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There are places I remember all my life... Existem lugares que você se lembra de toda sua vida? Então conte para nós... É sempre bom lembrar-mos a influência dos Beatles em nossa vida, para isto criamos esta seção, para compartilhar sua emoção conosco. A sua participação é fundamental, você pode colaborar enviando textos, histórias, depoimentos, e tudo mais. Mande-nos um e-mail e publicaremos a sua história.

Atualizada em : 28/01/01 


Carlos Henrique Vernier, 16 anos - carloshenrique@starinf.com.br - (28/01/01)

Meu nome é Carlos Henrique Vernier tenho 16 anos, sou muitíssimo fã dos Beatles e principalmente de John Lennon. Tudo começou aos 4 ou 5 anos ( não lembro bem ), quando tive um sonho ou uma visão de Lennon tocando Imagine no piano branco, e Yoko vindo ao seu encontro.
Aos 7 ouvi pela primeira vez Happy Xmas, e ouvindo a música, recordei na visão um cara de óculos redondo, o John. Aos 9 entrei em uma escola de música,para aprender a tocar teclado, e de cara eu queria a tocar Imagine, passo alguns anos e aprendi. Aos 13 encontrei uma fita Kasset de John Shaved Fish. Ouvi muitas vezes, at;e que ganhei o cd, Aos 14 Ganhei de Natal o filme Imagine. Aos 15 fiquei sabendo da existencia dos Beatles, e que John fazia parte do grupo. Ganhei de um grande amigo toda a discografia deles, Meses depois comprei o Filme John Lennon Collection. E hoje com 16, tenho vários cds, os filmes, partituras ( dos Beatles e de Lennon ), livro de Biografia, reportagens, revista, poster, e a última entrevista de John Lennon no dia de seu assassinato.
Gostaria de trocar muitos e-mails e cartas.

E-mail: carloshenrique@starinf.com.br

Endereço
Carlos Henrique Vernier
Rua 2, 645 Bairro- Eugênio Francisconi
Cep- 17300-000 Dois Córregos- SP


Glaúcia Buarque, 16 anos - Rio de Janeiro (24/07/00) - glauciabuarque@uol.com.br

Eu me chamo Gláucia Buarque De Lima, tenho 16 anos e sou do Rio de Janeiro. Sou fã dos Beatles, desde dezembro de 96, quando aqueles especiais Anthology passaram na Globo,eu vi os anúncios e resolvi gravar mais por curiosidade , eu não sei porque mas me deu uma vontade de assistir aquilo sem nunca ter ouvido falar de Beatles, apesar de já conhecer mú sicas muitos populares como "Hey Jude","Yellow Submarine" (claro!), "Help".... foi paixão a primeira vista( ou a primeira ouvida), não consegui largar mais!!! Ninguém na minha familia inteira gosta de Beatles, pelo menos não como eu, eu tento influenciar o meu irmão mais novo mais ele só pensa em pagode(ARGH!), a minha mãe sempre reclama do dinheiro que eu gasto com essa minha paixão, mas eu já cansei de tentar explicar para ela, ela nunca vai entender a magia....Ela sempre me dava dinheiro para comprar um lancha na escola, mas eu não comprava, eu juntava e no final de duas semanas dava para comprar um novo cd, podia até estar morrendo de fome, mas os Beatles estavam acima de tudo e abaixo de nada!
Nem é preciso que a minha primeira paixão foi o Paul McCartney, morria de cíumes quando via aquelas fotos dele com a Jane Asher, e não conseguia entender come ela havia terminado com ele, apesar de eu saber que foi por causa das traições dele, inventava histórias loucas com eles, queria participar da vida deles, viver todos aquelas aventuras loucas de "Help!", nessa época sabia reconhecer um "ai", a viz de cada um, sabia as letras, datas e fatos importantes, conseguia ler a palavra "beatles" num texto a 10 km de distância!
Eles foram também meus professores de inglês, tudo que sei de inglês aprendi com eles( apesar daquele sotauqes deles de Liverpool), de tanto fazer aqulas traduções literais, com dicionário na frente, mas com isso eu que nunca fiz um curso de inglês, só inglês da escola,o básico, hoje me corresponda com várias garotas e garotos dos EUA e principalmente da Inglaterra, que sempre me mandam novas informações e contam suas histórias nos passeios por Liverpool.
É meio triste gostar de Beatles hoje em dia, mas fazer o que?Disso tudo eu só tenho uma certeza: preferia mil vezes, sem exagero, estar com exatamente 60 anos hoje, mas ter 15 anos em agosto de 1965 e estar naquele memorável show no Shea Stadium, gritando : PAUL!!! Mas com isso não é mais possível, a vida continua..... " In my life, I've love them all..."


Lembranças de um passado que não foi meu... (Camila Reis)

Hoje eu tenho apenas 18 anos de idade mas sou completamente apaixonada
pelos Beatles. Estive lendo os depoimentos das pessoas sobre a morte de
Jonh, que foi 4 dias depois do meu nascimento. Obviamente, nao imaginava o
quanto esta morte iria me marcar nos dias de hoje... Comecei a escutar
Beatles aos 8 anos, devido a influencia dos meus irmaos, quehoje nem se
importam muito com eles. Mas em maio de 97, comecei a namorar com um
beatlemaniaco que me passou todos os vicios dos Beatles. Hoje ate me acho
mais fanatica por eles do que me namorado. O que mais me impressionou nos
Beatles e a paixao que eles pareciam colocar nas musicas. E isto me
contagiou. As musicas deles nao eram apenas musicas, mas muitas eram licoes
de vida... Elas tinham sempre uma historia por tras delas... Por isso eu os
amo tanto assim...


O DIA EM QUE MEU SONHO SE REALIZOU

nome: Aline Sodré Lopes idade: 18 anos(31/10/80) e-mail:sodre01@uol.com.br

Meu nome é Aline Sodré Lopes tenho 18 anos, e desde os 6 os Beatles têm sido tudo pra mim! Eu os descobri meio que por acaso, meus pais iam sair e me pediram para gravar um especial deles que passaria na TV. Inocentemente comecei a gravar o especial e eis que então um sentimento muito mas muito intenso tomou conta de mim, foi o famoso "amor à primeira vista",eu me apaixonei pelos Beatles sem mais nem menos e aos 6 anos de idade.A patir desse momento eles se tornaram a maior paixão da minha vida,e enquanto todas as crianças da minha idade cresciam escutando Xuxa, Balão Mágico ou coisa parecida,lá estava eu me deslumbrando ao som de Sgt Peppers, as pessoas estranhavam, até mesmo meus pais, mas ao mesmo tempo se orgulhavam de mim. Eis que em 1990, Paul Mccartney, vem ao Brasil, fiquei empolgadíssima, porém meus ingênuos 10 anos de idade não me permitiram assistir a esse show, além do que eu moro em SP,e o show seria no Rio, mas nada como o tempo pra curar as frustrações de nossas vidas: Em 1993 o Paul retorna ao Brasil,desta vez se apresenta em SP,e os meu 13 anos de idade já me permitem assistí-lo.Acho que fui uma das primeiras pessosas a comprar o ingresso desse show,e uma das primeiras a chegar no local do show também; cheguei as 8:00 da manhã, e o show seria as 21:00. 03 de dezembro de 1993,esse foi sem dúvida o melhor dia da minha vida, até essa ocasião eu não me dava ao luxo de ter um beatle preferido,até mesmo porque eu não tinha motivo pra gostar mais de um do que de outro, No entanto após esse dia esse posto será definitivamente do Paul, até que os outros dois venham aqui e me façam mudar de idéia. O Paul além de grande artista é incrivelmente simpático,no ano que ele veio ao Brasil M.Jackson e Madonna também vieram e ambos tiveram ataque de estrelismo, já o Paul que é sem dúvida o mais famoso de todos não negou sequer uma entevista e sempre esbanjando simpatia. Como ele é lindo! achei que fosse desmaiar quando ele subiu no palco,não parei de chorar um segundo,e embora soubesse cantar todas suas canções,a emoção não me permitia. O Paul é hoje uma das coisas mais importantes da minha vida,e o maior artista do planeta na minha opinião.Ainda estou de luto e muito abalada pela morte da Linda,e me dói no coração imaginar como ele está se sentindo,mas se Deus quiser ele superará esta perda,e voltará a fazer shows, os quais são cruciais para nossa sobrevivência! Enfim, essa é a história dos Beatles na minha vida, aliás eu acho que os próprios Beatles são a minha vida!!!! Quem sou eu?


PAUL IS LIVE!

Anderson Nascimento - Duque de Caxias - Rio de Janeiro - Brasil

Eu me lembro como se fosse hoje, eu era apenas um menino de 13 para 14 anos que pensava saber tudo sobre os Beatles, quando ouvi no jornal "O Ex-Beatle Paul McCartney virá ao Rio de Janeiro para fazer dois shows... esta é a primeira vez que um Beatle tocará no Brasil." Pronto, bastou eu ouvir esta notícia para ficar mais apaixonado pelos Beatles do que já era. O jovem Anderson Nascimento, era fã dos Beatles há dois anos, e tudo começou quando eu ficava ouvindo os "velhos" discos dos Fab Four junto com meu tio. Ele não precisou de muito esforço para fazer daquele garoto um fiel Beatlemaníaco. O tempo passou e meu tio por razões particulares achou que os discos estariam mais seguros nas minhas mãos, me dando a coleção quase completa. Ouvia os discos como se fosse um ritual que tem que ser praticado todos os dias, e como falei achei que conhecia tudo dos Beatles. Mas faltavam o "Álbum Branco", o "Magical Mistery Tour" e o "With The Beatles". Com a verdadeira histeria que tomou conta não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil, eu achava que aquilo era similar aos tempos da Beatlemania. Mas eu achei que aquele era o momento da minha vida, a chance de ver um Beatle de perto. A Beatlemania contida em mim se multiplicou por dez, e comecei a comprar jornal todos os dias para recortar as matérias destinadas a Paul McCartney. Uma onda de revistas especiais e pôsteres começou a invadir a cidade, e eu comprava tudo. Os discos dos Beatles foram todos relançados. Fiquei sabendo que nos Supermercados Sendas estavam vendendo a coleção completa, pensei: "É agora ou nunca". Na mesma hora juntei minhas economias e corri para o estabelecimento. Infelizmente não estava à venda o "Álbum Branco", mas o pior foi a dúvida entre escolher o "With The Beatles" e o "Magical Mistery Tour". Acabei levando o primeiro citado, mas chagando em casa consegui mais dinheiro e voltei na mesma hora (!) para comprar o que faltava. Mas ainda teria o show, de Paul McCartney, achei que nunca perderia aquele show, mas fracassei! Depois de todos aqueles dias que passei recortando jornais, comprando revistas, discos, gravando reportagens na televisão, eu realmente fracassei! Na época não consegui encontrar nenhum outro apaixonado por Paul e Beatles que pudesse me levasse ao show, pois naquela época não poderia entrar sozinho. Tive que me contentar com o programa da Rede Globo. O que ficou daquele ano de 1990, foi toda a magia que cercou uma espécie de Beatlemania dos anos 90. Mas uma coisa eu nunca vou esquecer, decepcionado por não ter ido ao show, fui dormir ouvindo a rádio 98 FM, de repente a programação foi interrompida e o locutor falou ao vivo do Maracanã, comentando sobre o mega espetáculo. Ao fim ele falou "Fique com um pouquinho de Paul McCartney..." E o som de "The Fool on The Hill" invadiu o meu quarto, fazendo uma lágrima despencar e rolar rosto abaixo. "Round, round, round,...."


09 de Dezembro de 1980

João Arnaldo da Silva - Sorocaba - São Paulo - Brasil

Eu tinha 16 anos de idade e 4 de beatlemania. Logo de manhã, havia saído de Sorocaba e ido comprar componentes eletrônicos na Santa Ifigênia, em São Paulo. Lá pelas 10 horas da manhã, eu entrei em uma loja, ouvi "Penny Lane" e comecei a "enrolar", olhando a vitrine, apenas para ouvir a música até o final. Já conhecia muito bem as rádios FM do Brasil e, portanto, fiquei muito surpreso, ao ouvir os acordes de "All You Need is Love". Não era (e ainda não é) muito comum tocarem duas músicas dos Beatles em seguida. Saí dali e entrei em outra loja. Pimba! Estavam tocando uma do "Rubber Soul". Aí eu comentei com o vendedor: "Que milagre aconteceu que as rádios estão com tanto bom gosto hoje?" ele respondeu: "É que o John Lennon Morreu". Eu dei uma risadinha sarcástica e pensei comigo "Esse cara tá pensando que eu sou bobo". E emendei: "Mas como?" e o sujeito falou: "Assassinado". Aí eu achei muito engraçado mesmo, quem iria matar um ex-beatle? Era o fim da picada. Mas a rádio tinha passado para uma outra música dos Beatles, e eu comecei a desconfiar que algo estava errado, e muito errado. E na maioria das lojas que entrava lá vinham as vozes deles acariciar os meus ouvidos. Comi um lanche e passei em frente à uma banca de revistas, era mais ou menos uma e meia da tarde, e eu li a notícia, oh boy: JOHN LENNON ASSASSINADO A TIROS EM NOVA IORQUE. Estava lá, no alto da primeira página de um jornal que saia à tarde. Eu olhei o jornal debaixo para ver se estava escrito a mesma coisa... e estava. Comprei, sentei em um banco próximo, e o Paulo Francis me contou dos cinco tiros de um revólver 38 que, na noite anterior, uma besta cretina, um animal imbecil, um... coitado, um locou. O que pode se dizer de um louco? Naquele momento o que eu disse não pode ser publicado. E o que senti, eu não sei como descrever. Eu ainda tinha esperança de vê-los juntos novamente. Até aquele dia isso ainda era possível, quem sabe? Masnão, alguém tinha me deixado órfão, pela segunda vez. A primeira vez foram eles mesmos quando se separaram; mas eles tinham esse direito. Mark David Chapman, não. Ele não podia ter feito isso comigo. Ele, que nunca tinha feito nada por mim, que eu nunca tinha ouvido sequer falar, ele não podia ter feito isso. Quanto egoísmo de minha parte: eu não pensei na Yoko, no Julian, nem no Sean, com apenas cinco anos. Eu só pensei em mim, pobre órfão. Quanto egoísmo! Mas eu só tinha 16 anos e fui obrigado a enterrar um sonho que, tenho certeza, também foi o de vocês. Não lastimem, façam uma prece para que Deus abençoe todas aquelas loucuras de John, porque uma guitarra celestial eu tenho certeza que ele já tem.


O dia em que o sonho acabou

Jamie- EUA

George disse-nos certa vez que todas as coisas na vida devem passar,mas eu nunca acreditei que pudesse acabar desta maneira. Como um cometa acabando com a terra, os Beatles acabaram no dia 8 de dezembro de 1980. Não haveria mais sonhos de uma possível reunião dos Beatles, não haveria mais sonhos de um último álbum e nem de um final feliz. O dia aconteceu, eu estava feliz no Yosemite Valley com minha futura esposa, que também estava feliz. Eu tinha um anél de diamante escondido em minha bolsa, já por alguns dias, esperando o local e hora perfeita para lhe fazer a tradicional pergunta. Estava frio aquela manhã, não nevava mas o sol também não nos aquecia. Nós caminhamos até a ponte para contemplar a queda d'água de Vernal. Lá, com o som da água em torno de nós e com uma vista que parecia um paraíso, eu propus. Ela aceitou. E nós muito felizes descemos a montanha para um café-da-manhã. Havia uma banca je jornais do lado de fora da loja. Um pequeno cabeçalho dizia "Ex-Beatle John Lennon...". Eu não pude ver o resto da história ou do cabeçalho porque estava dobrado. Eu desejei com um sorriso que John estivesse bem assim como eu estava. Apreendido novamente? Bag-in? Eu comprei o jornal e o desdobrei. O resto da manchete era ".... assassinado em Nova Yorque. Meu coração disparou e eu não acreditava no que estava vendo. O resto da notícia seguia "....Ex-Beatle John Lennon foi assassinado em frente ao prédio em que morava, na noite passada. Depois foi levado para o Hostital Roosevelt. Havia sangue por todo o local, disse um funcionário do hospital. Lennon foi acertado três vezes. Um policial disse que o assassino está sob custódia mas não tem mais detalhes sobre o assunto. Não havia outra notícia senão a morte de Lennon. As estações de rádio estavam tocando somente músicas de John e dos Beatles. "Starting Over", "Imagine", "In My Life". Eu telefonei para um dos meus amigos mais próximo, que também era Beatlemaníco (Dean era seu nome) e perguntei: "E agora oque nós vamos fazer?" Ele atendeu o telefone chorando, e eu soube então que a viagem que nós chamávamos de Beatlemania havia terminado, não em 1970, mas naquele dia. Anos mais tarde, nós temos novos albums e singles dos Beatles. E nós podemos ouvir John Lennon mais uma vez. Livre como um pássaro.



O SONHO NÃO ACABOU

Gilvan O. Filho - Belford Roxo - Rio de Janeiro - Brasil

Não podemos achar que um sonho tão bom acaba assim de uma hora para outra, não podemos nem mesmo ter a certeza do fim depois de tanta coisa que se fez. Os sonhos se renovam, se transformam, mas talvez uma morte, certamente aquela morte pôs ponto final ao futuro de uma geração, que cresceria vendo e escutando as novas canções, iríamos à um concerto para sentir a magia ao vivo de "A Day in The Life", "I am The Walrus", "Helter Skelter", "While My Guitar Gently Weeps", e muitas outras que jamais foram tocadas pelos quatro em shows. Hoje isso é impossível para nós, é uma pena mas é verdade! Mas como eu disse há mil maneiras de ainda continuar sonhando, a cada dia que passa surgem novidades: Uma música não gravada em disco, uma versão diferente da original, um encontro alguns anos após a separação, enfim, algo que sempre será atual, que nos transporta para o meio da cena, que nos fascina, e me faz crer que eu não ligaria nem um pouco se agora eu estivesse com 60 anos, sabendo que vivi naquela época em que sonhar..., era pura realidade.



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Atualizada em 28/01/01

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