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FUZILEIROS NAVAIS

Proteger o Brasil é uma tarefa complexa. Trata-se de um país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, um litoral de mais de 7.400 km e uma rede hidrográfica navegável de aproximadamente 50.000 km. O Brasil também abriga a maior parte da principal bacia hidrográfica do planeta, a amazônica.

Defender esse patrimônio, impedindo a redução desses 8,5 milhões, exige que as Forças Armadas brasileiras sejam capazes de operar em locais tão diferentes entre si como os pampas gaúchos e a caatinga do Nordeste, a floresta equatorial úmida e o pantanal alagado. Para fazer frente a essa diversidade, uma força militar tem de ser ágil, flexível, adaptável, capaz de improvisação e acima de tudo altamente profissional.

Um dos elementos com essas características chama-se Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil.

Não existem muitos fuzileiros. São apenas cerca de 15 mil homens concentrados em alguns poucos pontos do território brasileiro.

O Corpo de Fuzileiros Navais só aceita voluntários, são todos profissionais. Acostumados ao treinamento duro, os integrantes do CFN estão sempre preparados para atuar em qualquer tipo de condição climática ou topográfica. Flexíveis, contam com elementos treinados nas mais distintas técnicas de demolição, ações especiais, pára-quedismo, ações nas selvas, na montanha e no gelo, e em ações helitransportadas.

Os Fuzileiros Navais entregam-se, cotidianamente, a seus labores profissionais, cônscios de que constituem um instrumento militar importante, como "Força de Pronto Emprego". Recentemente, com o envio de observadores militares e também participando de Forças de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), os Fuzileiros Navais têm marcado sua presença em áreas de conflito, como El Salvador, Bósnia, Angola, Moçambique, Ruanda, Peru, Equador e Timor Leste.

Estão conscientes de que a sua tarefa não é simples; as inquietudes do tempo que vivemos geram dificuldades de toda sorte, mesmo em face do longo período de paz que o Brasil, felizmente, vive. Muitos, desconhecendo as lições da história, questionam sua existência, sonhando com um mundo utópico de concórdia. Esquecem-se que, se há glória militar em vencer batalhas, maior grandeza há em evitá-las, mercê de um preparo profissional que desestimule vontades antagônicas de buscar, no campo militar, a solução de conflito de interesses. Eis, em síntese, a razão de ser desses Combatentes Anfíbios.

GRUPAMENTOS

Infantaria de Fuzileiros Navais

Batalhão de Operações Especiais

(Tonelero)

 

 

Obs.: Mais grupamentos podem ser representados, para isto, basta interesse e comprovação de sua existência.