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40 defeitos mais
comuns – Parte 2
Entrar em 40 defeitos mais comuns – Parte1
20) Travamentos e falhas no Windows
21) PC trava depois da contagem de
memória
22) Disco rígido reconhecido com
capacidade inferior
23) Erros de leitura no disco rígido
24) Contagem de memória incompleta
26) Travamento na finalização do
Windows
28) Windows trava na inicialização
29) Erros de leitura nos disquetes
30) Testando a fonte de alimentação
33) Componentes sensíveis à
temperatura
Manutenção preventiva para o monitor
37) Problemas com
o drive de CD-ROM
O buffer underrun em gravadores de CDs
38) Outros problemas de hardware
39) Modem Erros de
Dial-up mais Comuns
40) Modem de sinal
de discagem
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A maior parte da atividade do computador ocorre entre a memória e o
processador. Os circuitos de paridade monitoram constantemente a integridade
dos dados transmitidos e recebidos da memória. Ao detectar um erro, é
imediatamente apresentada a mensagem Parity
Error. Quando o PC não utiliza paridade (ou porque o chipset da placa de
CPU não tem circuitos de paridade, ou porque as memórias não têm bits de
paridade, ou porque a checagem de paridade está desabilitada no CMOS Setup), um
eventual erro não será detectado. O PC continuará trabalhando mesmo com o erro.
Se este erro fizer parte de um arquivo que está sendo gravado, este arquivo
ficará corrompido. Se for uma instrução a ser executada pelo processador, esta
será considerada uma instrução inválida. O Windows pode detectar certas
instruções ilegais, apresentando mensagens como:
Este programa executou uma operação ilegal
Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução
inválida. Um bit errado pode fazer o que deveria ser uma adição ser executado
como uma subtração. O programa realiza sua tarefa de forma errada, e pode gerar
dados inconsistentes e arquivos corrompidos.
Portanto, travamentos e falhas no Windows podem ser causados pelo mesmo
tipo de erro que resulta na mensagem Parity
Error. Para solucioná-los você precisa pesquisar todos os pontos
discutidos no item 19 – Erros na memória
durante o uso normal do PC. Os mesmos problemas que causam os erros de
paridade também causam travamentos nos PCs que operam sem paridade.
As falhas no
Windows podem ter outras causas:
·
Memória cache defeituosa ou mal
configurada no Setup
·
Conflitos de hardware
·
Arquivos corrompidos
·
Programas com bugs
·
Conflitos entre programas e
drivers
·
Conflitos na memória superior
·
Conflitos gerados por programas
residentes
Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache
externa. Para tirar a dúvida, experimente desabilitar a cache externa, através
do Advanced CMOS Setup. O computador ficará um pouco mais lento. Deixe o
computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias de uso
normal. Execute testes repetitivos na memória DRAM, no processador e na placa
de CPU, usando um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada
os problemas cessarem, tudo indica que aí está o problema. Habilite novamente a
cache externa, e se desta vez ocorrer erro, ficará comprovado que o problema
realmente está na cache externa. Para solucionar o problema você deverá
inicialmente fazer ajustes no Advanced
Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta memória. Se isso não
resolver será preciso trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso
esses chips sejam soldados.
Conflitos de
hardware - Os travamentos e operações ilegais podem
estar sendo causados por conflitos de hardware. Cheque eventuais conflitos
usando o Gerenciador de Dispositivos. Utilize as técnicas usuais para eliminar
conflitos de hardware.
Problemas de
software - Arquivos corrompidos também podem causar
diversas anomalias, como travamentos e operações ilegais. Por isso muitas vezes
fazer a reinstalação do Windows, de aplicativos e de drivers resolve os
problemas. Os arquivos corrompidos podem surgir por instabilidades na rede
elétrica, desligamento de forma errada, defeitos de hardware em geral podem
danificar dados do disco rígido. Mesmo depois que os defeitos de hardware
forem resolvidos, esses arquivos continuam corrompidos, causando problemas.
Repita a instalação do software no qual os problemas ocorrem. Os problemas
somente serão solucionados se estiverem realmente
sendo causados por arquivos corrompidos. Se esta não for a causa do problema,
pode fazer quantas reinstalações quiser que os problemas continuarão. Por
exemplo, se a cache externa estiver defeituosa, pode formatar o disco rígido e
reinstalar o Windows centenas de vezes, mas o erro continuará. Antes de partir
para a reinstalação de software, devemos ter certeza absoluta de que o hardware
está em perfeitas condições.
Programas com
bugs - Os travamentos, operações ilegais e anomalias
podem ser causados por programas com bugs, ou seja, com erros de projeto. Não é
uma boa idéia utilizar versões beta de programas, eles podem causar problemas,
inclusive atrapalhando programas bons. Se você desconfia de um determinado
software de má qualidade, não hesite em fazer a sua desinstalação. Acesse o
site do fabricante do software e verifique se existem atualizações, ou pelo
menos soluções para eventuais problemas.
Defeito de
hardware - Mesmo que não existam conflitos de
hardware, é possível que algum dispositivo esteja com problemas de
funcionamento que resultem em conflitos. Por exemplo, se uma placa de som
estiver com o acesso aos canais de DMA sendo feito de forma errática, operações
ilegais e travamentos ocorrerão quando a placa for usada na gravação e
reprodução de sons digitalizados. Verifique se existe alguma lógica nos
travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de comunicação, suspeite do
modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite
da placa de som.
Testando
hardware suspeito - Uma forma de testar
dispositivos suspeitos é deixá-los instalados no PC, mas desabilitá-los.
Através do Gerenciador de Dispositivos, selecione o dispositivo suspeito, e no
seu quadro de propriedades, selecione a guia Geral, marque a opção Desativar
neste perfil de hardware e desmarque a opção Existe em todos os perfis de hardware, como mostra a figura 1. Se
os travamentos e operações ilegais nas mesmas condições anteriores (tente
reproduzir as condições nas quais os problemas ocorriam) deixarem de acontecer,
significa que aquele dispositivo desabilitado era o causador do problema.
|
Figura 1 |
Reinstalação
de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um
dispositivo causador do problema (placa de som, modem, etc.), podemos ter um
defeito de hardware no próprio dispositivo, ou então um problema no seu driver.
O dispositivo pode também ter sido instalado de forma errada. Muitas vezes a
solução para um defeito é reinstalá-lo corretamente.
Driver
atualizado - Repita a instalação do dispositivo.
Utilize os drivers que o acompanham. Se você não possuir os disquetes ou CD com
este driver, ou então se o driver for muito antigo, obtenha um driver
atualizado através do site do fabricante na Internet.
Conflitos de
software - Os conflitos entre programas e/ou
drivers também podem afetar o funcionamento do PC. Por exemplo, há alguns anos
atrás, placas SVGA equipadas com o chip GD5428 funcionavam bem no Windows,
assim como as placas Sound Blaster 16. Entretanto, quando era feita a
instalação de uma placa SVGA com este chip gráfico, e uma Sound Blaster 16 no
mesmo PC, ocorriam anomalias no funcionamento da placa de som. Os sons apresentavam
saltos e ruídos. Os fabricantes descobriram que se tratava de um conflito
entre os drivers deste chip gráfico e da Sound Blaster 16, e produziram novos
drivers isentos desses erros. Este é um exemplo de problema cuja solução está
fora do alcance do usuário. Apenas os fabricantes têm condições de detectá-lo
e resolvê-lo. Você pode entretanto acessar as áreas de FAQs dos sites dos
fabricantes à procura de soluções para problemas semelhantes aos seus, ou
então fazer logo o download das versões mais recentes dos seus drivers.
Modo de
segurança - Existe um outro método de testar se os
problemas do PC estão sendo causados por algum dispositivo ou driver
defeituoso. Basta executar um boot no modo de segurança. No início do processo
de boot, pressione a tecla F8 e no menu de inicialização apresentado, escolha a
opção Modo de Segurança. Se nessas
condições os problemas também ocorrerem, existe grande chance do motivo ser um
problema de hardware na placa de CPU, placa de vídeo, processador, memórias ou
disco rígido. Pode também ser um problema nos softwares utilizados. Se no modo
de segurança os problemas não ocorrerem, existe grande chance do culpado ser um
dos dispositivos ou drivers desabilitados.
Memória
superior - Os conflitos na memória superior também
podem causar travamentos e outras anomalias. Você pode ter instalada no
computador alguma placa que utilize ROM ou RAM na memória superior (entre os
endereços 768k e 960k), e esta memória não ter sido detectada pelo gerenciador
de memória, tendo sido substituída por memória RAM (UMB) causando conflitos e
problemas de mau funcionamento. Experimente fazer o seguinte: Retire o
EMM386.EXE do CONFIG.SYS, ou então Adicione à linha de comando do EMM386, o
parâmetro X=C800-EFFF. Se isto resolver o problema você pode experimentar
faixas de endereços menores, de tal forma que os problemas não ocorram e ainda
assim sejam criados os UMBs. Se você não precisa usar programas do MS-DOS, não
precisará dos UMBs.
Programas do
menu Iniciar - Os travamentos e falhas no
Windows podem estar sendo causados por programas que são executados
automaticamente quando o Windows é iniciado. Verifique quais são os programas
existentes em Iniciar / Programas / Iniciar. Alguns desses programas podem
estar causando problemas. Experimente removê-los do grupo Iniciar,
colocando-os em outro lugar para que não sejam executados. Clique sobre o botão
Iniciar da barra de tarefas usando o
botão direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Abrir. Na janela apresentada, abra a
pasta Programas, e depois a pasta Iniciar. Arraste os ícones desta pasta
para a área de trabalho do Windows. Reinicie o computador e teste se os
problemas cessaram. Tome cuidado, pois alguns dos programas encontrados neste
menu podem ser realmente necessários ao funcionamento do computador, apesar de
mesmo assim continuarem sob suspeita. Se ao remover alguns desses ícones o PC
apresentar problemas sérios (por exemplo, o vídeo não funcionar), execute um
boot no modo de segurança e coloque de volta na pasta Iniciar os programas que
você retirou.
Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI,
outros programas que são executados automaticamente na inicialização do
Windows. Experimente remover as linhas correspondentes neste arquivo e
verifique se os problemas foram resolvidos. Esses programas de execução
automática são adicionados durante a instalação de determinados softwares. Por
isso muito usuários fazem reclamações como “depois que instalei este software,
o computador passou a apresentar problemas”.
Um software que ajuda bastante neste tipo de investigação é o MSCONFIG.
Use Iniciar / Executar / MSCONFIG. Com este programa podemos desmarcar itens do
menu Iniciar, do Registro, dos arquivos de inicialização, etc. Isso torna menos
difícil a identificação de softwares problemáticos.
|
Figura 2 |
Quando ligamos o computador, o POST (power on self test) entra em
execução. A seqüência geral de testes realizadas pelo POST é a seguinte:
1)
Teste dos registradores internos do processador
2) Teste do checksum do BIOS – verifica se o BIOS tem erros
3) Inicialização do chipset
4) Teste da RAM do CMOS
5) Inicializa e testa o Timer – 8254
6) Inicializa e testa o controlador de DMA – 8237
7) Verifica se a RAM está funcionando
8) Testa a interface de teclado
9) Testa os primeiros 64kB da memória
10) Inicializa e testa os controladores de interrupções 8259
11) Faz testes adicionais nos timers 8254
12) Inicializa o controlador de cache e testa a memória cache externa
13) Carrega valores de inicialização presentes no CMOS
14) Inicializa o vídeo
15) Testa a memória acima dos 64 kB
16) Inicializa o teclado
17) Checa a presença do drive A
18) Inicializa portas seriais, paralelas e de joystick
19) Inicializa a interface de drives
20) Inicializa a interface de disco rígido
21) Procura ROMs nas placas de expansão e as inicializa
22) Inicia a carga do sistema operacional
Dependendo do ponto onde o erro ocorre, a mensagem de erro pode ser
indicada no vídeo. Caso o vídeo não possa ser usado, o erro é indicado através
de uma seqüência de beeps pelo alto falante. Se nem mesmo isso é possível, a
única forma de encontrar o motivo do erro é usando placas de diagnóstico
(www.spider.com.br) que indicam através de um display hexadecimal, o código que
identifica o módulo no qual ocorreu o travamento.
Isto pode
ocorrer por vários motivos:
·
Parâmetros do HD programados de
forma errada no Setup
·
Erro no uso do FDISK
·
Função LBA desativada ou BIOS
sem LBA
·
BIOS que só reconhece discos
até 2 GB
·
BIOS que só reconhece discos
até 8 GB
·
BIOS que só reconhece discos de
até 32 GB
Verifique o
Setup - A primeira coisa a fazer é conferir no Standard
CMOS Setup os parâmetros do disco rígido que definem a sua capacidade: número
de cabeças (Head), número de cilindros (Cyln) e número de setores (Sect). Na
maioria dos casos o erro está nesta programação. Tome cuidado com esses
parâmetros errados. Quando a pessoa que instala o disco rígido o faz de forma
errada e depois instala o sistema operacional e softwares, será preciso repetir
o uso do FDISK, FORMAT e toda a instalação de softwares depois que a capacidade
do disco é corrigida pela programação correta dos parâmetros no CMOS Setup. Os
dados do disco rígido serão perdidos. Será preciso realizar um backup prévio,
para depois regravar os dados originais.
Erro no uso do
FDISK – Verifique através do FDISK se todo o espaço
disponível foi convertido em partições. É possível que o instalador do disco
tenha utilizado um espaço menor que o máximo permitido, desperdiçando parte do
disco. Use a opção 4 do FDISK para fazer esta checagem.
Falta de LBA - Outro problema que pode limitar a capacidade de um disco rígido é a
falta da função LBA no Setup. Para discos com capacidades superiores a 504 MB
(ou 528 milhões de bytes) é preciso que a função LBA esteja habilitada. Todos
os PCs Pentium e superiores possuem a função LBA nos seus BIOS, basta
habilitá-las. Desta forma o disco rígido será reconhecido com a sua plena
capacidade. Se o disco rígido já continha dados armazenados, será preciso usar
novamente o FDISK e o FORMAT, instalar o sistema operacional e softwares, e os
dados anteriormente armazenados. Melhor ainda é fazer um backup antes de ativar
a função LBA.
BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no BIOS. Para
instalar nesses PCs discos com capacidades superiores a 504 MB, é preciso usar
drivers apropriados como o Disk Manager e o EZ Drive.
Limites de 2,
8 e 32 GB - Podemos encontrar ainda alguns BIOS que
não reconhecem discos rígidos com mais de 2 GB, 8 ou 32 GB, dependendo da sua
época. Para instalar discos acima dessas capacidades, precisamos fazer um
upgrade de BIOS (o que nem sempre é recomendável) ou usar programas como o
Disk Manager e o EZ Drive.
Algumas
possíveis causas para este problema são:
·
Problemas na fonte ou na rede
elétrica
·
Um problema de hardware está
prestes a acontecer
·
Disco rígido está com setores
defeituosos
Fonte e rede
elétrica - A instalação de um bom estabilizador de
voltagem resolverá o problema. Meça as tensões da fonte, e se possível o seu
ripple, usando uma placa testadora de fontes (ver final do artigo).
Maus contatos – Podem ocorrer por afrouxamento gradual dos conectores, causado por
vibração, ou então pela ação da poeira e umidade.
HD defeituoso - É possível que o disco rígido esteja começando a apresentar sinais de
cansaço, no caso de discos antigos, ou que esteja com um defeito de fabricação começando a
aparecer. O problema também pode estar na interface IDE. Se o instalador não
tomou os devidos cuidados com a eletricidade estática, o chipset pode ter
ficado parcialmente danificado. O defeito pode estar começando a se manifestar.
Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência
de erros de leitura é um mau sinal. É preciso realizar um backup dos dados
importantes, pois o disco rígido poderá deixar de funcionar a qualquer momento.
Use um
software de diagnóstico - Devemos ainda executar
testes repetitivos de acesso ao disco rígido, usando programas de diagnóstico,
para verificar se os problemas realmente ocorrem com freqüência (por exemplo,
sempre que for acessada uma determinada trilha), ou se ocorrem de forma mais
aleatória. Se for mesmo aleatória, o problema pode estar na interface IDE, ou
na fonte, ou na rede elétrica.
Discos rígidos
antigos - Particularmente no caso de discos
antigos, podem ocorrer problemas pelo fato da interface IDE estar fazendo
transferências em uma velocidade mais alta que o disco rígido permite. Experimente
reduzir a velocidade de transferência, alterando os seguintes itens do CMOS
Setup:
IDE block mode |
:
desabilitar |
IDE 32 bit
transfers |
:
desabilitar |
PIO Mode |
: programe
com zero |
IDE Ultra
DMA |
:
desabilitar |
Setores danificados - O disco rígido pode ainda estar com setores danificados. O que
devemos fazer nesse caso é usar programas como o Scandisk e o Norton Disk
Doctor. Esses programas fazem uma checagem na superfície do disco à procura de
setores defeituosos. Ao encontrar, marcam na FAT como bad blocks os clusters nos quais esses setores estão localizados.
Desta forma não serão utilizados, e não poderão colocar em risco os dados.
Defeito nas
memórias - Um erro nesta contagem indica que
existem memórias defeituosas, ou então um mau contato nos seus soquetes. Faça
então uma limpeza de contatos nas memórias e nos soquetes, e experimente fazer
testes por substituição.
Memórias
erradas - Verifique também se os tipos de memória
estão corretos. Usar memórias de fabricantes diferentes dentro do mesmo banco,
ou então com tempos de acesso diferentes, pode não funcionar. O que não
funciona de forma alguma é misturar, dentro do mesmo banco, memórias de tipos
diferentes (FPM x EDO), de capacidades diferentes (ex: 8M + 16M), ou deixar um
banco de memória incompleto. Observe também que muitas placas de CPU podem
operar com memórias EDO, FPM e SDRAM, mas nem sempre é permitido misturar SDRAM
com outros tipos de memória, mesmo que em bancos diferentes.
Problemas de hardware podem fazer um PC resetar sozinho. São os mesmos
tipos de anomalias que causam travamentos e falhas no Windows, portanto para
resolver este tipo de problema você deve ler o item 20 deste roteiro. Além disso podem estar ocorrendo outros problemas
apresentados a seguir:
110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em
uma rede de 110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível a quedas de
tensão, e o circuito de RESET da placa de CPU poderá disparar. Verifique
portanto se a chave está configurada com a tensão correta.
Conflitos de
hardware - Também os conflitos de hardware,
principalmente os de IRQ e DMA podem fazer o computador apresentar diversas
anomalias, inclusive resetar sozinho. Use as técnicas usuais para eliminação de
conflitos de hardware.
Problema de
software - É possível que você esteja executando um
programa que realiza uma operação ilegal a ponto de resetar o computador. Se o
problema ocorre sempre durante o uso de um certo programa, isto pode ser um bug
do próprio programa, um problema sem solução, a não ser esperar pela sua
próxima versão.
Ao usarmos o comando Desligar
do Windows, aparece aquela tela dizendo: Aguarde
enquanto o seu computador está sendo desligado. A tela fica paralisada sem
prosseguir, ou então fica toda escura, mas sem apresentar a mensagem Seu computador já pode ser desligado com
segurança.
As causas desse problema são quase tão obscuras quanto os travamentos e
falhas no Windows. Em geral não é causada por defeitos no computador, e sim por
conflitos entre softwares. São três as principais fontes deste problema:
a)
Gerenciamento de energia
b) Conflitos na memória superior
c) Programas ativos
d) Bugs no driver de vídeo
Desabilite o Gerenciamento de Energia no CMOS Setup. Desabilite-o também
no Gerenciador de Dispositivos, na seção Dispositivos
do Sistema. Em cada item, aplique um clique duplo e marque a opção
“Desativar neste perfil de hardware”.
|
Figura 3 |
Esta recomendação é feita pela própria Microsoft. Experimente esta
receita da própria Microsoft e verifique se o seu problema foi resolvido.
A Microsoft explica que além do gerenciamento de energia, programas que
são executados na inicialização do Windows (Iniciar / Programas / Iniciar) e na
seção RUN do arquivo WIN.INI também podem causar travamentos durante o
desligamento. Também pode ocorrer o mesmo tipo de problema quando alguma placa
possui RAM ou ROM na área de UMB. A forma mais simples de verificar isso é
retirar o gerenciador EMM386.EXE do CONFIG.SYS. No item 20 deste roteiro
mostramos como investigar conflitos causados por programas do menu Iniciar e
por placas que usam memória superior.
Uma solução mais elegante que desativar o gerenciamento de energia é
instalar uma versão mais nova dos drivers do chipset da placa de CPU. Podem ser
obtidos no site do fabricante desta placa.
No caso do Windows 98, use o comando Windows Update e instale o
Suplemento de Desligamento, um “remendo” que conserta vários desses problemas
no Windows 98. Não deixe também de atualizar o driver da placa de vídeo, em
muitos casos isso resolve o problema.
É preciso
utilizar um programa anti-vírus para resolver este problema.
Ao ligarmos o PC, é dado início ao carregamento do Windows, e durante
este processo já durante o carregamento do ambiente gráfico, ocorre o
travamento. Algumas possíveis causas deste problema são:
·
Componentes sensíveis à
temperatura
·
Conflitos de hardware
·
Conflitos entre drivers
·
Programas do menu Iniciar
Temperatura - Quando o travamento da inicialização do Windows ocorre apenas quando
o computador é ligado pela primeira vez, não ocorrendo novamente quando é
resetado ou mesmo desligado e ligado novamente, significa que o problema ocorre
apenas quando o computador “está frio”. Recomendamos que seja tentado o boot no
modo MS-DOS. Se mesmo assim ocorrer o travamento, significa que o problema não
tem nenhuma relação com o Windows, e sim com algum componente sensível à
temperatura, ou seja, não funciona quando está muito frio. Se o travamento
ocorre também no modo MS-DOS significa que o componente comprometido é um dos
que é utilizado em um boot pelo MS-DOS: placa de CPU, placa de vídeo, memória,
disco rígido. Leia mais adiante neste capítulo a seção Componentes sensíveis à temperatura.
Conflitos de
hardware - Se o travamento na inicialização do
Windows ocorre várias vezes seguidas, mesmo depois de usar o botão RESET, significa
que o problema não tem relação alguma com a temperatura. Pode ser um problema
causado por hardware ou por software. A melhor coisa a fazer é executar um boot
no modo de segurança e procurar por conflitos de hardware através do
Gerenciador de Dispositivos.
Investigando
os dispositivos de hardware - Se depois de iniciar o
Windows em modo de segurança não for detectado nenhum conflito, o problema pode
estar em determinados drivers, entrando em conflito com outros drivers ou
causando incompatibilidades no seu carregamento. Digamos que estejamos
suspeitando que o problema é causado pelo modem. Devemos acessar o quadro de
propriedades do modem no Gerenciador de Dispositivos e marcar a opção Desativar neste perfil de hardware.
Executamos então uma nova partida normal no Windows. Se o travamento deixar de
ocorrer, significa que o conflito está relacionado com o modem. Podemos repetir
este processo para cada um dos demais dispositivos instalados, até descobrir
qual é o responsável pelo conflito.
BOOTLOG.TXT - Neste arquivo, localizado no diretório raiz do drive C, é registrada
toda a atividade realizada no processo de boot. Se ocorrer um travamento,
podemos checar o final deste arquivo para saber qual foi a última atividade
executada. Sabendo o nome do arquivo envolvido podemos descobrir onde está
localizado e descobrir com que este arquivo está relacionado. O arquivo
BOOTLOG.TXT não é gerado de forma automática a cada operação de boot. Para que
seja gerado, pressione F8 no início do boot para que seja apresentado o menu
de inicialização do Windows. No menu de inicialização apresentado, escolha a
opção 2 – LOG (BOOTLOG.TXT).
Programas do
menu Iniciar – É possível que o problema
esteja sendo causado por algum programa do menu Iniciar, ou então pela seção RUN
do arquivo WIN.INI. Faça a checagem desses pontos, conforme mostramos no item
20 deste roteiro.
Travamento no
início do boot - O boot também pode travar
durante o processamento do CONFIG.SYS ou do AUTOEXEC.BAT, ou mesmo durante o
carregamento de alguns drivers de modo real que são automaticamente
inicializados pelo Windows. Para verificar, pressione F8 no início do processo
de boot. Quando for apresentado o menu de inicialização, pressione Shift-F8
para que seja feita a confirmação passo a passo. No menu, escolha a opção
Normal. O processo de boot prosseguirá, e a cada carregamento será perguntado
S/N. Responda S para as perguntas e verifique o nome do programa ou driver no
qual ocorreu o travamento.
Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs s conflitos nos
drivers, mesmo quando o hardware está em perfeitas condições. Antes de mais
nada, atualize os drivers do chipset, encontrados no site do fabricante da
placa de CPU. Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e demais
dispositivos.
Em geral isto ocorre quando as cabeças de leitura estão sujas. Faça uma
limpeza de cabeças. Se não resolver o problema, faça uma medida de velocidade
usando um software de diagnóstico. Verifique as conexões e em último caso,
substitua o drive.
O teste de
fonte de alimentação consiste em medir as suas tensões e o seu ripple. As
melhores formas de fazer esta medida são através de um osciloscópio, ou então
com placas testadoras de fonte, como é o caso da Power Sentry.
Alternativamente, podemos fazer o teste através de um multímetro, preferencialmente
digital. As tensões da fonte devem apresentar valores dentro das faixas descritas
na tabela abaixo.
Tensão
|
Tolerância
|
Faixa
permitida |
+5 V |
- 4%, +5% |
4,80 V a
5,25 V |
- 5 V |
- 5%, +5% |
-4,75 V a
–5,25 V |
+12 V |
- 4%, +5% |
11,48 V a
12,60 V |
- 12 V |
- 5%, +5% |
-11,40 V a
–12,60 V |
+ 3,3 V |
- 3%, +3% |
3,2 V a 3,4
V |
Além de conferir as tensões, é preciso também conferir o ripple, que é
uma rápida variação superposta às tensões contínuas. Nos osciloscópios e
testadores de fontes, podemos fazer a leitura direta do ripple. Os valores
recomendados são apresentados na tabela acima. Quanto menor for o ripple,
melhor será a qualidade das tensões. O ideal é que seja menor que 200
milivolts nas tensões de +5, -5 e +3,3 volts. Nas tensões de +12 e –12 volts, é
aceitável um ripple de no máximo 300 milivolts.
