PORTUGAL SUD
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Os livros
apócrifos têm validade para a Igreja?
Se sim, porque não são eles divulgados? Gostaria de saber se a práctica de feitiçaria ou magia é considerada um pecado.
Os livros
apócrifos têm validade para a Igreja? Resposta: Antes de mais, o que são livros apócrifos? O “Guia das Escrituras”, localizado na Combinação Tripla da Igreja, diz o seguinte: “Livros sagrados do povo judeu não incluídos na Bíblia hebraica mas conservados nas Bíblias de algumas igrejas cristãs. Esses livros geralmente são valiosos no sentido de ligar o Velho e o Novo Testamentos, sendo considerados pela Igreja como leitura proveitosa.” A razão destes livros serem considerados apócrifos deve-se a a) dúvidas acerca da autenticidade do autor do livro ou b) dúvidas acerca da fidelidade do conteúdo ao original. Quando o Profeta Joseph Smith executava uma revisão da Versão do Rei Tiago da Bíblia (em inglês) o Senhor revelou o seguinte concernente aos livros apócrifos: “1 EM verdade, assim vos
diz o Senhor com referência aos Apócrifos: Há muitas coisas neles que são
verdadeiras e estão, na maior parte, traduzidas corretamente. Fica claro a partir desta escritura porque razão não são os apócrifos divulgados. Eles devem ser estudados por aqueles que têm o Espírito, pois só esses serão beneficiados pela sua leitura. Assim, aqueles que tiverem o desejo de estudar e conhecer melhor as escrituras, acabarão por encontrar e estudar estes livros, e com esse estudo serão beneficiados, caso tenham o Espírito. Para além da lista tradicional de apócrifos, que contém I e II Esdras, Tobias, Judite, capítulos adicionais do Livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Sabedoria de Jesus o Filho de Siraque ou Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, capítulos adicionais de Daniel, Oração de Manassés, I e II Macabeus, têm sido trazidos à luz, nos últimos 150 anos uma série de outros livros que entram também nesta categoria de apócrifos. Entre eles estão vários livros descobertos nos Manuscritos do Mar Morto, em Nag Hammadi, no Egipto, e em vários outros locais do norte de África e do Próximo Oriente.
Resposta: 1. Quando pergunta “porquê outro livro além da Bíblia”, presumo que se refere ao Livro de Mórmon, e responderei baseado nessa premissa. Antes de mais, gostaria de esclarecer o facto de que a Bíblia não exclui outros livros de escritura, e na verdade menciona alguns que não podem ser encontrados nesse sagrado volume. Moisés, por exemplo, diz que “tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo” (Êxodo 24:7), e cita um “livro das guerras do Senhor” (Êxodo 21:14). Vários outros livros são mencionados na Bíblia: O Livro do Recto Josué 10:13 Como pode ver, estão ausentes da Bíblia vários livros de escritura citados ou mencionados por profetas e apóstolos, tanto no Velho como no Novo Testamento. Uma escritura frequentemente citada como justificação para que não se possam receber mais revelações é Apocalipse 22:18-19: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.” Se lermos estes versículos no seu contexto vamos perceber que eles referem-se apenas ao livro de Apocalipse, e não à Bíblia toda. No versículo 10 o anjo diz “Não seles as palavras da profecia deste livro”, e refere-se ao livro de profecias que acaba de revelar a João. Nem podia ser de outro modo, pois a Bíblia ainda não existia como livro na altura em que o livro de Apocalipse foi recebido. Na verdade, todos os estudiosos da Bíblia são unânimes ao afirmar que o Evangelho de João foi escrito depois do livro de Apocalipse. Quanto à Bíblia, viria a ser compilada apenas alguns séculos mais tarde, tendo sido aprovada a lista de livros a incluir na Bíblia em 382 d.C. num concílio em Roma, e confirmada essa lista em 397 d.C. no concílio de Cartago, sob os auspícios de Atanásio e do Papa Dâmaso. Nesta altura foram incluídos os chamados “Apócrifos” como parte do cânone do Antigo Testamento, que mais tarde os Protestantes viriam a retirar das suas edições da Bíblia. Como é óbvio, o Livro de Apocalipse não se referia ao volume a que chamamos Bíblia quando falou a João “deste livro”. Para além disso, encontramos uma outra escritura idêntica em Deut. 4:2, que diz “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando.” Ora é óbvio que isto não fecha o cânone de escritura, pois doutro modo nenhum livro após Deuteronómio poderia ser aceite. A verdade é que o Senhor sempre se dirigiu aos Seus filhos através de profetas que registavam as revelações recebidas. Não há razão para que o Senhor tenha deixado de revelar a Sua vontade aos homens. Então, “porquê outro livro para além da Bíblia?” O Livro de Mórmon contém a história de um povo, registada pelos profetas de Deus que habitavam entre eles. Mais importante, contém e é um outro testemunho da divindade de Jesus Cristo que, após a Sua ressurreição, os visitou, mostrando os sinais em suas mãos, pés e lado. Por mais explicações que o homem encontre para a história de Jesus, criando teorias que explicam a sua aparição depois