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Seneca V FSD

Cuiabá - Campo Grande

 

Por Acreano

 

A aeronave a que tive oportunidade de ensaiar na minha opinião dispensa comentários e elogios. Trata-se da família Seneca que possui mais de 30 anos de sucesso mundialmente, que inclusive chegou a ser fabricado no Brasil pela Embraer e posteriormente pela Neiva que era subsidiada pela mesma. Depois do modelo Seneca IV somente a Piper os fabrica. O Seneca V, aeronave a ser ensaiada hoje, possui muitas qualidades em comparação aos seus irmãos mais velhos como mais potência, conforto e tecnologia no que se diz o quesito painel, e algumas outras modificações como a bateria que foi mudada para o compartimento traseiro; o Seneca não possui mais as bombas elétricas com posição de High e Low, foram instaladas um modelo diferente e só possuem a posição On e Off, que no manual aconselha-se manter ligada em temperaturas acima de 25º C; os motores Teledyne Continental TSIO-36-RB que possuem 220HP de potência foram prescindíveis pois agora o perfil de subida e decolagem se tornaram bem mais tranqüilos, atingindo uma razão de até 1500 pés por minuto. O Overhead também é novidade. Possui os sistemas de partida e luzes. O painel com a tecnologia DDMP (Digital Display Monitoring Panel) apresenta digitalmente os dados dos mostradores analógicos. Outro sistema bem interessante da maquina é de que pode-se aplicar Full Power na decolagem, já que ele é equipado com o sistema wast gate que alivia e mantem constante a pressão do turbo quando a pressão de admissão atinge 38 psi, os Senecas II, III e IV possuem um sistema um pouco diferente chamado válvula de alivio que entra em operação acima de 42 psi, e entre 38 psi à 42 psi acende-se no painel de alarme o overbust que limita essa operação por no Maximo 5 minutos, mas o Seneca V é equipado com esse sistema em caso de falha do wastgate. Bom chega de conversa e vamos para o melhor, voar a maquina!

Chego ao aeroporto Marechal Rondon em Cuiabá/MT e me dirijo a sala AIS faço o plano de vôo com destino de SBCG (Campo Grande) e solicito o metar e notam de Cuiabá e de lá. Cuiabá operando visual na 35 com vento de 330º e 10 nós, e Campo Grande com vento para a cabeceira 06. Bom me dirijo ao hangar da Guará Táxi Aéreo e de longe observo Seneca V me esperando, infelizmente não achei nenhum manicaca para me acompanhar e então tive que ir sozinho no vôo. 

Solicito que a Shell bote Full Tank que nos dará confortavelmente mais flexibilidadade, uma autonomia de 4 horas e 30 minutos. Assino a nota e termino de fazer o check externo. "Monto" no avião e me deparo com um puro sangue!

Ligo o master, as luzes de navegação e o rotation beacon e sintonizo na freqüência da torre Cuiabá chamo para o acionamento e logo estou autorizado para o acionamento, informando quando pronto para o táxi.
Ligo os magnetos, bombas e aciono primeiramente o motor esquerdo para depois acionar o direito, depois de ligados faço um check na pressão do óleo para depois ligar os alternadores. Chamo para o táxi e sou autorizado até o ponto de espera da 35 via Echo, termino de fazer o After Start Up check list ligo as luzes de táxi e inicio o taxi.
Com 1000rpm ligo o ar condicionado que ninguém é de ferro e logo em Cuiabá com uma temperatura de 37º C é muito necessário.

No ponto de espera faço o Táxi Check List, Hold and Short Check list e Before Take Off check list devido estar voando sozinho, elevo para 2200rpm faço check de hélice, e magneto tendo queda máxima de 150 e diferença de 75, trago para 1200rpm e faço check de embandeiramento e mistura, chamo pronto para copia e sou autorizado Campo Grande no FL110 decolando com curva a direita saída Neket, transpoder 4435 e Controle de Saída 119.40, logo sou autorizado a alinhar e decolar. 

