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NO MEU TEMPO...
PREPARADA - Era uma moça que cursou a universidade, fez pós-graduação no
exterior e falava, no mínimo, dois idiomas.
TIGRÃO - Era aquele bonequinho dos Sucrilhos Kellog's, o Tony. E a criançada colecionava quebra-cabeças com a cara dele.
CACHORRA - Era a fêmea do cachorro, a melhor guarda que se podia ter em casa.
ASPIRAR UMA CARREIRA - Era sonhar com o sucesso profissional em advocacia, medicina, arquitetura...
PASSAR CEROL NA MÃO - Era uma tremenda burrice. O cerol era para passar na linha. E "aparar pela rabiola" também era burrice, pois podia
estancar e você perdia a pipa.
HIPPIE - não usava rendinha, nem sutiã, nem bijuteria de prata com esmeralda.
APERTAR UM - Era o que a polícia fazia, quando queria saber sobre atividades subversivas estudantis.
BONDE - Era um meio de transporte superado, que só se usava em Santa Teresa.
DAR PRESSÃO - Era o que o garçom fazia, quando tirava um chope legal no Bar Brasil.
BUNDÃO - Era um sujeito babaca, que ninguém agüentava.
SILICONE - Era uma substância líquida, com a qual os rapazes poliam o estofamento do "carango", antes de buscar a garota para assistir
"corrida de submarino".
TIAZINHA - Era aquela simpática senhora, tia da nossa mãe, que contava histórias e nos dava biscoitos de polvilho.
FEITICEIRA - Era uma vassoura moderna, para limpar carpete.
"TÁ DOMINADO, TÁ TUDO DOMINADO" - Era o slogan norte-americano em relação ao terceiro mundo... aliás,
pensando bem... até que nem tudo mudou.
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