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40 defeitos mais comuns - Parte 1
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- Comandos básicos do MS-DOS
- O Funcionamento interno de um computador
- Processador e memórias – Irmãos inseparáveis
- Trocar e testar 17


1) Tela escura, sem sons. 18

2) Tela escura com beeps. 21

3) No ROM Basic, System Halted. 21

4) Boot só funciona por disquete, mas HD está OK. 24

5) Teclado trocando caracteres. 24

6) “Keyboard Error” durante o boot 25

7) Sistema operacional inválido. 25

8) HDD Controller Failure. 25

9) FDC Controller Failure. 26

10) Mouse inativo. 27

11) Imagem sem sincronismo, desde que o PC é ligado. 28

12) Imagem sem sincronismo no Windows. 28

13) CMOS Memory Size Mismatch. 29

14) CMOS Ckecksum Error – Defaults Loaded. 29

15) Invalid display switch. 29

16) Cursor do mouse não caminha direito na tela. 30

17) Falhas aleatórias no botão do mouse. 30

18) Parity Error durante o POST. 30

19) Erros na memória durante o uso normal do PC. 30


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Comandos básicos do MS-DOS

cls
Serve para limpar a tela e colocar o cursor e o prompt no canto superior esquerdo da tela.
Sintaxe: CLS

ver
Nos mostra o número da versão do MS-DOS que estamos utilizando.

date
Nos mostra a data do sistema operacional permitindo-nos modificá-la.
Sintaxe: DATE
[mm-dd-aa]
mm = mês
dd = dia
aa = ano

time
Nos mostra a hora do sistema operacional, permitindo mudá-la.
Sintaxe: TIME
[hora:min.:seg.:cent.:]

vol
Permite consultar o nome do volume do disco e o número de série do mesmo.
Sintaxe: VOL
[drive]

dir
Lista na tela os arquivos e diretórios de um disco. Este comando permite que você saiba quais arquivos e diretórios estão gravados no seu disco.
Sintaxe: DIR
[drive]
DIR /P - Lista os arquivos e diretórios na tela pausando quando esta estiver cheia.
DIR /W - Lista os arquivos na tela de maneira resumida e em colunas.
DIR /O - Lista os arquivos na tela em ordem alfabética
Ex. de arquivo listado na tela.
nome extensão tamanho data hora
COMMAND COM 49669 14-02-96 20:50

copy
Este comando permite copiar um ou mais arquivos para outro disco ou para o mesmo disco com outra identificação.
Sintaxe: COPY Origem [destino]
Origem: Especifica o drive e o arquivo a ser copiado. Se o drive for igual ao drive corrente, pode ser omitido.
Destino: Especifica o drive e, se houver, a nova identificação do arquivo ou arquivos que estão sendo copiados.
Vamos mostrar abaixo um exemplo de cópia de um arquivo, sendo efetuada do nosso winchester (drive C:), para o nosso disquete (drive A:) dentro do diretório exemplo.
A:>COPY C:\DOS\ ALARM.COM A:\EXEMPLO
1º O comando 2º O drive e o 3º O arquivo 4º O drive e o
diretório de origem diretório de destino
Conclusão: Copia do drive C: dentro do diretório DOS, o arquivo ALARM.COM, para o drive A:, dentro do diretório EXEMPLO.

move
Este comando tem a função de mover os arquivos de um local para outro sem que eles fiquem no local de origem, isto é, faz uma cópia do arquivo para o local desejado apagando o que fica no local de origem.
Sintaxe: MOVE [arquivo] [destino]
Ex: A:> MOVE TEXTO.TXT A:\CARTAS
Move o arquivo TEXTO.TXT para o diretório CARTAS no próprio drive A:.

del (delete)
Permite apagar (deletar) um ou mais arquivos do disco, liberando o espaço que o mesmo ocupava para novos arquivos.
Nota: Consideramos os seguintes sinônimos: Deletar é o mesmo que - Apagar, Excluir ou Remover.
Sintaxe: DEL [drive:] arquivo
Ex: C:>DEL A:\TEXTO.TXT
Neste exemplo estamos no drive corrente C: e pedimos para deletar o arquivo TEXTO.TXT que se encontra no drive A:. Caso o arquivo esteja no próprio drive corrente não é necessário informá-lo.
Ex.: C:>DEL TEXTO.TXT
Se nós fossemos deletar todos os arquivos de um determinado diretório ou do próprio diretório raiz, nós utilizaríamos a seguinte sintaxe:
A:>DEL *.*
Então observariamos que o computador faz uma pergunta para você ter certeza que quer apagar os arquivos.
Todos os arquivos do diretório serão excluídos!
Continuar (S/N)?
Se digitarmos S (Sim) e , então ele exclui os arquivos, se acaso arrependermos então digitamos N (Não) e .

undelete
Este comando é o antônimo do “DEL”. Ele recupera (tempestivamente) um ou mais arquivos apagados (deletados) por engano.
Sintaxe: Undelete nome.ext

O MS-DOS lista, um por um, os arquivos excluídos que foram encontrados e emite uma mensagem perguntando se devem ser recuperados. Para recuperar um arquivo, pressione “S”. O MS-DOS também poderá emitir um aviso solicitando a digitação da letra inicial de um nome de arquivo.
ren ou rename
Permite alterar a identificação de um ou mais arquivos do disco, ou seja, permite que você mude o nome do arquivo sem alterar seu conteúdo.
Sintaxe: REN [drive] arquivo1 arquivo2
Ex. A:>REN VELHO.TXT NOVO.TXT

type
Mostra o conteúdo do arquivo desejado.
Sintaxe: TYPE [drive] arquivo
Ex. A:>TYPE NOVO.TXT

format
Este comando formata (dá formato) um disco para que este seja reconhecido pelo DOS. Quando compramos um disquete novo por exemplo, devemos verificar se ele já vem formatado de fábrica, caso não venha então nós usamos este comando. Atenção: Este comando quando utilizado apaga todos os dados do disco caso este possua.
Sintaxe: FORMAT [drive]
Ex.: A:>FORMAT A:
Discos são meios de armazenamento de informações. Podem ser flexíveis (disquetes) ou rígidos (winchester).

label
Permite criar, alterar ou apagar o nome do volume de um disco.
Sintaxe: LABEL [drive] [volume]
Ex.: A:>LABEL
Criando um nome de volume.
O volume da unidade A não possui nome
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Se desejamos dar um nome para o volume da unidade A:, então digitamos na frente do ponto de interrogação o nome desejado, se não queremos dar um nome, então pressionamos simplesmente o Enter.
Alterando um nome de volume.
O procedimento é o mesmo com uma pequena diferença, ele informa o nome atual e após digitarmos o novo nome, pergunta se desejamos excluir o nome de volume atual.
O volume da unidade A é MS_DOS
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Excluir nome de volume atual (S/N)?
Se desejar excluir o nome atual digite S “sim” ou N para não.

doskey
Após executarmos este comando ele permanecerá na memória do computador até que este seja desligado ou reinicializado. Sua função é armazenar os últimos comandos digitados.
Seta acima repete os últimos comandos.
Sintaxe: DOSKEY

diskcopy
Permite copiar discos com a mesma forma física e capacidade. Este comando faz uma cópia idêntica a outro fazendo assim com que os discos fiquem com o mesmo conteúdo.
Podemos usar as duas unidades de disco ou uma só, no caso quando for pedido o diskete de origem, coloca-se o primeiro disquete que será copiado, quando pedir o disco destino, troca-se o disquete pelo novo disco onde ficará armazenado os dados idênticos aos do disco de origem.
Sintaxe: DISKCOPY [drive1:] [drive2:]
Ex: A:\DISKCOPY A: A:

chkdsk
Significa “checar o disco”, permite efetuarmos uma checagem de disco. São apresentadas na tela informações sobre o disco tais como: nome do volume, data da criação do volume, quantidade de arquivos, espaço vazio disponível, espaço utilizado e quantidade de arquivos ocultos.

attrib
Permite mostrar e/ou definir os atributos de um arquivo. Podemos definir o arquivo de leitura, ocultos e de sistema.
Sintaxe: ATTRIB ARQUIVO.EXT COMPLEMENTO
Obs: No caso de ocultar podemos atribuir arquivos e diretórios.
Ex: A:>ATTRIB JOGOS +H (Ocultar o diretório jogos)
+R Define o arquivo como somente para leitura
-R Desativa o atributo acima
+S Define o arquivo como sendo arquivo de sistema
-S Desativa o atributo acima
+H Define o arquivo como arquivo oculto
-H Desativa o atributo acima

prompt
Permite alterar o prompt do sistema operacional. O prompt padrão do MS-DOS é o que indica o drive corrente (C:>).
Algumas opções:
$Q mostra sinal de igual
$$ mostra caracter dólar
$T mostra hora atual
$D mostra data atual
$P mostra o diretório corrente (padrão)
$V mostra o número da versão do DOS
$G mostra o caracter >
$L mostra o caracter <

diretorios
Diretórios ou Sub-diretórios são áreas organizadas no disco para que possamos organizar nossos arquivos. Podemos comparar o DOS a um armário onde o diretório é a gaveta e o conteúdo da gaveta são os arquivos.
Quando nosso prompt está assim C:> ou A:>, ou seja, somente indicando a unidade que nós estamos trabalhando, isso significa que estamos no diretório raiz.
Veja alguns exemplos abaixo:

C:>DOS drive C, diretório DOS
C:> drive C, diretório raiz
A:>JOGOS\CHESS drive A, diretório chess dentro do diretório jogos
chess é um sub-diretório de jogos
A:> drive A, diretório raiz.

md (mkdir)
Permite criar um diretório ou sub-diretório no disco desejado.
Sintaxe: MD [nome diretório]
Ex: A:>MD ALUNOS

cd (chdir)
Permite entrar e sair dos diretórios e sub-diretórios, é uma espécie de “chave”, sem ele nós não podemos entrar em nenhum diretório. Veja abaixo algumas dicas para utilizar este comando:
Para entrar no diretório quando estamos no diretório raiz, podemos utilizar a barra contrária \ , o que já não funciona para sub-diretórios.
Ex: A:>CD\ALUNOS
Se por exemplo tivéssemos um sub-diretório dentro do diretório alunos chamado NOTAS por exemplo, não conseguiriamos entrar do diretório ALUNOS para este sub-diretório utilizando a barra contrária, neste caso deveríamos deixar um espaço no lugar da barra.
Ex: A:>ALUNOS>CD NOTAS
Se por exemplo nós quiséssemos entrar direto do diretório raiz para o sub-diretório NOTAS, então faríamos conforme abaixo:
Ex: A:>CD\ALUNOS\NOTAS
Para sair do diretório e retornar para o diretório raiz utiliza-se do CD\.
Ex: A:>ALUNOS>NOTAS>CD\
A:>_
Para sairmos dos sub-diretórios um a um utilizamos o CD..
Ex: A:>ALUNOS\NOTAS>CD..
A:>ALUNOS>CD..
A:>

rd (rmdir)
Permite remover os diretórios e sub-diretórios, desde que estes estejam vazios.
Ex: A:>RD EXEMPLO

deltree
Este comando remove (apaga) um diretório e todos os arquivos que nele estiverem contidos, também apagando os sub-diretórios. Este comando é semelhante ao RD, porém não necessita que o diretório esteja vazio. Uma vez confirmado este comando não temos como recuperar os arquivos e diretórios excluídos (apagados). Antes de deletar, o comando DELTREE pede a confirmação, se digitarmos S e então ele executa e deleção.
Sintaxe: DELTREE [diretório]
Ex: A:>DELTREE EXEMPLO

O Funcionamento interno de um computador

 

I - A COMUNICAÇÃO (INTERFACE) COM O USUÁRIO:

 

Os dispositivos de comunicação com o usuário explicados a seguir servem para dar entrada nos dados, obter os resultados e interagir com os programas do computador.

 

Teclado

Semelhante ao de uma máquina de escrever, com algumas teclas adicionais necessárias, o teclado é usado para dar entrada nas informações. Suas teclas são altamente sensíveis e respondem ao menor toque de seus dedos.

 


Monitor

Semelhante a uma tela de TV, o monitor é um dispositivo de saída de dados e serve para visualizar os resultados do processamento de informações. Também serve para visualizar textos, planilhas, gráficos, imagens em movimento e até os canais de TV.

 

Mouse

É um acessório que facilita a comunicação do usuário com o computador. O usuário aciona o mouse e o movimento é reproduzido na tela por um cursor em forma de seta. Com este cursor é possível escolher as funções desejadas dentro de um programa, fazer gráficos ou desenhos, sem usar o teclado.

 

II – FUNCIONAMENTO INTERNO

Todos os componentes internos de um computador ( HARDWARE ) são conectados entre si para que cada parte exerça uma função e como resultado desse trabalho em conjunto, os programas ( SOFTWARE ), são executados. Todas essas partes ficam “escondidas”  dentro do gabinete.

 

Hardware

É a palavra usada para definir a parte física de um equipamento. Além do computador, formado por placas, discos, microprocessadores e outros, incluem-se nesta definição as impressoras, monitores de vídeo, scanners, mouses, entre outros.

 

Software

São os programas que dão vida e função aos computadores. Os programas são escritos em linguagem digital e comandam todo o funcionamento do computador. Sem um software de sistema de qualquer tipo, um computador ficaria indiferente ao mundo em geral, e para com os humanos em particular.

 

Gabinete

O Gabinete nada mais é do que a grande peça metálica que fica geralmente ao lado do monitor do usuário, e que serve única e exclusivamente para “guardar” todas as peças internas do computador, aquelas que fazem realmente o trabalho de funcionamento. Pode-se pensar no gabinete como se fosse o local no carro onde fica guardado o motor.

 

O Gabinete às vezes é chamado erradamente de “CPU”. Gabinete não é CPU ! CPU é outra parte totalmente diferente  do computador.

Algumas peças internas são encaixadas e parafusadas diretamente no gabinete, outras estão na Placa Mãe.

 

Placa mãe

A Placa Mãe ( Mother Board ) é uma grande placa que fica dentro do gabinete que abriga em si várias outras placas e os principais componentes internos do computador. Na placa mãe, encontramos os Slots, que são “encaixes” que nos permitem que se “fixem” ao computador outras placas para o funcionamento de partes distintas da máquina. A Placa Mãe é como se fosse um grande prédio que abriga em si, várias repartições, departamentos e escritórios em geral.

 

Na Placa Mãe, encontramos ainda abrigados: O Microprocessador, a Memória RAM, a BIOS, e a Memória Cachê.

 

Outras placas e seu funcionamento

Como já foi citado anteriormente, na Placa Mãe de um computador estão os Slots que servem para agregar outras placas que também fazem parte do funcionamento interno do computador.

Vejamos algumas destas principais placas:

 

PLACA DE VÍDEO – A Placa de Vídeo é responsável por transmitir os sinais e convertê-los em imagem para que possa ser visualizada no Monitor de vídeo. Sua função então é fornecer ao Monitor a imagem.

 

PLACA DE SOM – A Placa de som, que geralmente faz parte de um Kit Multimídia ( Kit Multimídia é um pacote que contém: Drive de CD, Caixas de som e a Placa de som ), possibilita a execução de som no computador. É responsável pela saída e Entrada de Som no computador. Tudo o que é ligado a som, passa por esta placa.

 

PLACA DE REDE – Quando você ver algum computador ligado a outro em uma empresa, saiba que isto é uma rede. A rede são várias máquinas interligadas para que todas elas tenham, geralmente, o mesmo conteúdo. Muito utilizado em grandes empresas esse recurso de rede; e somente através desta placa, isto é possível. Ela tem a finalidade de interligar um computador a outro, e assim sucessivamente.

 

PLACA DE FAX-MODEM - O fax modem é uma placa que permite ao usuário comunicar-se com o mundo através da INTERNET. O princípio de funcionamento da placa de fax é que ele faz com que o computador possa “conversar” com outro computador através da linha telefônica. É um dispositivo que conecta os computadores às linhas telefônicas. São imprescindíveis para o acesso a serviços de informação on-line. A palavra modem é formada dos termos Modular/Demodulador. O Fax-Modem também podem receber e enviar fax.

 
Microprocessador

Talvez você nunca tenha ouvido falar em Microprocessador, mas certamente já ouviu falar em PENTIUM. Pentium é uma marca dominante no mercado mundial de Informática no que diz respeito à Microprocessadores. O Microprocessador, ou C.P.U., é o cérebro do computador. As informações internas, quando estão sendo executadas, passam pelo Microprocessador. Ele é o responsável por processar estas informações. Tudo o que acontece dentro dá máquina passa pelo Microprocessador, e ele atua como um “Gerente”  interno. Quando você vai comprar um computador a primeira parte a ser observada no ato da compra é qual o tipo de Microprocessador está instalado na máquina.

 

O módulo que controla e coordena tudo dentro de um computador é a unidade central de processamento, ou CPU. É na CPU que as atividades reais da computação são executadas.

 

Trabalhando a partir dos códigos de instrução (buscar da memória e executar alternadamente), a CPU faz todos os cálculos especificados por um programa. Pode então armazenar os resultados de sua operação na memória ou enviá-los a qualquer outra parte dentro ou fora do computador. Como todos os microcomputadores, o PC possui uma CPU implementada quase que inteiramente num único circuito integrado (chip ), conhecido por microprocessador.

 

Existem vários tipos de Microprocessador PENTIUM; assim como existem vários tipos de lâmpadas ( força de  iluminação ). A força de uma lâmpada é medida pelos WATTS. Quanto mais WATTS uma lâmpada tiver, mias força de iluminação ela terá. Com o Microprocessador é a mesma coisa. Quanto mais força ele tiver, mais quantidade de informações ele processará. A força de um Microprocessador se mede pelo MEGAHEARTZ         ( MHZ )

 

Ex. PENTIUM  200 MHZ – Força de processamento de 200 Megaheartz.

Ex. PENTIUM  266 MHZ – Força de processamento de 266 Megaheartz.

 

Memória RAM

Cada um dos locais de armazenagem ou endereços da RAM podem ser acessados independentemente de todos os outros - daí o nome de memória de acesso aleatório. Pode ser conveniente pensar na Ram como um agrupamento de caixas de correio, como aquelas que podem ser encontradas em hotéis e escritórios. O mais provável é que cada uma dessas caixas possua um único número (endereço) para que sejam identificadas. As cartas contidas nessas caixas são indiferentes aos dados armazenados na RAM. Obviamente, podemos colocar uma carta em qualquer caixa ou removê-la sem nos preocupar com o conteúdo das caixas vizinhas. Assim é com o acesso aos dados na RAM.

 

A RAM possui um notável defeito - sua volatilidade. Uma vez  que a fonte de alimentação do computador tenha sido desligada, todos os dados armazenados estarão perdidos. Assim, a RAM deve ser suplementada com uma forma mais permanente de armazenagem, se o dado tiver de ser guardado para uso futuro. No computador pessoal, a armazenagem por um longo período é proporcionada pelos HD’s.

 

O tamanho da memória RAM pode variar de computador para computador. A necessidade de ter pouca ou muita memória depende exclusivamente dos softwares (programas) a serem utilizados no micro.

 

Mas uma coisa é certa: quanto mais avançado for o programa e quanto mais recursos ele tiver, mais memória RAM será preciso para rodá-lo.

 

Memória Cachê

A Memória Cache de um computador é a ponte de acesso entre a Memória Ram e o HD. Para entender melhor seu funcionamento mentalize a seguinte ilustração.

 

Digamos que você é um professor e está dando uma aula sobre plantas. Você está na escola e de repente lhe vem uma idéia de que se forem mostradas essas plantas as quais estão sendo ensinadas para os alunos, eles entenderão melhor.

Então você vai até o pátio da escola e pega algumas plantas para mostrar aos alunos, coloca-as sobre a sua mesa e continua a sua aula.

 

Em determinado momento você decidiu falar novamente sobre uma planta que está sobre a mesa; você simplesmente pega-a e mostra novamente aos alunos.

Porém, ao querer citar sobre outra planta, você nota que não a tem em sua mesa, e então qual o procedimento a ser feito; você novamente terá que ir até o pátio, e colocá-la em sua mesa para que possa ser usada.

 

Juntando agora para que você possa entender:

 

Memória Ram = Você;   Memória Cache = Mesa,  HD = Pátio.

 

Sempre que a Memória Ram ( Você ) necessita de uma informação que foi solicitada pelo Microprocessador, ele tem que procurar essa informação no HD ( Pátio ), só que antes ela passa pela Memória Cache ( Mesa ), e vê se esta informação já esta armazenada ali. Se ela já está ali, e só pega-la; se não, ela, a Memória Ram, passa direto, vai até o HD, volta, armazena em Cache, e por fim utiliza-a .

 

BIOS

É a memória apenas de leitura, não-volátil, é útil como um meio de se armazenar programas essenciais a operação de um sistema de computador. Contém um conjunto de rotinas chamadas BIOS (Basic Input Output System - Sistema Básico de Entrada e Saída). Estas rotinas interagem diretamente com o hardware, sendo responsáveis pela inicialização do micro (ao ser ligado) e pelo acesso as interfaces instaladas (monitor, teclado, drives, etc ...)

 

Hd, Winchester, Hard Disk ou Disco Rígido

Todos os nomes acima representam um só local. O HD é uma unidade de disco interna. O HD é um disco que fica dentro do computador, por isso chamado de Disco Rígido. ( HD = Hard Disk = Winchester = Disco Rígido )

O HD geralmente e na maioria das vezes, fica fixado através de parafusos no chassi do gabinete, em sua parte interna.,

Quando colocamos um CD no aparelho e apertamos a tecla PLAY, nós temos a possibilidade de ouvir a música. Isto aconteceu porque a música estava gravada no CD. Assim também é o computador. Todos os programas utilizados, estão gravados no HD. Ele é responsável por armazenar e executar os dados internos da máquina.

 

Os discos rígidos, também muito conhecidos como winchester, possuem uma base rígida de alumínio, com uma camada de óxido de ferro, e operam em um recipiente hermeticamente fechado (para prevenir contaminação por poeira). A velocidade de gravação e leitura é muito maior do que nos disquetes. A capacidade de armazenamento também é bem maior e, por não haver contato entre a cabeça de leitura e o disco, praticamente não há desgaste, resultando numa segurança maior para os dados.

 

Existem vários tipos de HD, assim como vimos com os Microprocessadores, porém não medimos o HD pela potência e sim pela capacidade, ou seja a quantidade de informações que cabem dentro dele.

A capacidade dos HD’s é medida através da unidade de medida da capacidade das unidades de disco de um computador que é o BYTE.

 

* As unidades de disco de um computador são ( geralmente ) : HD, Disquete e CD.

 

Disquetes ( Disco Flexível )

 

Os disquetes são unidades de disco que auxiliam ao usuário no momento em que for necessário executar ou gravar trabalhos ( arquivos ) de forma externa, ou seja fora do HD. Digamos que os disquetes tem a mesma função do HD ( armazenar e executar ), mas com eles podemos mover e transportar arquivos de um local para outro sem dificuldades. ( de um computador para outro, de uma cidade para outra, etc. ) Os disquetes são usados a partir do DRIVE, que é a pequena entrada na frente dos gabinetes. Talvez o único inconveniente dos disquetes seja a sua pequena capacidade de armazenamento.

 

Os discos flexíveis, também conhecidos como disquetes, consistem em uma fina lâmina circular de Mylar com um diâmetro de 5,25 ou 3,5 polegadas coberta com uma camada de óxido de ferro. Uma capa plástica quadrada recobre o disco e o protege contra sujeira e abrasão. A gravação de informações em um disco em rotação e a sua recuperação posterior são as funções do acionador de disco flexível (drive). Há um contanto entre a cabeça de leitura e gravação e o disco propriamente dito, o que resulta em desgaste após um certo tempo de uso. Os disquetes são utilizados para backup (cópia de segurança) e instalação de programas.

Os disquetes são inseridos no computador através do DRIVE.

 

Discos óticos (CD-ROM e CD-R)

 

Semelhantes aos CD’s de música, os discos óticos podem armazenar sons, imagens e textos. Sua gravação é feita através de pequenos buracos queimados por um laser. Os CD’s podem ser não regraváveis chamados de CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory / Disco Compacto Somente para Leitura), ou podem ser regraváveis, os chamados CD-R ( Compact Disc Regravable – Disco Compacto Regravável ) São utilizados para programas de jogos, enciclopédias e livros. Os drives de CD-ROM normalmente acompanham os equipamentos multimídia, ou podem ser encontrados em Kit’s Multimídia.

Para que se possa utilizar a tecnologia dos CD-R’s ( CD’s que podem ser regravados) , é preciso que se tenha um Drive especial de CD que se chama DVD.


Drive

O drive é a peça responsável por receber os disquetes ( ou CD’s ) para que possa ser feita a leitura dos mesmos no computador.

São também fixados no chassi do gabinete em sua parte interna e parafusados.

 

*Confunde-se muito Drives com Driver > O Driver é o software para instalação de algum produto, ou equipamento como por ex. Impressoras, Scanner’s, etc.

 

Byte

Quando escrevemos por exemplo um cartaz com 4 letras e o salvamos no computador        ( HD ), ou no disquete, estamos ocupando um espaço no disco. Esse espaço ocupado é o BYTE.

No caso do nosso cartaz ocupamos 4 BYTEs.

Sendo assim podemos afirmar que:

 

1 BYTE = 1 ESPAÇO OCUPADO

Então as unidades de disco são medidas pelo BYTE. As unidades de disco de um computador são o HD, o disquete, e o CD-ROM. Quando temos porém que dizer grandes quantidades de BYTEs, temos unidades de medida auxiliares para dizer grandes quantidades, assim como existem os Quilômetros, Centímetros e etc.

