426 Caminho da luz

No interior de um Mosteiro, no salão principal do templo, reúne-se um grupo de Monges e um capuz lhes cobre a fronte...

Dirigem-se ao salão dos Mestres, quando um jovem discípulo afasta-se do grupo. Esquiva-se, e retira-se do grupo de Mestres. Sai do salão pensativo e tristonho, desce o capuz que lhe cobria a fronte, acha-se indigno de ali permanecer.

Julga-se impuro, indigno de seguir a doutrina que abraçara. Os anos se passaram, o tempo foi perdido. Não alcançara o Nirvana. Abandonaria?... Esta incerteza sempre o acompanhara...

Este foi o momento da negação do Ser! A desvalorização do Ser pensante! A desistência do real valor. Pois muitos daqueles Mestres reiniciam esta caminhada diariamente. Vivem a não desistência, o persistir sempre...

O jovem não notara... Todos os Mestres desceram seu capuz, simbolizaram a a união, a humildade, a solidariedade.

Caminhar é vencer a si próprio! A introversão e persistência no caminhar em busca da Luz! Vossos tropeços diários, deverão ser o estímulo para vencer-se o buscar forças para recomeçar.