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Luiz Hamen

Cid Maia

Eymard Ribeiro

Luis Otavio Pinheiro

Jorge Esteves

Fábio Moura

Anaakaui

Luiz F. Ruiz

M. Capobianchi

Fátima Cordeiro

Stéfano Cúnico

Chico Melo

Luciano Paixão

Zélluz Machado

Participantes Eventuais

Célia Faustino

Músicos

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Luiz Hamen

Nasci em Santos, à rua Com. Alfaia Rodrigues nº 107, na casa de minha mãe Maria Soledade (Espanhola) e meu pai Guilherme Hammen (Holandês).

Fiz escola primária com muita dificuldade, porém sem nunca ter repetido ano. Aos 13 anos, comecei a trabalhar em construção de obra, como pedreiro, sendo que esse aprendizado me serviu, na maturidade dos 56 anos, para eu mesmo construir minha casa no morro de Paranapuã, onde moro com a Fátima, minha dedicada companheira e que muito me auxiliou, juntamente com meu filho Luiz.

Aos 18 anos, servi o exército, dando baixa com 21 anos; aos 22, comecei a trabalhar na Cia. Docas de Santos e casei-me com a Maria, com quem tive dois filhos, Maria Helena e Luiz Alberto, hoje estão com 43 e 42 anos.

Aos 27 anos comecei a me dedicar à pintura como auto-didata. Com 67 anos, tenho um extenso curriculum, expus em vários lugares importantes no Brasil e no exterior, estou citado no Dicionário de Artes Plásticas de Julio Lousada,

tenho críticas de personalidades no mundo das artes, como Prof. Pietro Maria Bardi, Geraldo Ferraz, etc. ..., competi bastante e ganhei muitos prêmios, o suficiente para compreender a inutilidade de tudo isso.

Hoje, aqui, o espaço que construí abriga a Fundação Paranapuã das Artes, que fundei com um grupo de jovens artistas.

Neste momento de minha vida, como em nenhum outro tempo, está repleto de projetos e realizações, é agora que me sinto mais livre, criativo e produtivo, porque já superei muitos embates com meu ego, estou bastante livre da auto-importância que tanto atrapalha a vida.

Quero ter ainda muitos anos para poder realizar meu projeto final: acordar, sair do torpor, ter a total expansão da minha consciência. Já vislumbrei a luz no fundo do túnel, portanto estou a caminho.

São Vicente, 02 de março de 1997.

Luiz Hamen

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Cid Maia

Estou pintando em telas desde 1990, gosto muito da obra de Picasso e Miró e sofro influências do expressionismo alemão.

Uso cores fortes e contrastantes.

O grafismo é uma característica muito marcante na minha obra.

Uso também na pintura tendências do cartoon, história em quadrinhos e grafites urbanos.

Sempre trabalhei com tinta acrílica e ultimamente venho trabalhando com encáustica fria.

Desde 1995 tomei como tema o HOMEM no contexto URBANO. Os sonhos e problemas de uma sociedade industrial.

Acredito que a arte pode contribuir para transformar o nosso mundo em um mundo melhor.

Cid Maia

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Eymard Ribeiro

Minha pesquisa tem como partida a superfície e suas possibilidades de texturas e formas, para que, a partir destas improvisações, o tema se afirme e a obra se revele. Meus primeiros trabalhos buscavam o resultado da mistura de mateirais, como óleos, acrílicos, massa corrida, cola, pigmentos líquidos ou pó, através de técnicas de sobreposição, transparência, numa composição basicamente abstrata.

Minha pesquisa tem como partida a superfície e suas possibilidades de texturas e formas, para que, a partir destas improvisações, o tema se afirme e a obra se revele.

Meus primeiros trabalhos buscavam o resultado da mistura de mateirais, como óleos, acrílicos, massa corrida, cola, pigmentos líquidos ou pó’através de técnicas de sobreposição, transparência, numa composição basicamente abstrata.

A partir de 1993, introduzi a figura humana, devido, entre outras coisas, à influência de artístas como Iberê Camargo, Portinari, Matisse, Picasso, e da escola expressionista alemã. Essa pesquisa me levou a conhecer a arte em outras linguagens, como a dança expressionista de Pina Bausch.

