|   João Fernandes Vieira
		 
		- herói da 
		guerra contra os holandeses que nasceu em Funchal na Ilha da Madeira 
		veio para o Brasil aos onze anos de idade e se estalecendo em 
		Pernambuco, combateu ao lado de Matias de Albuquerque após a rendição de 
		1636 entrou em negociações com os inimigos e tornou-se um dos mais ricos 
		senhores de engenhos da capitania associado ao judeu Jacó Stachouwer, em 
		1646 quando da insurreição pernambucana sua participação se constituem 
		um fator decisivo para um êxito da campanha com fornecimento de armas e 
		munições e comandando a primeira fase do movimento em Tobocas e depois 
		em Casa Forte e notabilizou-se em ambas as Batalhas dos Guararapes; foi 
		governador da Paraíba em 1655 e Capitão-General em Angola em 1658. 
		  
		  
		  
		  
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		“Comecei 
		refutando a idéia de que o Nordeste do Brasil estaria hoje melhor se os 
		holandeses não tivessem sido derrotados nas Batalhas de Guararapes e 
		aqui permanecessem. Que provas podem apontar para explicar tal hipótese? 
		A União Sul Africana 
		(hoje Republica 
		da África do Sul) 
		é realmente um país altamente desenvolvido, graças à riqueza de seu 
		subsolo,  mas o que a Igreja Reformada Holandesa fez naquele país foi a 
		cruel discriminação racial conhecida como apartheid.” 
		
		
		            
		O que transcrevemos acima, inclusive o titulo desta 
		pequena crônica faz parte do artigo publicado na página Opinião do 
		Diário de Pernambuco de 8 de Abril de 2009, escrito pelo Dr. Edson Nery 
		da Fonseca, Professor Emérito da Universidade de Brasília. 
		
		            
		Há já algum tempo que não lia nos jornais diários do Recife um artigo 
		baseado na verdade histórica e sem as fantasias que alguns 
		historiadores, por razões que desconheço, começaram a publicar, 
		desmentindo o que haviam escrito e publicado alguns anos atrás. Mas, 
		como diz um velho ditado português, “a verdade vem sempre ao de cima”. 
		
		            
		Já escrevia Darcy Ribeiro:- “Quem critica a colonização portuguesa 
		nunca foi ao Suriname” ( eu acrescento, nem à África do Sul). 
		
		            
		O nosso muito obrigado ao Professor Edson Nery da Fonseca e ao Diário de 
		Pernambuco. 
		  
		
		Pequena nota:-
		Os flamengos semeavam e colhiam aqui o açúcar e levavam-no 
		para as refinarias da Holanda. Na África do Sul fizeram o mesmo. 
		Extraiam os diamantes e mandavam-nos para a lapidação em Amsterdam.   
		
	  
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