"Salgueiro, minha paixão minha raiz... Academia do samba que me faz feliz."

Ser Salgueirense: Porque Amar ao Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro!

"Nem melhor, nem pior... Apenas uma escola diferente!"

1º) A História:
2º) Os Desfiles:

1º) Projetos Sociais:
# Vila Olímpica
# Aprendizes do Salgueiro
3º) 37 Boas Razões Para Ser Salgueirense!
4º) Dados da Escola:
5º) Créditos e Agradecimentos:

A HISTÓRIA: NEM MELHOR, NEM PIOR. APENAS UMA ESCOLA DIFERENTE!

     Quando as três escolas de samba existentes no morro do Salgueiro se uniram para dar a origem a Acadêmicos do Salgueiro, os sambistas sabiam que estava nascendo uma verdadeira Academia do Samba e de bambas. Revolucionária, diferente, desafiadora de seu tempo, a escola do morro da Tijuca tinha um poder de sedução até hoje inegável. Celeiro de todos os grandes carnavalescos do carnaval carioca, constitui-se a base do carnaval moderno. Sua força, garra e magia mantiveram-na sempre no Grupo de Elite do Samba, nunca sequer correu o risco de ir para outras divisões. Além de tudo isso é a ÚNICA escola em todo carnaval carioca que sempre esteve entre as 8 primeiras classificadas, e em 48 carnavais disputados apenas em 8 não esteve entre as 5 primeiras. Isso é Salgueiro !

     Desde as origens, o Salgueiro difere das outras escolas.  Inovadora no samba-enredo, na forma de desfilar, nas alegorias, nas fantasias, a Escola exigiu, ao chegar, espaço entre as grandes e entrou para a história, exibindo vocação para a modernidade.

     Não obstante a pertinácia dos seus dirigentes e os múltiplos talentos que se encontravam na Azul e Branco, na Unidos do Salgueiro e na Depois Eu Digo, a realidade é que nenhuma das três escolas do Morro do Salgueiro conseguia ameaçar a Mangueira, a Portela, o Império Serrano, enfim, nenhuma das chamadas grandes escolas. E isso frustrava muito a população salgueirense. Os sambistas de outros morros e agremiações respeitavam muito o Salgueiro. Os seus batuqueiros, compositores, passistas, eram citados com admiração, mas nos desfiles da Praça Onze não acontecia nada. Os primeiros lugares eram sempre das outras.

     O compositor Geraldo Babão, que, como tantos outros, não compreendia o motivo da desunião das escolas do Morro do Salgueiro, daquela divisão de forças, desceu o morro cantando um samba que ele mesmo havia feito um ano antes; após a vergonhosa apresentação das escolas Azul e Branco, Depois Eu Digo e Unidos do Salgueiro no carnaval de 1953. Nesta composição, premonitoriamente já estava até insinuado o nome que deveria ter a escola da união. As baterias das três escolas se juntaram e foram arrastando o povo para a Praça Saenz Peña, somando todas as cores e bandeiras. Era o estopim para a fusão. Um belíssimo e inesquecível espetáculo.

Vamos balançar a roseira

Dar um susto na Portela, no Império, na Mangueira.

Se houver opinião, o Salgueiro apresenta

 uma só união.

Vamos apresentar um ritmo de bateria,

pro povo nos classificar em bacharel,

bacharel em harmonia.

Na roda de gente bamba,

freqüentadores do samba

vão conhecer o Salgueiro

como primeiro em melodia,

a cidade exclamará, em voz alta,

chegou, chegou a Academia.