da crucificação, dizendo que Ele não teria morrido ou que teria sido substituído por outro, nada explica a Sua aparição milagrosa ao povo do Livro de Mórmon, no continente americano, numa altura em que não existia comunicação entre os dois lados do mundo, a Palestina e as Américas. Porquê outro livro? Porque o Senhor ama os seus filhos, e continua a revelar-se a eles. Porquê outro livro? Porque o Senhor afirmou que “Por boca de duas ou três testemunhas será confirmada toda a palavra.” (II Coríntios 13:1). O Livro de Mórmon é a segunda testemunha, ao lado da Bíblia, de que Jesus é o Cristo, o Salvador do Mundo. Um dos profetas do Livro de Mórmon faz um desafio àqueles que o lerem. Este profeta, Moroni, diz que aqueles que o lerem e depois perguntarem a Deus, em nome de Cristo, com real intenção, receberão a confirmação da sua veracidade por intermédio do Espírito Santo (Moroni 10:3-5). Foi assim que eu descobri que o Livro de Mórmon é um livro inspirado por Deus. 2. Porquê um profeta que não está na bíblia? Como pode reparar na resposta ao ponto anterior, vários profetas são mencionados (Natã, Gade, etc.) dos quais não encontramos nenhum escrito ou quaisquer pormenores. O Apóstolo Paulo, ao escrever aos cristãos em Éfeso, explica que é Cristo que está à cabeça da Sua Igreja, e que foi Ele que determinou quais os ofícios na mesma. Diz Paulo: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores” (Efésios 4:11) Sabemos assim que foi o próprio Cristo que determinou que deveriam haver Apóstolos, Profetas, etc. E porquê? Qual o objectivo de termos Apóstolos e Profetas na Sua Igreja? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:12) Então, precisamos de Apóstolos e Profetas (entre outros) para que os santos (membros da Igreja de Cristo) possam ser aperfeiçoados (1ª razão), para a obra do ministério, ou seja, a pregação do evangelho (2ª razão) e para a edificação do corpo de Cristo, isto é, para a edificação da Sua Igreja (3ª razão). Mas até quando? Será que o Senhor determinou que estes Apóstolos e Profetas deixariam de ser necessários após a sua morte e ressurreição? Até quando precisamos nós de ter Apóstolos e Profetas? “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4:13) Já chegámos nós a este estado? Alcançámos a unidade da fé? Conhecemos todos a Cristo? Somos nós homens perfeitos, à medida da estatura completa do Salvador? Não? Então continuamos a precisar de Apóstolos e Profetas. Se os homens sempre colocassem a necessidade de um profeta ser mencionado pela Bíblia para que seja aceite, então não teríamos nenhum, pois todos os profetas bíblicos viveram antes da Bíblia ter sido compilada. Na verdade, foram os seus escritos que vieram mais tarde a possibilitar a compilação da Bíblia. 3. Porque sua igreja tem 15 apóstolos? O Novo Testamento é claro quando mostra que o Salvador chamou doze homens para serem os seus Apóstolos, ou testemunhas especiais. Aquando da morte de Judas, os restantes apóstolos apressam-se a encontrar um seu substituto, para que o seu número não permanecesse inferior a doze. No entanto, algum tempo depois, também Paulo é contado entre os Apóstolos, identificando-se ele mesmo como tal, sem que tenha surgido qualquer vaga entre os doze anteriores. Pelo menos 13 apóstolos foram assim contemporâneos, havendo indicações de que mais possam ter coexistido. Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias existem sempre um mínimo de Doze Apóstolos, que constituem o Conselho dos Doze Apóstolos. Para além destes Doze, três outros homens possuem o ofício de Apóstolo, mas não pertencem ao Conselho dos Doze, uma vez que servem no Conselho da Primeira Presidência da Igreja. Quando o Presidente da Igreja morre, os seus conselheiros voltam a ocupar o seu lugar no Conselho dos Doze, saindo do Conselho, ainda que temporariamente, os últimos dois Apóstolos. Quando a Primeira Presidência é reorganizada, esses dois regressam ao Conselho dos Doze. 4. Para ser membro de sua igreja tenho que ser missionário? Existem pelo menos duas definições de missionário. Uma é a que define um missionário como alguém que dedica todo o seu tempo à pregação do evangelho, e a estes chamamos normalmente “missionários de tempo integral”. Outra define um missionário como alguém que ensina o evangelho quando a oportunidade surge e pelo seu exemplo constante de vida cristã. Para se ser membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não é necessário ser missionário de tempo integral, no entanto espera-se que todos os membros da Igreja sejam missionários pela sua maneira de viver, sendo exemplos de viver cristão para aqueles que os rodeiam. Por isso alguém disse que nesta Igreja “cada membro, um missionário”.Como é que os Mórmons tratam a questão do "homossexualismo", sendo que
membros de sua igreja, e de como qualquer outra, tem pessoas homossexuais? Resposta: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma-se como uma
instituição divina, divinamente estabelecida e divinamente conduzida. Ela é
aquilo a que podemos chamar uma “Teocracia”, ou “Governo de Deus”.
