Conclusão

                        Para melhor situar o leitor aconselhado por um amigo a quem submeti este estudo à apreciação, resolvi fazer um apanhado geral do artigo e colocá-lo como conclusão. Obviamente TODOS os leitores possuem a capacidade de exercitar a sua mente após a apreciação da matéria e com isso chegar a suas próprias conclusões. Isso quando não partem de conclusões pré concebidas. 

                             As observações iniciais sobre a retratação foram obtidas em um trecho do livro do Sr. Padre Oscar G. Quevedo (católico, claramente contra o espiritismo). Podemos entender como uma falha de pesquisa ou pressa na edição do livro os erros apontados, tanto nas datas como nos títulos dos livros-base da referida. Mas não só católicos são favoráveis a essa idéia (a retratação). Muitas outras religiões não aceitam a idéia da vida após a morte, a comunicação com os "mortos" e logicamente as experiências de Crookes. Só que ninguém, nunca, tem uma base palpável para dizer com certeza que ele se retratou. São SEMPRE suposições e quando não, são afirmações que como foi visto se baseiam em obras que as vezes não passam por um pequeno crivo. Somente neste pequeno estudo temos:

  1. Data errada da edição do livro base de pesquisas: de 1925 passou para 1915 (isto faz parecer que Crookes estava vivo e nem teria ligado se colocassem palavras em sua boca, pois se retratara mesmo). 

  2. Data errada da edição do livro de Angelo Brofferio. Editora errada. Não existem maiores explicações e fontes de pesquisa. 

  3. Existiu uma enorme falha na citação do nome do livro base para o estudo da retratação "Spiritualism a Fake". ("Espiritualismo uma Farsa"). Na verdade o nome correto é "Spiritualism a Fact, Spiritualism a Fake" ("Espiritualismo um Fato, Espiritualismo uma Fraude"). É na verdade um estudo dos dois lados da moeda.

  4. As declarações de Crookes, em datas posteriores às datas da menção da retratação. 

          Obs.  se existir uma explicação para qualquer dos erros citados alguém deve demonstrá-la de forma patente, e eu irei novamente estudar as datas. Será de grande auxílio.

                             Após artigos como esse (o da retratação), que não obtiveram a repercussão desejada, apareceram as explicações tais como a suposta paixão que Crookes alimentou pela médium Cook, o que teria levado ele a forjar todo o fenômeno. Interessante notar que:

  1. Antes da suposta paixão e fraude por parte de Crookes, já haviam estudos em andamento,

  2. Provavelmente não foi só Crookes que se encantou com a médium pois participavam das experiências vários estudiosos e várias mulheres. Inclusive a Sra. Crookes 

          Obs. participaram de diversas experiências: William Crookes, a Sra. Crookes, seus dois filhos, o Dr. James M. Gully, M. Varley, Sr. Tapp, Sr. harrison, várias pessoas que cederam suas casas para as sessões entre outros. No seu livro "Fatos Espíritas" existem muitos nomes de pessoas que presenciaram as experiências. Há de se crer então que todos foram vítimas de enganação coletiva, alucinação coletiva ou paixão coletiva.

                             Percebi que os estudiosos que tem uma postura mais ferrenha a favor da suposta retratação e contra o espiritismo são aqueles que explicam tudo calcado no inconsciente. Muitos católicos, por exemplo, dizem que todos os fatos espíritas são provocados pelo inconsciente. Argumentam que quando "essas crendices" começaram  não havia ainda a explicação de Sigmund Freud para os mistérios do inconsciente. O que esquecem é que havia um psiquiatra tão importante quanto Freud, Carl Gustav Jung, que na verdade  começo como um pupilo de Freud e depois de um tempo, embora a admiração que tivesse pelo seu mentor, abandonou-o no lado profissional para formular outras teorias - um pouco mais sobre Jung você encontra em: http://fla.matrix.com.br/jung//perfil.htm e em http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung.  Existe a escola Freudiana e a escola Jungiana. Os católicos só citam as idéias da escola Freudiana. Mas como disse Jung:

                  "Eu não cometerei a estupidez de considerar tudo que eu não posso explicar como fraude".

                                                                                                Carl G. Jung

                             Para não parecer tendencioso demais, consulte um parecer favorável, não a retratação, mas ao fato das experiências de William Crokes serem fraudulentas. Estas opiniões foram externadas em um site cético (que na verdade não acredita em nada. Nem no catolicismo, nem no espiritismo, nem em Deus, Jesus, etc.......).


Cético (Dicionário Aurélio Eletrônico Séc. XXI - V.3.0)

[Do gr. skeptikós, pelo lat. scepticu.]


Adj. 
1. Que duvida de tudo; descrente. 
2. Filos. Pertencente ou relativo ao cepticismo. 
3. Filos. Diz-se do partidário do cepticismo. 


S. m. 
4. Indivíduo céptico (1). 
5. Filos. Partidário do cepticismo. 

[Var.: cético. Cf. séptico.] 


Ver link abaixo:

http://www.str.com.br/ca/katieking2.htm

Link não mais existente, descoberto em 18 de abril de 2007

                             Se eu concordo ou não com  o que foi colocado no site acima - por exemplo, aquelas insinuações sobre um suposto "affair" entre Crookes e a médium (que teria levado Crookes a montar a farsa - coisas do tipo "ouvi falar", "comentam", sem contar que todos os outros cientistas também devem ter se apaixonado por ela), seus métodos de averiguação (vide fotos comparando o tamanho da médium e do espírito) que não levam em conta aspectos como estar ou não calçados, o piso do local, e experiências descritas no livro (cabelos, cor da pele, tamanho dos dedos, imperfeições da pele) e seu parco conhecimento da doutrina espírita (como na questão: porque o Katie King parece tanto com Florence Cook? - vide plasmação) nem colocarei em questão pois parece evidente minha opinião. O que importa é a sua opinião. 

                            As traduções efetuadas nos textos em Inglês foram realizadas por mim com a ajuda do tradutor Babel Fish, encontrado na página principal do mecanismo de busca ALTAVISTA. (www.altavista.com.br), algumas dicas do meu amigo Fernando Perez e o dicionário Inglês - Português - Inglês Collins Gem (DISAL)

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