Diante da necessidade de certos organismos de concentrar fora ou dentro de suas células quantidades específicas de eletrólitos para a execução de suas funções orgânicas, observamos certos fenômenos físicos relacionados ao transporte pelas membranas dessas células.
Na passagem do compartimento plasmático para o intersticial, encontramos uma barreira física: a parede dos vasos sangüíneos. Tal barreira, considerada semi-permeável, constitui um impecilho à proteínas plasmáticas de grandes dimensões.
A difusão é definida como o movimento de componentes de uma mistura qualquer. Ela ocorre do meio com maior molaridade para o meio com menor molaridade, tendendo a igualar as molaridades de ambos os lados. A osmose refere-se ao movimento dos solventes em uma solução. O movimento, neste caso, ocorre do meio com menor osmolaridade para o meio com maior osmolaridade, tendendo a igualar essas osmolaridades em ambos os lados.
Entre os meios plasmático e intersticial, observamos a difusão de eletrólitos e a osmose nos dois sentidos. Já as proteínas plasmáticas são selecionadas com base no seu tamanho, não transitando livremente, e portanto, regulam o volume intracelular aumentando a osmolaridade do meio.
Entre o compartimento intra e extracelular, além da difusão e osmose, também encontramos os mecanismos de transportes ativos. Esses têm como função regular a concentração de substâncias no interior da célula a fim de manter um meio interno ideal para o seu funcionamento e funcionam através de bombas transportadoras, que atuam contra o gradiente de concentração, com gasto de energia.
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