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Alanis no novo programa da Multisho "Later With Jools Holland"
O canal da TV paga Multishow exibirá, a partir de 25 de junho, às 22h45, o programa musical britânico "Later With Jools Holland".
Apresentado pelo pianista Jools Holland, a cada edição o programa reúne diferentes gerações e estilos da música pop internacional em apresentações ao vivo. Santana, Coldplay, Jamiroquai, Green Day, Sheryl Crow, Black Eyed Peas e Magic Numbers são alguns dos nomes que já passaram pela atração.
Para introduzir o público às ecléticas jam sessions que Jools Holland promove em seus programas, o Multishow selecionou os melhores episódios da série entre os anos de 1998 e 2005, listados a seguir.
30/07 - Alicia Keys, Snow Patrol, Alanis Morissette, Robert Randolph & The Family Band, Rufus Wainright e Devendra Banhart
Fonte: UOL Música
"Crazy na Trilha sonora do filme "O Diabo veste Prada" "
Esse eh um dos filmes mais esperados do ano...tem seu elenco Maryl Streep e Ane Hathway..o filme estréia 30 de junho nos EUA e 22 de setembro no Brasil..entre as músicas da trilha sonora...está a cantora Alanis Morissette..com sua canção mais recente..Crazy...veja a lista completa:
1. Vogue - Madonna
2. Bittersweet faith-Bittersweet
3. City of blinding lights - U2
4. Seven days in sunday june - Jamiroquai
5. CRAZY - ALANIS MORISSETTE
6. Beautiful - Moby
7. How come - Lay Lamontagne
8. Sleep - Azury Ray
9. Feeling Hypnotized - DJ colette
10. Tres Tres chic - Mocean Worker
11. Here I am - Keenan
12. Suite from the devil wears prada - Theodore Shapiro
fontes: amazon e madonnaonline.com.br
""Alanis Morissette está solteira - 09 de junho de 2006
" "
A cantora canadense Alanis Morissette, de 32 anos, terminou seu namoro de dois anos com o ator Ryan Reynolds, de 29, segundo informações da revista People.
Alanis e Reynolds se conheceram na festa de aniversário da atriz Drew Barrymore em 2002, e depois de vários encontros iniciaram uma relação amorosa em 2004.
A cantora sempre afirmou que o "sucesso" de sua relação consistia em que ela e Reynolds eram canadenses, e ainda disse que estavam de casamento marcado, mas nunca divulgaram uma provável data para a cerimônia.
""Você vive, você aprende - 12 de maio de 2006
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Depois de investir numa carreira de peso, como será que Alanis Morissette conseguirá manter a estabilidade? Ela conversa com Chrissy Iley sobre amor, dinheiro e sobre o controle de sua raiva.
Sexta, 12 de maio de 2006
Eu esperava encontrar em Alanis morissette uma versão simplificada de si mesma. Depois de tudo, ela agora tem um noivo e cortou seu enorme cabelo, como uma mulher que tenta se libertar de um passado torturado. Eu diria que ela está mais amadurecida, mais calma, e mais suave nesses dias.
Felizmente ela não é nenhuma dessas coisas. Quando nos encontramos, o cabelo voltou a ser grande; os olhos possuem uma escuridão penetrante. Ela está vestindo uma calça masculina com listras brancas e um top de alça pavão-colorido enfeitado de diamantes. De repente ela pode estar abraçando a androgenidade e quem sabe uma imposição sexual.
Morissette é mais ou menos uma estrela convidada na produção teatral de Londres “The Exonerated”, cujo cerca de seis pessoas foram condenadas a morte por crimes que não cometeram. Morissette, que a princípio apareceu na peça de teatro de Jessica Blank e Erik Jensen, interpreta Sonia “Sunny” Jacobs, uma jovem mãe de dois filhos que passou 16 anos na prisão por um assassinato o qual não cometeu. Até o tempo em que ela foi liberta, a filha de Sunny – que tinha 10 mêses de idade quando ela foi presa – era uma estranha para ela. “Eu me senti bastante ligada com ela e alegre por sua coragem e fé,” diz Morissette. “Sua habilidade de manter o amor é um guia de força para mim.”