           

Veja abaixo essas  medidas:

 

            1 BYTE = ..................................................................1

1 KILOBYTE = ........................................................1.000 BYTES

            1 MEGABYTE = ......................................................1.000.000 BYTES

            1 GIGABYTE = ........................................................1.000.000.000 BYTES

 

Processador e memórias – Irmãos inseparáveis
Funcionamento

O principio de funcionamento da cache é o seguinte: Toda a vez que a CPU executa uma instrução que faz referência à memória, a interface de memória procura se esta posição está armazenada na cache. Se encontrar o dado é enviado rapidamente até a CPU, sem que esta tenha que buscá-lo na Memória Principal. Caso a posição de memória não seja localizada na cache, é então lida na Memória Principal e uma cópia é armazenada na cache para uso futuro.

 


Cache L1, L2

As motherboard atuais possuem cache interna e externa para auxiliar o microprocessador, a quantidade de cache externa depende do fabricante da placa motherboard, em alguns casos ela pode ser aumentada ( upgrade ).

Trocar e testar

Esta é uma das técnicas de manutenção mais simples, e que podem ajudar a resol­ver rapidamente grande parte dos problemas. Pode ser usado em laboratórios, onde existem peças sobressalentes para testes, ou então em locais onde existem vários computadores. Quando alguma coisa está errada, podemos suspeitar de de­terminadas peças do computador. Por exemplo, se um drive de CD-ROM apre­senta erros, o problema pode estar no próprio drive de CD-ROM, ou no cabo flat, ou na interface IDE na qual o drive está ligado. Muitos esquecem, mas a fonte de alimentação também pode ser a causadora de vários problemas, caso não esteja fornecendo as tensões corretas.

Neste exemplo do drive de CD-ROM, o método do troca-troca consiste em instalar o drive de CD-ROM problemático no lugar de outro drive de CD-ROM que estiver funcionando. Se o drive de CD-ROM problemático continuar apresentando o mesmo problema, significa que ele é o culpado. Da mesma forma, se este drive funcionar bem no outro computador, então o drive está bom, e o defeito está em outro componente.

Usar o troca-troca é fácil, desde que o usuário ou técnico conheça bem o hardware do PC. Por exemplo, precisa saber que um drive de CD-ROM precisa ser configu­rado como Master ou Slave. Ao instalar o drive no outro computador, é preciso programar corretamente este jumper. Sem cuidados como este, o drive de CD-ROM em bom estado apresentaria problemas no outro PC, não por defeito, mas por erro de configuração.

O troca-troca também pode ser feito de forma inversa. Ao invés de colocar um componente suspeito em outro computador, retiramos o componente suspeito e instalamos no seu lugar um componente confiável. No nosso exemplo do drive de CD-ROM problemático, deveríamos retirá-lo e instalar no seu lugar, um outro em boas condições. Se este drive funcionar, fica caracterizado que o problema está no drive de CD-ROM suspeito. Se não funcionar, poderemos supor que o drive de CD-ROM problemático está bom, e que o defeito está em outro componente. Este método é igualmente válido, mas temos que tomar um cuidado extra. O que acon­tecerá se existirem na verdade dois componentes estragados? Digamos que a fonte de alimentação esteja defeituosa e tenha causado a queima do drive de CD-ROM. Esta fonte queimará também o novo drive. Como este novo drive não funcionará, já que será queimado, ficaremos pensando que o drive original está bom, o que pode não ser verdade. Por isso, o melhor método é colocar seletivamente os com­ponentes suspeitos em um PC em boas condições.

É preciso ter muito cuidado no caso particular da fonte. Quando uma fonte está fornecendo tensões acima dos valores corretos, todos os componentes do PC serão danificados. Portanto, antes de colocar uma peça boa em um PC problemático, é preciso ter certeza absoluta de que a fonte de alimentação está boa. Faça a medida dessas tensões utilizando um multímetro.

Importante
Antes de instalar novas peças em um PC, verifique primeiro se as tensões da fonte de alimentação estão com seus valores corretos.

Nunca faça um teste de troca-troca com uma fonte de alimentação, retirando a fonte de um computador suspeito e instalando-a em um PC bom. Se a fonte estiver ruim poderá danificar todos os componentes do PC bom.

Sintomas de defeitos mais comuns

Vejamos agora alguns sintomas de problemas típicos que podem ocorrer com um PC. Para cada sintoma, indicaremos as causas prováveis e as suas soluções.

1) Tela escura, sem sons

Você liga o computador e a tela fica apagada. Nenhum som é emitido pelo alto falante. Parece que o computador está completamente inativo. Faça o seguinte:  

1) Cheque se o monitor está ligado e conectado corretamente

2) Verifique se a chave 110/220 na parte traseira da fonte está correta

3) Confira as conexões da fonte

4) Veja se as placas de expansão estão bem encaixadas nos slots

5) Verifique o cabo flat IDE

6) Teste a fonte

7) Verifique os jumpers da placa de CPU

8) Verifique as memórias

9) Desmonte o PC e monte-o por partes

10) Use uma placa de diagnóstico

Monitor - A ausência de POST pode ter uma causa bastante simples, um erro gros­seiro, mas também pode ser causada por um problema bastante sério. Comece verificando se o monitor está ligado e se seus cabos estão conectados. Se possível teste o monitor em outro computador.

Placa de vídeo - A placa de vídeo pode estar defeituosa ou mal conectada. Quando a placa de vídeo não funciona, não aparece imagem no monitor, e o alto falante emite beeps para indicar o erro. Entretanto, também é possível que durante o teste da placa de vídeo reali­zado no POST, o BIOS apresente um travamento causado pela placa de vídeo de­feituosa. Não conseguiria portanto informar o erro através de beeps. Verifique en­tão se a placa de vídeo está encaixada corretamente. Depois de testar a fonte, você pode ainda experimentar colocar uma outra placa de vídeo no PC, apenas para efeito de teste. Observe que se a placa antiga estiver defeituosa, a nova placa enviará imagem ao monitor, você poderá executar um boot no modo MS-DOS, mas a placa não funcionará corretamente no Windows, pois estará sendo usado o driver de vídeo da placa original.

Conexão da fonte - Também é possível que a fonte de alimentação não esteja cor­retamente conectada na placa de CPU. Verifique se esta conexão está correta.

Placas de expansão – Quando uma placa de expansão está mal encaixada pode causar trava­mentos quando o PC é ligado. Verifique se todas elas estão corretamente encaixa­das nos seus slots. As placas devem ser aparafusadas no gabinete, caso contrário podem soltar com muita facilidade.

Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que você fez alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente aí está a razão do problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de forma invertida, ou na interface IDE, ou em algum dos dispositivos IDE.

Fonte - A fonte de alimentação é sempre suspeita em quase todas as anomalias que ocorrem em um PC. É preciso verificar se suas tensões estão dentro da faixa de tolerância permitida, e também se existe ripple.

Processador - O pro­cessador pode estar programado com clocks errados, ou pode ter sido danificado por configuração de clocks e voltagens erradas, ou pelo fato do cooler ter pa­rado ou ficado solto. Se o cooler estiver parado ou solto, é possível que isto tenha causado o superaquecimento do processador, danificando-o. Será preciso trocar o processador.

A configuração de voltagem do processador é importantíssima. Quando um pro­cessador está programado com uma voltagem errada, ou não funcionará, ou travará depois de poucos minutos, ou então poderá ficar aquecido e queimar. Em PCs que utilizam overclock (processador ope­rando com clock mais elevado que o permitido), o processador poderá ter quei­mado, ou simplesmente ter deixado de aceitar o clock elevado, devido ao desgaste. Confira portanto se o clock interno e o externo estão corretamente configurados.

Memórias - Falha nas memórias também pode causar este problema. Quando existe pelo menos uma quantidade mínima de memória RAM em boas condições, o POST pode funcionar, pelo menos a ponto de emitir um código de beeps para indicar que a memória está ruim. Entretanto, quando não existe memória alguma disponível, o POST não consegue operar e o processador fica paralisado. Uma memória DRAM instalada no primeiro banco, ao estar mal encaixada, com mau contato, defeituosa, ou mesmo sendo do tipo errado (tempo de acesso inadequado, mistura de FPM com EDO, por exemplo) pode causar este problema.

Placas de diagnóstico - Muito valiosa é a ajuda de placas de diagnóstico como a PC Sentry e a Omni Analyzer (www.spider.com.br). Essas placas possuem um display hexadecimal que exibe um código através do qual podemos identificar em qual etapa o POST foi paralisado. Podemos então direcionar os testes para aquele componente.

Desmontar para testar - Em casos de ausência de POST, é possível que algum componente esteja causando um curto-circuito ou outro efeito que resulte em tra­vamento. Desta forma o processador pode não funcionar, ou o POST pode travar nas suas etapas iniciais. O procedimento recomendável neste caso é desconectar todos os módulos do PC, e conectá-los por partes. Comece retirando todas as pla­cas de expansão. Desconecte todos os cabos flat que estiverem ligados na placa de CPU.

Desfaça as conexões do painel frontal do gabinete, deixando apenas o Reset e o PC Speaker. No caso de gabinetes ATX, deixe também conectado o Power Switch. Desconecte o teclado, mouse, impressora, caixas de som e demais dispositi­vos externos. O PC ficará apenas com a fonte ligada na placa de CPU, que por sua vez estará ligada no Reset e Speaker (e Power Switch no caso de gabinetes ATX).

Ligue agora o computador e espere alguns minutos até a emissão de beeps. Se os beeps não ocorrerem, tudo indica que existe um defeito, ou na placa de CPU ou na fonte. Caso você tenha medido as tensões da fonte e esteja tudo OK, é muito pro­vável que o problema esteja na placa de CPU. O ideal nesse caso é substituir a fonte por uma em bom estado, para ter a certeza absoluta de que a fonte original não é a causadora do problema. Você deverá então fazer o conserto da placa de CPU, e se não for possível, fazer a sua troca. Mais adiante neste capítulo mostrare­mos que tipos de conserto podem ser feitos na placa de CPU.

Se depois de deixar o PC quase todo desmontado, você finalmente conseguir ouvir beeps emitidos pelo PC Speaker, temos um bom sinal. Significa que o componente causador do problema é um daqueles que você retirou. O PC está melhor que an­tes, pois nem estava conseguindo emitir beeps. Consulte a tabela de Beep error codes no manual da placa de CPU para identificar o problema detectado.

Monte o PC aos poucos, adicionando os componentes originais, até o pro­blema se manifestar novamente. Recomendamos a seguinte ordem:

1) Conecte a placa de vídeo e o monitor, ligue para testar

2) Conecte o teclado, ligue para testar

3) Conecte o drive de disquetes, tente executar um boot por disquete

4) Conecte o disco rígido, tente executar um boot limpo pelo disco rígido

5) Conecte o mouse e tente executar um boot limpo

6) Conecte a impressora tente executar um boot limpo

7) Conecte cada uma das placas de expansão e tente executar um boot limpo

Em um desses testes, você verá que o problema retornou. Se não retornar, significa que alguma conexão estava errada, e ao desmontar e montar, o problema foi solu­cionado. Pode ter sido uma conexão errada, ou então algum mau contato. Se as placas estiverem com poeira, é possível que a oxidação e a própria poeira estejam causando mau contato. Faça então uma limpeza geral de contatos.

2) Tela escura com beeps

Tela escura com emissão de beeps pelo PC Speaker é um defeito menos ruim que tela escura sem emissão de beeps. Você deve consultar a tabela de códigos de erro existente no manual da sua placa de CPU. Você poderá desta forma investigar a causa do problema. Este problema recai portanto no problema anterior (tela escura sem beeps) que acabamos de apresentar. Leia então o item anterior, a partir do título Desmontar para testar.

Certas placas de CPU emitem beeps indefinidamente ao serem ligadas com um módulo de memória defeituoso ou incompatível, ou então quando o cooler do processador não está conectado corretamente. Normalmente a conexão do cooler na placa de CPU é chamada CPU FAN. O BIOS dá a partida em baixa velocidade, e ao detectar que não existe rotação no cooler (pode estar desligado ou ligado no conector errado), produz a seqüência de beeps e paralisa o sistema, evitando que o uso do clock normal sobreaqueça e danifique o processador.

A tela escura com beeps também pode ocorrer quando a placa de vídeo está mal encaixada no seu slot, o que costuma ocorrer muito em gabinetes de precisão mecânica ruim.

3) No ROM Basic, System Halted

Essa mensagem de erro indica que o PC não conseguiu realizar o boot, nem pelo disco rígido, nem por disquete. Como a seqüência de boot normal é primeiro ten­tar o drive A, para em caso de falha, tentar o disco rígido, esta mensagem sempre indicará que existe algo de errado com o disco rígido. Os problemas possíveis são:

·         O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso

·         O disco rígido não está declarado no CMOS Setup

·         O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup

·         Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido

·         A partição primária do disco rígido não está ativa

·         O disco rígido foi atacado por vírus

·         O disco rígido não está particionado

·         O disco rígido não está formatado

·         O cabo flat IDE de 80 vias está ligado de forma errada.

A mensagem  “No ROM Basic, System Halted” pode trazer a má notícia de que existe um componente defeituoso. Pode ser um defeito no disco rígido, o que seria um grande transtorno. Pode ser um defeito na interface IDE, o que também dará trabalho e terá um custo para solucionar, mas pelo menos os dados do disco esta­rão a salvo. O cabo flat também pode estar defeituoso, o que representa um preju­ízo mínimo. Mas antes de colocar esses componentes sob suspeita, outras verifica­ções devem ser feitas.

Conferir as conexões - Devemos checar se as conexões do cabo flat na sua interface e no disco rígido estão perfeitas. É possível ainda que um outro dispositivo ligado na mesma interface IDE onde está ligado o disco rígido esteja com a conexão frouxa. Também é preciso conferir a ligação da fonte de ali­mentação no disco rígido. Tome cuidado com o cabo flat IDE de 80 vias. Os conectores das duas extremidades não são iguais, como ocorre com os cabos de 40 vias. O conector mais afastado dos outros dois (muitas vezes este conector é azul) é o que deve ser ligado na interface IDE.

Fonte - Também neste caso é preciso checar as tensões da fonte de alimentação, já que quando a fonte não está em perfeitas condições, vários defeitos podem ocorrer em diversos componentes do PC.

Interferência da fonte - Muitos gabinetes possuem um local para a instalação do disco rígido, acima ou abaixo da fonte de alimentação. Se o disco rígido está insta­lado deste forma, procure remanejá-lo para outro local. Se não for possível, faça com que a carcaça do disco fique voltada para a fonte. Quando a placa de circuito do disco rígido fica voltada para a fonte (quando o HD está próximo da fonte), é comum ocorrerem interferências que prejudicam o funcionamento do disco rígido. Confira também se os jumpers Master/Slave do disco rígido estão configurados de forma correta.

Parâmetros no Setup - O próximo passo é verificar se o disco rígido está declarado corretamente no Standard CMOS Setup: número de cabeças, número de setores e número de cilindros. Em caso de problemas, comece simplificando outros parâme­tros, como:

IDE block mode

: desabilitar

IDE 32 bit transfers

: desabilitar

PIO Mode

: programe com zero

IDE Ultra DMA

: desabilitar

Procure descobrir os parâmetros corretos do disco rígido. Muitas vezes essas infor­mações estão impressas na sua carcaça. Pode também ser usado o comando Auto Detect IDE. Se tiver o manual do disco rígido, lá também estão indicados esses parâmetros. Feita a programação, tente executar um boot pelo disco rígido.

Seqüência de boot – Verifique no CMOS Setup como está definida a seqüência de boot. Por exemplo, quando deixamos na opção “CD-ROM / C:” e fazemos a instalação do Windows XP, o boot será feito pelo CD-ROM mesmo depois que o sistema estiver instalado. Se retirarmos o CD-ROM e não alterarmos a seqüência para “C: / CD-ROM”, o sistema poderá apresentar erro no boot.

Problemas nas partições - Se mesmo assim a mensagem de erro persistir, execute um boot através de um disquete. Acesse agora o disco rígido, usando por exemplo o comando DIR C:. Se o disco rígido for acessado normalmente com este co­mando, e mesmo assim o boot por ele não for possível, provavelmente falta decla­rar a sua partição primária como ativa. Execute o programa FDISK, da mesma ver­são do sistema operacional existente no disco rígido, e use o comando 2 – Definir partição ativa. Declare então que a partição primária (partição 1) deve ser ativa. Depois de sair do FDISK, o boot já poderá ser executado pelo drive C.

Formatação lógica e vírus - Talvez o problema não seja causado pelo fato da parti­ção não estar ativa. Pode ser que ao usar o comando DIR C: ocorra algum tipo de erro, como:

Unidade inválida
Tipo de mídia inválido lendo a unidade C

O problema então é mais sério, e provavelmente será preciso usar o programa FORMAT e/ou o FDISK, com perda dos dados que estavam no disco rígido. É possível que o disco rígido não esteja sendo acessado por não estar formatado, ou não estar particionado. Se o disco rígido estava funcionando perfeitamente e passou a apresentar este problema, significa que áreas vitais localizadas no seu início (ta­bela de partições, setor de boot, FAT e diretório raiz) foram afetadas, ou por um vírus, ou por um transiente na rede elétrica. Para recuperar o disco rígido sem per­der os dados que anteriormente estavam no disco rígido, será preciso usar o pro­grama Image do Norton Utilities. Também será preciso que o programa Image seja executado a cada boot, tornando possível uma eventual recuperação em um caso como este. Não será possível recuperar dados de um disco com o programa Image se ele não tiver sido previamente utilizado para fazer uma cópia das áreas vitais do disco.

