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História

Esta página foi desenvolvida em benefício daqueles que pesquisam sobre literatura na internet. No princípio, tudo de que dispúnhamos era nossos estudos literários desenvolvidos na oitava série, no primeiro ano e no segundo ano. Com eles, construímos nossa primeira home-page e disponibilizamos aos nossos leitores (é interessante lembrar como "nossos" leitores se resumiam a um grupo de quatro ou cinco colegas, cuja visita freqüente ao nosso site era tão gratificante) um pouquinho de informação sobre Machado de Assis, Rachel de Queiroz e José de Alencar. Com o passar do tempo, plantada em adubo de dedicação e regada a muita contribuição, é fácil perceber que nossa semente cresceu e se tornou essa bela árvore literária virtual. Esperamos que goste, pois a sua satisfação é nossa maior recompensa. Amplexos!

Tudo começa em meados do ano de 1998, quando Samir e Rafael plantaram a idéia de colocar na internet os trabalhos desenvolvidos para a disciplina de literatura. Os esforços concentrados para a realização de cada um dos estudos causavam, ao término, uma sensação gostosa de zelo (era incrível como até a maneira de carregar os trabalhos era calculada, uma vez que folha amassada era quase uma falta de respeito...), e esse orgulho, talvez, tenha sido a mola mestra da idéia de universalizar nossas informações, impulsionador do desejo expandir o contingente de pessoas a consultá-las. Os integrantes do "quarteto fantástico" (que, na verdade, era quinteto e até sexteto), agora tinham uma pedra no caminho: como desenvolver uma homepage. Será que isso foi um desafio montanhoso para os jovens alunos da era virtual? Em algumas semanas estava pronta a primeira versão da Esquina da Literatura.

Interessante lembrar as histórias de cada trabalho... Infelizmente a professora da disciplina de literatura (na nossa oitava série a disciplina equivalente era chamada "leitura") exigia um prazo para a realização dos estudos literários, e, uma vez que valiam nota, os atrasos seriam contados como ponto negativo... As reuniões já não se restringiam ao período do dia, então incontáveis foram as noitadas sem dormir, regadas a muita confusão, baderna, música e outras brincadeiras. Muito bacanas, ainda, as visitas constantes à biblioteca da UNIFOR (Universidade de Fortaleza), as pesquisas na internet (parecia mais pesquisa de fofoca no mIRC do que pesquisa literária), os lanches (da última vez lanchamos na Hungry Tiger, um dos dias mais divertidos).

Foi o trabalho sobre Rachel de Queiroz, no ano de 1996 (cursávamos a oitava série e obtivemos nota nove, mas a versão disponibilizada já está corrigida), que consideramos o marco inicial do ciclo dos grandes estudos literários. Foi dedicado à "porra do coelho" (não queiram entender...) que faleceu no dia 3 de outubro do mesmo ano. O trabalho tinha 50 páginas, e os integrantes, na época, eram Cauê, Fábio, Rafael e Samir (quatro dos talvez sete integrantes do "quarteto fantástico").

O trabalho subseqüente, ainda no mesmo ano, foi o do José de Alencar (80 páginas). Desenvolvido ao som de Legião Urbana (nossa, como ouvíamos Legião Urbana nessa época!) e um pouquinho de Heavy-metal, esse trabalho foi um dos mais difíceis. Os componentes foram os mesmos, com a inclusão de uma colega: a Francine. Obtivemos nota máxima, mas havia muitos erros gramaticais.

Muda o ano e a turma. Em 1997 éramos alunos das TEB (Turmas Especiais do Colégio Batista), mas o desejo de se chegar ao trabalho perfeito continua. Fica só na vontade, pois, como ainda não havia sido cobrado nenhum tipo de estudo literário, a preguiça foi um empecilho, e não concluímos o trabalho sobre Machado de Assis (idéia maluca essa de iniciar um trabalho no meio do primeiro ano, quando estávamos impossivelmente atarefados. Viemos a concluí-lo somente no ano de 1998). O grupo era: Cauê Monteiro, Fábio F. D. Filho, Rafael Lindoso e Samir Câmara. O trabalho foi oferecido a "Mary Pops" e "Mandela", os poodles do Samir (também não queiram entender...).

No seguindo bimestre aconteceu a boa nova: trabalho sobre o Modernismo. Desta vez os componentes foram: Adriano Mello, Cauê Monteiro, Felipe César, Felipe Carrhá, Rafael Lindoso e Samir Câmara. Dessa vez houve muito forró (Rede Somzoom Sat, ouçam) e Pink Floyd.

Por ser enorme (186 páginas) O Rafael Lindoso (geralmente quem mais se "estressava" com esses trabalhos) não agüentou o "baque" e ficou doente (ganhando a merecida participação na dedicatória).

Uma coisa curiosa é que nós nunca conseguimos terminar nenhum dos trabalhos antes da data de entrega. Sempre chegávamos no último prazo, ainda por cima atrasados (geralmente ao fim da aula, no período da noite).

Daí por diante, houve muita, muita história, porém nada tão especialmente mágico e "maravilhoso" quanto o que nos propusemos a relembrar acima...

Gostaríamos de agradecer aos nossos "mestres", que nos esperaram por horas e horas (sem pontos negativos!) e nos aturaram por alguns anos: Armênio (nosso professor de gramática e leitura na sétima e na oitava série) e a Suelí (nossa professora de redação e literatura no primeiro e no segundo ano), por quem, hoje, sentimos grande admiração.

Fábio F. D. Filho
Dezembro de 2000

 

 

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