Morissette é famosa por suas canções torturadas, vividas e pessoais sobre solidão intensa e revolta contra o mundo, e sua extraordinária voz; ela descreveu o amor do filho de Sylvia Plath e Bruce Springsteen. Milhões de pessoas desconfortáveis se juntaram a ela nos 11 anos desde o seu primeiro álbum, jagged Little Pill. Ela não podia então carregar o fato de ser tão torturada quando vendia milhões de discos e ter milhões de pessoas enfatizando isso com ela?
“Havia um conforto em saber que eu não estava sozinha,” ela diz. “Mas depois fui me sentindo horrorizada porque aquelas pessoas pareciam estar na merda, deprimidas e tristes.
Mas ela vive livre da tortura agora? Estável e noiva? “Phh,” ela diz. ‘Aparentemente. Noiva sim; estável não. Qualquer pessoa que estiver comprometida num relacionamento irá atestar ao fato de que esse é o caminho mais fácil de escolher. Isso não me deixa calma. Eu enxergo isso como algo animador, estimulante, algo que cura, e algo assustador ao mesmo tempo.”
Estamos num pequeno bar japonês em Brentwood, Los Angeles – seu local. Ela quer ter certeza de que eu pedi o prato certo do cardápio. Ela está bastante carinhosa, muito atenciosa, e insiste para que eu tome um chá que vem com pérolas negras, que se parecem com grandes bolas de gelatina que não sobem no canudo corretamente. Ela gentilmente finge não perceber quando eu não consigo tragar uma delas em minha boca.
Vocês devem se perguntar como Morissette está se tornando uma senhora. Há algo sobre sua sexualidade que é um tanto incógnito. Em um de seus vídeos ela interpreta uma mulher que ama o interesse em outra mulher. “Eu acho que é um rito de passagem para experimentar e explorar sua própria sexualidade,” ela diz.
No passado ela buscou guias intelectuais e experimentou com mulheres. Ela interpretou uma lésbica em um dos episódios de Sex and The City e teve um súbito beijo com Sarah Jessica Parker. Ela brilha quando fala sobre brincar com a visão que as outras pessoas têm sobre a sua sexualidade. Você se pergunta como o casamento se ajusta com tudo isso e com seus ideais femininos, e então ela ajusta.
Talvez essa seja a razão pela qual a data do casamento foi adiada. Ela conheceu Ryan Reynolds há dois anos e meio. Ele é ator (Amityville Horror, Blade 3: Trinity). Ele tem 28 anos, ela 31. “Há uns meses atrás eu pensava que nós estaríamos casados agora. Eu não tinha percebido como era complicado adiar um casamento, mas eu já me sinto como se ele fosse meu marido. Eu o chamo de meu marido.”
Ela quer filhos? “Ainda não estou pronta pra isso. Sinto como se eu tivesse resolvido simplesmente ser mãe de mim mesma.” Mais coisas sobre sua auto-proteção mais tarde. Por agora ela fala comigo sobre Ryan; nem tanto sobre como ele tem mudado a sua vida, mas sobre o que mudou nela, o que mudou de lugar e ela se sentiu pronta para uma relação menos traumática e com mais aprendizado.
“A primeira vez que vi o Ryan foi numa festa e pensei, “Que cara atraente”, mas até então eu estava com meu ex-namorado e com a mente insatisfeita. Havia sempre essa faísca e eu pensava que ele fosse um cara de minha fantasia. Eu sempre dizia que o tipo de pessoa com quem eu queria estar teria que ser um nerd ou um canadense, então eu acho que manifestei isso. Eu acredito muito em palavras que criam pensamentos.”
Um nerd? “Sim, eu precisava disso e ele era uma criatura especial. Eu o conheci e senti como se o tivesse conhecido durante a minha vida inteira. Eu acredito muito quando estamos seguros de uma relação que vem para oferecer a você a oportunidade de termina negócios inacabados. Uma inteira jornada colorida de entender um ao outro juntos. E havia claramente essa familiaridade. Nós devíamos ter nos conhecido numa outra vida, mas apenas para manter realmente prático, nossas próprias educações foram bem parecidas. Tanto ele como eu trabalhamos no mesmo canal de TV, todas essas coisas anos à parte quando crianças. Foi estranho.” Quando Morissette tinha por volta de 11 anos, trabalhou num canal de TV em Ottawa e liderou um programa chamado You Can’t Do That on Television. Era curioso ela mostrar como se sentia crescida antes do tempo. Ela passou um bom tempo sozinha e escreveu seu primeiro álbum aos 14 anos. Teve sua primeira queda aos 16; tinha 21 quando assinou com a etiqueta Maverick da Madonna. Suas 28 milhões de cópias vendidas do álbum Jagged Little Pill, seu primeiro sucesso internacional, lançado em 1995.
