Português na Argentina

  Bem-vindos!   E-mail  
Quem somos? Oferecem-se vagas Exercícios O baú do professor Cursos
Agenda Músicas Professores Publicações Links

 

 

Músicas que começam com a letra A

 

A banda

Estava à toa na vida

O meu amor me chamou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

 

A minha gente sofrida

Despediu-se da dor

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

 

O homem sério que contava dinheiro parou

O faroleiro que contava vantagem parou

A namorada que contava as estrelas parou

Para ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada, sorriu

A rosa triste que vivia fechada, se abriu

E a meninada toda se assanhou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

 

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou

Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou

A moça feia debruçou na janela

Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu

A lua cheia que vivia escondida surgiu

Minha cidade toda se enfeitou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor

 

Mas para meu desencanto

O que era doce acabou

Tudo tomou seu lugar

Depois que a banda passou

 

E cada qual no seu canto

Em cada canto uma dor

Depois da banda passar

Cantando coisas de amor

 

 

A casa

Era uma casa muito engraçada

Não tinha teto, não tinha nada

Ninguém podia entrar nela não

Porque na casa não tinha chão

 

Ninguém podia dormir na rede

Porque na casa não tinha parede

Ninguém podia fazer pipi

Porque penico não tinha ali

 

Mas era feita com muito esmero

Na rua dos bobos

Número zero

 

 

A dança do bumbum

Conheci uma menina que veio do sul

Pra dançar do tchan e a dança do tchutchu

Deu en cima e deu embaixo na dança do tchan

E na carrapinha deu uma roladinha

Agora o Gera Samba mostra pra vocês

A dança do bumbum que pegou de uma vez

 

Bota mão no joelho

Dá uma baixadinha

Vai mexendo gostoso

Balançando a bundinha

 

Agora mexe (mexe, mexe mainha)

Agora mexe (mexe, mexe lourinha)

Agora mexe (mexe, mexe neguinha)

Agora mexe (balançando a bombomzinha)

 

Mexe, mexe pro lado

Mexe, mexe pro outro

Vai mexendo embaixo

Vai mexendo gostoso

 

Vai no sapatinho, vai

Vai mexendo gostosinho, vai

 

 

A estrela brilha

Brilha pra ela sim

Brilha pra ele também

Brilha pra mim

Brilha pra todos nós

Brilha pra iluminar o amor

Que quer falar e não tem voz

 

Eu vi pontilhar

A constelação no céu

A constelação

Lá no alto muito brilha

De repente uma estrela cadente

Riscou o firmamento

Desprendeu-se naquele momento

Da minha visão

Deixando um raio de luz em sua trilha

Deu razão pra eu me inspirar

Pra eu poder versificar

As coisas lindas

Desta redondilha

 

Ela caiu no mar

Fora do alcance

De um farol de milha

Muito mais que um farol

Muito mais que um clarão

A nossa estrela brilha

 

 

A felicidade

Tristeza não tem fim

Felicidade, sim

 

A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar

Voa tão leve, mas tem a vida breve

Precisa que haja vento sem parar

 

A felicidade do pobre parece a grande ilusão do carnaval

A gente trabalha o ano inteiro por um momento de sonho

Pra fazer a fantasia de rei, ou de pirata ou jardineira

E tudo se acabar na quarta-feira

 

A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor

Brilha tranqüila, depois, de leve, oscila

E cai como uma lágrima de amor

 

A minha felicidade está sonhando nos olhos da minha namorada

É como esta noite, passando, passando

Em busca da madrugada. Falem baixo, por favor!

Pra que ela acorde alegre com o dia, oferecendo beijos de amor

 

Tristeza não tem fim

 

 

À primeira vista

Quando não tinha nada, eu quis

Quando tudo era ausência, esperei

Quando tive frio, tremi

Quando tive coragem, liguei

 

Quando chegou carta, abri

Quando ouvi Prince, (Salif Keita), dancei

Quando o olho brilhou, entendi

Quando criei asas, voei

 

Quando me chamou, eu vim

Quando dei por mim, tava aqui

Quando me achei, me perdi

Quando vi você, me apaixonei.

