Dicas Sobre:
COMPLEXO CAPILAR Em linhas gerais, os complexos capilares são formulados à base de extratos vegetais de plantas como Quina, Urtiga, Jaborandi, Lúpulo, dentre outros. Entre outras possíveis funções, os complexos são muito utilizados no tratamento de queda de cabelo, pois regulam o funcionamento das glândulas sebáceas, responsáveis pela produção de gordura do couro cabeludo. Eliminando a oleosidade excessiva, estes desobstruem os orifícios por onde saem os fios, permitindo que os cabelos cresçam normalmente e parem de cair. HIDRATAÇÃO CAPILAR Cabelos
opacos e sem vida precisam de tratamento para recuperar a maciez e o
brilho. Aqui vai um breve roteiro para se fazer uma boa hidratação
capilar em casa: BATE BOLA SOBRE A GRANDE VILÃ: A CASPA
POR DENTRO DO DESENVOLVIMENTO DOS CABELOS O ser humano tem cerca de 100 a 150 mil fios no couro cabeludo. Fios que sofrem com as mudanças climáticas, a alimentação e os produtos químicos. Por tudo isso, é normal a perda diária de 70 a 100 fios, sem que denote alguma doença interna. Mais do que isso, no entanto, pode ser sinal de que algo não vai bem. Fatores como a idade e os hormônios podem mudar o tipo do cabelo, tornando-o até mais crespo ou mesmo mais liso. Mas o que diferencia as características em termos de quantidade, qualidade e cor é a herança genética. "Estas diferenças são mais marcantes no couro cabeludo. A raça negra apresenta os fios crespos porque o folículo piloso tem uma forma helicoidal, ou seja, toda enrolada. "Já nas outras raças o folículo varia entre uma forma também helicoidal ou lisa", explica a dermatologista Doris Hexsel. OS MELHORES PRODUTOS NEM SEMPRE SÃO OS MAIS CAROS Para tratar os fios de forma correta, nada de químicas e álcool. Para Guerra Peixe, os melhores xampus são os formulados e manipulados especialmente para cada caso. "Mas se não for possível a pessoa consultar um dermatologista, ela deve optar pelos xampus infantis, que contêm menos química e são menos agressivos aos fios." Além disso, ele recomenda observar alguns hábitos básicos como: variar a marca do xampu para que o cabelo não se vicie à química, usar um creme recondicionador ou um leave-in, não fazer escovas e ter uma boa alimentação. Evitar as tinturas ao máximo e, não sendo possível, escolher um tom escuro para disfarçar melhor os maus tratos. QUANDO O ESTRAGO ESTÁ FEITO, O MELHOR É DISFARAR! Reconhecer cabelos bem tratados é fácil: geralmente apresentam brilho, textura sedosa e aspecto limpo. Mas quem perdeu essas características nos fios ainda pode tentar recuperá-las. No mercado existem diversos produtos para tratar os diferentes tipos de problemas. E não só isso. Há também aquelas tradicionais receitas caseiras. Guerra Peixe, por exemplo, recomenda frutas com óleo, como o abacate e o caqui, para quem tem cabelos secos, e o contrário para quem tem fios oleosos. Para recuperar o brilho, a esteticista paulista Vera Lúcia de Almeida dá uma receita simples: gotas de vinagre misturadas em um jarro de água e jogadas nos cabelos úmidos. Nos salões de beleza, o tratamento mais procurado para cabelos secos, sem vida e opacos é a hidratação profunda com produtos específicos. De modo geral, esse tratamento deve ser repetido semanalmente ou então a cada 15 dias. Mas esta opção é para quem tem tempo e, claro, dispõe-se a pagar mais caro pelos cuidados com a cabeleira. TINTURAS 1- Quais as opções? Mudar a cor do cabelo, cobrir os fios brancos, criar efeitos especiais com mechas de diferentes cores. Seja para tentar manter a jovialidade ou simplesmente quebrar a monotonia, o uso de variados tipos de tinturas de cabelo expandiu-se de forma extraordinária na última década. Além das mulheres, tradicionais consumidoras, homens, adolescentes e até crianças tornaram-se usuários desses produtos, muitas vezes aplicados em casa, sem os cuidados necessários e, principalmente, sem informações sobre possíveis reações alérgicas e danos ao organismo. De acordo com o alergista e professor da Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), João Tebyriçá, todas as tinturas, inclusive as japonesas, têm entre seus componentes uma substância chamada parafenilenodiamina e principal responsável pelas alergias causadas por esses produtos. "A reação, em geral, não ocorre no couro cabeludo, mas em áreas próximas aos olhos e na testa, quando o produto escorre do cabelo. As pálpebras incham e os olhos ficam irritados." OBS:
Quem
tiver histórico de alergia precisa procurar antes um profissional para
avaliação! 2- O tonalizante - uma boa opção para cobrir fios brancos Os tonalizantes são para quem tem até 50% de fios brancos. Agem superficialmente e saem com as lavagens. A dificuldade é maior para clarear um cabelo tingido de cor escura. Para voltar à cor original, o processo de descoloração atinge antes um tom avermelhado. Embora ressalte que, em relação ao número de usuários de tinturas as reações alérgicas são percentualmente pequenas, João Tebyriçá recomenda que sempre seja feito o teste de contato, observando as reações num prazo de até 72 horas. Só então, em caso negativo, pode-se aplicar o produto. Já o processo de clareamento pode provocar reações irritantes no couro cabeludo, mas não alérgicas. Uma das diferenças é que estas ocorrem na hora e não três dias depois. Quem tiver histórico de alergia precisa procurar antes um profissional para uma avaliação. Outro grupo de risco é formado pelas grávidas, que só devem usar as tinturas com autorização médica. As embalagens de vários produtos desse tipo advertem para que não sejam aplicados por gestantes. O obstetra e terapeuta ortomolecular Décio Luís Alves explica a restrição - "Antigamente, as tintas eram muito tóxicas porque usavam chumbo em alta concentração como fixador. O metal penetra na pele e pode provocar uma intoxicação subclínica. No caso das grávidas, há o risco de abortamento e problemas no desenvolvimento fetal." O médico destaca, porém, que nos últimos anos, os produtos estariam sendo desenvolvidos com corantes mais naturais e menos danosos. Mesmo assim, não recomenda o uso das tinturas para grávidas. "Caso elas queiram continuar aplicando o produto, peço que façam um mineralograma, exame para detectar se há minerais tóxicos em excesso no organismo. O problema, segundo Décio Luís Alves, é maior para pacientes pré-expostas a chumbo, como as que trabalham com pinturas. Se a dosagem for alta pode haver intoxicação. FIQUE ATENTO: "O chumbo pressupõe a violência. Não é à toa que os punks pintam muito o cabelo." "O chumbo pressupõe a violência. Não é à toa que os punks pintam muito o cabelo. As pessoas absorvem o metal que têm uma excreção ruim", diz o médico. Para ele, nem a descoloração escapa: "A água oxigenada é um dos maiores produtores de radicais livres. Ela queima a pele e abre brechas para a alta absorção de substâncias tóxicas." Os produtos devem obedecer às normas fixadas pela legislação brasileira para serem liberados aos consumidores. Os corantes de cabelo se dividem em três categorias:
De acordo com o biólogo Octavio Presgrave - coordenador do Grupo Técnico de Cosméticos do Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Fundação Oswaldo Cruz - a diferença nas formulações reside no próprio tipo (ou classe) de corantes que são usados. "Na coloração permanente, por exemplo, são usados produtos aromáticos (diaminas, aminofenóis, etc.) e, nos temporários, derivados azóicos, complexos ânion / cátion, etc", informa. Todos os produtos devem obedecer às normas fixadas pela legislação brasileira para serem liberados aos consumidores. A Portaria nº 71 da Secretaria de Vigilância Sanitária (de 29 de maio de 1996) apresenta vários anexos, onde constam listas restritivas de diversas substâncias. Especificamente no caso do chumbo (sob a forma de acetato), o limite máximo é 0,6% (expressos em chumbo). Na avaliação de Octavio Presgrave, não se pode dizer que um composto é mais danoso do que outro sem analisar outros componentes além dos corantes. "Tudo depende da constituição, da pureza e, mais ainda, da concentração apresentada", completa.
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