     As cores vermelho e branco, sugeridas por Francisco Assis Coelho (Gaúcho), foram escolhidas porque não havia nenhuma escola igual. Quanto ao título, consta que Mário José da Silva (Totico) sugeriu “Academia do Salgueiro” e alguém não identificado propôs “Catedráticos do Salgueiro”; aí, o grande compositor Noel Rosa de Oliveira interveio e, argumentando que esse nome iria destroncar a língua do pessoal do morro, arrematou, propondo “Acadêmicos do Salgueiro”.  Para glorificar então ainda mais o samba carioca, nascia, finalmente, em 3 de abril de 1953, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. Entre os seus fundadores estão Paulino de Oliveira, Djalma Sabiá, Noel Rosa de Oliveira, Geraldo Babão, Casemiro Calça Larga, Neca da Baiana e Pedro Ceciliano.

     A partir de 1958, com a entrada de Nélson de Andrade para a presidência da escola, o Salgueiro desencadeou uma série de transformações no carnaval do Rio de Janeiro. A agremiação adotou o lema “nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente”, revolucionando a concepção e a organização dos desfiles de escola de samba realizados até então. A equipe de Fernando Pamplona deu início à transformação estética que culminaria anos mais tarde no grande visual dos carnavais modernos. A escola ainda contrapôs aos temas ufanistas e às referências à corte imperial temas voltados para a cultura negra, além de retratar personagens marginais escondidos nas entrelinhas da história do Brasil.

     Fazem parte dos inesquecíveis carnavais do Salgueiro, os de 1960 (Quilombo dos Palmares), 1963 (Xica da Silva), 1965 (História do Carnaval Carioca - Campeã do IV Centenário do Rio de Janeiro), 1969 (Bahia de Todos os Deuses), 1971 (Festa para um Rei Negro), 1974 (O Rei de França na Ilha da Assombração), 1989 (Templo Negro em Tempo de Consciência Negra), e o explosivo desfile de 1993 (Peguei um Ita no Norte).

     Com isso, inovando a cada apresentação, o Salgueiro enfim foi reconhecido como grande escola. Os campeonatos foram surgindo, desfiles brilhantes e sensacionais foram realizados, sempre dentro da filosofia de não querer ser nem melhor e nem pior. Apenas uma escola (e que escola!) diferente. Com o tempo e seu absoluto sucesso e poder de sedução foi definitivamente reconhecida como a grande ACADEMIA DO SAMBA do Brasil!

     Abaixo você encontrará um pequeno resumo de seus gloriosos desfiles e de sua história. Venha também se apaixonar com os grandes momentos da alvi-rubra mais querida do Brasil !

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ANO

ENREDO

CLASSIFICAÇÃO

1954

Romaria à Bahia

3o.lugar

1955

Epopéia do Samba

4o.lugar

1956

Brasil, Fonte das Artes

4o.lugar

1957

Navio Negreiro

4o.lugar

1958

Exaltação aos Fuzileiros Navais

4o.lugar

1959

Viagem Pitoresca e Histórica pelo Brasil

Vice-Campeão

1960

Quilombo dos Palmares

Campeão

1961

Vida e Obra de Aleijadinho

Vice-Campeão

1962

O Descobrimento do Brasil

3o.lugar

1963

Xica da Silva

Campeão

1964

Chico-Rei

Vice-Campeão

1965

História do Carnaval Carioca

Campeão

1966

Os Amores Célebres do Brasil

5o.lugar

1967

História da Liberdade do Brasil

3o.lugar

1968

D.Beja, a Feticieira de Araxá

3o.lugar

1969

Bahia de Todos os Deuses

Campeão

1970

Praça Onze , Carioca da Gema

Vice-Campeão

1971

Festa para um Rei Negro

Campeão

1972

Mangueira, Minha Madrinha Querida

5o.lugar

1973

Eneida,Amor e Fantasia

3o.lugar

1974

O Rei da França na Ilha da Assombração

Campeão

1975

As Minas do Rei Salomão

Bi-Campeão

1976

Valongo

5o.lugar

1977

Do cauim, ao efó, com moça branca,branquinha

4o.lugar

1978

Do Yorubá a Luz, a Aurora dos Deuses

6o.lugar

1979

O Reino Encantado da Mãe Natureza contra o Rei do Mal

6o.lugar

1980

No bailar dos ventos, relampejou mas não choveu

3o.lugar

1981

Rio de Janeiro

5o.lugar

1982

No Reino do Faz de Conta

8o.lugar

1983

Traços e Troças

8o.lugar

1984

Skindô,Skindô

4o.lugar

1985

Anos Trinta, Ventos Sul - Vargas

5o.lugar

1986

Tem que se tirar da cabeça aquilo que não se tem no bolso

Tributo a Fernando Pamplona

6o.lugar

1987

E Por que não ?

5o.lugar

1988

Em busca do Ouro

4o.lugar

1989

Templo Negro em Tempo de Consciência Negra

5o.lugar

1990

Sou Amigo do Rei

3o.lugar

1991

Me masso se não passo pela rua do Ouvidor

Vice-Campeão

1992

O Negro que virou ouro nas terras do  Salgueiro

4o.lugar

1993

Peguei um Ita no Norte

Campeão

1994

Rio de lá pra cá

Vice-Campeão

1995

O Caso do por acaso

5o.lugar

1996

Anarquistas sim, mas nem todos

5o.lugar

1997

De Poeta,Carnavalesco e Louco, todo mundo tem um pouco

7o.lugar

1998

Parintins, a Ilha do Boi Bumbá

7o.lugar

1999

Salgueiro é Sol e Sal nos 400 anos de Natal

5o.lugar

2000

Sou Rei, Sou Salgueiro, Meu Reinado é Brasileiro

6o.lugar

2001

Salgueiro no Mar de Xarayés, é Pantanal, é Carnaval

4o.lugar

2002 Asas de um Sonho, Viajando com o Salgueiro, o Orgulho de ser Brasileiro...

6o.lugar

2003 Salgueiro, Minha Paixão, Minha Raiz - 50 Anos de Glória ?

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VILA OLÍMPICA:

     Nem só de samba vive o Salgueiro. A escola tem a pretensão de estender a alegria da sua comunidade pelos outros 364 dias do ano. A efêmera euforia do carnaval é o produto de um trabalho árduo realizado diariamente, seja nas ações diretas em função do próprio espetáculo do desfile, seja na realização de projetos que busquem a formação de cidadãos na comunidade da escola.

     As crianças do Salgueiro dispõem na Vila Olímpica, que atende a um público a partir de 8 (oito) anos de idade, de escolinhas de ginástica, futebol, futsal, basquete, capoeira, judô, karatê, entre outras; todas oferecidas gratuitamente.

     Estas atividades estão com inscrições abertas de segunda-feira a sábado, das 8 às 16 horas. São necessários os seguintes documentos: fotocópia da certidão de nascimento, do comprovante de escolaridade, atestado médico, autorização do responsável e 02 fotos 3X4.

     Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone: (0xx21) 2268-1302.

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G.R.C.E.S.M. APRENDIZES DO SALGUEIRO:

     A escola de samba mirim do Salgueiro foi fundada em 1983, inicialmente com o nome de Alegria da Passarela, e teve como primeiro presidente o sr. Osmar Valença, também presidente do Acadêmicos do Salgueiro. Em 1986, ela recebeu o seu nome definitivo, Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mirim Aprendizes do Salgueiro. Desde 1997, tem como presidente Margareth Valença, também responsável pela ala de crianças do Salgueiro.

     No Carnaval 2002, o Aprendizes desfilará com o enredo Asas de um Sonho, Desfilando com o Aprendizes do Salgueiro, o Orgulho de ser Brasileiro. A escola trará dois carros alegóricos e 1550 componentes, todos crianças entre 05 e 16 anos, divididos em: 13 alas de 100 componentes, 100 crianças na ala das baianas e 100 na bateria. Se você tem entre 05 e 16 anos e quer desfilar no Aprendizes, vá aos ensaios na quadra do Salgueiro, todos os domingos, 17 horas, e procure pela nossa presidente, Margareth.

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1º) O Salgueiro é única Escola de Samba do Rio de Janeiro que sempre esteve entre as oito primeiras colocadas desde seu primeiro desfile.

2º) O Salgueiro disputou 48 campeonatos e apenas 8 vezes não esteve entre as cinco primeiras classificadas.

3º) O Salgueiro foi o celeiro de todos os grandes carnavalescos do carnaval carioca, entre os quais podem ser destacados Fernando Pamplona, Joãosinho Trinta, Maria Augusta, Renato Lage, Rosa Magalhães, Max Lopes, Arlindo Rodrigues, Ney Ayan, Viriato Ferreira, Fernando Pinto, entre tantos outros.

4º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a exaltar o NEGRO em desfiles de carnaval.

5º) O samba mais famoso de todos os tempos, composto por Zuzuca e conhecido no mundo inteiro, é o popular Pega no Ganzê. Com este samba, o Salgueiro conquistou o campeonato de 1971, cujo título original era Festa Para um Rei Negro.

6º) O Salgueiro foi a primeira Escola de samba a fazer um desfile homenageando outra, no caso a Mangueira, madrinha da escola, no desfile de 1972, com um samba não menos famoso, conhecido como Tengo, Tengo, cujo ítulo original era: Mangueira, Minha Madrinha Querida.

7º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a apresentar um samba no desfile oficial, que foi o resultado da união de dois sambas concorrentes, no ano de 1975.

8º) O nome da escola foi dado pelo compositor Noel Rosa de Oliveira durante uma reunião em que um sambista sugeriu "Catedráticos do Salgueiro". Sua pronta resposta foi: Não dá. Esse nome vai destroncar a língua do pessoal do morro. Proponho "Acadêmicos do Salgueiro". e a proposta foi logo aceita.

9º) O samba-enredo Bum Bum Paticumbum Prugurundum, campeão pelo Império Serrano em 1982, faz uma grande exaltação ao Salgueiro, destacando carnavais do passado, quando a Escola promoveu uma verdadeira revolução no carnaval carioca, que gerou as bases dos defiles modernos: "Na Candelária, construiu seu apogeu, as burrinhas que imagem para os olhos um prazer, pedem passagem os moleques de Debret, As africanas que quadro original, Yemanjá, Yemanjá enriquecendo o visual......"

10º) A bateria do Salgueiro é a que detém o maior número de "Estandartes de Ouro", num total de 8 troféus.

11º) O Salgueiro foi a primeira escola a abolir as cordas na Avenida e desfilar livremente em contato com o público.

12º) Isabel Valença (eterna Xica da Silva) foi a primeira mulata e personalidade de Escola de Samba a ganhar um desfile de fantasias no Baile do Municipal. Isto aconteceu em 1964, quando o morro subiu as escadarias do Teatro pela primeira vez. Sua fantasia era Rainha Rita de Vila Rica, do enredo Chico Rei.

13º) Martinho da Vila considera o samba Chico Rei, como o mais bonito entre todos que já foram compostos desde o início das Escolas de Samba.

14º) Paula do Salgueiro é considerada a maior passista de toda a história do Carnaval Carioca. Inclusive, o termo "passista" foi criado em função desta bela cabrocha , já que seus passos eram diferentes e inusitados.

15º) O Salgueiro foi a primeira escola de samba brasileira a se apresentar no exterior, mais precisamente em Cuba.

16º) O primeiro samba-enredo gravado foi do Salgueiro, chamado Brasil, Fonte das Artes, por Emilinha Borba, em 1958. Este mesmo samba foi o escolhido para receber a seleção brasileira de futebol, Campeã da Copa da Mundo da Suécia.

17º) O Salgueiro foi a escola convidada a se apresentar na inauguração de Brasília.