É possível
medir o ripple com um multímetro digital, usando a escala AC, mas a precisão da
medida não é boa. O multímetro pode estar indicando um ripple de 150 mV, e na
verdade ser de 500 mV. O erro é devido ao fato do multímetro em geral ser capaz
de medir tensões alternadas de até 1 kHz. Ripples podem apresentar freqüências
maiores (10 kHz, por exemplo), e o multímetro não é capaz de medi-las
corretamente.
De qualquer
forma, se um multímetro digital indicar um ripple fora da faixa permitida na
tabela acima, pode ter certeza de que o ripple verdadeiro é bem maior,
caracterizando uma fonte problemática.
Como
testar fontes de alimentação ATX sem que a mesma esteja instalada no micro:
Muitos
técnicos nos perguntam como devemos testar corretamente fontes de alimentação.
Isso deve ser feito com o auxílio de um multímetro digital, posicionado na
escala de tensão contínua (V DC), na escala de 20 V. Além disso, você deverá
colocar um resistor de 10 ohms x 10 watts na saída a ser testada. Isso deve ser
feito pelo seguinte motivo: algumas fontes apresentam tensões corretas quando
estão sem carga, mas, quando colocamos carga, sua tensão baixa. Além desse
teste, que é mostrado na Figura 2, o ideal é usar um osciloscópio para
verificar se há ripple (flutuação) na saída da fonte. As saídas deverão ser
totalmente contínuas, não possuindo qualquer flutuação. Se você detectar alguma
flutuação com o osciloscópio, a fonte está ruim, devendo ser descartada.
Figura 2: Como testar uma fonte de alimentação.
Você deverá testar
individualmente cada uma das saídas da fonte. A tolerância de cada uma das
saídas é de 5%. Dessa forma, os valores possíveis são os seguintes:
Tensão Nominal |
Fio |
Tensão mínima |
Tensão máxima |
+5 V |
Vermelho |
4,75 V |
5,25 V |
-5 V |
Branco |
-4,75 V |
-5,25 V |
+12 V |
Amarelo |
11,4 V |
12,6 V |
-12 V |
Azul |
-11,4 V |
-12,6 V |
+3,3 V (*) |
Laranja |
3,135 V |
3,465 V |
(*) Essa saída só existe em
fontes ATX.
No caso de fontes ATX, você
deverá aterrar o pino 14 (fio verde) para que ela possa ser ligada. Para mais
detalhes sobre esse procedimento, leia abaixo.
Para
fazer com que fontes ATX liguem sem estarem conectadas à placa-mãe, basta aterrar o pino PS-ON
da fonte de alimentação, isto é, conectar o pino PS-ON (pino 14) ao terra
(pinos 3, 5, 7, 13, 15, 16 ou 17). Como em geral o PS-ON é um fio cor verde,
basta ligar o fio verde da fonte ao fio preto, através de um pequeno fio
ou mesmo um clips de papel aberto.
Na Figura 1
você pode observar a pinagem dos fios da fonte ATX, para caso você tenha dúvida
na localização dos pinos, bem como saber os pinos correspondentes às tensões de
alimentação.
É válido
lembrar que muitas vezes fontes indicam tensão de
alimentação correta quando testadas com um multímetro, porém não funcionam
corretamente quando há uma carga aplicada, isto é, quando são conectadas à
placa-mãe. O defeito mais comum em
fontes de alimentação é ela não conseguir fornecer corrente suficiente.
Nesse caso, as tensões estarão sendo apontadas como boas porém o micro não
funciona corretamente (sintomas típicos são micros que dão resets aleatórios
ou desligam sozinhos sem mais nem menos). Dessa forma, a forma mais segura
de se testar se a fonte está boa ou não é por substituição.
Figura 1: Pinagem utilizada por fontes ATX.
Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade,
ou então ficarem frouxos por excesso de manuseio, depois que placas são
encaixadas e retiradas algumas dezenas de vezes. Em computadores antigos, os
slots podem começar a apresentar este tipo de problema, principalmente o
afrouxamento. Se uma placa de expansão apresenta anomalias, não esqueça de
fazer uma limpeza de contatos nos slots e no conector de borda da placa. Se
mesmo assim o problema persistir, não deixe de experimentar conectar a placa
em outros slots.
O A20 é um sinal digital responsável pelo acesso aos primeiros 64 kB da
memória estendida, a área conhecida como HMA (High Memory Area). Nos PCs
antigos, este controle era feito pelo chip 8042, que além de controlar o
teclado, tem ainda esta função adicional. A maioria dos chipsets modernos têm
um recurso de controlar diretamente o A20 por um método mais rápido que o
oferecido pelo 8042. Nesses casos, o CMOS Setup possui um comando relacionado
com o funcionamento do A20. Existem opções como Normal e Fast. Se forem observados
problemas no acesso à memória estendida, programe este item como Normal.
Este é um dos
piores defeitos, mais difíceis de serem detectados. Podemos dividi-los em duas
categorias. São defeitos que ocorrem nas situações:
·
Quando o PC está frio
·
Depois que o PC esquenta
Em ambos os casos, temos algum componente que não está funcionando na
faixa de temperatura normal. Os componentes eletrônicos em geral podem operar
em temperaturas baixas como 0°C e altas como 50°C. Certos componentes admitem faixas ainda mais amplas, como os
processadores que podem chegar a quase 100°C. Por defeitos de fabricação, ou até mesmo deterioração, alguns
componentes podem apresentar desvios na sua faixa de funcionamento. Os seus
componentes analógicos são os mais sensíveis a desvios de temperatura.
A forma de fazer a detecção deste tipo de problema é através de
substituições, mas a sensibilidade à temperatura é um fator que pode complicar.
Se o defeito só aparece depois que o computador está ligado por alguns
minutos, é preciso fazer a substituição da peça suspeita e deixar o PC ligado
durante alguns minutos para decidir se a troca resolveu ou não o problema. Se o
problema só ocorre com o computador frio, é preciso esperar o computador
esfriar antes de fazer a troca de uma placa suspeita.
Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a
investigação: aquecedor e spray congelante. Se o problema só ocorre quando o
equipamento está frio, aplique o spray congelante sobre os componentes
suspeitos para verificar se o problema se manifesta. Se não for manifestado,
significa que o componente que você trocou deve ser o culpado. Da mesma forma,
use um secador de cabelos para esquentar as placas do computador. Se o defeito
não se manifestar depois de um aquecimento, significa que a peça que você
trocou deve ser a problemática.
O uso de aquecedor/secador e spray congelante requer muita paciência.
Problemas de aquecimento continuarão sendo difíceis de detectar, mas com a
ajuda desses dois recursos, a pesquisa ficará um
pouco menos difícil.
Provavelmente o seu monitor tem assistência técnica no Brasil. Mesmo que
você não encontre, é muito possível que uma assistência técnica não autorizada
consiga consertá-lo. Muitos fabricantes de monitores já estão estabelecidos no
Brasil, e a disponibilidade de assistência técnica é satisfatória. Em geral não
vale a pena para um técnico especializado em hardware digital, ser
especializado também em monitores. Já um bom técnico de TV pode fazer um curso
e obter esquemas, e assim conseguir consertar a maioria dos modelos. Aliás por
falar em esquemas de monitores, podemos conseguir de praticamente todos os
modelos na Esquemateca Vitória (Rua Vitória, 379/383 – Centro, São Paulo SP, tel
0xx11-221-0105 e 221-0683). Basta ligar e dizer o modelo, e caso o tenham,
farão uma cópia e enviarão pelos correios mediante o pagamento de uma pequena
taxa.
Mantenha a parte externa do monitor sempre limpa, isenta de poeira. Use
um pano úmido para fazer a limpeza. Coloque uma capa plástica quando não
estiver usando, e use também um saquinho de sílica gel. Não coloque objetos sobre o monitor e deixe um bom
espaço livre nas suas partes superior, laterais e traseira para facilitar a
dissipação de calor. Não coloque perto do monitor, caixas de som que não sejam
próprias para informática, com blindagem magnética. Caixas de som comuns
poderão magnetizar as bobinas de deflexão, provocando distorções permanentes
na imagem. Desligue o monitor e o computador antes de fazer ou desfazer
qualquer conexão, e puxe sempre pelos conectores, e nunca pelo cabo. Evite
operar com o brilho máximo no monitor, pois isto causará o seu desgaste ao
longo dos anos. Utilize protetores de tela que mantenham a maior parte da
imagem na cor preta.
A perda de sincronismo na imagem em altas resoluções, ou então a
incômoda cintilação (flicker) são problemas de configuração comuns em qualquer
monitor. Para resolvê-los, você precisará regular as freqüências de varredura
horizontal e vertical, através do quadro de configurações de vídeo ou de um
utilitário como o Display Doctor. Ao fazer esta regulagem, você precisará de
uma informação muito importante existente no seu manual: Qual é a máxima
freqüência horizontal suportada pelo monitor, e quais as máximas freqüências
verticais que podem ser usadas em cada resolução.
