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Folhetin Crítica
Fora
Critica No. 4
Por: Edson
Diniz
A flutuação do mercado é a flutuação
do mercado - a flutuação tende a ser conservada para seus
valores, e o que consiste o valor é a identidade entre a estabilidade
que é a flutuação do mercado e a conservação
do valor que conserva o proprietário burguês interessado na
estabilidade de seu estatus e bens.
Ora, quem tem como conservar seu poder e estatus é proprietário
do valor econômico que se chama flutuação do mercado.
Aí já se estrutura a escala truesca do apadrinhamento e herança.
Sustentar uma burguesia cada vez maior é o valor que
o proletário assume como seu , daí porque esta economia
é ideologia, já que cabe ao proletário assumir o modelo
burguês: “onde come um come dois”. Já se percebe então
que o valor divisório e estabelecido do proletário, explicativo
sempre segundo a economia burguêsa é sempre ter cada vez menos,
as teorias se multiplicam: assistencialismo massificadores que contradizem
no fato que a flutuação do mercado se engloba como macro
estrutura. Toda vez que o burguês diz macro-estrutura está
dizendo sobre a flutuação do mercado que garante seus bens
e estatus . O cálculo desta economia passa do valor
divisório ao valor dividido com o mesmo nome, com mesmo poder matemático
que se chama flutuação de mercado. Daí porque o valor
humanitário do proletáriado em sua idéia e divisão
é de uma economia de palidez, fome , em fim patologias que avermelham
a pele e etc.Em verdade não existe essa economia como ciência
do cálculo, tributos, divisão, conclusões matemáticas
e estatísticas, ela é apenas ideologia de flutuação
de mercado como conservação burguesa de seu estatus.
É esta a linguagem que o Sr. Presidente da República fala
como se fosse ciência, faz trejeitos de cientista, de sociólogo,
no entanto fala a linguagem da ignorância, da pseudo-intelectualidade.
Quando você percebe o caso da FEA, se justapõe precisamente
a ideologia barata dos que venderam o país em troca de migalhas
na mesma relação de trocar a nossa universidade em troca
de migalhas de empresas privadas. O que são essas migalhas para
o estado já que o Estado mesmo é a flutuação
do mercado?
FOLHETIN CRÍTICA FORA N. 04 MAIO 2000
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Revista de filosofia e cultura
ALUNOS DA TURMA DE 1997 - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO