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FAMÍLIA GUSMÃO
Eduardo Gusmão dos Anjos natural de Curitiba-PR e Margarida Macedo Gusmão dos Anjos natural de Palmeira-PR, casaram-se em Palmeira e vieram residir em Jaguariaíva-PR. Ele funcionário público estadual, ela do lar, tiveram onze filhos: Edumar Gusmão dos Anjos (advogado); Edenir Gusmão Pelissári (Pedagoga); Eduvaldo Gusmão dos Anjos (Bacharel em Ciências Contábeis); Enedir Gusmão dos Anjos Nomura (Pedagoga); Edna Gusmão dos Santos (Pedagoga); Eduardo Gusmão dos Anjos Filho ( Bacharel em Educação Física); Edmar Gusmão dos Anjos (Bacharel em Educação Física); Edemê Gusmão dos Anjos (Bacharel em Geografia); Edemilda Gusmão dos Anjos Janazze (Pedagoga); Educélia Gusmão Galhardo (Professora); Edemilson Gusmão dos Anjos (Técnico em Contabilidade).
Eduardo e Margarida Gusmão dos Anjos moraram em várias cidades até chegarem ao norte do Paraná onde se estabeleceram numa cidadezinha simples, modesta, bonita e aconchegante chamada Lupionopolis, onde criaram, estudaram e casaram seus onze filhos.
Eduardo Gusmão dos Anjos, quando menino junto ao seu irmão Osvaldo vendia coxinha e empadinha na estação ferroviária de Ponta Grossa para ajudar no sustento da casa. Mais tarde jovem ainda, como Servidor Público Estadual foi Fiscal de Rendas em Carlópolis-PR. Nessa época foi convidado para fazer o levantamento dos cafeicultores de Carlópolis-PR. Trabalho este realizado no lombo de um cavalo chamado Potrilho. Mais tarde foi tranferido para Quatigá como Coletor Estadual, consequentemente foi chefe do Posto Fiscal de Mello Peixoto município de Jacarézinho-PR.
Chegou na cidade de Lupionópolis em 1953 como Chefe da Agência Estadual de Rendas. Em 1965 foi promovido a Inspetor de Exatorias com sede na cidade de Maringá-PR. Em Lupionópolis também foi Delegado de Polícia, nesta mesma cidade licenciou-se do Estado e elegeu-se vereador no período de 1969 a 1973. Aposentou-se a pedido em 1968 como Agente de Impostos e Taxas do Departamento de Rendas Internas da Secretaria da Fazenda - Nível 18. Em 1989 mudou-se para Londrina onde reside atualmente.
Eduardo Gusmão dos Anjos, chefe do Clã dos Gusmãos, além de ter sido um profissional competente e dedicado sempre foi um pai enérgico, porém muito carinhoso. Sua alegria principal era ver os filhos sempre a sua volta e juntos, mas o tempo foi passando e os filhos foram casando e mudando de cidade e para aproximá-los o Sr. Eduardo fazia questão que os filhos viessem passar Festas de Final de Ano em sua residência. E assim, anos após anos todos os irmãos, primos, cunhadas, cunhados se reuniam em torno do casal Eduardo e Margarida. Mas, com o aumento da família, a idade avançada do casal e o desejo dos irmãos de serem anfitriões em suas cidades e casas e oportunidade dos irmãos conhecerem e visitarem uns a casa dos outros, ficou decidido que cada ano um irmão seria o anfitrião. Esse irmão (ã) cuidaria de tudo; desde comida, pouso, diversão, enfim tudo para tornar aqueles poucos dias juntos, o mais inesquecível possível.
Estes encontros vem se realizando há 20 anos e são esperados por todos durante o ano inteiro pois é a oportunidade que muitos tem de ver o parente amigo que mora longe e não ve durante o ano inteiro; assim como as crianças que contam os dias para poderem encontrar o primo(a) que não ve faz tempo.
Esta família de 120 pessoas é muito simples e cheia de amor e solidariedade, todos os participantes são parentes de 1º grau, e a vontade de ficar junto é tanta que ninguem se importa espalhar colchões por escolas ou quadras de futebol para dormir. O dia passa rápido, pois muita diversão e papo tem para preenche-lo. Os que gostam de jogar baralho se agrupam em mesas e fazem campeonatos de tranca, truco e cacheta. Todos esses jogos são monitorados e com juízes pois há premiações e troféus para os vencedores. As crianças brincam o dia inteiro, muitas vezes uma prima mais ou outra pessoa faz recreações, até mesmo teatro e músicas são apresentadas pelas crianças. À noite há a revelação do amigo secreto. No dia 31, na hora da passagem do Ano todos se reunem num salão todo decorado para a contagem regressiva. Juntos todos estouram champagnes, se abraçam, cantam a música "Feliz Ano Novo" e se confraternizam entre si. No dia seguinte, com seus carros todos enfeitado de bexigas saem pela cidade em carreata cumprimentando o povo. É muito emocionante começar o ano ao lado de todos os entes queridos.