É preciso ter muita coragem para abrir um monitor, pois neles são
encontradas altas voltagens, da ordem de alguns milhares de volts. Pode ser
muito perigoso para alguém que não esteja acostumado com este tipo de
circuito. Fora este perigo, aplicam-se as mesmas normas para limpeza de
contatos eletrônicos: removemos a poeira e usamos spray limpador de contatos
sobre os conectores. Alguns componentes do monitor, como é o caso dos
potenciômetros, podem ser limpos com spray limpador de contatos eletrônicos. O
problema é a dificuldade em identificar qual é o potenciômetro responsável por
uma determinada falha na imagem. Se o potenciômetro for externo (controle de
brilho, contraste, largura, etc.) é até mesmo simples fazer a sua substituição
em caso de mau contato. Esses potenciômetros em geral são encontrados à venda
em lojas especializadas em material eletrônico. Também é relativamente fácil
substituir um capacitor eletrolítico que tenha apresentado vazamento. Note
entretanto que todas essas tarefas podem ser difíceis mesmo para um técnico
especializado em eletrônica digital, apesar de poderem ser fáceis para um
técnico especializado em eletrônica analógica.
Nossa recomendação é: se você não tem intimidade com circuitos analógicos e de alta tensão,
não se aventure em consertar o monitor. Procure uma assistência técnica
especializada.
As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela
poeira e umidade. A limpeza de contatos deve ser feita tanto na manutenção
preventiva como na corretiva. Em ambos os casos o procedimento é o mesmo:
1) Desmontar o
computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador
Para fazer uma
boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do seguinte material:
·
Pincel seco
·
Perfex
·
Míni aspirador de pó
Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete.
Passe o pincel no ventilador da fonte de alimentação, no qual existe em geral
muita poeira. Use o pincel também nos cantos internos do gabinete. O gabinete
em geral possui, na sua parte frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o
pincel também nessas ranhuras. Passe então um pano tipo Perfex umedecido em
água pura em todas as partes lisas do interior do gabinete. Lave o pano e
repita o processo. Depois do gabinete estar bem limpo, passe outro Perfex seco.
Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso
deve ser usado o pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como se
estivesse "varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas cuidado
para não deixar cair nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives
de disquetes, no disco rígido e no drive de CD-ROM.
Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus
conectores usando o pincel. Pode usar também o míni-aspirador. Use o perfex
úmido para limpar toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido também nos fios
que partem da fonte de alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é acoplado
ao processador. Sua pequena hélice normalmente acumula muita poeira.
Todos os conectores do tipo edge
(ou de borda) podem ser limpos com o
auxílio de uma borracha. São eles:
·
Conectores das placas de
expansão
·
Conectores dos módulos de
memória DRAM
·
Conectores dos módulos de
memória COAST (cache)
·
Conectores dos drives de
disquetes de 5 1/4"
|
Figura 11 |
Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que
nunca deve ser raspada ou lixada, pois dessa forma o ouro será removido, deixando
exposto o cobre que fica por baixo, que se oxida facilmente. A borracha remove
o mau contato nesse tipo de conector sem o perigo do desgaste da camada de
ouro. Durante a limpeza com borracha, a placa a ser limpa deve estar longe do
computador e das outras placas. Os resíduos de borracha não devem ficar na
placa que está sendo limpa e nem cair sobre outras placas. Usamos o pincel seco
para remover os resíduos de borracha do conector.
O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este
método requer muito cuidado, e deve ser usado apenas quando temos certeza de
que o conector está oxidado. Não devemos usar a raspagem em conectores banhados
a ouro, pois a fina camada será removida, deixando o cobre exposto. A raspagem
pode ser feita com uma ponta de metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de
metal fina. Pode ser aplicada nos seguintes pontos:
a) Pernas de
chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo
"macho", desde que não seja dourado.
A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode
ficar deteriorado. O componente raspado não deve ficar próximo de outras
placas para que resíduos de metal não caiam sobre estas. Após a raspagem usamos
o pincel para limpar os resíduos. Por último, devemos limpar bem o pincel para
eliminar eventuais resíduos de metal.
Alguns chips de encapsulamento DIP (o BIOS, o 8042 e memórias SRAM, por
exemplo) podem ficar com as “perninhas” bastante oxidadas. Quando as pernas de
um chip forem raspadas, alguns cuidados devem ser tomados:
1) Evitar
tocar nas pernas dos chips.
2) Não forçar demais para não dobrar as pernas dos chips.
3) Não raspar excessivamente. Os chips também possuem seus pinos cobertos por
uma camada de estanho, não tão fina quanto a de ouro existente nos conectores,
mas que pode terminar em caso de exagero.
Depois de eliminar toda a poeira de limpar os contatos usando uma
borracha, ou eventualmente por raspagem, devemos fazer uma aplicação de spray
limpador de contatos eletrônicos. Devemos aplicá-lo nos seguintes pontos:
·
pernas de chips
·
interior dos soquetes
·
qualquer tipo de conector,
macho ou fêmea
Duas
precauções importantes devem ser tomadas na limpeza com spray:
1) Antes da
limpeza com spray, toda a poeira deve
ser eliminada.
2) Antes de refazer uma conexão devemos esperar o spray secar.
O spray limpador de contatos é totalmente inofensivo para as placas e os
circuitos. Pode ser usado em qualquer ponto do computador.
Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon,
pois ele ataca a camada de ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que
não usam freon. Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser usados em
componentes eletrônicos.
Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma
limpeza geral de contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de que existe
um mau contato nos módulos de memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos
e nos seus soquetes. Depois de descobrir o defeito, podemos com mais calma
fazer uma limpeza completa de poeira e contatos em todo o computador.
Para limpar os contatos dos módulos de memória, retiramos os módulos e
limpamos seus conectores de borda usando uma borracha. Usamos um pincel para
remover os resíduos de borracha. Limpamos os soquetes usando um pincel, e
finalmente aplicamos spray limpador de contatos nos soquetes e nos conectores
dos módulos de memória. Esperamos o spray secar e instalamos as memórias em
seus soquetes. Podemos agora ligar o computador e testar se os problemas na
memória desapareceram.
O processo é o mesmo para outras conexões. Por exemplo, se suspeitamos
de um mau contato no cabo flat do disco rígido, fazemos a limpeza apenas dos
conectores da interface IDE e do disco rígido, além dos conectores existentes
no cabo flat. Nesses conectores, tanto macho como fêmea, usamos o pincel,
opcionalmente o míni aspirador, e a seguir o spray.
Além das placas e conectores, os cabos também podem apresentar maus
contatos. Isto em geral ocorre com os cabos externos ao computador, que ao
serem muito manuseados, podem ter alguns dos seus fios internos partidos. As
regras gerais para evitar este tipo de problema são:
a) Ao remover
um cabo, nunca puxe pelo cabo, e sim pelo conector
b) Evite manusear e dobrar o cabo excessivas vezes
Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector.
Quando fazemos uma desconexão puxando o cabo, essas ligações podem ficar
rompidas, resultando em maus contatos, ou então dano total.
Alguns usuários têm o mau hábito de mover o teclado excessivas vezes.
Movem o teclado sobre a mesa, colocam-no para o lado com o objetivo de deixar
mais espaço livre na mesa, depois colocam o teclado no colo, depois na mesa, e
assim por diante. Com o passar do tempo, mau contatos podem surgir no cabo,
principalmente nos pontos onde é mais flexionado.
Também os cabos internos do PC podem apresentar maus contatos, mas isto
geralmente ocorre quando o seu manuseio é excessivo. Se um PC sofreu muitas
expansões ou se foi à assistência técnica várias vezes, e as desconexões dos
cabos flat não foram feitas com cuidado (puxando pelo cabo, e não pelo
conector), esses cabos poderão apresentar problemas de uma hora para outra. A
forma mais prática de resolver o problema é fazendo uma substituição, já que esses
cabos, mesmo sendo reparados, em geral não ficam bons.
Diferente é a situação dos cabos externos do computador. Cabos de
impressora, por exemplo, podem ser consertados, ou então substituídos por um
novo. Já os cabos de teclado nem sempre podem ser substituídos. O mesmo ocorre
com cabos do mouse, do scanner, do joystick e de outros dispositivos. O
principal sintoma de um fio partido em um cabo externo é que o dispositivo ora
funciona, ora não funciona, dependendo do flexionamento que é dado no cabo. Entre
os cabos que valem a pena serem substituídos no caso de defeito, citamos:
·
Cabos flat
·
Cabos de impressora
·
Extensão RJ-11 do modem
·
Cabos de força
·
Extensão P2 – RCA da placa de
som
·
Cabo de vídeo do monitor
·
Cabos de rede
Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas
especializadas em hardware e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua
aquisição é mais vantajosa que o grande tempo perdido na tentativa de um reparo
por soldagem.