18º) Em 1959, o desfile das Escolas de Samba estava atrasado mais de 4 horas, porque a Unidos de Bangu não queria entrar devido a um defeito em de seus carros alegóricos. A segunda Escola a desfilar, a Aprendizes de Lucas se recusou a substituí-la. Para resolver o impasse Nelson de Andrade, então presidente do Salgueiro, em homenagem ao povo, resolveu abrir o desfile. A escola, até então a caçula entre todas, arrasou na avenida com o enredo sobre Debret e acabou sendo a vice-campeã!

19º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a gravar um disco comercial, lançado em dezembro de 56. Foi um LP da TODAMÉRICA e seu número era LPP-TA-12.

20º) O Salgueiro foi a primeira escola a desfilar com uma ala coreografada, no carnaval de 1961. A ala era formada pelo grupo de ballet de Mercedes Baptista, primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio.

21º) Antigamente, havia uma crença geral de que enredos sobre a Bahia davam azar... Em 1969, Fernando Pamplona, à frente da escola, decidiu fazer Bahia de Todos os Deuses e, para piorar as coisas, a escola concentrou no lado direito da Candelária que, segundo os sambistas, também dava azar! Contra todos os prognósticos pessimistas, o Salgueiro foi campeão nesse ano e até a platéia dos edifícios da Presidente Vargas cantava com a escola o inesquecível samba do Bala: "Nega baiana / Tabuleiro de Quindim / Todo dia ela está / Na ladeira do Bonfim / Na ladeira tem / Tem capoeira / Zum Zum Zum Zum / Capoeira mata um....."

22º) Ainda nesse ano, uma das alegorias consideradas mais bonitas, verdadeira obra de arte, foi a Yemanjá, confeccionada por Arlindo Rodrigues, toda em papier-machê prateado. A Yemanjá estava sentada num mar de rosas de prata, com diversas oferendas e, cercando-a, vinha uma cascata feita por pequenos e numerosos espelhos que com o toque da luz do sol deram o efeito tão desejado pelo artista. Naquele ano, o Salgueiro iniciou seu desfile por volta de 11:00 h, e a escola explodiu em cores e num delírio memorável no carnaval carioca!

23º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a sair na Revista TIME.

24º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a participar do programa do Jô Soares.

25º) O compositor do Salgueiro Djalma Sabiá, autor de um dos mais belos sambas de enredo de todos os tempos, chamado Navio Negreiro, é o inventor da bebida "batida leite de onça".

26º) Foi Nelson de Andrade, ex-Presidente do Salgueiro, o autor do lema usado até hoje pela Escola: "nem melhor, nem pior, apenas uma Escola diferente". O outro lema do Salgueiro é de autoria do carnavalesco Fernando Pamplona: "Tem-se que tirar da cabeça aquilo que não se tem no bolso".

27º) Os primeiros instrumentos musicais de percussão produzidos para exportação eram confeccionados no Morro do Salgueiro, devido ao excelente acabamento e, conseqüentemente, qualidade que os sambistas do morro davam aos seus instrumentos, considerados na época, os melhores produzidos para o carnaval.

28º) Foi também Nelson de Andrade quem criou o termo sambeiro. Segundo ele seria: aquele que não sabe tocar um instrumento de percussão, não tem jeito para sambar e muito menos aprender a música de um samba, porém daria tudo de si pelo brilhantismo de sua escola". O próprio Nelson se considerava um grande "sambeiro".

