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COMO
LIVRAR- SE VÍRUS E CAVALOS- DE- TRÓIA O
QUE É UM VÍRUS? Primeira
e única regra para manuseio de e-mails: Arquivos anexados a e-mails podem carregar vírus e cavalos-de-tróia que, ao serem executados, infectarão seu computador, com conseqüências imprevisíveis. Existe uma mania de se distribuírem pequenos programas executáveis que, quando abertos, mostram uma pequena animação ou contam alguma estória engraçada. Ignore estes e-mails, mesmo que mandados por pessoas de confiança, à não ser que possua um bom programa anti- vírus atualizado e o utilize antes de abrir o arquivo. Em relação aos arquivos- documento, tenha a mesma precaução. Documentos Office )Word, Excel, PowerPoint e Acces) podem conter vírus em forma de MACRO que infectam seu computador assim que os arquivos são abertos nos respectivos programas. Estes vírus ficam residentes nos arquivos de gabarito normal.DOT e se espalham sempre que você distribui um novo documento. Passe um anti- vírus em todos os arquivos que receber por e-mail e mantenha- o atualizado para que ele detecte todos os novos tipos de vírus produzidos quase diariamente.
Um vírus pode ser definido como um programa de computador que infecta outros programas, modificando- os para incluir uma cópia de si mesmo. Em outras palavras, todos os vírus se copiam, sendo que alguns, para despistar, modificam- se ligeiramente. Esta característica de mutação dificulta a ação de programas anti- vírus. Estatísticas mostram que somente 5% dos vírus possuem algum código considerado maligno, ou seja, interfere no funcionamento do seu computador, como uma mensagem na tela ou o inteiro apagamento do seu disco rígido. na maioria das vezes, os vírus utilizam uma data alusiva a algum evento para disparar seu efeito, como as famosas sextas- feiras 13.
É um pouco difícil precisar a data em que os vírus começaram a ser produzidos. Sabe- se apenas que na década de 60, nos mainframes - grandes computadores - programadores criavam softwares de batalha, que ficavam guerreando uns contra os outros. Já nos anos 80 foram achados os primeiros vírus modernos, rodando nos velhos Apple II. Em 1983, o termo vírus de computador foi definido pelo pesquisador Fred Cohen, e se passaram três anos até o primeiro vírus para PC surgir. Era o Brain, inútil e inofensivo, mas que se escondia facilmente e era bem difícil de achar. Em 1988, os softwares anti- vírus se tornaram uma febre, e até a Microsoft os incluiu na versão 5.0 do seu DOS. Em 1992 surgiu o primeiro vírus famoso, o MICHELANGELO. Talvez devido ao nome, teve uma excelente cobertura da imprensa e as vendas de anti- vírus explodiram. Em 1995, uma nova geração de vírus surgiu, baseada na linguagem de programação de macros do Microsoft Office. Ao contrário dos antecessores, que infectavam apenas arquivos executáveis, esses exemplares eram disseminados através de documentos, principalmente do Microsoft Word.
Com a popularização da Internet, as possibilidades de contaminação foram multiplicadas, já que o download, um processo que praticamente era restrito aos poucos freqüentadores de BBS (uma espécie de quadro de avisos eletrônico, que agregava programas e mensagens), passou a ser utilizado diariamente por milhões de pessoas. Estima- se que atualmente 80% das contaminações por vírus ocorram através da Internet. Além disso, segundo o Centro Nacional para Crimes de Processamento de Dados, nos Estados Unidos, a economia americana perde anualmente cerca de US$ 550 milhões em prejuízos causados por vírus, sem contar as horas perdidas nas tarefas de recuperação de dados e programas.
Os vírus podem ser catalogados em três categorias básicas: Vírus de Boot: Os vírus de Boot são transmitidos basicamente por disquetes, copiando- se para o setor de boot ( grupo de instruções que o computador lê do disco quando é ligado). Já tiveram seu auge da fama, mas hoje estão cada vez mais raros.
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