Ela não teve uma fácil continuação disso; seu recente álbum de greatest-hits, um catálogo de canções torturadas sobre ser incompreendida, é prova disso. A questão agora é: agora que não é mais aquela jovem moça de antes, ela tem demônios o suficiente para inspirá-la? “Eu acho que a auto-repugnância está diminuindo e sim, existem algumas canções saborosas que saem da auto-aversão, mas nessa parte da minha vida eu sinto que as canções surgiram de questões da vida e a tortura sem isso é mais atraente para mim como uma pessoa de 31 anos. Felizmente, não estou escrevendo sobre as mesmas torturas que eu experimentei aos 17. Se eu continuasse com isso, deviam me dar um tapa na cara.
“Por muito tempo as vozes em minha cabeça eram todas de auto-repressão. Mesmo quando eu fiquei famosa, as vozes tirânicas diziam, ‘Você está numa posição privilegiada aos olhos do público. Você não está cumprindo isso o suficiente, cuidando disso o suficiente, oferecendo o suficiente.’ Essa coisa de “nunca o bastante” era algo que vinha e me assustava durante toda a minha vida. Quero dizer, de quantos eventos humanitários estúpidos eu posso fazer parte?”
Ela diz que apenas começou a sair de sua constante auto-punição dois anos atrás – durante a época em que conheceu Ryan. Ele a mudou? Ou ela própria mudou sua perspectiva para que ele fosse “suficiente” para ela?
“Acho que isso aconteceu depois dele porque acredito que o verdadeiro amor existe mas nem sempre o amor se mostra com borboletas de jeito que você queria que fosse. O amor se mostra através de alguém por quem o seu coração está palpitando mas não ficando sem ar. Eu conheci o Ryan e pensei, ‘Eu consigo estar num relacionamento’. Pela primeira vez eu não pensei, ‘Estou partindo pra outro relacionamento e isso não ser realizado’. Eu queria fazer isso funcionar – paixão e harmonia juntos. Muitas pessoas que estão terminando, terminam no começo de seu relacionamento, mas não no fim, e essa é a coisa mais dolorosa. Meus relacionamentos anteriores terminavam quando eu pensava, “Estamos apenas começando a jornada no amor. Por quê você quer que isso termine agora?”
Isso foi por causa da quantidade de compromissos? “Eu acho que a sociedade é moldada numa versão de amor que é ridícula, isso sempre é paixão, caminhar no pôr-do-sol juntos, corações saindo pelos olhos. O segundo passo é o conflito e isso ocorre quando muitas pessoas terminam. É quando tudo que você pensou que amava você odeia. O terceiro passo é quando você começa a ajudar os outros e crescer e assumir um papel alheio. Mas eu acho que você tem que ter o sal nas feridas para chegar ao próximo lugar.
“Com Ryan o sal é isso que ele está me fazendo lembrar e me libertar de toda a dor da minha vida. Sem isso não haveria nada para se curar.” Ela fala como alguém que tem anos de terapia, mas ela diz que agora abandonou a terapia e passou a se dedicar aos treinos de sobrevivência, pois ela acha que seu conselho tem sido mais prático.
Ela pede mais um estranho chá, dessa vez sem as bolas. Ela é uma mistura de hipersensibilidade com hiperconfidência. Ao crescer, ela não foi encorajada a expressar suas emoções ou sua raiva, ela diz. Ela foi encorajada a manter tudo isso guardado. “Eu tenho três maneiras de fugir da raiva. Uma é escrever uma canção, que é a maneira mais fácil. Outra é pegar uma toalha ou tomar um banho ou então com minha mão fechada dar um soco em alguma coisa. Eu tenho que ter certeza de que não tem ninguém por perto ou eu me descontrolo com eles. Eu nem sempre posso fazer isso em frente ao meu cachorro [um chihuahua branco em forma de galgo – cão caçador – italiano ao qual ela se refere como ‘um pedaço de Deus’]. A terceira maneira é um truque de um treino de sobrevivência. Você fica bravo com alguém que você pensa que está bravo com você, então você fica bravo com quem aquela pessoa te lembra, e então você fica bravo com si mesmo por ter se colocado naquela situação. É mais eficaz do que culpar, descarregar e assustar. É mais um alívio e isso pode te fazer sentir aliviado.”