29º) Num desfile da Azul e Branca do Salgueiro (precursora da Acadêmicos do Salgueiro) denominado Noite de São Silvestre e promovido pelo jornal "A Manhã", na noite de 31 de Dezembro de 1949, a pastora Finoca, em adiantado estado de gestação, não deu ouvidos às ponderações de sua mãe Adelaide, também sambista, e as do marido Nunes, e desceu para o desfile. Na madrugada de 1º de Janeiro de 1950, a Escola partiu da Praça Onze para o Obelisco. Na altura da rua D. Gerardo, Finoca, que fazia evoluções no asfalto, começou a sentir os primeiros sintomas do parto. Sentou-se no meio fio, encostou a cabeça no poste e chamou o repórter Aroldo Bonifácio para providenciar a vinda de uma ambulância. O jornalista, ao tentar sair para procurar um telefone, foi seguro por Finoca que havia piorado. Não houve jeito. Nasceu a criança sob a assistência apavorada do jornalista. A menina ganhou o nome de Adelaidinha, tornando-se depois uma famosa passista do Salgueiro!

30º) O Salgueiro é a 2ª escola mais premiada com o "Estandarte de Ouro", só perdendo para a Mangueira.

31º) Foi o Salgueiro a primeira Escola de Samba a aceitar mulheres em sua bateria.

32º) Antes da bateria da Portela ser conhecida como a "Tabajara do Samba", esse título pertencia a extinta e hoje totalmente incorporada aos Acadêmicos do Salgueiro, Unidos do Salgueiro.

33º) Foi o Salgueiro, no Carnaval de 74, sob o comando de Joãosinho 30 e Laíla, quem instituiu o "livro de ponto" para os ritmistas.

34º) A bateria do Salgueiro é também denominada de "Furiosa".

35º) Essa bateria também foi a primeira e única a ganhar o concurso oficial de Melhor Bateria do Carnaval Carioca, ocorrido em 1963.

36º) A Ala dos Estudantes do Salgueiro, fundada em 21/09/68, foi recentemente reconhecida pelas agremiações co-irmãs como a ala mais antiga em atividade no carnaval carioca.

37º) O Salgueiro foi a primeira Escola de Samba a montar uma assessoria de imprensa nos moldes de uma assessoria oficial, como a de um governo de estado.

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Fundação 5 de março de 1953
Cores Vermelho e Branco
Primeiro Desfile 1954 (3º Colocado)
Endereço Rua Silva Telles, 104, Andaraí
(20541-110) Rio de Janeiro - RJ
Telefones Quadra (0xx21) 2238-5564
(0xx21) 2288-3134
(0xx21) 2570-5232 (Fax)
Bateria (0xx21) 2288-3845
Barracão (0xx21) 2253-7608
(0xx21) 2518-2066 (Fax)
Vila Olímpica (0xx21) 2268-1302
Home Page http://www.salgueiro.com.br
E-Mail de Contato salgueiro@salgueiro.com.br
Eventos Terças Pagode (Quadra)
Quartas Ensaio Técnico (Quadra)
Sextas Ensaio (Botafogo FR)
Ensaio (Vasco-Barra)
Sábados Ensaio (Quadra)
Domingos Ensaio Técnico de Rua
(Praça Saens Peña)
Presidentes  Conselho Deliberativo Waldemir Garcia ("Miro")
Conselho Fiscal Waldemir Paes Garcia ("Maninho")
Executivo Luiz Augusto Duran ("Fu")
Carnavalesco Renato Lage
Principais Títulos no Carnaval 8 Campeonatos do Grupo Especial (1960/63/65/69/71/74/75/93)
6 Vice-Campeonatos do Grupo Especial (1959/61/64/70/91/94)
49 Estandartes de Ouro (8 de Bateria)
3 Diplomas da LIESA
35 Outras Premiações Diversas.
Diretoria Cultural do Salgueiro: "Preservando o Passado, Rumo ao Futuro!" DIRETORIA CULTURAL DO SALGUEIRO:
PRESERVANDO O PASSADO,
RUMO AO FUTURO!

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Ser Vascaíno!Página InicialSer Petista!

Última atualização: 04/06/03 11:01

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ao qual agradeço a colaboração e a possibilidade de poder prestar esta homenagem à escola do meu coração.
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Fundado em 05 de Março de 1953.
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