Opala 4cil. 3.0 Preparado

 

 

                        Debaixo do capô, no lugar do motor original de 2.5 litros e 97 cv ,

está   um motor 4 cilindros com cilindrada aumentada para 3.0 litros com 153 cv de potência. O torque também é monstruoso: 31 kgfm (equivalente ao de um dodge V8 ou Opala 4.1 de 6 cilindros) ,permitindo retomadas espertas.

                  Desenvolvida pelo engenheiro Eugênio  Martins ,da Martins Performance , a transformação do motor  original para 3.0 litros iniciou-se.

O virabrequim, fundido especialmente com medidas determinadas pelo próprio preparador , toma o lugar do componente original do motor 2.5.Assim,

O diâmetro permanece o mesmo , 101,6 mm ,mas o curso aumenta em cerca de 22%, passando de 76,2 mm para 93 mm.

                  Se o curso aumentou ,então as bielas obrigatoriamente têm de ser substituídas. Martins optou pelas usadas no motor seis cilindros do Opala , mais curtas. O comando de válvulas também teve que ser trocado, mas até encontrar o comando ideal houve uma certa dificuldade. Primeiramente tentou-se um comando especial bravo, de 292 graus, mas a marcha-lenta ficou extremamente instável. Em seguida, foi colocado um 272º (também especial) , que deixou o carro mais “esperto” e dirigível na cidade.

                   O carburador escolhido foi o Weber 446 , usado também no Opala seis cilindros e Dodge Dart, e que numa fase anterior foi produzido pela extinta D.F. Vasconcelos. Esse carburador teve sua giclagem trocada para adaptá-lo ao uso de gasolina , uma vez que originalmente equipava um carro movido à álcool. O escape é dimensionado, tipo 4X2, com os quatro tubos de mesmo comprimento. Com esse “pacote”,o motor chegou a nada menos que 153 cv estimados. No dinamômetro foram 120 cv nas rodas , a chamada potência efetiva.

                    Para se Ter uma idéia de como esse carro anda ,basta imaginar um Dodge V8 ou Opala de 6 cilindros, com aquele torque imenso em baixa rotação. Você passa numa lombada, está em 3º ou 4º marcha, e nem precisa reduzir, é só acelerar que o motor responde prontamente , sem pedir redução de marcha.

                     Em alta velocidade, a resposta  do carro parece não Ter fim. A limitação de velocidade máxima, que passa dos 200 km/h, fica por conta da coragem do piloto: instabilidade aerodinâmica e a própria capacidade de resistência dos pneus, suspensão e freios – que não foram projetados para tal velocidade – acabam com qualquer pretensão mais audaciosa.

                     

                      Ainda falando em desempenho, o que realmente impressiona são as acelerações e retomadas. De 0 a 100 km/h, são cerca de 8 segundos.

                      De 40 a 100 km/h, em 5º marcha , 18 segundos. Realmente marcas que impressionam. O consumo , como é de se esperar, é muito alto. Na cidade faz cerca de 3 km/litro e na estrada 6.5 km/litro. 

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