HISTÓRIA DO VIDRO
A Bohemia, a França e os Países Baixos copiaram o estilo veneziano, com os meios disponíveis e material encontrado na região.

No final do século XVI, a Bohemia começou a se tornar um importante produtor de vidro. Era a época barroca e o seu vidro, talhado e gravado, causou grande furor na Europa. Entretanto, o cristal da Bohemia acabou destronado antes do final do século XVIII.

Em 1673, nasceu na Inglaterra o Cristal de Chumbo, criado por George Ravenscroft. Este novo material, de pureza e transparência inigualável, cujo aspecto brilhante reproduz o cristal de rocha, foi batizado de cristal. Até hoje, os cristais são identificados por uma inscrição no produto do tipo Pb25%, significando que contém 25% de chumbo em sua composição.

A partir do século XVIII, o vidro seguiu dois caminhos: o artístico-artesanal e o utilitário, fabricado com tecnologia e em larga escala.

Na França, esta foi a época do Baccarat.

Na segunda metade do século XIX, uma onda de ecletismo invadiu a arte vidreira na Europa. A partir de 1880, a natureza converteu-se na inspiradora suprema. Houve o surgimento da Art Nouveau, dando aos trabalhos em vidro o status de obras de arte. Surgiram os primeiros trabalhos assinados na história do vidro, passando a competir com as artes plásticas.
Emile Gallé (1846-1904) fundou sua vidraria na França e Luiz Confort Tiffany (1848-1933), nos Estados Unidos.
É proibido reproduzir, na íntegra ou parcialmente, este texto. Ele foi registrado (C) por Ivany Kulczynski na Fundação Biblioteca Nacional (Ministério da Cultura, Escritório de Direitos Autorais), sob o número 140.283.
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