Ela particularmente se rendeu as armas do yoga. “Eu faço puxões. Eu era obcecada com yoga durante anos [seu irmão gêmeo é professor de yoga], mas agora eu não faço isso com tanta freqüência.”
Seus pais eram muito jovens quando a tiveram. Ambos eram professores. Ela era muito amável com seus pais, contudo obviamente, algo muito errado aconteceu em sua infância. Aos 14 ela se expressava pela cleptomania. Por quê? “era a única coisa que eu fazia melhor que meus irmãos. Eles sempre conseguiam correr mais rápido e fazer melhor as coisas, o meu irmão gêmeo e o mais velho. E era excitante. Era aquela adrenalina. A droga para se sentir viva. Na essência, a raiz de todo problema é um anseio profundo para o sensação de se sentir vivo, e ela podia dar-lhe de um minuto a uma hora.”
O furto em lojas tem envolvimentos com uma adrenalida parecida a dos distúrbios alimentares. Por um minuto você acha que tem o controle, e então você abandona tudo por ter uma compulsão alimentar e vomita tudo novamente. Furto de lojas também é um vício. “Eu passei pela anorexia e pela bulimia,” diz Morissette.
Vomitar ou treinar excessivamente, o que quer que fosse a recompensa. Para mim isso tem ligação ao furto porque era sobre tentar ser boa o bastante. Havia muitos “bastantes” em minha vida. Não desejado o bastante, não boa o bastante, não magra o bstante. Mesmo quando eu era muito bem sucedida, eu nunca me sentia sucedida, daí eu me dirigia a alguns dos meus namorados porcos. Eu acho que eles tinham medo de que fosse obrigação deles me fazer sentir boa o bastante. Procurar a aprovação fora de si mesmo não funciona. Eu sempre estive com caras que eram figuras de guias, que eram mais velhos que eu. Eu queria aprender com eles e queria sua aprovação. Eu cairia sempre, e então aprenderia com ele.”
Seu pai, Alan Morissette, sempre foi uma figura vaga em sua vida. Ela buscava recriar nele seus namorados mais velhos? “Eu acho que crescer implica em um monte de confusões. Eu vivia procurando pela aprovação e elogiava o tempo todo e nunca fiquei satisfeita com isso. E às vezes quando era o bastante eu não conseguia compreender o que eu havia feito. Acho que o fato de os meus pais serem professores ajudou nisso. Quero dizer, isso faz uma pessoa bem bacana querer ensinar o tempo todo e eu me incluí nisso. Eu me vejo como uma professora.”
Sobre a juventude ela foi absurdamente firme. Eu me lembro de ter comprado minha primeira casa aos 21 anos, a casa em que eu moro até hoje. [em Los Angeles]. Não foi apropriação de idade. Eu me lembro de comprar pela fortuna e fiquei paralisada. Eu comprava urso de pelúcia por 12 dólares. Eu era desajeitada com meu dinheiro à princípio. Somente nos últimos dois anos que eu aprendi a me divertir com ele.”
Ela está muito alegre, e sexy. Seu cabelo não está nem enorme e nem maltratado pelo seu próprio corte. “As pessoas diziam, ‘Ela cortou o cabelo, ela mudou sua vida,’ e aqui está ele de volta. Era estranho. Eu costumava cortar todos os dias cada vez mais e no final da turnê estava muito curto. Foi uma ótima maneira de me livrar da raiva. No jardim de infância meus cabelos eram realmente longos. Meus pais admiravam meus cachos dourados – cabelo de princesa. Eu os cortei na escola. Eu agora gosto de cabelo grande porque isso mantêm a minha feminilidade. Gosto de usar roupas masculinas mas sem perder o toque feminino. O cabelo curto fez com que eu me esforçasse em me enxergar como estereótipo femimino.”
Ser estereotipicamente algo nunca funcionaria com Alanis Morissette. Ela é mais feliz quando contradiz a si mesma.
Alanis Morissette está no The Exonerated de 23 a 28 de Maio no Teatro Riverside, Londres W6, Box Office: 020-8237 1111.
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Foto da Semana...
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