CAPÍTULO
5 Programação visual com Software Livre EDIT LIN EDITORIAL S.L, dos autores Daniel Campos Fernández e José Luis Redrejo. Prólogo de Benoit Minisini |
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Criar uma base Vamos aprender a
criar nossa
própria base. Para isso desenvolveremos um projeto novo, se
bem
que poderíamos abrir qualquer um já existente em
nosso
equipamento. Vamos até o menu ferramentas e selecionamos o
Gestor de Base de Dados. Tambem podemos executar diretamente a partir
do console, com o comando gambas-database-manger.
Depois de pressionarmos sobre a opção correspondente, nos pedirá uma contra senha. Esta contra senha emprega-se para encriptar os dados de usuário e senhas que desejemos |
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administrar a partir deste programa, para evitar que outro usuário possa lê-lo com facilidade consultando os arquivos do ambiente Gambas. A contra senha que introduziremos haverá de ter no mínimo 8 caracteres, e será perguntada a cada vez que iniciarmos o programa, para decriptar senhas já armazenadas em sessões prévias. |
![]() Figura 1.introdução
de contra senha.
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Após este passo, aparece o gestor em si, que a princípio está vazio, já que não configuramos nenhuma conexão. | ![]() Figura 2.
Gestor de base de dados Gambas.
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Pressionamos o menu Servidor e escolheremos a opção Novo servidor .... temos que especificar, em seguida, os dados relativos a conexão que desejamos estabelecer (figura 4). | ![]() Figura 3. Opção
Novo servidor.
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O primeiro dado Tipo, se refere ao driver que empregaremos: sqlite, sqlite3, mysql, postgres ou odbc. Host é o nome do computador ou o endereço IP do servidor de base de dados. Com exceção, para as conexões sqlite o host será apenas a pasta onde encontra-se alojada as bases de dados, quer dizer, uma rota absoluta dentro do sistema de arquivos, por exemplo, /home/usuário/base. |
![]() Figura 4. Dados
da conexão.
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O terceiro e
quarto dados são o nome de Usuário e
a Senhapara
acessar ao sistema de base de dados, que determina os
diversos privilégios do
usuário.
No caso excepcional de Sqlite as bases de dados são simplesmente arquivos, por isso as permissões serão definidas pelos privilégios do usuário e seu grupo no sistema de arquivos (leitura/escrita). Não procede neste caso, por tanto, especificar os dados de usuários/senha. Suponhamos dois senários básicos. No primeiro trabalhamos sobre um servidor MySQL em nosso computador, com um usuário chamado admin e uma senha para esse usuário. Em Tipo indicaremos o driver mysql; como Host, tratase do próprio computador, podemos muito bem indicar localhost ou 127.0.0.1, que é o endereço IP que sempre aponta para o próprio PC. Introduziremos depois os dados, nome Usuário e Senha. |
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E
quanto a instalação e
administração de
MySQL, é recomendado consultar a
documentação
disponível na própria pagina desta base de dados:
http://dev.mysql.com/doc/ |
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No segundo
cenário, com
o que trabalharemos adiante, criaremos uma base Sqlite. A primeira
coisa que temos que fazer é criar uma pasta nova para
armazenar
o arquivo que conterá a base de dados. Para isso, a partir
da
linha de comandos, em nossa pasta pessoal, podemos fazer:
mkdir Bases |
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Também
podemos criar a pasta com o Konqueror ou Nautilus, se assim preferirmos. Agora preencheremos os dados de conexão, tal e como aparece na Figura 5. |
![]() Figura 5.
Conexão a uma base Sqlite.
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Poderemos
selecionar sqlite ou
sqlite3 dependendo do gestor instalado em seu sistema. Para novos
desenvolvimento é recomendado dispor da versão 3
ou
posterior, ela está mais optimizada. Mas se tivermos que
programar para sistema antigos (por exemplo, um cliente que disponha do
RedHat 7.0) talvez devêssemos usar sqlite em suas
versões
anteriores, a fim de não ter que compilar e instalar novas
bibliotecas no sistema, questão que as vezes o cliente
recusa ou
impõe.
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Uma vez
incluídos os
dados, pressionamos OK e o novo servidor ficará refletido na
arvore da esquerda do gestor. Se criarmos diversos servidores,
(diversas pastas, algumas apontando a servidores MySQL ou Postgres, por
exemplo), irão adicionando-se a árvore.
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![]() Figura 6. localizando um novo servidor. |
Para conectarmos,
faremos duplo
click com o botão esquerdo do mouse sobre os servidor (ou o
botão direito, no caso do mouse está configurado
para
destro), e depois um click como o botão direito para que
mostre-se o menu contextual de opções (ou
esquerdo para
os destros).
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![]() Figura 7. Menu contextual do servidor |
A
opção Criar
usuário ... tem sentido se trabalharmos sobre (mysql ou
postgres), e tenhamos permissão de
administração
sobre o servidor. O uso desta opção é
trivial:
pergunta-se o nome se usuário e senha e você tem
permissão de administração;
é só
pressionar OK para adiciona-lo. Mais adiante veremos algum
exemplo concreto. Selecionamos a opção Criar
base. Nos
perguntará o nome
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![]() Figura 8.
Opção Criar base.
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da base, que no caso de Sqlite será o nome do arquivo dentro da pasta que previamente adicionamos, o qual alojará a base de dados que vamos criar. Sinalamos com o nome provas e pressionamos OK. Já dispomos de uma base vazia, onde criaremos as várias tabelas que alojarão os dados. | ![]() Figura 9. Base provas |
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Cópia literal Extraído
do livro “GAMBAS, programação visual
com software
Livre”, da editora EDIT LIN EDITORIAL S.L, dos
autores Daniel Campos Fernández e José
Luis
Redrejo. Prólogo de Benoit
Minisini
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Tradução Cientista (Antonio Sousa) |
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