Alinho o tal melhor de todos zero o cronômetro ligo landing lights e strobe lights e vou enchendo a mão com freios aplicados para mim sentir a potência do Continental 220 hp. Rodo com 80 kias, climb positive dou gear up, reduzo para 35 polegadas com 2500rpm e com 1100 pés limpo flap. Logo sou autorizado a chamar o controle em 119.40, o chamo e sou autorizado no perfil da Neket para o FL110, inicio a subida inicialmente em 1500 pés e realmente me impressiono pois seus irmãos antigos mantinham 800 pés por minuto com MTOW como máxima de razão de subida.

Em 10 minutos atinjo o FL110 e passo para o perfil de cruzeiro com 31 polegadas 2400rpm e 1450º F de EGT, fecho os Cown Flaps possuo um consumo de 24 galão/hora que me dá uma autonomia de 4 horas e 10 minutos.
Em Neket sou autorizado a chamar o Centro Brasília em 125.25 alterna 126.35 que me solicita o estimado em Tosar, passo para ele e sem mais perturbações vou solitário apreciando o grande e robusto Seneca V.
Solicito ao centro o cancelamento IFR e prosseguir VFR, sou autorizado e subo para o FL115.

Calculo minha VA utilizando o calculo de 2% da VI, ou seja multiplico minha VI por 2%, o resultado eu multiplico pela minha altitude e somo os 2 primeiros algarismos com a VI, e com a VA da pra ter noção da componente do vento de calda. Minha VA é de 178 kt, verifico 187 Kt de Ground Speed e parece que o vento vai nos ajudar a chegar 5 minutos mais cedo em Campo Grande. Olho no painel digital e observo que a temperatura da cabine está de 22 graus, abro o freezer e pego uma Coca-Cola.

O interessante do Seneca V é que você não precisa mais consultar tabela de cruzeiro para saber exatamente quanto inserir de pressão de admissão em regime de cruzeiro o DDMP o fornece em porcentagem quanto você está usando.

Tiro mais algumas fotos e adianto o meu lado fazendo o perfil de decida com razão de decida de 300 pés por minuto pra não estourar muito meu ouvido.
Sintonizo NDB Coxim para ver o traves e rapidamente depois o tenho contato com VOR/DME de Campo Grande.
Chamo para descida e o centro me autoriza a chamar o Controle Campo Grande na freqüência 120.20. Chamo e solicito para descida, me autoriza a descer para a altitude de trafego reportando visual com o aeródromo.
No perfil de cruzeiro inicio a descida sempre alerta com a faixa amarela de velocidade, e com incríveis 198 kt de Ground Speed. Vou reduzindo gradativamente conforme a descida, pelo fato da densidade do ar ser diretamente proporcional à altitude.

Cruzando 5000 pés solicito ao controle a execução de alguma manobras e ele logo solicita reportando para o retorno, devido ao meu único trafego na região. Vamos para as manobras de stall, limpo ele cai com 71 e Full Flaps com trem em baixo ocorre com 54 kt.

Solicito o retorno e logo avisto o aeródromo, sou instruído a entrar na perna do vento da 06 informando para girar base. No traves da 06 com 120kt dou gear down, e flap 10 ligo landing lights e reporto para girar base baixado e travado, sou instruído a chamar a torre Campo Grande em 118.10, 

Chamo e reporto na base da 06 recebo livre pouso e dou flap 20º, na final reduzo para 90 kt, e Full Flap cruzando vou reduzindo sensivelmente para 80kt para um pouso daqueles “amanteigado” devido ao tamanho da pista eu nem uso freio para livrar a ultima a esquerda. Ligo as luzes de táxi e vou encaminhando para o estacionamento onde o avião pernoitará e no outro dia efetuará o vôo de volta para Cuiabá. Dou-me por missão cumprida o ensaio desta incrível maquina, de que só sabe realmente que é maquina quem já à voou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este ensaio foi feito no Flight Simulator 2002. As empresas citadas reais não participaram de nenhuma forma no ensaio, foram apenas citadas para dar mais realismo ao ensaio.

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