Se o disco rígido estava vazio, ou se por algum outro motivo podemos descartar os seus dados, podemos resolver o problema usando os programas FDISK e FORMAT. Se o programa Image do Norton Utilities não foi previamente utilizado, provavelmente não será possível recuperar os dados. O disco rígido, depois de re­parado, ficará vazio.

Comece então fazendo uma verificação de vírus no disco rígido. Para isto será pre­ciso executar um boot com um disquete contendo um programa anti-vírus.

Suponha que não foram detectados vírus, mas ao executarmos o boot com um dis­quete e usarmos o comando DIR C:, a mensagem de erro apresentada tenha sido:

Tipo de mídia inválido lendo a unidade C

Significa que a formatação lógica está ausente ou errada, pois o tipo de mídia (Media Type) é uma das informações gravadas pelo programa FORMAT.COM. Usamos então o comando:

FORMAT C: /S

Depois desta formatação lógica, o boot poderá ser realizado pelo drive C. Entre­tanto, este drive estará vazio, seus dados terão sido apagados.

Suponha que ao tentar acessar o drive C depois de um boot pelo drive A, a men­sagem de erro tenha sido:

Unidade inválida

Tente então usar, a partir do disquete, o comando:

FDISK /MBR

Tente agora realizar um boot pelo drive A e a seguir usar o comando DIR C:. Isto deverá trazer de volta o drive, ou pelo menos mudar a mensagem de erro para “Tipo de mídia inválido”. Se for desta forma, use agora o comando:

FORMAT C: /S

Se o comando FDISK /MBR não resolver, será preciso usar o FDISK para criar e ativar a partição primária. Execute então outro boot com o disquete e use o pro­grama FORMAT.

OBS: O Windows ME e o Windows XP não executam boot pelo disco rígido no modo MS-DOS, somente no modo Windows. Nesses sistemas, o boot no modo MS-DOS só pode ser feito através de disquete.

Defeito de hardware - Se tudo isso foi feito e o disco rígido não funcionou, é possí­vel que exista um defeito de hardware. Será preciso usar o método do troca-troca para descobrir se o problema está no disco rígido, ou na interface IDE, ou no cabo flat. Note ainda que nesse caso, apesar de poder aparecer a mensagem No ROM Basic, também é comum ocorrerem durante o POST, mensagens como:

HDD Controller Failure
Primary Master Error

Através de substituições você fatalmente descobrirá onde está o defeito.

4) Boot só funciona por disquete, mas HD está OK

Este é um caso mais simples do item anterior. Não conseguimos executar o boot através do disco rígido, em geral é apresentada a mensagem NO ROM BASIC, mas o boot funciona através de disquete, e ao usarmos o comando DIR C:, o disco rígido parece normal. Tudo o que precisamos fazer é executar o programa FDISK e usar o comando 2 – Ativar partição ativa. Tornamos ativa a partição primária, e depois disso poderemos executar um boot pelo disco rígido.

5) Teclado trocando caracteres

O problema pode ser um defeito no teclado, e a substituição por um novo será a solução. Se o pro­blema persistir mesmo com um teclado bom, então provavelmente está localizado na interface de teclado. Nos PCs atuais esta interface está localizada no Super I/O, portanto em caso de defeito na interface a placa de CPU estará perdida. Uma solução é utilizar um teclado USB, deixando de lado a interface de teclado comum. Em PCs antigos, esta interface é formada pelo chip 8042, sobre o qual existe normalmente uma etiqueta com a indicação Keyboard BIOS. Experimente instalar no seu lugar, o 8042 retirado de uma outra placa de CPU. Este chip pode ser obtido em sucatas de peças para PC. Uma placa de CPU estragada chega a custar de 10 a 20 reais, e dela podemos extrair algumas peças, inclusive o 8042.

Soluções paliativas para problemas com o teclado:

Se o seu teclado às vezes fica maluco e troca caracteres mas você ainda não teve tempo para resolver o problema, existe um pequeno macete. Pressione simultane­amente as duas teclas SHIFT, e o teclado voltará ao normal (pelo menos por en­quanto). Se o seu PC fica aparentemente travado no início do boot, logo depois do teste de memória, pressione a barra de espaço.

6) “Keyboard Error” durante o boot

Ao ser ligado o computador, logo depois do POST e antes do carregamento do sistema operacional, pode aparecer a mensagem:

Keyboard Error – Press <F1> to continue

Esta mensagem pode ocorrer pelo fato do teclado estar defeituoso, mas normal­mente ocorre quando a rotina de teste de teclado do POST é feita antes que o mi­croprocessador existente dentro do teclado realize a sua inicialização. Para evitar este problema, procuramos no Standard CMOS Setup o comando Keyboard e o programamos como Disabled. Isto significa que o teclado não será testado durante o POST, e desta forma o erro será eliminado. Outra forma de evitar este problema é comandar um teste de memória mais demorado. Habilite a opção Above 1 MB Memory Test e desabilite a opção Quick Boot ou Quick Power on Self Test. Isto dará tempo ao chip do teclado para fazer sua inicialização, eliminando o problema.

7) Sistema operacional inválido

Esta é uma mensagem de erro que ocorre quando alguns dos arquivos envolvidos no boot estão em falta, ou quando existe algum problema no setor de boot. Quando isto ocorre, conseguimos executar um boot através de um disquete e acessar o drive C, porém o boot pelo drive C não funciona. Para resolver este problema é preciso executar um boot com um disquete contendo o programa SYS.COM. Deve ser da mesma versão que a existente no disco rígido. Use o comando:

SYS C:

Os arquivos necessários para o boot serão copiados do disquete para o drive C. Feito isto, já será possível executar um boot pelo drive C.

Este problema também ocorre quando os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup são alterados depois que o sistema operacional já está instalado.

8) HDD Controller Failure

Significa “Falha na controladora do disco rígido”. Esta mensagem de erro ocorre durante o POST quando é detectado algum problema no acesso ao disco rígido. Ao contrário do que muitos pensam, este problema não está necessariamente na interface IDE. Pode estar no próprio disco rígido. As suas causas possíveis são:

·        O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso

·        O disco rígido não está declarado no CMOS Setup

·        O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup

·        Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido

No item 3 desta seção já apresentamos os procedimentos a serem usados para che­car cada um desses pontos. Se mesmo com essas checagens o problema persistir, existe grande chance do disco rígido, ou a sua interface, ou o cabo flat estar defei­tuoso. A melhor coisa a fazer é tentar substituições até descobrir a causa do pro­blema.

9) FDC Controller Failure

Significa “Falha na controladora de drives de disquete”. Esta é outra mensagem que pode aparecer durante o POST. O erro pode ter várias causas:

·        Erro na declaração dos drives de disquete no CMOS Setup

·        Conexões frouxas no drive ou na interface

·        Conexão errada no cabo flat para drives

·        Drive de disquetes defeituoso

·        Cabo flat defeituoso

·        Interface para drive de disquetes defeituosa

·        Problema na fonte de alimentação ou no seu conector

Note que o fato do drive passar pelo POST sem erros não significa que esteja em boas condições. O erro apresentado no POST indica apenas que ocorreu falha na comunicação com o drive de disquetes. Neste teste, nem mesmo uma leitura é feita no disquete, apenas é ligado o seu motor e feito um movimento com as cabeças de leitura e gravação.

CMOS Setup - Comece checando se o drive de disquetes está declarado correta­mente no CMOS Setup. Verifique no Standard CMOS Setup como os drives estão programados. Em um PC com apenas um drive de 1.44 MB, deve estar declarado A=1.44 MB e B=None.

Cabo flat e cabo da fonte - Verifique se o cabo flat está conectado corretamente na interface para drives e no próprio drive, e se o conector da fonte de alimentação está ligado correta­mente no drive. Quando o cabo flat dos drives está invertido, esta mensagem de erro também aparece. Nesse caso o LED do drive fica permanentemente aceso. Normalmente esta inversão não danifica o drive nem sua interface. Basta corrigir a conexão e o drive voltará a funcionar.

Defeito - Finalmente, pode existir um defeito no drive, na interface para drives ou no próprio cabo. Para tirar a dúvida temos que fazer substituições. É bom que o problema esteja no drive, ou então no cabo flat. Desta forma o custo da reposição será mais baixo.

O defeito em uma interface para drives localizada em uma placa de CPU pode ser solucionado, sem a necessidade de trocar a placa. Devemos para isto instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits para utilizar a sua interface de drives. Todas as demais interfaces desta placa IDEPLUS devem ser desabilitadas através de seus jumpers. A interface IDE da placa de CPU deve ser desabilitada na seção Peripheral Configuration do CMOS Setup. Desta forma o drive de disquetes poderá ser ligado na placa IDEPLUS, e a placa de CPU poderá ser aproveitada.

