Senti um certo dia

A voz do coração!

E me fiz feliz, ao ouvir esta canção.

Era algo tão profundo

Que invejaria ao poeta e ao ancião

Era doce a melodia

Que até parecia

Possuir asas a imaginação

 

O ego sussurrava baixinho

Como a um riacho

Lento e silencioso,

Que me puseram a compor

Versos e poesias

 

E nesta imensurável maravilha

Pouco a pouco descobria

A essência do amor

 

Amor onde almas comungam

Amor onde olhos se procuram

Amor profundo,

Onde nem mesmo os portais do tempo

Recusariam em auxiliar

A esta neófita buscante

Talvez... até errante... a encontrar...

 

E, no cálice da vida!

Transbordara, deste sentimento.

Que no hoje se perpetua para o sempre.

 

E agora!

Nesta alcova fria!

Ouço gritos de humanos

Chamando-me:

Aventureira! Alma errante que desvia

Deturpas com sacrilégio

O grande clã

 

Deus! Será tão pecaminoso?

Achar o que achei?

Não foi corpo que busquei!

Foi a essência mais profunda

Os quais muitos não se atreveriam

Porque a matéria e a luxúria

É que embelezam seus corpos

E não as belezas da alma.

 

Será que tanto errei

Se assim o foi... perdoem-me...

Porém de toda minha ignobilidade

Fiz do que muitos chamam de utopia

A minha realidade!

 

 

 

 

Ana Maria Passos

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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