HISTÓRIA DO VIDRO
Os vidreiros de Veneza, desde o século XIII, foram instalados na ilha de Murano, com a desculpa de que os fornos eram causadores de incêndios. Na realidade, o vidro era produto precioso e era importante proteger seu segredo e impedir que a arte do vidro fosse exportada.

Um operário que saísse de Murano estaria sujeito a graves penas e à prisão dos demais familiares. Se mesmo assim não retornasse, seria expedida ordem para matá-lo. Entretanto, sair de Murano e ir para outros lugares poderia significar a passagem de simples operário a mestre vidreiro na Europa.

Os vidreiros muraneses buscavam a transparência. Até então, só dois elementos da natureza eram capazes de deixar passar a luz - o diamante e o cristal de rocha. O vidro transparente surgiu como um terceiro elemento.

Acredita-se que Angelo Barovier, membro da famosa família de vidreiros muraneses, teve importante papel na experiência de aperfeiçoar o "cristallo" e o vidro colorido, em 1457. Isso fez com que Veneza, desde o Renascimento até o século XVII, produzisse objetos de vidro de alta qualidade.

Em Veneza, aperfeiçoou-se, também, outros tipos de vidro, como o calcedônio, que imita a ágata, e o millefiori.
É proibido reproduzir, na íntegra ou parcialmente, este texto. Ele foi registrado (C) por Ivany Kulczynski na Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura, Escritório de Direitos Autorais), sob o número 140.283.
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