Atualmente desenvolvo com a bailarina Célia Faustino (SP), uma pesquisa de interlinguagem das artes plásticas com a dança, usando como suporte, espaços não convencionais: garagens, foyers, construções, etc..., resultando numa instalação cênica.

Paralelamente, desde 1989, venho realizando diversos trabalhos de pintura mural na cidade de Santos, com técnicas de acrílico, encáustica e afrescos.

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Luís Otávio Pinheiro

Luís Otávio Pinheiro

Nascimento: 30 de novembro de 1967 - Santos - São Paulo

Av. Pedro Lessa, 2.441 apt. 71 - Santos - SP

Fone: 36-3840 / 37-5233

Formação / Atividades artísticas:

1981 / 82 - Curso de Artes Visuais - SECULT Santos

1984 - Escola de Desenho e Pintura ARTELÂNDIA - Atelier de Pintura, Escola Pinheiro Machado

1985 - Atelier de Pintura Mista - Escola Pinheiro Machado

1986 - Atelier de Pintura do CCBEU - Profa. Gilda Figueiredo

1987 - Atelier de Pintura do CADES - Prof. Ornar Pellegata

1988 - Mostra Coletiva de Pintura no CADES ALERTA, Mostra Coletiva de Arte - Galeria Piada

1989 - Atelier de Pintura do CCBEU - Profa. Gilda Figueiredo

- 1º. lugar no Festival de Murais - FEPASA

- Execução do Mural do Monte Serrat - Participação no 1º. Salão de Artes Plásticas de Praia Grande

- Participação na XVII EXPO-FARPS

1990 - Exposição Coletiva Galeria Benedito Calixto

- Exposição Coletiva - UNICEB

- Oficina de Grafite "Maurício Villaça

1991 - FARPS, Faculdade de Artes Plásticas de Santos UNICEB

- Curso de Atualização em Papel - Prof. Elver Savietto

- Projeto "Murais nas Escolas" SEDUC e Anistia Internacional

- Execução do Mural na Praça 1º. de Maio PRODESAN

- Execução do Mural - Praça Albertino Moreira

- Execução do Mural - Nagasaki nunca mais SECTUR

- Exposição Coletiva "Os Novos Ícaros" - Galeria Alhambra

- Projeto e execução de Mural para "Externato Santa Rita".

1992 - Projeto e execução de Mural para o Centro de Referência em AIDS - SEIG

- Premiação no Festival de Murais do Guarujá

- Execução do Mural "Praça Nagasaki" - Santos

1993 - Curso de "Pós-graduação / Lato Sensu" em Artes Plásticas - FARPS - UNICEB

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Jorge Esteves

Jorge Esteves ( 3K JPG)

O que sempre me fascinou no mundo das artes foi observar o processo de

criação de artistas que utilizam o reaproveitamento material como meio de

expressão, ocorrendo paralelamente ao processo criativo de seus alunos.

Magicamente o universo do artista era

assimilado pelas crianças, que com ele se

identificam e se expressam em seus

próprios trabalhos.

Tenho como principal objetivo incentivar a pesquisa e a produção artística

desses jovens valores, bem como discutir

(crítica) as novas tendências da

arte contemporânea.

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Lina Marques

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Fábio Moura

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Paulo Ferraz

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Anaakaui

Eu sempre tive um envolvimento com pintura, desde pequena, pois a minha ávo materna pinta quadros há muitos anos e é autodidata, a minha avó paterna pintava porcelana, cêramica, tecido, pintava flores como ninguém, minhas tias-avós maternas são desenhistas e pintoras; eu cresci neste meio e sempre me atraí pelas cores, eu ficava fascinada quando as minhas ávos ou tias misturavam os pigmentos e surgiam novas cores, era para mim um "mundo encantado", que ainda continua.

Comecei a estudar pintura e o meu tema princípal era materializar a música, pois nesta época eu estava muito envolvida com o fascinate universo da música, tão único e tão global, e assim passei um tempo fazendo experiências: colando, rasgando, texturando, mexendo com pigmentos, desenhando, ouvindo músicas e instrumentos isolados, foi uma boa escola.

Logo estava eu fazendo a Faculdade de Belas Artes de SP, envolvida profundamente com tudo que se relacionava a arte: sua história, seus conceitos e pré-conceitos, questões sociais, sua comunicação, sua atuação e sua linguagem.