Todas essas emoções são registradas em um livro de forma bem definida, isto é, o anfitrião elege o secretário (escrivão) e este registra em ata todos os fatos acontecidos na Família durante o ano como: Casamentos, Nascimentos, Formaturas, Ingresso na faculdade, Festa de 15 anos, Viagens importantes etc. Também fica registrado nesta ata a apresentação do novo anfitrião da festa do Ano Novo que se inicia. O anfitrião se apresenta, confirma a festa, cita o nome da cidade onde ela será realizada e demonstrando muita satisfação pede à todos que venham umbuidos de muita disposição e alegria.
E ASSIM TUDO COMEÇOU...
Houve um caminho chamado Eduardo e, por ele, Margarida trilhou, um
dia, seu sonhos de moça; houve um
caminho chamado Margarida, e, por ele Eduardo andou sereno rumo
ao grande encontro.
Houve um caminho chamado vida, por ele andaram Eduardo e Margarida, rumo a mesma direção
Pelo caminho, houve o instante do sorriso, da alegria; como houve
a lágrima triste, o momento difícil, no qual
um pode ser o amparo, a proteção de que o outro necessitava.
Daí o haverem encontrado a felicidade, que não é bem não ter problemas, mas a coragem de enfrentá-los.
A árvore, plantada pelos dois, fêz-se tronco, do qual
vieram troncos mais moços, mergulhados firmemente nas
raízes que não envelhecem.
Assim foi que surgiu o caminho chamado Família Gusmão,
pelo qual os rebentos de um sonho que se realizou,
foram chegando, chegando...
Vieram Edumar, Edenir, Eduvaldo, Edna, Enedir, Eduardo Filho, Edemê,
Edmar, Edemilda, Educélia e
Edemilson, que pelo caminho foram encontrando Edite, Joaquim, Vilma,
José Roberto, Carlos, Emília, Dionísio,
Aparecida, Laerte, José e Joanete, caminheiros, amigos e
sonhadores, rumo à mesma direção.
Surgiu então o caminho exemplo, pelo qual nasceram, Edunor,
Evelyn, Edy, Joanir, Eda, Eder Lucas, Eduvaldo
Júnior, Marcelo, Carlos Júnior, Eduardo Neto, Eddie,
Meire Regina, Mirian Roberta, José Roberto Júnior, Edite
Margarida, Eddel, Carla, Marilyn, Jean Paulo, Viviani, Sandro, Eduardo
José, Caio Eduardo, Edumar Filho,
Marília, Rafael, Laerte Júnior, Ethel, Leonardo, Elis
Maria, Ellen, Lincoln, Edemilson Kennedy, Carolina, Edmar
e Pedro Neto.
Na caminhada, multiplicaram-se os encontros; foi a vez da Tânia,
Fábio, José Carlos, Carlos Alberto, Magda,
Rosilene, Rosânea, Gilmar, Marcelo, Rodrigo, Kika, Márcio,
Fabiana, Letícia, Magda Rosa, Ellen, Ademir, Natália, Cristiane
e Irío...
Houve um caminho chamado ternura, onde novos sonhos se concretizaram,
trazendo com eles Fernando, Émile,
Fábio, Luanda, Artur, Renan, Jean Paulo Filho, Edunor Matheus,
Guilherme, Eduardo Fabiano, Edumar Neto,
Gustavo, Raquel, Vinícius, Allan, Natália, e Giovane,
Eloíze, Sofia, Lucas, Lucas Tadeu e Gustavo que também um
dia viverão a inspiração do caminho aberto pelos que
se fizeram esposos, pais, avós e bisavós.
Houve um caminho chamado tempo, pelo qual conduziram suas pegadas,
no qual o importante foi o não
perderem a trilha, o saberem que a direção era segura;
é, por isto, que os ventos e as tempestades não os
afastariam da feliz chegada.
Houve acima de tudo, um caminho chamado Deus, que é o amor integral, e, mais que caminho, o Senhor se fez o inspirador amigo e o caminheiro ao lado daqueles que sempre souberam para onde e para quem caminhar, os caminhantes primeiros, Eduardo e Margarida, chegaram ao final da caminhada, cercados de muito amor e carinhos de seus filhos, noras, genros, netos e bisnetos...