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©1998/1999
Alvaro A. de Almeida


  INTRODUÇÃO AO VISUAL BASIC


Índice 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Capítulo 1 - Parte 1

Antes do Visual Basic, todas as linguagens de programação eram parecidas do ponto de vista conceitual. Havia diferenças de sintaxe, é claro, bem como diferenças importantes de paradigmas. Entretanto, a metodologia da programação em C, por exemplo, era a mesma da programação em Pascal, Cobol ou Fortran.

O Visual Basic introduziu uma estratégia radicalmente nova de programação. O fato é que, com o passar do tempo, escrever programas passou a ser cada vez mais difícil, especialmente programas que exigem interface gráfica. Entretanto, alguns programadores perceberam que muitas coisas que eram difíceis de ser feitas, como construir janelas, menus ou botões, podiam ser feitas sempre da mesma forma. Estes programadores, que já tinham o hábito de colecionar sub-rotinas de utilização geral, passaram a encapsular algumas destas rotinas em uma espécie de "objeto" pronto para ser usado. A idéia final, que deu origem ao Visual Basic, foi a percepção de que vários destes objetos podiam simplesmente ser desenhados na tela como se desenha um retângulo ou outra figura qualquer.

O Visual Basic surgiu no começo da década de 90 e deu início a uma profusão de linguagens visuais, tais como Delphi, Visual C, Visual Fox Pro, etc. Entretanto, devido a estar mais tempo no mercado, o Visual Basic apresenta certas vantagens sobre os concorrentes. De fato, o VB (como chamaremos esta linguagem daqui para frente) é o pacote de programação que apresenta o maior número de controles no mercado, os quais o programador pode adquirir, muitas vezes sem ônus (como é o caso dos controles à disposição na Internet ou daqueles que vêem com alguns livros de programação). É claro que a linguagem por traz do VB é o Basic, mas esta linguagem nada tem a ver com aquele velho Basic interpretado dos primeiros computadores pessoais. Nos últimos anos o Basic se sofisticou e se transformou em uma linguagem estruturada que nada fica a dever ao Pascal, por exemplo. Ainda assim, trata-se de uma linguagem de alto nível e não de uma linguagem "quebradora de bits", como o C.

A principal caraterística de programas DOS é que a interface é construída em torno do código. É difícil separar o código de geração de menus, construção de botões, etc. do código que realmente executa as ações. Por exemplo, se você quisesse escrever um programa para seleção de itens de menus com o mouse, os seguintes passos seriam necessários:

  1. Exibir o texto do menu, provavelmente com o auxílio de algum arquivo-texto;
  2. Consultar o drive do mouse para verificar se ocorreu algum clique;
  3. Se sim, ir para o passo 4. Se não, voltar ao passo 2;
  4. Obter, com auxílio do drive do mouse, as coordenadas da tela onde ocorreu o clique;
  5. Verificar se algum item do menu coincide com as coordenadas onde ocorreu o clique;
  6. Se não, voltar para o passo 2. Se sim ,executar o trecho de código associado com o item de menu.

Assim, a manipulação de eventos em DOS é linear e opera apenas um evento de cada vez. Além disso, coisas mais complicadas de se fazer, como menus flutuantes (pop-up), exigem a manipulação de interrupções do processador, que devem ser feitas em Assembler. Outra dificuldade é que a seqüência de execução do programa é determinada pelo programador e não pelo usuário.

O Visual Basic, por outro lado, é um pacote de ferramentas de programação concebido para programação em Windows. Os objetos são desenhados na tela de forma visual, com auxílio do mouse, e não por meio de programação. A programação, por outro lado, é orientada a eventos. O coração dos recursos de detecção de eventos do Windows é a sua arquitetura de mensagens. Quando um evento ocorre, tal como uma tecla pressionada ou um clique de mouse, uma mensagem é enviada para a fila de mensagens do Windows. A mensagem estará disponível para todos os aplicativos que estiverem rodando, mas apenas aquele interessado no evento responderá à mensagem. Tudo que o usuário precisa fazer é detectar o evento e mandar que um trecho de código seja executado quando isto acontecer. O VB torna esta tarefa fantasticamente fácil, como veremos.

Do que foi visto, fica claro que o VB não é somente uma linguagem de programação no sentido convencional, mas sim um pacote de programação que inclui:

  • Uma linguagem de programação estruturada, baseada no Quick Basic;
  • Um conjunto de ferramentas de programação;
  • Uma interface com o API (Applications Program Interface) do Windows.

É verdade que existem algumas coisas que o VB não pode fazer sozinho. Contudo, um programa em VB pode acessar diretamente os recursos do API. Além disso, é possível escrever DLL’s em outras linguagens, tais como C ou Pascal, de modo a agilizar a execução de trechos de código que sejam muito pesados para o Basic original.
 


DICAS DE PROGRAMAÇÃO

  • Planeje antecipadamente seus programas. Pense sobre o que é necessário fazer e quais as ferramentas necessárias. Planejar é essencial para a programação e é comum que programadores iniciantes se esqueçam deste passo;
  • Pense como o usuário. Lembre-se que o usuário não é um especialista em informática. Logo, você deve ser mais esperto do que ele. Também não é necessário tratá-lo como um idiota. Lembre-se da velha máxima da informática: "Um software que qualquer idiota possa usar será usado somente por um idiota !";
  • Pense nos controles. É comum que programadores inexperientes tentem desenvolver tudo com as próprias mãos, por falta de hábito ou somente "para provar que é possível". Trata-se de uma perda de tempo, pois podem existir controles de software prontos que podem fazer o que você precisa;
  • Aprenda fazendo. Programar é como nadar (e, freqüentemente, mais divertido e seguro). Pode-se assistir várias aulas sobre natação e ler vários livros, mas o fato é que só se aprende fazendo. Bons programadores não são necessariamente gênios, mas sim pessoas com grande experiência que começaram antes de você.

