Êxtase
(Fase – IX)
A chuva forte não arrefeceu os ânimos dos namorados envolvidos em
bolinações
cada vez mais picantes. Não mais suportando a emoção do momento
Regina chiou como
uma lebre, insonte, meiguiceira, lasciva, pronta após as
preliminares para a entrega sem restrições.
Sob a chuva torrencial, em decúbito
dorsal, ergue as coxas alvacentas a fêmea sequiosa;
a vulva, como uma flor,
abre-se para receber o beijo mais íntimo daquele que nada dizia,
mas apenas
farejava como um cão em pleno reconhecimento de seu terreno.
As mãos pequenas
e de unhas bem-feitas da mulher que emitia guinchos
entremeados por gemidos
inumanos, como um choro plangente, alisavam,
cravavam-se nas costas de Hélio que
soluçava e resfolegava feito uma máquina
extremamente azeitada e já com quase quarenta e dois anos de uso.
Tamara
R. Almeida
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