Férias Malucas - Onde Tudo Pode Acontecer
Capítulo 27
Enquanto Ana dormia, as garotas conversavam no quarto:
- Gente, alguém sabe o motivo da Ana ter vindo à procura de
nós? – pergunta Dany.
- Ah, sei lá! Ela devia estar com saudade! – tentou Rachel.
- Gente, mas será que ela vai conseguir se acostumar com os
boys? Principalmente se eles são nossos namorados? – perguntou Rebeca.
- Ah, mesmo não querendo, ela vai ter que se acostumar. –
avisa Dany.
- Se não quiser, damos um chute no traseiro dela! Hahahaha!
– disse, Rachel, tirando sarro.
- É... Ela tem que se acostumar. – Rebeca concordou. – E
você, Carol? O que acha?
- Quê? – disse Carol, que estava no mundo da lua.
- Carol, preste atenção! – brigou Rachel.
- Ah, gente! Me deixem em paz! – reclamou Carol, se
retirando da sala.
- O que deu nela? – perguntou Dany, confusa.
- Não pergunte pra gente! – defenderam-se logo.
Carol foi passear pela cidade, pra ver se conseguia tirar a
preocupação dela. Enquanto passeava, seu celular tocou:
- Alô?! – falou ela.
- Oi Amor! Como vai? – fala Brian, todo carinhoso.
- Oi Bri! Eu tô bem! E você? – falou mais animada.
- Em uma reunião chata, mas tudo bem! – respondeu. – Ah,
como vai a sua amiga?
- Ela deve ter ficado louca! – riu, lembrando do que
aconteceu. – Assim que vocês saíram do hotel, ela deu um berro e depois
desmaiou. Hahahaha!
- Por que ela desmaiou? Ela está bem? – perguntou, todo
preocupado.
- Não precisa se preocupar! Ela só ficou chocada pois sabe
quem vocês são! – riu mais ainda.
- Ah, claro. E, meu bem, onde você está? – mudou de
assunto.
- Dando uma volta pelas ruas daqui. Queria ver se eu parava de
me preocupar. – falou Carol, já voltando a ficar preocupada.
- Qual é o motivo? – perguntou Brian, também preocupado.
- É que eu não vejo a Carla desde que a forçamos a dormir,
ontem. Lembra?
- Nossa! É mesmo! Olha, eu tenho que voltar pra reunião,
liga no celular dela e depois me diz onde ela está! Ok, baby? – disse
rapidamente.
- Claro! Eu te amo! – foi a última coisa que disse antes de
mandarem Brian desligar o telefone.
Carol resolveu dar uma passadinha na sorveteria da esquina
antes de ligar para Carla.
Tomou um sorvete de chocolate, e depois um de morango. Depois continuou a
caminhar. Estava com um pressentimento ruim.
Enquanto isso, Ana finalmente acorda. Rachel começou a fazer
muitas perguntas e a deixou confusa. Rebeca tentava acalmar a curiosidade de
Rachel, enquanto Dany trazia um lanche para todas. Elas mataram a saudade e
depois Ana começou a fazer um enorme questionário:
- Certo! Faz quanto tempo que vocês se conhecem?
- Hum... Acho que no máximo um mês. – respondeu Dany.
- Não! Faz umas três semanas! – discordou Rachel.
- Tá bom! Como se conheceram? – perguntou Ana.
As três se olharam. Não sabiam se contavam ou não sobre
toda a história. Com os olhares, decidiram o que iam contar, e Dany começou:
- Bom, nós estávamos fazendo uma pesquisa num hospital, e
decidimos que cada uma pesquisaria uma área.
- Aí a Carla acabou trombando no Nick, por acidente, pois
queria pegar o começo de uma cirurgia e estava atrasada. – continuou Rebeca.
- O que o Nick tava fazendo lá? – interrompeu Ana.
- Bem... – pensou Rachel. – Ele tava indo buscar uns
resultados de uns exames que o irmão dele fez há umas semanas.
E inventaram mais algumas coisas. Ana, depois disso, sentiu
falta de sua amiga Carla (essa sou eu! Hehehe! Tô imitando o Howie no Cribs
MTV!) Todas se olharam confusas. Na realidade nem sabiam onde ela estava.
Falaram que iam levar Ana para dar uma voltinha pela cidade, conhecer melhor o
local. Ela nem hesitou, foi correndo.
Carol ainda estava na dúvida. Não sabia porquê, mas ela
estava sentindo que alguma coisa ruim estava prestes a acontecer. Ligou pra o
celular de Carla. Ela atendeu no sétimo toque.
- Alô?! É a Carla, quem é?
- Carla! Onde você está? – gritou Carol.
- Calma aí! – disse, com o telefone longe da orelha, pois
ela gritou muito alto. – Eu? Ah, sei lá! Tô dando uma voltinha! – mentiu.
- Onde você está? – tornou a repetir.
- Por que a preocupação? – perguntou de volta, Carla.
- Eu estou com um pressentimento ruim. – falou Carol.
- Olha, Carol. Eu estou fazendo uma coisa muito importante. Se
eu não voltar até o anoitecer, me procurem neste endereço: - e disse onde
estaria.
- Esse endereço não me é estranho... – desconfiou-se
Carol.
- Olha maninha, fica fria, tá? Eu sei o que estou fazendo, ok?
- Tá certo! Mas se cuida! – disse Carol, nada aliviada.
- Tá bom! – disse, com má vontade. – E pára de se
preocupar comigo e vai namorar o Brian! – fez uma piadinha antes de desligar.
- Grrrr... Se eu... – Carol foi interrompida pelo barulho de
ocupado. – Sua chata! Desligou na minha cara! – gritou irritada com o
telefone.