Ora isto significa que o seu funcionamento não é ditado pela vontade dos homens,
maioria ou minoria, mas sim pela vontade de Deus. Sendo uma instituição de livre
acesso, podem filiar-se a ela todos aqueles que estiverem de acordo com os
princípios e propósitos por esta proclamados. Da mesma forma, podem
desvincular-se dela todos aqueles que não mais concordarem com os seus
preceitos. Não faz sentido, no entanto, exercer qualquer tipo de pressão para
que se efectuem mudanças ou alterações na sua doutrina ou regras, pois estas são
ditadas pelo próprio Deus.
Gostaria de saber se a prática de feitiçaria ou magia é considerada um pecado. Resposta: Quando Leí diz "Porque é necessário que haja uma oposição em todas as coisas" (2 Néfi 2:11) define uma dualidade existente em todo o Universo, o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas, o frio e o calor e por aí fora. Nesta dualidade, torna-se necessário escolher para que lado nos queremos inclinar, pois uma anula necessáriamente a outra, e não se pode pertencer ao Bem e ao Mal em simultâneo, tal como não podemos viver na Luz e nas Trevas ao mesmo tempo. O próprio Salvador ensinou este princípio ao dizer "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:24) Desta forma, torna-se necessário distinguir apenas se a dita feitiçaria e magia pertencem a Deus, ou ao seu adversário, Satanás. Depois de estabelecermos isto, só é necessário escolher a quem seguir. Quando o Senhor estabelece as leis que deveriam reger o seu povo, após a saída do Egipto comandada por Moisés, é dado o seguinte mandamento: "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor." (Deuteronómio 18:9-12) Difícil ser mais claro do que isto, não? Mas ainda assim, para que não se pensasse que com a vinda de Cristo as coisas teriam mudado, o Apóstolo Paulo inclui a feitiçaria entre os pecados mais graves que se podem cometer: "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." (Gálatas 5:19-21)
Tendo ficado claro que a feitiçaria e outras coisas semelhantes não são de Deus,
antes pelo contrário, são condenadas por Ele, julgo que a pergunta que faz está
respondida. Sim, a práctica de feitiçaria ou magia é pecado.
É verdade que os rapazes, ao completar os 18 anos, são obrigados a ir numa
missão durante 2 anos (como os Elderes)? Resposta: Uma das últimas declarações do Salvador registadas nos Evangelhos diz: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado." (Mateus 28:19) Os rapazes, ao atingirem 19 anos, que são membros fiéis da Igreja, podem voluntariar-se para fazer uma missão de dois anos. No entanto, esta é uma decisão pessoal, e para a qual o rapaz precisa de se qualificar. Quando um rapaz "mórmon" decide fazer missão, tem uma conversa com o seu Bispo, para que este recomende o seu nome como missionário em perspectiva. Após demonstrar que se qualifica para servir uma missão de tempo integral, e esta qualificação prende-se com a sua dignidade pessoal e obediência aos mandamentos de Deus e com o seu testemunho pessoal da veracidade do Evangelho, recebe uma carta do Presidente da Igreja que o chama a servir missão.