10) Mouse inativo

Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inativi­dade é representada pela ausência do cursor do mouse na tela, ou então por um cursor imóvel. Aqui estão algumas causas possíveis.

Mouse defeituoso

Interface para mouse defeituosa

Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts)

A interface do mouse pode estar desabilitada

Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse

Uso de conectores de outra placa

Conflito de hardware

Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS

Troca simples - Muitos modelos de mouse têm baixa qualidade, e podem real­mente apresentar defeito com relativa facilidade. Como o mouse é muito suspeito, é aconselhável tentar antes substituí-lo por um mouse em boas condições, ou então instalar o mouse suspeito em outro computador para verificar o seu funcionamento.

Software de diagnóstico - A interface na qual o mouse está conectado (COM1, COM2 ou interface para mouse PS/2) pode estar defeituosa. Podemos checar o seu funcionamento usando um programa de diagnóstico. Devemos aco­plar o conector loopback na porta serial para fazer o teste completo. Quando um erro é apresentado, é possível que não seja exatamente na inter­face serial, mas no cabo que liga a interface serial até o seu conector na parte tra­seira do PC. No caso de placas AT, o conector do mouse é separado da placa, e ligado através de um cabo auxiliar. Este cabo pode estar mal conectado, ou então conectado de forma invertida, ou mesmo defeituoso. É possível ainda que esteja sendo usado o cabo de uma outra placa de CPU, incompatível com a placa atual. Esses cabos não são padronizados, e o cabo que acompanha uma placa não necessariamente funcionará com outras placas.

Teste em outra porta - Para verificar se o problema está na porta serial, podemos tentar ligar o mouse em outra porta. Se o mouse está na COM1, ligue-o na COM2. O Windows reconhecerá automaticamente a porta onde o mouse está ligado e aceitará os seus comandos. Tome cuidado com o caso do mouse padrão PS/2. A maioria das placas de CPU atuais possuem uma interface para mouse padrão PS/2. Essa interface não é uma COM1 nem COM2, e normalmente utiliza a IRQ12. Pre­cisa ser habilitada no CMOS Setup para que funcione. Procure no Peripheral Configuration o item Mouse function e habilite-o.

Conflito de hardware - Quando a interface na qual está ligado o mouse entra em conflito de hardware com outra interface, o mouse apresentará funcionamento errá­tico, ou simplesmente travará. O caso mais comum é quando o mouse está usando COM1/IRQ4 e o modem está configurado como COM3/IRQ4. É preciso reconfigurar os endereços e IRQs dos dispositivos envolvidos para desfazer o conflito de hardware. Observe que a interface para mouse padrão PS/2 também pode apresentar conflito, caso outra interface esteja também usando a IRQ12. Use o Gerenciador de Disposi­tivos para verificar possíveis conflitos de hardware.

Driver para MS-DOS - Se o mouse funciona no Windows e não funciona no modo MS-DOS, temos aqui outro problema típico. Para que o mouse funcione em modo MS-DOS é preciso que seja executado o seu driver, normalmente um programa com o nome MOUSE.COM, GMOUSE.COM, MMOUSE.COM ou similar. Outra questão a ser verificada é a ligação do mouse na COM2. No Windows o mouse funciona automaticamente, tanto na COM1 como na COM2. No caso do modo MS-DOS, é preciso avisar ao driver do mouse, qual é a porta serial usada. Use o programa de driver do mouse com o pa­râmetro /? ou /H e serão apresentadas instruções para que o mouse funcione na COM2.

11) Imagem sem sincronismo, desde que o PC é ligado

A imagem do monitor fica rolando na tela, totalmente distorcida e na maio­ria das vezes impossível de ler. Quando este problema ocorre apenas no Windows ou quando é ativado algum modo gráfico de alta resolução, não se trata de um de­feito, mas de um erro na programação da placa de vídeo. Por outro lado, quando desde o instante em que o PC é ligado a imagem fica instável, provavelmente te­mos um problema sério:

·        Monitor defeituoso

·        Cabo de vídeo defeituoso

·        Placa de vídeo defeituosa

Você pode fazer substituições usando outro computador, e fatalmente encontrará a causa do problema. Se o defeito estiver no cabo você poderá consertá-lo, ou então adquirir um cabo novo, o que dá muito menos trabalho. O monitor defeituoso deve ser enviado a uma assistência técnica especializada neste tipo de conserto. Uma placa de vídeo defeituosa poderá ser simplesmente trocada.

12) Imagem sem sincronismo no Windows

Quando o monitor apresenta imagens perfeitas durante o processo de boot, mas fica fora de sincronismo quando é iniciado o Windows, ou então quando é execu­tado algum programa gráfico que use imagens de alta resolução, não existe defeito algum, nem no monitor, nem no cabo, nem na placa de vídeo. O problema está nas freqüências horizontais usadas pela placa de vídeo, por estarem acima dos valo­res permitidos pelo monitor. É preciso portanto ajustar as freqüências da placa de vídeo para que se tornem compatíveis com as do monitor. Com este pequeno ajuste, o problema de falta de sincronismo estará solucionado. O ajuste é feito através do quadro de configurações de vídeo.

13) CMOS Memory Size Mismatch

Esta mensagem é apresentada durante o POST, e indica que a quantidade de me­mória detectada pelo POST está diferente daquela registrada no CMOS Setup. Serve para chamar a atenção sobre uma alteração na quantidade de memória RAM, o que pode ser o sintoma de um defeito. Por exemplo, se um PC tinha 64 MB de memória e o POST detectou 32 MB, significa que provavelmente existe um módulo de memória defeituoso, e temos que checar.

Podemos experimentar fazer uma limpeza de contatos nos módulos de memória e nos seus soquetes. O erro pode estar sendo causado justamente por um mau con­tato, e não por uma memória danificada. Ajustes errados no CMOS Setup podem causar erros na memória, mas não durante a sua contagem pelo POST, pois du­rante este teste, o chipset é programado para operar com a mínima velocidade.

As memórias podem entretanto estar em boas condições e esta mensagem mesmo assim ser apresentada. Ocorre por exemplo quando o usuário instala mais memória no PC, ou então quando retira parte da memória. A mensagem indica que ocorreu uma alteração na quantidade de memória RAM. Para fazer com que a mensagem de erro não seja mais apresentada, temos que confirmar a alteração na sua quanti­dade, caso contrário o POST pensará que trata-se de um erro. Para fazer esta con­firmação, entramos no CMOS Setup, não fazemos alteração alguma e usamos o comando Save and Exit.

14) CMOS Ckecksum Error – Defaults Loaded

Esta mensagem indica que ocorreu um alteração indevida nos dados do CMOS Setup. Quando isto ocorre, normalmente o BIOS faz o carregamento automático de valores default. Em geral indica um problema no chip CMOS, ou mais provavelmente na bateria, que pode estar fraca, descarregada, danificada ou desabilitada.

15) Invalid display switch

Raramente esta mensagem aparece nos PCs atuais. Ocorre quando existe a programação errada de um certo jumper da placa de CPU. Muitas placas de CPU (as mais modernas em geral não possuem este jumper) possuem um jumper para indicar o tipo de placa de vídeo instalada. Este jumper deve ser instalado da seguinte forma:

Mono: para placas de vídeo MDA e Hercules
Color: para placas de vídeo CGA, EGA e VGA

Como todos os PCs modernos utilizam placas Super VGA, este jumper deve ser programado na opção Color. Ocorre que alguns confundem e programam este jumper na opção Mono, sobretudo quando são usados monitores VGA monocro­máticos. O jumper não tem relação alguma com o monitor, e sim com a placa de vídeo, e deve ser programado como mostramos. Um erro muito parecido com este é o:

CMOS Display type Mismatch

Esta mensagem ocorre quando existe um erro na programação do item Display Type, encontrado no Standard CMOS Setup ou no Advanced CMOS Setup de alguns PCs. As opções são:

Mono: para placas MDA e Hercules
Color 40 ou Color 80: para placas CGA
EGA/PGA/VGA/MCGA: para as atuais placas SVGA

16) Cursor do mouse não caminha direito na tela

O cursor do mouse aparece na tela e caminha conforme os movimento feitos pelo usuário, mas esses movimentos são erráticos, na forma de saltos, ou então ficando limitados ao sentido horizontal ou vertical. Esses são sintomas de sujeira no mouse. Se você quiser, pode confirmar isso instalando outro mouse. Se o outro mouse fun­cionar, fica comprovado que o problema é sujeira. Veja então a seção Manutenção do mouse mais adiante neste capítulo.

