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Folhetin Crítica
Fora
Anatomi de merda à merda
Ele tinha o cú apertado, os músculos trazeiros
retezados , e por isso, a próstata afligida. Uma intuição
levou o dedo pela merda melado.
Uns, têm o rosto retesado, a vóz fanha mitificada
como nasal, outros mãozinhas vaidosas do tipo músculos
curtos dos braços, virada moda tal que exigida a visão do
outro. Alguns possuem claudificantes estrelas de lateralidade para não
afetar o coração: estilo manco, olhar vira-volta de
leão. Outros arredondados se vêem como centro do mundo,
alguns a roubarem fluidos dos que os têm bons ( alguns desses fluidos
podem ser merda).
Daí porque a merda de ouro vira buliço suscitado
pelo vampiro de merda e outros... e fluidos... e acusa para riso de todos,
de cús retesados ou não.
O Homem tende a escancalhar tudo, tenta fazer de qualquer
intuição do tipo sanar a dor, a cretinice social. O Homem
simples dono do seu corpo torto, vesgo, orelhas grandes, músculos
retesados, vira palhaço de ordo.
Edson M. Diniz
O “CRÍTICA FORA” É UM FOLHETIN DE CRÍTICA
INDEPENDENTE COM APOIO DE NINGUÉM. ANO 1 N.03
São Paulo, Universidade de São Paulo, ano 2000.
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Revista de filosofia e cultura
ALUNOS DA TURMA DE 1997 - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO