Português na Argentina

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Músicas que começam com a letra B

 

Baila comigo

Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio

Viver pelado, pintado de verde num eterno domingo

Ser um bicho preguiça, espantar turista

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol

 

Se Deus quiser, um dia acabo voando

Tão banal assim como um pardal, meio de contrabando

Desviado este nique, deixar que me xingue

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol

 

Baila comigo

Como se baila na tribo

Baila comigo

Lá, no meu esconderijo

 

Se Deus quiser, um dia eu viro semente

Quando a chuva molhar o jardim, ai, eu fico contente

E na primavera vou brotar na terra

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol

 

Se Deus quiser, um dia eu morro bem velha

Na hora agá, quando a bomba estourar, quero ver da janela

Entrar no pacote, titi camarote

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol

 

 

Balancê

Ô balancê, balancê

Quero dançar com você

Entra na roda, morena frappé

Ô balancê, balancê

 

Quando por mim você passa

Fingindo que não me vê

Meu coração quase se despedaça

No balancê, balancê

 

Você foi minha cartilha

Você foi meu abecê

E por isso eu sou a maior maravilha

No balancê, balancê

 

Eu levo a vida pensando

Pensando só em você

E o tempo passa e eu vou me acabando

No balancê, balancê

 

 

Bancarrota blues

Uma fazenda

Com casarão

Imensa varanda

Dá gerimum

Dá muito mamão

Pé de jacarandá

Eu posso vender

Quanto você dá?

 

Algum mosquito

Chapéu de sol

Bastante água fresca

Tem surubim

Tem isca pra anzol

Mas nem tem que pescar

Eu posso vender

Quanto quer pagar?

 

O que eu tenho

Eu devo a Deus

Meu chão, meu céu, meu mar

Os olhos do meu bem

E os filhos meus

Se alguém pensa que vai levar

Eu posso vender

Quanto vai pagar?

 

Os diamantes rolam no chão

O ouro é poeira

Muita mulher pra passar sabão

Papoula pra cheirar

Eu posso vender

Quanto vai pagar?

 

Negros quimbundos

Pra variar

Diversos açoites

Doces lundus

Pra nhonhô sonhar

À sombra dos oitis

Eu posso vender

Que é que você diz?

 

Sou feliz

E devo a Deus

Meu éden tropical

Orgulho dos meus pais

E dos filhos meus

Ninguém me tira nem por mal

Mas posso vender

Deixe algum sinal

 

 

Bem que se quis

Bem que se quis

Depois de tudo ainda ser feliz

Mas já não há caminho pra voltar

O que é que a vida fez da nossa vida?

O que é que a gente não faz por amor?

 

Mas tanto faz

Já me esqueci de te esquecer porque

O teu desejo é o meu melhor prazer

E o meu destino é querer sempre mais

A minha estrada corre pro teu mar

 

Agora vem pra perto vem

vem depressa vem sem fim dentro de mim

Que eu quero sentir

O teu corpo pesando sobre o meu

Vem meu amor vem pra mim

Me abraca devagar

Me beija e me faz esquecer

 

 

Bete Balanço

Pode seguir a sua estrela

O seu brinquedo de "star"

Fantasiando em segredo

O ponto aonde quer chegar

 

O teu futuro é duvidoso

Eu vejo grana, eu vejo dor

No paraíso perigoso

Que a palma da tua mão mostrou

 

Quem vem com tudo não cansa

Bete Balanço, meu amor,

Me avise quando for a hora

 

Não ligue pra essas caras tristes

Fingindo que a gente não existe

Sentadas, são tão engraçadas

Donas das suas salas

 

Quem tem um sonho não dança

Bete, balança, por favor

Me avise quando for embora...

 

 

Blues da piedade

Agora eu vou cantar pros miseráveis

Que vagam pelo mundo derrotados

Pra essas sementes mal plantadas

Que já crescem com cara de abortadas

 

Pras pessoas de alma bem pequena

Remoendo pequenos problemas

Querendo sempre aquilo que não têm

Pra quem vê a luz

Mas não ilumina suas minicertezas

Vive contando dinheiro

E nao muda quando é lua cheia

 

Pra quem não sabe amar fica esperando

Algum que caiba no seu sonho

Como varizes que vão aumentando

Como insetos em volta da lâmpada

 

Vamos pedir piedade

Senhor, piedade

Pra essa gente careta e covarde

Vamos pedir piedade

Senhor, piedade

Lhes dê grandeza e um pouco de coragem

 

Quero cantar só para as pessoas fracas

Que estão no mundo e perderam a viagem

Quero cantar o blues

Com o pastor e o bumbo na praça

 

Vamos pedir piedade

Pois há um incêndio sob a chuva rala

Somos iguais em desgraça

Vamos cantar o blues da piedade

 

Vamos pedir piedade...

 

 

Boas-vindas

Sua mãe e eu

Seu irmão e eu

E a mãe do seu irmão

Minha mãe e eu

Meus irmãos e eu

E os pais da sua mãe

 

E a irmã da sua mãe

 

Lhe damos as boas-vindas, boas-vindas, boas-vindas

Venha conhecer a vida

Eu digo que ela é gostosa

 

Tem o sol e tem a lua

Tem o medo e tem a rosa

Eu digo que ela é gostosa

 

Tem a noite e tem o dia

Poesia, e tem a prosa

Eu digo que ela é gostosa

 

Tem a morte e tem o amor

E tem o mote e tem a glosa

Eu digo que ela é gostosa

Eu digo que ela é gostosa

 

Sua mãe e eu

Seu irmão e eu

E o irmão da sua mãe

 

E a irmã da sua mãe

 

 

Bom conselho

Ouça um bom conselho

Eu lhe dou de graça

Inutil dormir, a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado, quem espera nunca alcança

 

Ouça, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo, venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar

 

Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio o vento

Na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade

 

 

Borboleta

Borboleta pequenina

Que vem para nos saudar

Venha ver cantar o hino

Que hoje é noite de Natal

 

Eu sou uma borboleta

Pequenina e feiticeira

Ando no meio das flores

Procurando quem me queira

 

Borboleta pequenina

Saia fora do rosal

Venha ver quanta alegria

Que hoje é noite de Natal

 

Borboleta pequenina

Venha para o meu cordão

Venha ver cantar o hino

Que hoje é noite de Natal

 

 

Brasil

Não me convidaram

Pra essa festa pobre

Que os homens armaram

Pra me convencer

A pagar sem ver

Toda essa droga

Que já vem malhada

Antes de eu nascer

 

Nao me ofereceram

Nem um cigarro

Fiquei na porta

Estacionando os carros

Não me elegeram

Chefe de nada

O meu cartão de crédito

É uma navalha

 

Brasil

Mostra tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim

 

Não me convidaram

Pra essa festa pobre

Que os homens armaram

Pra me convencer

A pagar sem ver

Toda essa droga

Que já vem malhada

Antes de eu nascer

 

Não me sortearam

A garota do Fantástico

Não me subornaram

Será que é o meu fim?

Ver TV a cores

Na taba de um índio

Programado 

Pra só dizer sim

 

Brasil

Mostra a tua cara

Quero ver quem paga

Pra gente ficar assim

Brasil

Qual é o teu negócio

O nome do teu sócio

Confia em mim

 

"Português na Argentina" foi atualizado em 21/10/01.

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