 

 

A tonga da mironga do kabuletê

Eu caio de bossa

Eu sou quem eu sou

Eu saio da fossa

Xingando em nagô

 

Você que ouve e não fala

Você que olha e não vê

Eu vou lhe dar uma pala

Você vai ter que aprender

 

A tonga da mironga do kabuletê

 

Eu caio de bossa

Eu sou quem eu sou

Eu saio da fossa

Xingando em nagô

 

Você que lê e não sabe

Você que reza e não crê

Você que entra e não caba

Você vai ter que viver

 

Na tonga da mironga do kabuletê

 

Você que fuma e não traga

E que não paga pra ver

Vou lhe rogar uma praga

Eu vou é mandar você

 

Pra tonga da mironga do kabuletê

 

 

A volta do malandro

Eis o malandro na praça outra vez

Caminhando na ponta dos pés

Como quem pisa nos corações

Que rolaram dos cabarés

 

Entre deusas e bofetões

Entre dados e coronéis

Entre parangolés e patrões

O malandro anda assim de viés

 

Deixa balançar a maré

E a poeira assentar no chão

Deixa a praça virar um salão

Que o malandro é o barão da ralé

 

 

Açaí

Solidão

De manhã

Poeira tomando assento

Rajada de vento

Som de assombração

Coração

Sangrando toda palavra sã

 

A paixão

Puro afã

Místico clã de sereia

Castelo de areia

Ira de tubarão

Ilusão

O sol brilha por si

 

Açaí guardiã

Zum de besouro

Um ímã

Branca é a tez da manhã

 

 

Afinal

Afinal

Cheguei à conclusão

Que pro meu coração

Só mesmo um novo amor

Chega de viver na amargura

Solidão é uma pintura

Em um quadro sem valor

 

Não desejo ser uma aquarela

Nem tampouco exposto em tela

Pendurado em galeria

Você já perdeu a inocência

Levou minha paciência

Sepultou toda alegria

 

Vou confessar

Infelizmente você me traiu

Atribuiu a falsidade

Ao seu coração

Nunca somou, subtraiu

Sem ponderação nos dividiu

 

 

Águas de março

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

 

É um caco de vidro, é a vida, é o sol

É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol

 

É peroba no campo, é o nó da madeira

Caaingá candeia, é o matintapereira

 

É madeira de vento, tombo da ribanceira

É o mistério profundo, é o queira ou não queira

 

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira

 

É a chuva chovendo, é conversa ribeira

Das águas de março, é o fim da canseira

 

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira

Passarinho na mão, pedra de atiradeira

 

É uma ave no céu, é uma ave no chão

É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

 

É o fundo do poço, é o fim do caminho

No rosto um desgosto, é um pouco sozinho

 

É um estepe, é um prego, é uma conta, é um conto

É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto

 

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando

É a luz da manhã, é um tijolo chegando

 

É a lenha, é o dia, é o fim da picada

É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

 

É o projeto da casa, é o corpo na cama

É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

 

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um resto de mato, na luz da manhã

 

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

 

É uma cobra, é um pau, é o João, é o José

É um espinho na mão, é um corte no pé

 

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

 

É pau, é pedra, é o fim do caminho

É um resto de toco, é um pouco sozinho

 

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã

É um belo horizonte, é uma febre terçã

 

São as águas de março fechando o verão

É a promessa de vida no teu coração

 

 

Alagados

Todo dia

O sol da manhã vem e os desafia

Traz do sonho pro mundo quem já não queria

Palafitas, trapiches, farrapos,

Filhos da mesma agonia

 

E a cidade

Que tem braços abertos de um cartão postal

Com os punhos fechados a vida real

Lhes nega oportunidades,

Lhes mostra a face dura do mar

 

Alagados, trenchtown, favela da maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de tevê

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

Mas a arte é de viver da fé

Só não se sabe fé em quê

 

 

Além da razão

Por te amar, eu pintei

Com azul do céu se admirar.

Até o mar adocei

E das pedras leite eu fiz brotar

 

De um vulgar fiz um rei

E do nada império pra te dar,

E ao cantar eu direi

O que eu acho, então, o que é amar

 

É uma ponte, lá para o longe

Do horizonte,

Jardim sem espinho.

E no que vai bem

Em qualquer canção,

Roupa de vestir

Em qualquer estação.

 

É uma dança,

Pai de criança

Que só se alcança

Se houver carinho

É estar além

Da simples razão,

Basta não mentir

Pra seu coração

 

Por te amar, eu pintei

 

 

Amor barato

Eu queria ser

Um tipo de compositor

Capaz de cantar nosso amor

Modesto

 

Um tipo de amor

Que é de mendigar cafuné

Que é pobre e às vezes nem é

Honesto

 

Pechincha de amor

Mas que eu faço tanta questão

Que se tiver precisão

Eu furto

 

Vem cá, meu amor

Agüenta o teu cantador

Me esquenta porque o cobertor

É curto

 

Mas levo esse amor

Com o zelo de quem leva o andor

Eu velo pelo meu amor

Que sonha

 

Que enfim, nosso amor

Também pode ter seu valor

Também é um tipo de flor

Que nem outro tipo de flor

 

Dum tipo que tem

Que não deve nada a ninguém

Que dá mais que maria-sem-vergonha

 

Eu queria ser

Um tipo de compositor

Capaz de cantar nosso amor

Barato

 

