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O
texto que se segue é traduzido e condensado de um texto maior o qual pode ser
encontrado em espanhol no endereço: http://www.truthorfables.com/Book_Daniel_Rancano_Spanish.htm é
uma análise das lições da escola sabatina da IASD do último trimestre de 2004
na qual se estuda o livro de Daniel. Mesmo que você não seja um ASD vale a pena ler o texto pois há historicistas em muitas denominações cristãs. Não confunda Adventistas Historicistas com Adventistas Históricos Historicista é uma escola de interpretação iniciada na idade média por um monge católico Adventistas Históricos são um grupo de Adventistas dissidentes da IASD que pretendem reviver as crenças dos fundadores da IASD.; Se você não guardou essa lição, pode encontra-la em http://www.ellenwhitebooks.com/ESabatina/index2.asp?lista=4 Você também pode acompanhar os comentários usando somente a Bíblia.
Por uma questão de economia de espaço esta tradução se limita as
perguntas e considerações do comentarista deixando de incluir a carta enviada
pelo comentarista a importantes historicistas da IASD.
Vamos, portanto, aos questionamentos, se você tiver a Lição da Escola
Sabatina do terceiro trimestre da IASD, vai facilitar muito o seu estudo;
trata-se de um trabalho profundo e longo, por essa razão seria melhor copia-lo
ou imprimi-lo e ir estudando um pouco a cada dia.
Perguntas referentes a
introdução da lição: 1 Junto com muitos autores modernos, principalmente liberais, o autor da lição da IASD, caracteriza o livro de Daniel de “apocalíptico”. Já que, para a maioria dos eruditos, os três característicos mais marcantes do apocalipticismo são a pseudonimia, a pseudoprofecía e o determinismo, 1a-
Não
deveríamos ser mais cuidadosos antes de caracterizarmos Daniel se
quizermos permanecer no campo conservador? a-
Considerando sua semelhança com o livro de Ezequiel, não é verdade que
o livro de Apocalipse é, principalmente, um livro profético? b-
Não é verdade que o simbolismo não é uma característica genérica dos
apocalípticos, e pode surgir também em livros proféticos, como os de
Ezequiel ou Zacarias? c-
Não é verdade que Daniel não tem as características que poderiam
classifica-lo como que pertence ao gênero apocalíptico ou ao gênero
profético? Perguntas referentes Daniel 1 e 2 http://www.ellenwhitebooks.com/ESabatina/index2.asp?lista=4 1
Ainda que o autor das lições da IASD não chegue a dizê-lo claramente,
a forma pela qual expressa seus pensamentos induz aos leitores a admitir que Daniel atuou da forma que o fez por um desejo de adotar um
estilo de vida vegetariano. a-
No entanto, Daniel.10:3 sugere poderosamente que, sempre que
fosse possível ou adequado, Daniel comia carne e bebia vinho! Perguntas referentes a
sua apresentação de Daniel 2: http://www.ellenwhitebooks.com/ESabatina/index2.asp?lista=4
1
Lamentavelmente, numa lição seguinte na qual pretensamente se analisa o conteúdo
e o significado do capítulo 2 de Daniel, só se dedica ao sonho de
Nabucodonosor unicamente dois parágrafos, um deles de uma só
frase, na parte da quarta-feira. Semelhante economia de palavras pareceria dar a
entender que a questão não é importante. a-
Não teria sido melhor dedicar um dia ao contexto histórico ou episódico,
e o resto a analisar o significado do sonho? 2
A sucessão de reinos apresentada por Daniel 2 , independentemente da
identidade específica de cada um dos metais, tem
de entender-se como determinista ou como condicional? Se,
é determinista; a-
Não faz sentido que a rocha,
pretensamente a segunda vinda de Cristo, destrua com sua queda não só os pés
de barro e ferro, senão também a cabeça de ouro, o peito e os braços de
prata e o ventre de bronze simultaneamente
(Daniel.2:34s, 45)! b-
Quando Cristo vier em sua segunda vinda, terá oportunidade de pôr fim a
algum dos reinos ou impérios supostamente representados pelos metais da estátua?
