Estação de Trabijú |
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Estação de Trabiju, em
foto publicada na RBF nrº 7, em artigo de Alberto del Bianco. Ivanil Nunes
complementa-nos as seguintes informações sobre essa estação:
“...A estação de entroncamento em Trabiju, um edifício bem acabado, e com cômodos para Hotel-restaurante está pronta e vai servir desde já”. “A antiga estação de Trabiju foi transformada em moradia de empregados e o armazém em depósito de materiais de locomoção”. (Relatório da Douradense, 31 de maio de 1910, p. 7). Com relação à construção desse barracão em Trabijú, Celso Poli nos envia essa foto da turma responsável pela obra, onde podem ser vistos inclusive instrumentos utilizados nesses serviços. |
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Ainda sobre a foto acima, Celso Poli nos informa que ela foi tirada
quando terminaram de construir um barracão para depósito de
locomotivas por volta de 1.950 em Trabijú. Estão à frente os
seguintes funcionários, cargos e a cidade onde moravam da esquerda para
a direita: 1 – Sr. Goulart ................... Truqueiro .................... Dourado 2 – Euclides Costa ............. Carpinteiro ...................Dourado 3 – Sr ?..............................não sabe ........ Trabijú (não tem certeza ) 4 – Sr ? .............................não sabe ........ Trabijú(não tem certeza ) 5 – Atílio Macari ................. Torneiro ....................... Dourado 6 – Antonio Poli .................. Funileiro ....................... Dourado 7 - Rosinha ...................Chefe de Estação de Trabijú .......Trabijú 8 – Moscateli ................ Chefe de movimento ....................Trabijú 9 – Benedito Silvestre Pereira ......... Caldereiro ............. Dourado 10 – José de Almeida*....... Inspetor de Transporte .... Bebedouro 11 – Cesar Fatore .............. Pintor ............................. Dourado 12 – (?) 13 – Sebastião Estruziato ............. Serrador ................... Dourado 14 – João F. Casadei ..................... Carpinteiro .............. Dourado 15 – Armando Truzi ..................... Carpinteiro .............. Dourado 16 – Braz Casemiro (em cima ) ....Enc. Serraria ........... Dourado 17 – Lair Lozano (em cima ) ......... Ajudante ................. Dourado |
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A seguir, breve história de Trabijú, adaptada de artigo contido no site sobre a cidade de TRABIJÚ, elaborado por Antonio Morales. Agradecemos ao amigo Morales a autorização para adaptarmos seu artigo nessa página. Clique aqui para conhecer mais sobre esse excelente trabalho. | ||
"...A história de Trabiju começa a ser contada
no início deste século, com a chegada da Estrada de Ferro Douradense,
pois Trabiju teve sua origem com o advento da implantação de ramais ferroviários,
meio de transporte utilizado principalmente para escoar a produção
cafeeira, cultura agrícola que predominava em grande escala na região
no início do século.
Encontrou-se registro da fundação da Estação Ferroviária em dezembro de 1900, onde, na época formou-se o povoado. No referido prédio, até hoje existente, está instalada a Prefeitura local. Os fundadores do primeiro povoado foram os ferroviários, tendo à frente o pioneiro Ciro de Resende. Trabiju, pela sua privilegiada localização, passou a ser entroncamento da Douradense. Segundo alguns registros e depoimentos de antigos moradores, a origem do nome da cidade tem raízes francesas. Os engenheiros da França, responsáveis pela implantação da linha férrea, admirados pelas belezas naturais encontradas, comparavam o lugar a uma jóia, que em francês escreve-se " bijou" com pronúncia portuguesa "biju". Eles diziam que a localidade era "trés bijou", que traduzido significava "muito jóia". Numa derivação lingüística popular, originou-se o nome Trabiju. O AVANÇO E A DECADÊNCIA A "colônia ferroviária" expandiu-se, sendo então criado o Distrito de Trabiju, através de lei estadual, de 21 de junho de 1934. Ao longo dos anos, a ferrovia modernizou-se com o impulso da lavoura cafeeira, a grande riqueza da época. A empresa ferroviária foi vendida à Companhia Paulista de Estradas de Ferro e posteriormente encampada pelo Governo de São Paulo. Em 1966, em pleno regime militar, foi decretada a extinção dos ramais ferroviários deficitários e Trabiju sofreu a maior crise de sua história, com a mudança em massa de sua população para outras cidades. A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA O Distrito conseguiu sobreviver ao desastre do fim da estrada de ferro, graças à fibra e bairrismo dos poucos trabijuenses que não eram ligados à empresa que encerrava por aqui suas atividades e permaneceram morando em Trabiju com suas famílias, evitando sua extinção total e iniciando com muita bravura, a luta pelo seu reerguimento, tirando-a praticamente das ruínas e ficando marcados na história dessa nova e promissora cidade...." |
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