A partir de muito estudo comecei a ver que a minha linguagem era a pintura e que através dela eu podia conversar com o mundo e mostrar o que sinto dele. Então comecei a me envolver e a observar algumas questões sociais, pois é nela que vivo e participo e tento colaborar com a minha realidade, a primeira questão foi a criança: seu OLHAR, seu futuro, suas carências, seu abandono, suas necessidades, seus direitos, suas denúncias, seus sonhos, suas brincadeiras, suas ilusões,etc....

Me envolvi não só com a pintura, mas com o ensino, e esta é uma GRANDE QUESTÃO.

E esta pergunta fica no ar para quem quiser refletir: QUAL É A VERDADEIRA FINALIDADE DO ENSINO, COMO UM TODO????

E hoje estou aqui tentando mostrar para alguns a minha resposta.

Anaakaui

Nome: Ana Marcia Akaui Moreira

Nasc.: 05/11/68

Nacionalidade: Brasileira

Naturalidade: Santos/SP

Profissão: Educadora e Artista plástica

End.: Av. Siqueira Campos, 653 apto 61-B

Bairro: Embaré CEP: 11045-201

Tels.: (013) 231-15-08(013) 232-16-49 - Atelier

FORMAÇÃO

1988 - “ Faculdade de Belas Artes de São Paulo “ no curso Bacharelado em Pintura,

Escultura e gravura.

1989 - Participação no 21 Festival de Inverno de Minas Gerais (UFMG), no curso “Materialidade e Gestualidade”com Marco Túlio Rezende (Artista Plástico).

1989 - Curso de papel artezanal com José Manoel de Souza Neto, no Centro de Cultura Patrícia Galvão - Santos

1991 - Participação no 23 Festival de Inverno - Arte Hoje (UFMG), na oficina de xilogravura com Rubem Grilo (xilogravurista), promovido pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais.

1994 - Curso “Monumentos Históricos”, dado na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos. Promovido pela Galeria Santista D’arte.

1995 - Sócia - fundadora da “ASSOCIAÇÃO PARANAPUÃ DAS ARTES”, São Vicente - SP.

1996 - Curso superior de Pedagogia, na Faculdade de Administração de Empresas de Santos - FUNDAÇÃO LUSÍADA (CELUS).

1996 - Oficina com o artísta plástico Alcindo Moreira Filho “Processos de criação”, oferecido pela Secretaria de Cultura de Santos.

1997 - Pós- Graduação em Artes (especialização/latu sensu), na CELUS - Fundação Lusíada.

EXPOSIÇÕES

1990 - Participação no XVII Salão de Arte Jovem “Primeira Mão” no Centro Cultural Brasil/Estados Unidos (CCBEU) - Santos.

1990 - Performace com o grupo “Cent-opéia”( Faculdade de Belas Artes ), na obra “Uma gravura na lua , na abertura do IX Salão de Artes Plásticas de Avaré. Promovido pela Prefeitura de Avaré e pela Faculdade de Ciências e Letras de Avaré.

1992 - Participação da “ Semana cultural BRASILEIRA “, Biblioteca Municipal de Santarém - PORTUGAL.

1992 - Participação do XIX Salão de Arte Jovem “Primeira Mão”, no Centro Cultural Brasil/Estados Unidos (CCBEU) - Santos.

1993 - Participação do XX Salão de Arte Jovem “Primeira Mão”, no Centro Cultural Brasil/Estados Unidos (CCBEU) - Santos.

1994 - Participação no “ I PANORAMA “ em Santos. Realizado pela Secretaria de Cultura de Santos.

1995 - EXPOSIÇÃO individual de pinturas, com esculturas de Chico Melo, na Galeria Santista D’arte, no projeto “ Novas revelações de Santos “, de Beatriz Rota Rossi. Santos

1995 - EXPOSIÇÃO coletiva da Associação Paranapuã das Artes, em São Vicente ( na sede - praia de Paranapuã ).

1995 - EXPOSIÇÃO coletiva no bar “ MARIE PLATZ “ - Santos.

1995 - Participação no Salão de Arte Contemporânea de Matão - SP.