Um tipo de amor

Que é de esfarrapar e cerzir

Que é de comer e cuspir

No prato

 

Mas levo esse amor

Com o zelo de quem leva o andor

Eu velo pelo meu amor

Que sonha

 

Que enfim, nosso amor

Também pode ter seu valor

Também é um tipo de flor

Que nem outro tipo de flor

 

Dum tipo que tem

Que não deve nada a ninguém

Que dá mais que maria-sem-vergonha

 

 

Amor verdadeiro

Olha dentro de mim

Você pode se ver a todo momento

O teu jeito de amar

Te faz dona de mim e do meu sentimento

 

É um bem que me faz

Bem, você é demais, eu me entrego inteiro

Quando estou com você

Eu percebo que é amor verdadeiro

 

Tenho medo que um dia, talvez

Esse amor se desprenda de mim

Mas o amor, quando é verdadeiro,

Não se pensa no fim

 

Me dá teu colo

Eu quero me deitar, sentir teu coração

Usando do embalo da nossa paixão

Menina, te quero, te amo demais

 

Me dá teu corpo

Só ele pode alimentar o meu prazer

Não quero nem sonhar que posso te perder

Se eu perder você, eu perco minha paz

 

 

Andança

Vim, tanta areia andei

A lua cheia, eu sei

Uma saudade imensa

Vagando em verso eu vim

Vestido de cetim

Na mão direita, rosas

Vou levar

 

Olha a lua mansa a se derramar (Me leva, amor...)

Ao luar descansa meu caminhar (Amor...)

Seu olhar em festa se fez feliz (Me leva, amor...)

Lembrando a seresta que um dia eu fiz

Por onde for quero ser seu par

 

Já me fiz a guerra por não saber (Me leva, amor...)

Esta terra encerra meu bem-querer (Amor...)

Que jamais termina o meu caminhar (Me leva, amor...)

Só o amor me ensina onde vou chegar

Por onde for quero ser seu par

 

Rodei, de roda andei

Dança da moda eu sei

Cansei de ser sozinho

Verso encantado usei

Meu namorado é rei

Nas lendas do caminho, onde andei

 

No passo da estrada só faço andar (Me leva, amor...)

Tenho a minha amada a me acompanhar (Amor...)

Vim de longe léguas, cantando eu vim (Me leva, amor...)

Ou não faço tréguas, sou mesmo assim

Por onde for quero ser seu par

 

Já me fiz a guerra por não saber (Me leva, amor...)

Esta terra encerra meu bem-querer (Amor...)

Que jamais termina o meu caminhar (Me leva, amor...)

Só o amor me ensina onde vou chegar

Por onde for quero ser seu par

 

 

Ando meio desligado

Ando meio desligado

Eu nem sinto os meus pés no chão

Olho e não vejo nada

Eu só penso se você me quer

 

Eu nem vejo a hora de te dizer

Aquilo tudo que eu decorei

E depois do beijo que eu já sonhei

Você vai sentir

Mas por favor

Não me leve a mal

 

Eu só quero que você me queira

Não leve a mal

 

 

Aquarela

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover, com dois riscos tem um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel

Num instante imagino uma linda gaivota voar no céu

 

Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul

Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Estambul

Pinto um barco a vela branco, navegando

É tanto céu e mar num beijo azul

 

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar

Basta imaginar e ele está partindo sereno e lindo

E se a gente quiser, ele vai pousar

 

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida

De uma América a outra eu consigo passar num segundo

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Um menino caminha e caminhando chega no muro

E ali logo enfrente a esperar pela gente o futuro está

 

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar

Sem pedir licença muda a nossa vida

E depois convida a rir ou chorar

 

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe, bem ao certo, onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela

Que um dia, enfim, descolorirá

 

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

Que descolorirá

 

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Que descolorirá

 

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.

Que descolorirá

 

 

Aquarela brasileira

Vejam esta maravilha de cenário

É um episódio relicário

Que o artista num sonho genial

Escolheu para este carnaval

E o asfalto como passarela

Será a tela

Do Brasil em forma de aquarela

Passeando pelas cercanias do Amazonas

Conheci vastos seringais

No Pará a Ilha de Marajó

E a velha cabana do timbó

Caminhando ainda um pouco mais

Deparei com lindos coqueirais

Estava no Ceará

Terra de irapuã

De Iracema e Tupã

Eu fiquei irradiante de alegria

Quando cheguei na Bahia

Bahia de Castro Alves, do acarajé

Das noites de magia do candomblé

Depois de atravessar a matas do ipu

Assisti em Pernambuco

À festa do frevo e do maracatu

Brasília tem o seu destaque

Na arte e na beleza e arquitetura

Feitiço de garoa pela serra

São Paulo engrandece a nossa terra

Do leste, por todo o centro-oeste

Tudo é belo e tem lindo matiz

E o Rio dos sambas e batucadas

Dos malandros e mulatas

E requebros febris

Brasil

Estas nossas verdes matas

Cachoeiras e cascatas

De colorido sutil

E este lindo céu azul de anil

Emolduram, aquarelam

Ô meu Brasil

 

 

Aquarela do Brasil

Brasil!