O conserto é a
solução mais indicada para os seguintes cabos:
·
Cabo do teclado
·
Cabo do mouse
·
Cabo do scanner
·
Cabo do joystick
·
Cabo do microfone
·
Cabos que são presos ao próprio
dispositivo
Esses cabos em geral não são vendidos separadamente. Para trocá-los, é preciso
comprar um dispositivo novo. Por exemplo, não trocamos um cabo de mouse, e sim,
compramos um mouse novo. Se o custo de um equipamento novo for elevado, pode
valer a pena consertar o cabo com problemas.
Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador
de solda, fita isolante, alicate de bico e alicate de corte. É preciso
identificar qual é o ponto do cabo no qual o mau contato está localizado. Em
geral o problema está junto ao conector, no caso de cabos que foram puxados, ou
então em outra parte do cabo, normalmente no ponto onde é mais flexionado. A
descoberta do ponto onde o cabo está partido é feita por flexionamento.
Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o cabo, centímetro por
centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o flexionamento faz o dispositivo
funcionar ou deixar de funcionar. Se for um cabo de microfone, você deve ficar
falando ao microfone enquanto flexiona o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe
uma tecla presa para que fique repetindo caracteres. Se for um cabo de vídeo,
observe a imagem na tela, e assim por diante.
Se o ponto de ruptura do cabo estiver muito próximo ao conector, você
precisará cortar o cabo, desmontar o conector e soldar novamente todos os seus
fios. Antes de cortar, desencape o cabo e verifique se os seus fios internos
possuem cores diferentes. Se as cores forem diferentes, será fácil identificar
onde cada fio deve ser soldado ao conector. Se existirem alguns fios com cores
iguais você não poderá cortar o cabo de uma vez. Precisará desencapar os cabo e
ir cortando e soldando novamente cada um dos seus fios nos pinos
correspondentes do conector. Alguns conectores não podem ser desmontados, pois
não possuem parafusos nem rosca. Esses conectores precisam ser abertos com
alicate. Sendo destruídos, precisam ser substituídos por um conector novo. Este
é o caso por exemplo dos plugs P2 utilizados pelos microfones. Conectores
DB-9, DB-15 e DB-25 podem ser comprados com facilidade nas lojas de eletrônica.
Felizmente os drives de CD-ROM são relativamente baratos e apresentam
baixo custo. Em caso de defeito, você poderá instalar um modelo novo e mais
veloz que o antigo. Na maioria dos casos é muito mais vantajoso trocar o drive
inteiro que pagar caro pelo conserto de um drive antigo. Mesmo assim, alguns
consertos podem ser tentados.
Quando um drive de CD-ROM começa a apresentar erros de leitura em vários
CDs, é hora de fazer limpezas. Pode existir sujeira, tanto no sistema de lentes
como nos próprios CDs. As lojas de CDs musicais vendem kits para limpeza de
CDs, e também kits para limpeza de CD Players, que servem para limpar o sistema
de lentes do drive de CD-ROM. Este kit de limpeza para CD Players consiste em
um CD no qual uma determinada trilha é coberta por uma escova de material
abrasivo. Para fazer a limpeza basta colocar o CD de limpeza no drive de CD-ROM
e selecionar a trilha (pode usar para isso um programa como o CD Player do
Windows). Deixe a trilha sendo acessada por alguns segundos e a limpeza estará
terminada. Apesar do sensor ótico não tocar na superfície do disco, como
ocorre com os disquetes, suas lentes podem ficar sujas com poeira, que
normalmente é eliminada pelo próprio sistema de limpeza interno do drive. A
poeira restante é eliminada com o CD de limpeza.
É muito difícil resolver a maioria dos problemas mecânicos em um drive
de CD-ROM. Depois de desmontá-lo, você verá na parte superior, uma parte
mecânica, abaixo da qual existe uma placa de circuito, que é a sua parte
eletrônica. A figura 20 mostra a parte frontal do drive de CD-ROM, já aberto e
com bandeja retirada. As engrenagens que a figura mostra são do mecanismo de
movimentação da bandeja. É preciso verificar se a correia do motor está solta,
ou se existe alguma engrenagem quebrada ou deslocada. Além do motor que
movimenta a bandeja, temos outro motor que faz o CD girar e outro para mover a
cabeça de leitura.
|
Figura 20 |
Na figura 21 vemos a parte mecânica e a parte eletrônica fisicamente separadas.
Observe que existem três fitas de condutores flexíveis que ligam a placa aos
três motores da parte mecânica. Podemos conectar a parte eletrônica no
computador através do cabo flat e ligá-la na fonte de alimentação. Deixando a
bandeja instalada na parte mecânica, podemos inserir um CD-ROM e colocar o
drive em funcionamento. Desta forma podemos verificar se a parte mecânica do
drive está trabalhando corretamente. Eventuais problemas mecânicos podem ser
percebidos visualmente, basta prestar atenção.
|
Figura 21 |
Quando um drive de CD-ROM apresenta constantemente erros de leitura, o
problema pode estar nos potenciômetros que fazem parte dos seus circuitos de
leitura. Esses potenciômetros em geral ficam localizados ao lado do conector
para o cabo ligado à cabeça de leitura. Você pode aplicar spray limpador de
contatos nesses potenciômetros e girá-los, mas antes de fazer isso, marque
cuidadosamente a posição original de cada potenciômetro, para depois
ajustá-los como estavam antes. Existem casos de drives de CD-ROM que
simplesmente não liam mais dados e passaram a funcionar depois de ajustes em um
desses potenciômetros. Se o drive estiver condenado, vale a pena fazer a
tentativa.
|
Figura 22 |
A grande dificuldade para consertar um drive de CD-ROM é a
indisponibilidade de peças. Normalmente é preciso contar com lojas de sucata
eletrônica. Existem algumas lojas em São Paulo, próximas à rua Santa Ifigênia,
vendendo drives de CD-ROM defeituosos por 5 reais. Você pode ter a sorte de ter
um defeito na parte mecânica do seu drive de CD-ROM, e encontrar um drive de
mesmo modelo com o defeito na parte eletrônica, estando a parte mecânica em
perfeitas condições. Poderá assim fazer um transplante. Desconecte a parte
eletrônica da parte mecânica, como mostra a figura 23. Tome muito cuidado para
não flexionar demais os frágeis cabos de condutores flexíveis. Para retirá-los,
basta puxar. Para conectá-los novamente, faça-o com bastante cuidado para que
não dobrem.
|
Figura 23 |
Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo
modelo, pois o funcionamento não será garantido. Os motores poderão operar com
correntes diferentes, e as pinagens dos conectores que ligam a parte mecânica
à parte eletrônica não serão necessariamente as mesmas.
O mais sério problema que um gravador de CDs pode apresentar é o buffer underrun, que ocorre quando o
gravador deixa de receber, mesmo que por uma fração de segundo, a seqüência
de dados a serem gravados. Isto resulta na perda do CD-R que estava sendo gravado.
No caso de uma mídia de CD-RW, é preciso reiniciar o processo de gravação.
Durante o processo de gravação de um CD-R ou CD-RW, o seu drive precisa
receber um fluxo constante de dados. Como é muito difícil a manutenção de um
fluxo constante, os gravadores de CDs possuem um buffer interno que consiste
em uma área de memória (em geral 1 MB ou menos) suficiente para manter os dados
que deverão ser gravados nos próximos segundos. A velocidade na qual os dados
são retirados deste buffer e transferidos para a mídia é absolutamente
constante, mas a velocidade na qual o computador coloca dados neste buffer
poderá variar, e até mesmo fazer pequenas pausas por uma fração de segundo,
desde que o buffer não fique vazio. Quando o PC realiza pausas na
transferência dos dados para a mídia em um período suficiente para que os dados
do buffer sejam consumidos, ocorre o buffer
underrun. A gravação em curso é perdida, e o CD-R fica inutilizado. O CD-RW
não fica inutilizado mas precisamos recomeçar do início o processo de
gravação. Podemos tomar algumas providências para evitar este problema:
1) Teste antes de gravar
Os programas para gravação de CD-R e CD-RW possuem um comando para gravação simulada, na qual os dados são
transferidos, porém o feixe laser que faz a gravação na mídia é mantido com
baixa potência, não efetivando a gravação. Se não ocorrerem erros, você
poderá realizar a gravação efetiva. Se ocorrerem erros, você deverá investigar
as suas causas e tentar fazer com que não ocorram. Por exemplo, você pode
tentar uma velocidade de gravação mais baixa. Repita a simulação para checar se
você conseguiu resolver o problema, e só então faça a gravação definitiva. Isso
evitará que você estrague vários CDs virgens enquanto estiver tentando resolver
os problemas.
2) Reduza a velocidade
O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são
consumidos muito rapidamente. Dependendo da velocidade e do tamanho do buffer,
uma pequena pausa de um segundo que o processador precise fazer para executar
outras atividades fará com que o buffer underrun ocorra. As velocidades de
gravação determinam a velocidade na qual os dados do buffer são consumidos.
