
Nua, carente e indefesa.
(Fase - III)
Inclino-me para a frente, reviro os olhos, abro a boca e inspiro bastante ar à procura de calma; entreabrindo as pálpebras em tremores convulsos, sinto-me fendida por algo como
um ferro em brasa.
Não temo a dor, mas sim o prazer! Odeio escrever isso, mas esse intercurso é um vício que quero cultivar sem receio de estar flagelando meu espírito. Há muito tempo desejo essa penetração
em local proibido por convenções sociais e pelos que me educaram de forma errada na comprovada sandice
existencial.
A dor é lancinante, mas prazerosa; um fogo sagrado de meu corpo apodera-se, liquefaz-se abundantemente em meu interior o homem que me possui em sonhos tresloucados, nas madrugadas sublimes que eu
queria eternizar.
Tamara R. Almeida
(Continua na Fase - IV)
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