Imagens de Saturno
Saturno, Tétis e Díone |
Esta belíssima imagem mostra o planeta Saturno com duas de suas luas: Tétis (acima), e Díone. A imagem foi obtida pela câmera da sonda Voyager 1 no dia 3 de novembro de 1980, a uma distância de 13 milhões de quilômetros do planeta. As sombras dos 3 anéis mais brilhantes e de sua lua Tétis são vistas sendo projetadas na atmosfera do planeta. A divisão de Cassini, que separa os anéis A e B, pode ser vista claramente na foto. No limite externo do Anel A, está a divisão de Encke, muito menos visível na imagem. Do outro lado da divisão de Encke está o anel C, o mais tênue dos anéis mais brilhantes de Saturno, fracamente visível em frente e próximo ao planeta.
No detalhe da foto, é visível o anel C, mais tênue e fraco que os anéis A e B. Repare nas sombras projetadas em Saturno. Na sombra dos anéis, é visivel a claridade deixada pelas 2 falhas, de Cassini e Encke. |
Hemisfério Norte de Saturno |
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Esta é uma imagem do hemisfério norte de Saturno. Ela foi capturada pela sonda Voyager 1 quando a mesma estava a uma distância de 9 milhões de quilômetros do planeta, no dia 5 de novembro de 1980. É possível ver diversas características na atmosfera Saturniana. Os cinturões negros, nuvens condutoras de calor de pequena escala (centro); Na zona mais clara, uma nuvem condutora e isolada com um anel negro; e uma onda longitudinal é visível na zona mais clara (à direita do cinturão central). Os menores traços visíveis nesta imagem têm cerca de 175 quilômetros de ponta a ponta.
Nas 3 imagens acima, detalhes ampliados da foto anterior. |
A Mancha vermelha de Saturno |
No dia 6 de novembro de 1980 a sonda Voyager 1 capturou, a uma distância de 8 milhões de quilômetros, esta imagem da atmosfera de Saturno, representada aqui com cores falsas. Nela, é visível uma mancha vermelha na atmosfera, que é de certa forma semelhante à grande mancha vermelha de Júpiter. As cores falsas foram usadas para fazer com que esta tênue mancha ficasse mais visível. Na imagem abaixo, a mancha ampliada.
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Estruturas sinuosas na atmosfera de Saturno |
A sonda Voyager 1 mandou esta imagem da atmosfera de Saturno. Ela foi obtida no dia 10 de novembro de 1980, a uma distância de 3,5 milhões de quilômetros do planeta. As menores características tem cerca de 64 quilômetros de ponta a ponta. |
O Destino das Voyagers |
A imagem acima é uma concepção artística e mostra uma visão externa de nosso sistema estelar. Em azul claro, está a Heliopausa (Heliopause), em forma de gota. Ela limita a área do nosso sistema solar que é preenchida pelo campo magnético do sol e por gases dos ventos solares, constituído de prótons e elétrons. Acima, está a trajetória da Voyager 1, e em baixo, da Voyager 2, indicadas por uma seta amarela. As elipses no centro são as órbitas dos plantas exteriores (respectivamente, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno), e última elipse, inclinada com relação às demais, é a órbita do longínquo planeta Plutão, que leva 248 anos para dar uma volta ao redor do Sol. |
A mensagem da Terra |
A imagem acima é da parte superior da caixa protetora de alumínio, que contém o disco de cobre folheado a ouro, carregado por cada sonda Voyager. Cada disco contém gravações, no formato analógico, de 115 imagens da Terra, bem como sons (sons do planeta e saudações em 55 idiomas) e 90 minutos de músicas de todo o canto do mundo, que mostram a variedade cultural e étnica do planeta. Junto do disco, cada sonda carrega um cartucho e uma agulha para reprodução do disco (vale a pena lembrar que isso foi feito antes de 1977, e naquela época ainda não existia gravação digital de dados, além do que é uma forma simples de leitura de informações). Os desenhos nessa tampa são instruções - em linguagem simbólica - de como reproduzir o disco. Na coluna da esquerda: o círculo superior é um desenho do disco com a agulha. Os traços ao redor (que é simples linguagem binária, igual ao 0 e 1 usado pelos microcomputadores) dizem a velocidade com que o disco deve ser reproduzido para que tudo seja visto e ouvido adequadamente, expressa com relação ao período de tempo de transição fundamental do átomo de hidrogênio. No meio, uma visão lateral do disco e da agulha, com o tempo total de reprodução em linguagem binária. Em baixo, o terceiro diagrama define a localização do nosso Sol (ponto no centro do desenho) com relação a 14 Pulsares conhecidos a partir do mesmo. Cada linha tem, em linguagem binária, a freqüência dos pulsos de cada um. Na coluna da direita: As duas primeiras linhas, acima, são diagramas do sinal de video, com o tempo correto para o ajuste. Em baixo, as duas caixas representam a tela e como a varredura de dados deve ser feita nela (caixa de cima). Se for tudo feito corretamente, a primeira imagem a ser exibida será a de um círculo (caixa de baixo). Por último, as duas bolas em baixo desta coluna representam o átomo de hidrogênio (elemento químico abundante no universo), com dados em binário sobre tempos fundamentais inerentes a ele. Eles servirão de base para a reprodução correta do disco. |
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