Por exemplo:
Velocidade
|
Taxa
|
1X |
150 kB/s |
2X |
300 kB/s |
4X |
600 kB/s |
8X |
1200 kB/s |
12X |
1800 kB/s |
16X |
2400 kB/s |
24x |
3600 kB/s |
32x |
4800 kB/s |
48x |
7200 kB/s |
Digamos que o seu gravador tenha um buffer de 1 MB e seja capaz de operar
em 4X, ou seja, 600 kB/s. Se o processador fizer uma pausa de 1,7 segundos,
todos os dados do seu buffer serão consumidos, e ocorrerá o buffer underrun. Já
com a velocidade 2X, este problema só ocorreria se o processador parasse de
enviar dados por 3,4 segundos, e com a velocidade 1X o problema só ocorreria
com uma pausa de 6,8 segundos. Observe que a situação é mais crítica quando o
buffer do gravador tem menor tamanho. Portanto, se você está tendo este tipo
de problema, reduza a velocidade de gravação.
3) Desabilite a leitura antecipada
O Windows realiza operações de leitura antecipada no disco rígido, o
que em geral aumenta o seu desempenho médio. Quando um programa solicita a
leitura de uma parte de um arquivo, é feita a leitura desta parte e de uma área
posterior, mantendo a seqüência. Apesar do desempenho global do acesso a disco
ser aumentado, são realizadas pequenas pausas para a leitura dessas áreas de
forma antecipada.
|
Figura 24 |
Para desabilitar este recurso, clique em Meu Computador com o botão
direito do mouse e no menu apresentado escolha a opção Propriedades. No quadro apresentado selecione a guia Desempenho e clique sobre o botão Sistema de Arquivos. Selecione a guia Disco rígido e você terá acesso ao
quadro da figura 24. Coloque totalmente para a esquerda o controle indicado
como Otimização de leitura antecipada,
como mostra a figura.
4) Verifique o desempenho do disco
rígido
O disco rígido pode não estar sendo suficientemente veloz para transferir
os dados na velocidade exigida pelo gravador. Acesse o CMOS Setup e habilite a
opção Ultra DMA.
5) Desabilite outros programas
Não deixe que outros programas fiquem em execução ao mesmo tempo em que
usa o programa para gravar CDs. Esses programas poderão fazer acesso a disco,
deixando o buffer do CD-R temporariamente sem receber dados. Desabilite
escudos anti-vírus, como o VSHIELD.
6) Interface IDE
Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE)
estiverem ligados na mesma interface IDE, você provavelmente terá problemas.
Instale o gravador na outra interface IDE. Problemas também podem ocorrer
quando o drive de CD-ROM e o disco rígido estão ligados na mesma interface IDE.
Instale então o drive de CD-ROM na interface IDE secundária, mesmo que seja
junto com o gravador. Note que nesta configuração você não poderá transferir
arquivos diretamente de um CD-ROM para um CD-R/CD-RW (ou então terá muitos
problemas de buffer underrun). Será preciso antes copiar para o disco rígido
os dados que você deseja gravar.
Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o buffer
underrun podem ocorrer. Vejamos algumas providências que podem ser tomadas:
1)
Interfaces SCSI
Os drives de CD-R e CD-RW conectados em interfaces SCSI estão sujeitos a
todos os tipos de erro de configuração típicos dos dispositivos SCSI. Verifique
se as terminações estão corretas e confira o SCSI ID.
2)
Interface paralela
Gravadores de CDs estão expostos aos problemas e incompatibilidades que
podem ocorrer quando ligamos vários dispositivos na porta paralela. A solução
para os problemas poderá ser a instalação de uma caixa comutadora, ou então
uma segunda interface paralela. Não deixe ainda de verificar se a porta
paralela está configurada como EPP ou ECP.
3)
Caddy defeituoso
Alguns gravadores antigos utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a
colocação do CDs. Se você estiver tendo problemas, experimente usar um caddy
novo. Se este dispositivo sofrer algum tipo de choque mecânico, poderá afetar o
processo de gravação.
4)
Limpeza do sistema ótico
Discos de limpeza para drives de CD-ROM também podem ser usados para
gravadores de CD-R e CD-RW. Este sistema ótico pode ficar sujo, principalmente
por poeira.
39)
Placa de CPU defeituosa: o que pode ser feito
Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa de CPU
moderna. Essas placas não foram feitas para serem consertadas. Se realmente
existir um defeito, é provável que seja necessário fazer a substituição por
uma nova. Veremos agora alguns pontos que devem ser tentados antes de
condenarmos uma placa, bem como alguns tipos de consertos que podem funcionar.
Lembre-se que a troca da placa de CPU por uma nova pode ser uma opção altamente
vantajosa. Além de termos maior desempenho, evitamos consumir um número muito
grande de horas de laboratório, o que pode acabar custando mais caro que uma
placa nova.
Montagem por
partes - A pesquisa por defeitos em uma placa de
CPU envolve testes com o menor número possível de componentes. Primeiro ligamos
a placa de CPU na fonte, no botão Reset e no alto falante. Instalamos também
memória RAM, mesmo que em pequena quantidade. O PC deverá funcionar, emitindo
beeps pelo alto falante. A partir daí, começamos a adicionar outros
componentes, como teclado, placa de vídeo, e assim por diante, até descobrir
onde ocorre o defeito. Nessas condições, o defeito provavelmente não está na
placa de CPU, e sim em outro componente defeituoso ou então causando conflito.
Confira os
jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem
ser checados. Erros na programação dos clocks e voltagens do processador
impedirão o seu funcionamento.
Chipset
danificado - Quando temos uma placa de diagnóstico, a
detecção de problemas pode ser muito facilitada. Mesmo quando a placa de CPU
está inativa, alguns códigos de POST podem ser exibidos. Se o código diz
respeito a um erro nos controladores de DMA, controladores de interrupção ou
timers (circuitos que fazem parte do chipset), podemos considerar a placa como
condenada, já que não será possível substituir o chipset.
BIOS
danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o
BIOS defeituoso (uma placa de diagnóstico apresentaria este resultado, o
display ficaria apagado). Não é possível substituir o BIOS pelo de outra placa
(a menos que se trate de outra placa de mesmo modelo), mas você pode, em
laboratório, experimentar fazer a troca. Se beeps forem emitidos, ou se uma
placa de diagnóstico passar a apresentar valores no display, fica caracterizado
que o BIOS original está defeituoso ou apagado.
Capacitor
danificado - A placa de CPU pode estar com algum
capacitor eletrolítico danificado. Com o passar dos anos, esses capacitores
podem apresentar defeitos, principalmente assumindo um comportamento de
resistor, passando a consumir corrente contínua. Desta forma, deixam de cumprir
o seu papel principal, que é fornecer corrente aos chips durante as flutuações
de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua temperatura. Se um
deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está defeituoso. Faça a
sua substituição por outro equivalente ou com maior valor de tensão, de
capacitância e de faixa de temperatura.
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Figura 4 |
Cristais
danificados – As
placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados na figura 5. Esses
frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock. Os
cristais mais comuns são apresentados na tabela abaixo.
Freqüência |
Função |
32768 Hz |
Este pequeno
cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS. Define a base para
contagem de tempo. |
14,31818 MHz
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Nos PCs
antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é enviado ao
barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou parcialmente
inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar de funcionar quando o
sinal OSC não está presente. Algumas placas de diagnóstico são capazes de
indicar se o sinal OSC está presente no barramento ISA. Nas placas modernas
este cristal é importantíssimo, pois é usado como referência pelo chip
gerador de clocks, e a partir dele é gerado o clock do processador, das
memórias, dos barramentos, etc. Portanto quando este cristal está danificado
o computador fica totalmente inativo. |
24 MHz |
Este cristal
é responsável pela geração do clock para o funcionamento da interface para
drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os drives de
disquete não funcionam. |
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem
chips sintetizadores de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60,
CMA8863, CMA8865, CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67,
W48S87, entre outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros
clocks necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao
barramento USB. Todos esses clocks são gerados a partir de um cristal de
14,31818 MHz, o mesmo responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se
este cristal estiver danificado, não apenas o sinal OSC do barramento ISA será
prejudicado – todos os demais clocks ficarão inativos, e a placa de CPU ficará
completamente paralisada. Normalmente os chips sintetizadores de clocks ficam
próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos jumpers para programação do clock
externo do processador. Dificilmente esses chips ficam danificados, mas o
cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
|
Figura 6 |
Reguladores de
voltagem – Esses são os componentes responsáveis
por gerar as tensões necessárias aos processadores. Recebem em geral 5 volts ou
3,3 volts (dependendo da fonte) e geram tensões de acordo com as voltagens
interna e externa requeridas pelos processadores. As saídas dos reguladores
podem ser medidas com um multímetro, e em caso de defeito (normalmente o
regulador fica frio e com 0 volts na saída) é possível ser feita a substituição
por um similar. Encontrar um regulador similar pode ser uma tarefa árdua. Uma
forma simples mas que depende de sorte é encontrar um regulador bom em uma
placa de sucata. Outra forma é usar o número do componente para fazer uma busca
na Internet, localizando o seu datasheet no site do fabricante. A partir daí
podemos procurar nas lojas de eletrônica, um outro regulador com mesmas
características de pinagem, tensão e potência. É trabalho para quem está
altamente envolvido com eletrônica, por isso muitas assistências técnicas
preferem condenar a placa e instalar uma nova.