17) Falhas aleatórias no botão do mouse

Quando um dos botões do mouse, ora funciona, ora não funciona, está caracteri­zado que existe um mau contato. Isto pode ser comprovado através da instalação de outro mouse em boas condições. Podemos corrigir o problema do botão do mouse aplicando spray limpador de contatos. Se a limpeza não resolver, podemos fazer um transplante de botão, como veremos na seção Manutenção do mouse. Como o mouse é muito barato, em geral é melhor fazer a sua troca.

18) Parity Error durante o POST

A detecção de um erro de paridade pode significar que existe um módulo de me­mória defeituoso, mas também pode indicar que a memória não tem paridade e a checagem de paridade foi habilitada indevidamente. Se todos os módulos de me­mória instalados possuem paridade e deixamos o item Parity Check habilitado no Advanced CMOS Setup, o chipset fará a geração de paridade nas operações de escrita e a checagem de paridade nas operações de leitura. Supondo que as memó­rias realmente possuem paridade, a mensagem Parity Error durante o POST indica que foi detectada uma posição de memória defeituosa. Muitos usuários simplesmente de­sabilitam a checagem de paridade e trabalham normalmente com o computador. Este procedimento é errado, pois se existem memórias defeituosas, o PC apresen­tará travamentos, perda de dados e outras anomalias. O procedimento correto é usar um programa de diagnóstico para detectar as posições de memória defeituosas, chegando até o módulo defeituoso e realizar a sua substituição.

19) Erros na memória durante o uso normal do PC

Se as memórias do PC não possuem bits de paridade, então a checagem de pari­dade deve ser desabilitada no CMOS Setup. Desta forma a mensagem Parity Error não ocorre nunca, nem no POST, nem depois do boot. Digamos então que tenha ocorrido o seguinte:

a) As memórias possuem paridade
b) A checagem de paridade está habilitada no CMOS Setup
c) Apareceu a mensagem Parity Error em uso normal do PC

A mensagem de erro pode ter aparecido depois do POST, durante o processo de boot, ou mesmo durante o uso normal de programas no PC. Nessas condições, significa que existem posições de memória defeituosas. Ou então, as memórias po­dem estar boas e ter ocorrido um mau contato. Ou ainda, as memórias e os conta­tos podem estar bons, mas pode ter ocorrido um problema na fonte, ou uma inter­ferência na rede elétrica, ou ainda pode ser o resultado de uma programação mal feita no Advanced Chipset Setup. Até mesmo o aquecimento do processador ou uma falha na placa de CPU pode causar este erro.

Quando a memória não possui paridade, ou então quando possui e está desabili­tada a sua checagem, eventuais erros na memória serão manifestados através de travamentos e operações ilegais no Windows.

Podemos citar as seguintes causas possíveis para o os erros na memória:

·        Fonte defeituosa

·        Transientes na rede elétrica

·        Mau contato nos módulos de memória

·        Envenenamentos no CMOS Setup

·        Defeito na memória

·        Aquecimento do processador

·        Falha na placa de CPU

Software de diagnóstico - Na pesquisa de problemas na memória, é muito útil exe­cutar os testes de memória dos programas de diagnóstico. Se durante o teste de memória forem apresentados erros, significa que realmente existe algo de errado, ou na memória ou em outro componente que causa o seu mau funcionamento. A cada tentativa de solução, devemos testar novamente as memórias para verificar se os erros continuam. Por exemplo, digamos que sempre ocorra erro no teste de memória, e que façamos a troca dos módulos de memória. Se depois desta troca, o teste de memória deixar de apresentar erros, significa que a troca resolveu o pro­blema. Se você trocar a fonte, teste as memórias. Se você instalar um estabiliza­dor, teste as memórias. Se você fizer uma limpeza nos contatos, ou se fizer ajustes no CMOS Setup, teste as memórias.

Reinstalação de software - Um critério errado para saber se as memórias ficaram boas é verificar se os travamentos e operações ilegais no Windows cessaram. Isso é errado, pois mesmo com as memórias já boas, arquivos de programas podem estar corrompidos, causando as anomalias. Nessa situação, é muito provável que uma reinstalação do Windows e dos aplicati­vos resolva o problema.

Fonte - O erro na memória pode estar sendo causado por uma fonte de alimentação defeituosa. Quando as tensões estão fora das especificações, ou quando existe ripple, vários circuitos podem não funcionar corretamente. É necessário portanto testar a fonte de alimentação, e em caso de suspeita, substituí-la.

Rede elétrica - A rede elétrica problemática também pode causar erros nas memó­rias. Transientes na rede elétrica resultam em quedas e picos nas tensões fornecidas pela fonte. Essas imperfeições chegam às memórias, o que resulta em erros. Para evitar esses erros, não ligue eletrodomésticos na mesma tomada onde está o PC, e utilize um estabilizador de voltagem.

Maus contatos - Módulos de memória e seus soquetes podem apresentar maus contatos. O mesmo pode ocorrer com os seus soquetes. Tomando muito cuidado para não tocar nas partes metálicas do módulo de memória e dos seus soquetes, limpe a poeira dos soquetes, limpe os contatos do módulo usando uma borracha, retire os resíduos de borracha usando um pincel e aplique spray limpador de contatos nos módulos de memória e nos seus soquetes. Espere secar e instale novamente os módulos de memória.

CMOS Setup - Não chegou ainda a hora de condenar os módulos de memória. É possível que o problema seja causado por ajustes inde­vidos no CMOS Setup. Dentro do Advanced Chipset Setup existem vários itens que controlam a velocidade de acesso às memórias. Se essa velocidade estiver exa­geradamente alta, podem realmente ocorrer erros na memória. Experimente pro­gramar todos os itens relacionados com a velocidade de acesso às memórias usando os maiores valores possíveis, ou seja, usando os tempos de acesso mais longos.

Troque as memórias - Se depois de todas essas tentativas os erros na memória per­sistirem, é possível que o problema seja realmente um dos módulos de memória. Faça então a substituição desses módulos e teste o funcionamento usando um pro­grama de diagnóstico. Tome muito cuidado para não danificar as memórias e a placa de CPU com sua eletricidade estática.

Problemas no processador - Os erros na memória podem não ser originados na memória. Os bits podem sair da memória em perfeitas condições e ao passarem pelo chipset sofrerem erros. Também podem chegar ao processador e dentro dele serem adulterados. Esses erros são manifestados através de travamentos e operações ilegais no Windows. O aquecimento do processador é um dos principais causado­res de problemas. Pode ocorrer nas seguintes situações:

·        Processador usando overclock

·        Voltagem do processador errada

·        Cooler danificado ou mal instalado

·        Ventilação do gabinete deficitária

·        Processador sem pasta térmica

Muitos usuários aumentam através de jumpers da placa de CPU, o clock interno e/ou o clock externo do processador. Este procedimento é chamado de overclock. A programação errada das voltagens do processador também causa mau funciona­mento ou aquecimento, o que resulta em travamentos e outras anomalias. Verifique a programação dos clocks e da voltagem da placa de CPU e corrija os valores.

Se o cooler do processador estiver danificado, parado ou solto, o processador irá aquecer e certamente ocorre­rão travamentos e outros problemas. Pior ainda, o processador pode ser danificado. Mesmo quando o cooler estiver funcionando, a ventilação do gabinete pode ser deficitária. Providencie para que o sistema de ventilação do gabinete opere com máxima, o que resulta em melhor refrigeração do processador. Verifique se o cooler está instalado na posição correta ou se está invertido (giro de 180 graus).

Finalmente, faça a aplicação de pasta térmica entre o processador e o cooler. A pasta térmica é recomendada pelos fabrican­tes de processadores, e reduz bastante a sua temperatura, aumentando a sua confi­abilidade. Muitos travamentos e falhas no Windows já foram resolvidos com a sim­ples aplicação de pasta térmica.

O chipset - A memória e o processador podem estar em boas condições, mas entre eles, o chipset pode estar introduzindo erros pelos dados que nele trafegam. Isto tem maior chance de ocorrer quando a placa de CPU opera com overclock externo. Ajuste o valor do clock externo através dos jumpers da placa de CPU ou do CMOS Setup.

Placa de CPU danificada - Finalmente, os travamentos, falhas no Windows e erros na memória pode estar sendo causados por uma placa de CPU danificada. A placa pode ter sofrido maus tratos durante a sua instalação (eletricidade estática) ou du­rante a sua vida útil (aquecimento excessivo). A solução é a troca por uma nova.

Não esqueça de reinstalar o software - Se você fizer várias tentativas de solucionar os problemas de hardware e os travamentos e falhas no Windows continuarem, não desanime. O hardware poderá se tornar 100% confiável depois do seu conserto, mas arquivos do Windows e dos demais softwares podem estar corrompidos. Depois de checar todos os pontos de hardware que ensinamos, reinstale o Windows e os softwares, pois agora deverá funcionar tudo.

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40 DEFEITOS MAIS COMUNS – PARTE 2
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