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Armas: Esquartelado: o primeiro e o quarto de azul com cinco estrelas de sete raios de ouro postas em sautor; o segundo e o terceiro contra-esquartelados, sendo os primeiros de prata, uma cruz potenteia de ouro, acantonado de quatro cruzetas iguais do mesmo; os segundos faixados de prata e azul de seis peças, com um leão brocante de vermelho: os terceiros de vermelho, um leão de ouro, coroado do mesmo, armado e lampassado de prata; os quartos de prata, um leão de vermelho, coroado, armado e lampassado de ouro e brocante sobre tudo um escudete de ouro com um leão rampante de negro. Timbre: um leopardo de azum com uma das estrelas do escudo na testa. . |
18 – MONIZ |
Contemporâneo de D. João I, viveu um Gil Aires Moniz, que ainda seria parente do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, de quem foi companheiro e escrivão da puridade. Seu filho, parece que primogênito, Vasco Gil Moniz, foi companheiro do infante D. Pedro, duque de Coimbra e regente do Portugal na menoridade de D. Afonso V, e encontrou-se com ele na batalha de Alfarrobeira. Acompanhou mais tarde à Borgonha o filho varão secundogênito do príncipe das Sete Partidas, D. João, seguindo com ele de Chipre, quando o infante para ali viajou para casar com a filha herdeira do rei daquela ilha. Em Chipre casou também Vasco Gil, aliás com uma parenta da noiva do seu amo, filha de Febo de Lusignan, senhor de Saida, no reino de Jerusalém, e filho bastardo de João II, Rei de Chipre. Quando D. João morreu, ao que parece de peçonha, regressou Vasco Gil Moniz a Portugal com a mulher e os filhos, que usaram chamar-se Moniz de Lusignan ou Lusinhano. A chefia deste ramo dos Monizes, que poderá ser o primogênito, como se referiu, está na casa dos Condes e Marqueses de São Payo. |
Fonte: Genea Portugal