1996 - EXPOSIÇÃO coletiva na Câmara Municipal de São Vicente, grupo da Associação Paranapuã das Artes.

1996 - EXPOSIÇÃO individual na sede da Associação Paranapuã das Artes, Praia de Paranapuã, São Vicnete.

1996 - EXPOSICÃO coletiva ( grupo da Associação Paranapuã das Artes ) na Galeria de Arte, da Universidade Santa Cecília - Santos.

1996 - EXPOSIÇÃO coletiva ( grupo da Associação Paranapuã das Artes ) na Galeria Ray e Hirome, Embú - SP.

1996 - EXPOSIÇÃO coletiva ( Atelier Corda Seca ) na Associação Cirurgiões Dentistas de Santos e São Vicente - Santos

1997 - EXPOSIÇÃO PERFORMÁTICA coletiva ( grupo da Associação Paranapuã das Artes ) no Bar do 3 - Santos - SP.

1997 - EXPOSIÇÃO individual ( Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes ) na galeria - Santos - SP.

PREMIAÇÃO

1994 - Participação na Mostra Internacional, na Pinacoteca do Estado, Grande Salão Inca/Cusco/Perú (MEDALHA DE PRATA).

1996 - Participação no XXIII Salão de Arte Jovem “Primeira Mão”, no Centro Cultural Brasil/Estados Unidos (CCBEU) - Santos/SP ( MENSÃO ESPECIAL DO JÚRI ).

TRABALHOS

1991 - Ministrei curso “PINTURA GESTUAL”, projeto para 02 meses, na Secretaria de Cultura de Santos.

1991 - Ministrei curso de desenho e pintura na “Mostra de Arte Comerciária de Santos (SESC).

1991 - Mural “A história do Rock “ (2,00X14,00cm) no bar World Rock Café - Santos.

1993 - Coordenadora e Assistente ao menor e adolescente - PROJETO CRIANÇA - Prefeitura Municipal de Salto de Pirapora - SP.

1994 - Ministrei curso “PINTURA GESTUAL”, na Galeria Santista D’arte.

1994 - Ministrei cursos de desenho e pintura na escola de arte Espaço Art.

1995 - Cursos de desenho e pintura na escola de arte Corda Seca.

1996 - Curso de férias para crianças, desenho (aulas externas: Orquidário, Aquário, Museus, etc...), promovido pelo Atelier Corda Seca.

1997 - Mural interno no Espaço Alternativo San’t Germain - Santos/SP.

1997 - Ministrei técnica ( Frotage ) SESC ( Multi oficina de criação ), com o grupo Paranapuã das Artes.

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Luiz Fernado Ruiz

O mundo das artes sempre me fascinou, pois sentia a liberdade de expressão e criação. Contudo, sabia das dificuldades que este segmento me reservara.

Relutante em aceitar a minha condição, me afastei, porém em 1990 conheci a reciclagem, que me despertou o interesse em duas manifestações das mais importantes, "a meu ver", do homem: a ARTE e a CIÊNCIA.

Hoje, desenvolvo um trabalho que une a arte e a ciência na tentativa de melhorar a nossa qualidade de vida, tanto objetiva quanto subjetivamente.

Enfrentando as mesmas dificuldades de outrora, porém com mais sabedoria, não relutarei em aceitar minha condição de artista, biólogo e educador.

POIS O ARTISTA TEM A OBRIGAÇÃO DE SER UM VETOR DE MUDANÇA.

Luiz Fernando Ruiz

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M. Capobianchi

Por um longo tempo a arte tem me acompanhado na vida, embora o despertar tenha acontecido na idade adulta.

Aconteceu lentamente durante o longo contato com o trabalho de desenho profissional voltado para comerciais e serigrafia, que apesar de serem frios e monótonos, foram também úteis.

Este despertar foi revelando um estudo um mim através do desenho e das cores tímidas, fazendo surgir o encantamento.

A linha só, não me satisfazia, mas foi através dela propriamente que percebi em mim a necessidade da cor, a urgência de preencher os espaços em busca da dimensão plástica da forma.

Vencer os desafios que representam os pincéis e as tintas, o desejo de usá-los de maneira adequada com a curiosidade do autodidata, vão rompendo as limitações e erguendo uma ponte possível e transitável ao buscar a compreensão de uma linguagem.