Empresa administra presídio-modelo;na penitenciária
de Guarapuava(PR), quase todos detentos trabalham e
a reincidência é de apenas 6%.
Distante cerca de 250 quilômetros de Curitiba, a PIG
foi inaugurada em novembro de
1999.
Lá, tudo é terceirizado.
Quase todas as 140 pessoas que trabalham no local –
incluindo todos os agentes penitenciários ou “de
disciplina” – são funcionários da Humanitas, empresa
que ganhou por licitação o direito de
coordenar as atividades
internas do presídio.
Além do “cunho
social”, como ressalta o
gerente-administrativo, José Mário Valério, a empresa tem
retorno financeiro.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, cada preso custa
em
média R$ 450,00. Na PIG, o
governo do
Paraná paga
à Humanitas
R$ 1,4 mil mensais por
interno. É por onde
lucra
a empresa.
Para a secretária nacional de Justiça,
Elisabeth Süssekind, o custo mais alto
compensa.
Ela vê na possibilidade
de demissão imediata de agentes corruptos ou
incompetentes as principais vantagens da terceirização.
Além de Guarapuava, existe apenas mais uma
penitenciária administrada por
empresa privada no país
em Juazeiro do Norte, no Ceará.
(ler mais)

A Penitenciária
Industrial Regional do
Cariri é um dos
cinco presídios privatizados do Brasil.
A empresa de segurança que administra o presídio do
Cariri recebe do governo
R$ 650,00
por preso.
É o mesmo valor gasto
nos presídios públicos.
Todos os passos dos presos que cumprem pena lá
são monitorados por 64 câmeras ligadas dia e
noite.
Tudo que é gravado no presídio fica arquivado por três
dias. Os presos só ficam livres das câmeras em uma
situação: quando entram nas celas.
Em quase três
anos,nenhum fuga, nenhuma rebelião.
E uma barreira contra a corrupção.
Rodízio de funcionários
por hora e setor e
nada de intimidades com os presos.
(leia
mais;muitos recursos multimídias) Fim da greve dos agentes penitenciários da Montesinos locados
na PEP,ler demais links no rodapé 
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