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Pretérito imperfeito do indicativo
Complete o seguinte trecho do livro "Chega de saudade", de Ruy Castro: (...) No verão de 1949, os nativos ........................................ (estar) inquietos no país do carnaval. As cuícas ........................................ (ir) roncar nas ruas do Rio em fevereiro, e as válvulas dos Philcos já ........................................ (pegar) fogo ao som dos sucessos daquele ano. De três a três minutos, a Rádio Nacional ........................................ (martelar) “Chiquita Bacana”, com Emilinha Borba, e “General da banda”, com Blecaute. ........................................ (ser) um massacre, a que nem os surdos ........................................ (ser) poupados. E até que aqueles não seria um carnaval dos piores: alguns sambas e marchinhas ........................................ (ser) divertidos, como o eufórico “Que samba bom!”, a sacana “Jacarepaguá”, o ranzinza “Pedreiro Waldemar”. E dezenas de outros, feitos para durar apenas o tempo de uma prise de lança-perfume, como “Rodouro no baile” do Quitandinha, em Petrópolis, mas que as pessoas ........................................ (aprender) e ........................................ (cantar) —nada a ver com os paquidérmicos sambas-enredo de hoje. As escolas de samba ........................................ (existir) em função dos sambistas, não dos cambistas —não que elas fossem muito importantes para o carnaval. E, como não ........................................ (existir) a televisão, ninguém ........................................ (ficar) apalermado em casa, vivendo vicariamente o espalhafato alheio. .............................. (sair)-se às ruas para brincar e, durante os dois primeiros meses do ano, todo o Rio de Janeiro ........................................ (ser) um carnaval com um elenco de milhões. Mais exatamente 2 377 451 figurantes, segundo diria o IBGE em 1950. (...) (...) Dito assim, parece que ........................................ (ser) ótimo, mas, para quem não ........................................ (gostar) de samba e ........................................ (ter) horror a carnaval, ........................................ (poder) ser um inferno. Naquele verão de 1949, por exemplo, uma turma de moças e rapazes da Tijuca, na Zona Norte carioca, ........................................ (ter) mais o que fazer além de saracotear em volta do Rei Momo. ........................................ (estar) muito ocupados reformando, pintando e decorando uma espécie de porão de 140 m2 na rua Dr. Mouro Brito, 74. Não ........................................ (ser) exatamente um porão, mas o andar térreo, com entrada independente, de um sobrado cuja parte residencial ........................................ (ficar) no pavimento superior. As moças ........................................ (chamar-se) Joca, Didi e Tereza Queiroz, ........................................ (ter) entre quinze e dezessete anos e, como todas as suas amigas, ........................................ (usar) rabo-de-cavalo, saias xadrez, meias soquete e ........................................ (suspirar) por Robert Taylor. As três ........................................ (estudar) no Instituto Brasil-Estados Unidos, ........................................ (ser) primas e ........................................ (morar) no sobrado da família. (...) |
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