Enquanto isso, as quatro meninas passeavam animadamente pelas
ruas movimentadas da cidade. Haviam comprado algumas coisinhas, pois queriam
disputar uma maratona com AJ, mais tarde.
Passaram em uma banca de jornal muito movimentada. Ana entrou
na multidão, e as três foram à força com ela. Ana deu um enorme grito, que
todos dali pararam de fazer qualquer coisa e olharam para ela.
Ela sentiu-se muito envergonhada e começou a olhar as
revistas. As outras, ainda espantadas, perguntaram o porquê do grito. Ana
somente respondeu:
- Quando chegarmos em casa, vocês lerão uma coisa e depois
eu explico, tá?
Ana comprou uma revista. Muito cara por sinal, pois quase
desmaiou quando viu o preço. Não deixou ninguém ver e foram correndo para
casa.
Enquanto isso, todos os boys estavam super entediados com
aquela reunião, pois o empresário deles só falava que eles fizeram besteira,
que deviam ter avisado antes de tomarem providências, e muitas outras coisas,
que, na minha opinião, entraram por um ouvido e saíram pelo outro.
Nick estava quase dormindo de tanto sono. Só não conseguia
pois toda hora Brian chutava o pé dele. (por debaixo da mesa, óbvio!) O que só
dava mais algumas broncas, pois Nick dava cada grito que nem te conto.
Depois de quatro cansativas horas, eles finalmente foram
liberados. De tanto sono, AJ (ele que tava dirigindo) quase fez o carro dele
bater.
(Bom, os rapazes estão voltando para casa, as meninas estão
conversando; mas, e Carla e Kevin? Como estarão? Bem, se você é tão curiosa
como eu, venha dar uma olhada no que está acontecendo...)
Carla estava desacordada. Enquanto isso, duas pessoas
conversavam alguma coisa, muito baixinho, pois ninguém conseguia ouvir nada.
(nem eu que sou a escritora sei o que eles estão conversando! Brincadeira! Eu
sei, mas não vou contar! Hahahaha! É surpresa! Hahaha)
Depois de algum tempo, o efeito do gás havia acabado. Carla
acordou e sentiu suas mãos presas. (será que já dá para saber o que
aconteceu? Acho que não, pois nem falei o que eu (Carla) fui fazer...) logo
tentou se debater, mas em vão.
- Cadê vocês? Seus desgraçados! Se eu pego um de vocês...
– gritou assim que acordou totalmente.
- Ora, ora... Pensei que o gás faria você ficar desmaiada,
por mais tempo, honey! – disse um cara, entrando na sala. (hehehe! Agora já
sabem, né? Se não caiu a ficha ainda (tô brincando), volte 1 ou 2 capítulos
e você descobrirá! E se for muito curiosa, espera a próxima fala! Hahahaha!)
- Cala a boca! Eu nunca te dei o direito de me chamar assim!!
– Carla gritou mais alto ainda.
(Bom, pra quem ainda não sacou, eu explico, mas só um pedaço,
se não estrago tudo! Hehehe! Bom, os dois caras que estão ali são os mesmo
que Carla descobriu em outro capítulo! Pronto, já dei a dica! Agora, parem de
ler meus comentários e leiam a história! É uma ordem! Hehehe!)
- Agora, seus... Me expliquem como me pegaram e me trouxeram
aqui! – esbravejou Carla, não mais gritando, mais ainda muito brava.
- Pensei que fosse mais esperta! – zombou Rafael (o 1º)
- Que parte a minha queridinha quer que contemos? –
perguntou Rafael (o 2º)
- Eu já falei para não me chamar assim! Quero que contem
todo o plano que fizeram para eu acabar aqui. – falou Carla, ainda muito
irritada.
- Só falamos se você contar seu plano depois. – propôs
Rafael (o 1º).
Carla teve que aceitar. Rafael (o 2º) começou:
- Bom, se você não sabe, nós sabemos tudo o que cada um de
vocês (se referindo aos boys e as girls) fazem. Sabemos de todos, menos da Ana,
que veio aqui só para me atrapalhar. – Carla se espanta nessa hora.
- Como assim? A Ana está nos EUA? – interrompeu Carla.
- Não interrompa! – disse Rafael (o 1º), colocando um pano
na boca dela.
- Sim. Depois você pode falar com ela. – respondeu Rafael
(o 2º). – Bem, então sabíamos que você veria tentar salvar o bobão. –
Carla começa a se debater nessa hora, pois não agüentava quando falavam mal
de Kevin.
- Psiu! – disse o outro Rafael, dando um chute na canela de
Carla.
- Posso continuar? – perguntou Rafael (o 2º) – Bom, aí
fizemos um plano rápido, que já estava pronto há um tempinho. Desde que éramos
namorados, eu coloquei um presente no seu carrinho. (o carro de Carla estava no
conserto.) Era uma bombinha que solta um gás que faz todos que o cheirarem
desmaiar. E ativamos o presente quando você estava há uma certa distância do
nosso esconderijo. Falando nisso, eu achei que você era muito esperta em
descobrir nosso lar! – disse, apontando para o local.
- Nossos planos sempre dão certo, ao contrário dos seus. –
comemorou Rafael (o 1º).
- Bom, aí pedimos a uns seguranças pegarem você e seu
carro, e trazerem aqui! Lindo não? – terminou, limpando o rosto.
Carla ficou perplexa com o plano dos dois. Não sabia que eles
faziam planos tão infalíveis. Agora, ela teria que contar o plano dela, e como
descobriu tudo.
Nossa! A situação tá brava! Será que Carla conseguirá
escapar desse plano dos dois? Como Kevin estará? Será que os rapazes bateram
em algum outro carro? O que será que Ana viu de tão especial naquela revista?