Pepe – RJ, Dr. Francisco Neto – PR, Dr. Eudoberto Figueiredo – RJ.
Depois tantas informações, algumas dúvidas ainda persistem, por esse motivo, entrevistamos o Dr. Prati para suprimir algumas dessas dúvidas. Fizemos perguntas como: “O Conselho Federal de Medicina, pode conseguir por meio jurídico, proibir o nosso direito de usar o título de Especialista em Acupuntura ?” ou “E os acadêmicos ou futuros acadêmicos, que estão cursando acupuntura e concluem o curso antes da graduação. Eles terão o direito de usar o título de Fisioterapeuta Especialista em Acupuntura ?”
Essa entrevista pode ser conferida na página da UAFB (http://www.uafb.cjb.net), dentro do Departamento de Integração Profissional – DIP, na seção entrevistas. Podem surgir mais perguntas e por esse motivo, ficamos a disposição de todos.
E este é o 1º passo para conquistarmos mais cursos de especialização, de mestrado, doutorado e residências. E mais importante, devemos ter mais profissionais especialistas, mestres e  doutores.

Abraços,
Membros da UAFB
uafb@hotmail.com

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Produzido por: Ricardo Aguiar
Publicado: Jornal Fisiobrasil - RJ
Endereço: http://www.fisiobrasil.com.br
Data: junho de 2001

Deontologia e o Acadêmico de Fisioterapia

 

Deontologia , de acordo com a Resolução COFFITO-190, de 09 de dezembro de 1998, ?significa etimologicamente, a ciência que estabelece as diretivas da atividade profissional sob retidão moral ou da honestidade (...) que se "correlaciona com o bem a ser feito e o mal a ser evitado no exercício profissional, o que significa dizer a dimensão ética da profissão."

Portanto quando analisamos os deveres do fisioterapeuta, em relação às suas atribuições e responsabilidades, denominamos Deontologia da Fisioterapia.

Entende-se que na fisioterapia, como em qualquer outra área, o conhecimento deontológico é fundamental na formação do profissional responsável e consciente dos seus direitos e deveres. Porém, observa-se que nos estudos de graduação em fisioterapia, esse tema não recebe a devida importância.

Geralmente, argumentam que o motivo é a falta de interesse dos acadêmicos por discussões de temas ligados a política de uma forma geral, e nesse caso específico, da política profissional.

Talvez essa afirmação não seja totalmente verdadeira, pois se analisarmos a forma como o tema é abordado nos cursos de fisioterapia, facilmente perceberíamos que o mesmo está praticamente restrito a uma disciplina específica, inexistindo a abordagem do tema nas diversas disciplinas do curso e discussões constantes na faculdade.

Como agravante, essa disciplina ocorre, na grande maioria das faculdades brasileiras, muito cedo, nos primeiros semestres e/ou tem carga horária reduzida. Encontrando nesse momento, os estudantes com uma noção superficial do que é a fisioterapia em todos os seus aspectos, o que acaba dificultando o trabalho do professor da disciplina, que recebe acadêmicos que sequer têm idéia da importância e problemática dos temas a serem abordados, sem a motivação despertada.

Isso leva ainda, a dicotomia entre a teoria e a prática, pois não basta simplesmente estudar as leis resoluções e códigos, é preciso demonstrar como aparecem, na prática, em situações reais, refletindo sobre essas.o que pelos fatores citados anteriormente. Porém torna-se difícil sanar esse problema, já que os estudantes na época do estudo não têm a vivência prática.

A revisão da atual forma como o assunto está sendo abordado e, conseqüentemente o estímulo a freqüentes discussões, serão a mola propulsora para promoção do senso crítico e o desenvolvimento de uma consciência política, o que fatalmente levará a uma maior participação nas entidades profissionais existentes, promovendo a renovação dos nossos quadros de liderança, e a criação de novos organismos que permitam um crescimento em todos os sentidos, tanto científico, como cultural, social e econômico. Tornando esses, realmente fortes e representativos dos interesses da categoria.

 

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UNIÃO DOS ACADÊMICOS DE FISIOTERAPIA DO BRASIL