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Figura 7 |
Interface de
teclado – Muitas placas de CPU produzidas até aproximadamente
1997 utilizam uma interface de teclado formada pelo chip 8042. Em geral este
chip possui a indicação Keyboard BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em
caso de mau funcionamento na interface de teclado, você pode procurar obter
este chip em uma placa de CPU danificada, encontrada à venda em sucatas
eletrônicas.
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Figura 8 |
Troca do
processador – A culpa de todo o problema pode ser o
próprio processador, por estar danificado. Você pode fazer o teste instalando
em seu lugar outro processador equivalente, ou então outro modelo que seja suportado
pela placa de CPU. Neste caso será preciso, antes de ligá-la com o novo
processador, configurar corretamente os jumpers que definem os clocks e
voltagens do processador.
Instale uma
interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar
com uma determinada interface danificada. Como essas interfaces estão
localizadas nos chips VLSI, é inviável consertá-las. Para não condenar a placa
só por causa de uma interface, podemos desabilitar no CMOS Setup a interface
danificada e deixar a placa funcionar sem esta interface. Uma COM1 não fará
falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou então na interface para mouse
padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma placa IDEPLUS de 16 bits. Devemos
deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto é feito
através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que
está defeituosa na placa de CPU. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que
o de uma placa de CPU nova.
Vazamento da
bateria - Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando
cair um ácido que deteriora as trilhas de circuito impresso à sua volta. Você
verá na parte afetada, uma crosta azul, que é o resultado da reação entre o
ácido e o cobre das trilhas de circuito da placa. Quando a área deteriorada é
muito grande, é preciso descartar a placa de CPU. A figura 9 mostra um
vazamento que não chegou a causar estragos significativos.
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Figura 9 |
Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos
spray limpador de contatos e algodão para limpar a parte corroída. Pode ser
possível recuperar a área afetada, raspando os terminais dos componentes (em
geral não existem chips próximos da bateria, apenas resistores, capacitores,
diodos, etc) e reforçando a soldagem. Também pode ser necessário reconstruir
trilhas de circuito impresso corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa para
raspar a parte afetada do cobre, e aplique sobre o cobre limpo, uma camada de
solda. Solde uma nova bateria e deixe o PC ligado para carregá-la. Se as
funções do PC estiverem todas normais, a placa de CPU estará recuperada. Use
esmalte de unhas transparente para cobrir a área da placa na qual foi feito o
ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo, e o esmalte
funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para
proteger o cobre da oxidação. Se continuar com problemas será preciso comprar
uma nova placa de CPU.
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Figura 10 |
Veja o estrago que a placa de CPU da figura 10 sofrerá em caso de
vazamento da bateria. Logo ao seu lado existe um chip VLSI, no caso o Super
I/O, que se estragar, deixará o PC sem interface de disquetes, seriais,
paralela, CMOS e várias outras funções. Você pode reduzir bastante o risco de
dano por vazamento, cobrindo a área em torno da bateria com cola plástica.
Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar novamente o computador.
É melhor
comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar
com um chip VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor,
diodo, bobina ou transistor danificado. Chegamos ao ponto em que para consertar
a placa seria necessário usar um osciloscópio, ter o esquema da placa,
equipamento especial para soldagem e dessoldagem de componentes VLSI, e
principalmente, chips VLSI para reposição. Levando em conta que o preço de uma
placa nova é relativamente baixo, não vale a pena investir nesses equipamentos,
e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É hora de desistir de
consertar a placa e comprar uma nova.
Erro 602 A porta já esta aberta.
1 - Desligar o computador por completo e
reiniciar.
2 - Desativar o RNAPP.
3 - Reinstalar o modem.
Erro 629 Você foi desconectado do computador para
qual está discando - clique duas vezes na conexão para tentar novamente.
1 - Adicionar String para modem.
2-Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário e a
senha.
3-Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente(erro de Windows).
4-Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
Erro 630 O computador não está recebendo uma resposta
do modem - verifique.
1 - Checar se há alguma string não compatível com
modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.
Erro 635 Não é possível estabelecer uma sessão de
acesso a rede dial up - verifique as configurações do tipo de servidor na na sua
conexão.
1 - Verificar se o usuário está digitando
corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Adicionar String para modem.
6 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 645 Erro de Autenticação
Interna.
1 - Checar a rede, TCP/IP.
2 - Verificar se o servidor está requerendo senha criptografada, verificar este
item nas configurações da Dial Up. 2) Reinstalar a rede Protocolos e
Adaptadores de Rede.
3 - Reinstalar a rede DialUp.
4 - Recriar a Dial Up. 5) Tentar Strings para o modem. 6) Eliminar os arquivos
PWL.
7 - Em caso de laptop, tentar conectar o PCMCIA em outro slot.
Erro 650 O computador para qual esta discando não
responde ao pedido de rede - verifique a configuração do seu tipo de servidor
nas propriedades da conexão.
1 - Checar as configurações da conexão..
2 - Remover a conexão do iG e adicionar novamente.
3 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 666 Seu modem ou outro dispositivo de conexão
não está funcionando.
1 - Checar se há outro programa utilizando o modem.
2 - Checar se há alguma string não compatível com modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.
Erro 676 A linha está ocupada - tente novamente mais
tarde.
1 - Checar o n° para qual está discando.
2 - Checar se é PABX.
3 - Caso não seja PABX, vereficar se nas propriedades do modem está acessando
linha externa.
4 - Checar o tipo de linha (TOM / PULSO).
5 - String para modem.
Erro 678 O computador para qual está discando não
responde - tente novamente mais tarde.
1 - Checar n° para qual está discando.
2 - String para modem.
3 - Checar a rede do windows.
Erro 680 Não há sinal de linha - certifique se de
que seu modem esteja devidamente conectado a linha telefônica.
1 - Verificar se o telefone não está sendo
utilizado.
2 - Verificar se o cabo telefônico está ligado corretamente no modem.
Erro 690 O arquivo INI está vazio(Acesso Negado);
1- Acesso a uma área protegida contra usuário
anônimos ou acessando esta área com login e senha inválidos.
2 - Verificar se o modem selecionado no discador está correto.
3 - Reinstalar o modem.
4 - Reinstalar o RAS/DUN (Sistema de Acesso Remoto e Dial Up Network).
Erro 691 Acesso negado porque o nome do usuário e /
ou senha são inválidos no domínio.
1 - Verificar se o usuário está digitando
corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 691 O computador para qual está discando não
consegue estabelecer uma conexão de acesso a rede dial up - verifique sua senha
e tente novamente.
1 - Checar se o servidor local está fora do ar.
2 - Checar se a rede do windows está completa.
3 - Checar se ha protocolos a mais na rede do windows.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 691 Nome ou senha de usuário inválido.
1 - Verificar se o usuário está digitando
corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 718 Esgotamento de tempo do PPP (Erro de
autenticação interna.)
1 - Checar se o servidor local está fora do ar.
2 - Checar se a rede do windows está completa.
3 - Checar se ha protocolos a mais na rede do windows.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 720 O acesso a rede dial up não consegue
negociar um conjunto compatível de protocolos, especificados no tipo de
servidor.
1 - Checar a rede do windows.
2 - Adicionar String para modem.
3 - Remover a conexão e adicionar novamente.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
No Windows XP, abra o quadro de propriedades do modem pelo Painel de controle ou pelo Gerenciador
de dispositivos, selecione a guia Avançadas e preencha o campo “Comandos
adicionais de inicialização” com X3.
No Windows 9x/ME, abra a janela de Acesso à Rede Dial-Up, clique o ícone da conexão com
o botão direito do mouse e escolha no menu a opção Propriedades.
Selecione a guia Geral e clique
no botão Configurar. No quadro que é apresentado, selecione a guia Conexão e
clique no botão Avançadas. No campo “Configurações Adicionais”, preencha X3.
Em ambos os casos, adicione
uma vírgula no início do número do telefone de cada conexão. Cada
vírgula representa uma pausa de 2 segundos, isto será necessário porque
agora o modem começará a discar imediatamente sem esperar pelo tom. Se demorar
a “dar linha”, acrescente mais uma ou duas vírgulas antes do número do
telefone.
Este trabalho deve como fonte de consulta Sites da Internet, Revista e
livros de manutenção de microcomputadores.
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4º Defeitos mais comuns – Parte 1
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