Histórias em Quadrinhos são a fantasmagórica fascinação daquelas pessoas de papel, paralisadas no tempo, marionetes sem cordões, imóveis, incapazes de serem tranpostas para os filmes, cujo encanto está no ritmo e dinamismo. É um meio radicalmente diferente de agradar os olhos, um modo único de expressão. O mundo dos quadrinhos pode, em sua generosidade, emprestar roteiros, personagens e histórias para o cinema, mas não seu inexpremível poder secreto de sugestão que reside na permanência e imobilidade de uma borboleta num alfinete
Federico Fellini


qui vou mostrar três tipos de trabalhos em tiras diárias para jornais. Para cada uma eu uso um traço diferente, combinando com o propósito de humor e público a ser atingido.
A Turminha é uma tira infantil;
O Gato, conta as peripécias de como seria um felino se pensasse como humano (na minha visão) e em
Egostrip tento tirar um sarro de mim mesmo. Tem todo tipo de humor: lúdico, igênuo, cínico, preto (se usar negro poder dar processo) e alguns de mau gosto.