NÃO CULPE A MICROSOFT POR TUDO ...

Bill Gates tem recebido uma grande carga de crítica ultimamente, especialmente depois que a Microsoft lançou o Windows 95. Segundo alguns analistas de sistemas cínicos, "o Windows 95 faz tudo que o Macintosh 90 fazia...". Parte desta crítica provém, na minha opinião, do fato de Mr. Gates ter aproveitado todas as oportunidades que surgiram e de ter ficado fantasticamente rico, enquanto a Apple perdia fatias de mercado ano após ano. Na verdade, a Microsoft não inventou o sistema Windows, mas apenas utilizou uma idéia já existente. Este sistema foi inventado no início da década de 80 no centro de pesquisas da Xerox em Palo Alto, Califórnia. Portanto, também não foi a Apple que inventou o Windows ! Outra coisa que a Xerox parece ter inventado foram as planilhas eletrônicas, mas eles perderam a vez para o pessoal do Visicalc, que perdeu a vez para o pessoal da Lotus ...Portanto, neste Usinas da informática, não é o mais inventivo que sobrevive, mas sim o mais visionário e bem adaptado às mudanças (lembre-se de que uma tese comum nos escritórios da IBM era que os computadores pessoais não passavam de ficção científica).

Assim, quando você tiver que reclamar do Windows, culpe a Xerox ... O fato é que o Windows está aí para ficar e, se este sistema não é uma coisa que o Sr. Spock pudesse encarar como "totalmente a prova de erros lógicos", é o melhor que temos. Saber programar em Windows é essencial para estar atualizado no Usinas da informática.


VISUAL BASIC 4.0 ou 5.0 ?

Upgrade

Esta apostila foi escrita supondo-se que você irá utilizar pelo menos a versão 4.0 do Visual Basic. O Visual Basic 5.0, lançada em abril de 1997, apresenta várias novidades. Quando as diferenças entre estas versões forem importantes, a figura ao lado será usada para denotar um comentário a respeito de recursos que somente existem na versão 5.0.

Algumas das novidades na versão 5.0 são as seguintes:

Compilação em código nativo (versões Profissional e Enterprise): Os projetos podem ser compilados em código nativo para execução mais rápida. Até a versão 4.0, o Visual Basic somente permitia a compilação de programas em uma forma de pseudocódigo (p-code), que é uma espécie de código intermediário entre o código nativo (a linguagem do processador) e as instruções de alto nível do Basic.  

Criação de controles ActiveX (versões Profissional e Enterprise): Combina controles existentes, ou cria os seus próprios controles. Controles ActiveX criados em Visual Basic têm eventos, suporte a dados, suporte a licenciamento, páginas de propriedades, e mais.  

Múltiplos projetos: Permite a abertura de vários projetos ao mesmo tempo.  

Criação de documentos ActiveX: Permite a criação de documentos para serem colocados na Internet.  

Interfaces no estilo MDI, SDI ou Explorer: Capacidade para gerar automaticamente interfaces no estilo MDI (Multiple Document Interface), SDI (Single Document Interface) ou Explorer.

Assistentes: A inclusão dos assistentes (wizards) permite a criação automática do "esqueleto" de vários tipos de aplicativos.  

Melhorias no Editor de Código: Quando você digita o nome de um controle, uma caixa drop-down aparece indicando quais as propriedades disponíveis para este controle. É possível abrir o Editor de Código de modo a mostrar apenas uma procedure de cada vez ou várias. O uso do botão direito do mouse permite a realização de várias ações que, antes, deveriam ser realizadas através do menu principal ou de teclas de atalho.  

"Download" de componentes da Internet: O "Setup Wizard" inclui, agora, a possibilidade de se configurar um programa de instalação que permita que o seu software seja acessado através da Internet.


ESCLARECIMENTOS

Estas notas foram elaboradas com o propósito de servir de apoio ao curso de "Programação em Visual Basic", com duração de 40 horas, e não pretende ser uma referência completa sobre o assunto. Para aprofundar conhecimentos, sugerimos consultar as seguintes obras:

  1. Aitken, Peter G. "Visual Basic 4 - Kit do Explorador". São Paulo, Berkeley, 1996. 539p.;
  2. Ventana, "Visual Basic 4 - Ferramentas Poderosas", São Paulo, Berkeley, 1996;
  3. Holzner, Steven; Norton, Peter. "Visual Basic for Windows 3.0", Rio de Janeiro, CAMPUS, 1994, 673p.;
  4. Microsoft Corporation. Microsoft Visual Basic - Programming System for Windows Version 4.0: Language Reference, Microsoft, 1995;
  5. Microsoft Corporation. Microsoft Visual Basic - Programming System for Windows Version 4.0: Programmer’s Guide, Microsoft, 1995;
  6. Microsoft Corporation. Microsoft Visual Basic - Programming System for Windows Version 4.0: Professional Features, Microsoft, 1995.

O curso parte do pressuposto que a pessoa é iniciante em Visual Basic, mas que conhece alguma coisa sobre programação básica em Basic, Pascal, Fortran ou outras linguagens.  


Copyright © 1998/1999 - Desenvolvido por Alvaro Augusto de Almeida (isso significa que você pode manter cópias para uso particular, mas não para divulgação). Dúvidas e sugestões serão bem vindas.   

     
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