Antes de partir para missão este rapaz recebe o Sacerdócio de Melquisedeque
(Salmos 110:4) e é ordenado ao ofício de Élder (palavra de origem inglesa que
significa "ancião"; Êxodo 24:9; Atos 14:23) por alguém que já possui este mesmo
Sacerdócio, por imposição das mãos (Números 27:22-23; Atos 6:5-6). Desta forma,
todos os rapazes que estão a servir uma missão para a Igreja têm o título de
Élder, em virtude do Sacerdócio que possuem.
Quando os nativos Americanos se baptizam hoje em dia, porque não se tornam brancos, como se tornavam no Livro de Mórmon? Resposta: Embora a pergunta não especifique, julgo que se refere a uma de duas escrituras no Livro de Mórmon, ou até às duas. A primeira encontra-se em 2 Néfi 30:6 e insere-se nas palavras de Néfi a seus descendentes, onde profetiza sobre os acontecimentos que terão lugar até à restauração do seu povo ao evangelho, e onde os exorta a orar sempre e vigiar. Neste versículo específico Néfi diz: "... e de seus olhos começarão a cair as escamas de escuridão; e antes que se passem muitas gerações, tornar-se-ão um povo puro e agradável." No entanto, em edições anteriores do Livro de Mórmon, este mesmo versículo lia: "...e de seus olhos começarão a cair as escamas de escuridão; e não se passarão muitas gerações entre eles sem que sejam um povo claro e agradável." Se possuir a ultima edição do Livro de Mórmon esta questão não se poria, mas surgiria uma outra: Porque razão foi alterado este versículo do Livro de Mórmon? Tão logo saiu a primeira edição do Livro de Mórmon, os leitores cedo identificaram variados erros gramaticais, ortográficos e de pontuação. Em 25 de Junho de 1825, Joseph Smith escreveu a W. W. Phelps, " Assim que tivermos tempo, faremos uma revisão dos manuscritos do Livro de Mórmon, após a qual os enviaremos a si." (History of the Church, 1:363) A 15 de Janeiro de 1842, após mais duas edições revistas, Joseph ainda se encontrava a fazer mais correcções. Ele registou: "Comecei a ler o Livro de Mórmon, começando na página 54, ... (as páginas anteriores tendo já sido corrigidas), com o propósito de corrigir as placas de estereótipos de alguns erros que escaparam a detecção na primeira edição." (History of the Church 4:494) A alteração introduzida neste caso específico deveu-se a uma aproximação aos manuscritos originais de Joseph Smith, corrigindo assim um erro do tipógrafo que provavelmente interpretou mal o registo manual de Oliver Cowdery. (ver Come: Hear the Voice of the Lord, Elder Bruce R. McConkie, Ensign December 1985; ou Understanding Textual Changes in the Book of Mormon, George Horton, Ensign December 1983) Quanto à segunda escritura que mencionei, encontra-se em 3 Néfi 2:15: " E a maldição foi retirada deles e sua pele tornou-se branca como a dos Nefitas;" Agora gostaria que lesse o versículo anterior, bem como o posterior. 14. "E sucedeu que os lamanitas que se haviam unido aos nefitas foram contados com os nefitas." 15. " E seus filhos e filhas tornaram-se sumamente belos e foram contados com os nefitas, sendo chamados de nefitas... " Por um lado, existem aqueles que acreditam que esses lamanitas ficaram realmente brancos, de uma forma milagrosa. Isto, no entanto, não significa que todos os lamanitas que se convertessem ficassem brancos, visto ter havido casos posteriores de conversões de lamanitas, no Livro de Mórmon, e estes não terem mudado sua cor de pele. Poderia, por isso, ter sido um caso excepcional, como muitos outros mencionados nas escrituras. Por outro lado, existem os que acreditam que esta transformação se deu, não num momento, mas num processo de tempo. É isso, aliás, que o versículo 14 parece sugerir, relatando-nos que os lamanitas convertidos acabaram por se misturar com os nefitas, casando e dando-se em casamento, e então os "seus filhos e filhas" que se tornaram "sumamente belos", porventura por serem fruto de casamentos entre nefitas e lamanitas, esses sim, eram brancos. Desta forma a maldição foi retirada deles, e sua pele se tornou branca. Independentemente de qual destas explicações estiver certa, uma verdade é ensinada. Quando nos convertemos ao evangelho de Jesus Cristo, e somos lavados nas águas do baptismo, nossas almas se tornam "brancas", isto é, puras, independentemente da cor real de nossa pele. "Porque a porta pela qual deveis entrar é o arrependimento e o batismo com água; e recebereis, então, a remissão de vossos pecados pelo fogo e pelo Espírito Santo." 2 Néfi 31:17
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