Tais reinos já não existem mais! c- Seja determinista ou condicional, poderia a rocha representar algo diferente da segunda vinda de Cristo? d-
Poderia, por exemplo, representar a primeira
vinda (Lucas 20:18) ou a fundação da igreja? 3
.Quando Daniel 2:44 diz que “nos dias desses reis, o Deus dos céus
levantará um reino que jamais será destruído”, a que reis (ou reinos)
refere-se, segundo o contexto do próprio Daniel 2? 4
Parece-me muito acertado que o autor das lições recorra à Bíblia para identificar
o que representa a cabeça de ouro. No entanto, fico surpreso que para a
identificação do que há por trás dos outros três metais o autor das
lições se contente
com recorrer a “ história”. a-
Não teria sido mais apropriado continuar recorrendo ao livro de Daniel
para identificar aos reinos representados por esses metais? 5
.Qual é o âmbito geográfico de Daniel 2? a- Dito de outra maneira, sob qual ponto de vista se apresenta a sucessão de reinos, por exemplo: a1-
Seguramente não é a perspectiva de um
habitante de Japão já que nem Babilônia, nem Pérsia, nem Macedônia, nem o
mundo helenístico, nem Roma tiveram nada que ver com Japão. Então,
quando o autor das lições afirma que houve um império grego entre os anos 331
e 168 a.C., que foi sucedido por um domínio romano a partir de 168 a.C., de que
ponto de vista está falando? b-
Do ponto de vista romano? c-
Do ponto de vista grego? d-
Do ponto de vista israelita? e-
Do ponto de vista babilônico? I-
Se a resposta fosse “do ponto de vista grego”, qual seria a relevância
do ponto de vista grego? É que Roma
dominou a maior parte dos velhos domínios do império de Alexandre desde 168
a.C? II-
Mas... quem dominava
a maior parte desses domínios precisamente no ano 168 a.C. e quem dominou a
maior parte desses domínios por mais de um século até que Roma tomou o
controle de Síria? III-
Esse poder, não é merecedor de um lugar no esquema profético de Daniel
2? 6
.Onde diz a descrição da visão ou sua interpretação que o quarto
reino ia se dividir em dez nações posteriores que não se poderiam unir
no futuro? a-
Não dá a entender melhor que o quarto reino teria problemas de
coesão interna antes de do que fosse finalmente destruído pela rocha? b-
Não é verdade que o comentário inspirado manifesta que o quarto reino
seria instável, e não que tivesse de fragmentar-se? 7
.À luz de tudo o que diz Daniel sobre os poderes políticos e militares
a partir de seus dias (Daniel:8, 11), à
luz da história, e tendo em conta a natureza condicional da profecia bíblica,
e respeitando o âmbito obviamente israelita do livro de Daniel, quais
foram de verdade os quatro impérios
de Daniel 2? Perguntas referentes a sua apresentação de Daniel 4: 1- Daniel 4:7
ensina alguma coisa sobre a condicionalidade das profecias simbólicas ? 2
Na visão simbólica do capítulo 4, o período de “sete tempos”
significa o que? a-
Deveríamos interpretar que
Nabucodonosor representa o mundo babilônico, um mundo oposto a Deus, e que o
período de loucura do rei tinha de durar 7 anos “proféticos”, ou seja, uns
2.520 anos literais? b-
Os testemunhas de Jehova têm exatamente este tipo de interpretação
para essa passagem. Fazemos bem em recusar aqui este tipo de interpretação? c-
Fazemos bem em manter o “princípio dia-ano” em outras passagens de
Daniel, como Daniel 7:25, etc? 3
O capítulo 4 afirma explicitamente que os domínios de Nabucodonosor
atingiam “todos os confins da terra” (versículo 11; cf. versículos
20 e 22). CONTINUA EM
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