Meu Brasil brasileiro

Meu mulato izoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

Ô Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingá

Ô Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Pra mim...

 

Ó, abre a cortina do passado

Tira a mãe preta do cerrado

Bota o rei gongo no congado

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Pra mim...

Deixa cantar de novo o trovador

A merencória luz da lua

Toda a canção do meu amor

Quero ver a “Sá Dona” caminhando

Pelos salões arrastando

O seu vestido rendado

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Brasil!

 

Brasil!

Terra boa e gostosa

Da morena sestrosa

De olhar indiferente

Ô Brasil, samba que dá

Bamboleio que faz gingá

Ô Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhorã

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Pra mim...

 

Ó, esse coqueiro que dá coco

Onde eu amarro a minha rede

Nas noites claras de luar

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Pra mim...

Ah! ouve estas fontes murmurantes

Aonde eu mato a minha sede

E onde a lua vem brincar

Ah, esse Brasil lindo e trigueiro

É meu Brasil brasileiro

Terra de samba e pandeiro

Brasil!

Pra mim...

Pra mim...

Brasil!

Brasil!

Pra mim...

Brasil!

Brasil!

 

 

Aquele abraço

O Rio de Janeiro continua lindo

O Rio de Janeiro continua sendo

O Rio de Janeiro, fevereiro e março

Alô, alô Realengo

Aquele abraço

Alô torcida do Flamengo

Aquele abraço

Chacrinha continua balançando a pança

E buzinando a moça

E comandando a massa

E continua dando ordens no terreiro

Alô, alô, seu Chacrinha

Velho guerreiro

Alô, alô Terezinha

Rio de Janeiro

Alô, alô, seu Chacrinha

Velho palhaço

Alô, alô Terezinha

Aquele abraço

Alô moça da favela

Aquele abraço

Todo mundo da Portela

Aquele abraço

Todo mês de fevereiro

Aquele passo

Alô banda de Ipanema

Aquele abraço

Meu caminho pelo mundo

Eu mesmo traço

A Bahia já me deu

Régua e compasso

Quem sabe de mim sou eu

Aquele abraço

Pra você que me esqueceu

Aquele abraço

Alô Rio de Janeiro

Aquele abraço

Todo o povo brasileiro

Aquele abraço

 

 

As canções que você fez pra mim

Hoje eu ouço as as canções

Que você fez pra mim

Não sei por que razão

Tudo mudou assim

Ficaram as canções

E você não ficou

 

Esqueceu de tanta coisa

Que um dia me falou

Tanta coisa que somente

Entre nós dois ficou

Eu acho que você

Já nem se lembra mais

 

É tão difícil

Olhar o mundo e ver

O que ainda existe

Pois sem você

Meu mundo é diferente

Minha alegria é triste

 

Quantas vezes você disse

Que me amava tanto

Tantas vezes

Eu enxuguei o seu pranto

E agora eu choro só

Sem ter você aqui

 

 

As rosas não falam

Bate outra vez

Com esperanças no meu coração

Pois já vai terminando o verão

Enfim

 

Volto ao jardim

Na certeza que devo chorar

Pois bem sei que não queres voltar

Para mim

 

Queixo-me às rosas

Mas que bobagem as rosas não falam

Simplesmente as rosas exalam

O perfume que roubam de ti

 

Devias vir

Para ver os meus olhos tristonhos

E, quem sabe, sonhar nos meus sonhos

Por fim

 

 

As três capitais

Brasil, meu Brasil retumbante

Um passado brilhante

Resplandece em teus anais

Tomé de Souza foi o fundador

Da cidade de São Salvador

A primeira das três capitais

Duzentos e quatorze anos de então se passaram

Que pouco favoreceram o sistema econômico nacional

 

Sabiamente Dom José I

Ordenou ao Marquês de Pombal

Que transferisse para o Rio de Janeiro a capital

 

Continuando o século do vice-reinado

O nobre conde da Cunha foi nomeado

Verdadeira epopéia de fatos a história registrou

Até que o presidente Juscelino Kubitschek inaugurou

Brasília no Planalto de Goiás

Suprema capital das capitais

 

Monumento sublime da arquitetura universal

Colossal

 

"Português na Argentina" foi atualizado em 21/10/01.

Este site está na Internet desde 24 de março de 2001.

Copyright © 2001. Todos os direitos reservados.