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MAPUTO
- LOURENÇO MARQUES - Página 2
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Em áreas mais pobres limítrofes
de Lourenço Marques, assim como em pequenas aldeias indígenas do
interior, aparecem palhotas ou cubatas, redondas ou quadrangulares, com
o telhado feito de capim (colmo) e as paredes feitas de ramos de árvore,
geralmente depois forradas de caniço ou colmo.
Algumas aldeias indígenas,
eram circundadas por uma paliçada, por vezes espinhosa, que protegia os
habitantes de ataques de inimigos e de animais selvagens.
Similar tipo de habitação também é usada em zonas de turismo
rural mas, neste caso, as paredes da cubata são mais robustas feitas de
argamassa e pintadas, com janela e porta modernas, por vezes com
mais de uma divisão e sanitários, tendo um tecto mais elevado e de
melhor qualidade, para maior comodidade e segurança dos utentes.
Na gíria turística são ocasionalmente referidas como bungalows,
embora existam, com este nome, construções de lazer que se parecem
mais com pequenos palácios!
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Selo (ampliado) dedicado à
palhota típica
circular, com telhado e parede lateral de colmo.
Colonial times stamp showing whoman and hut
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F1) Construindo uma palhota - Building
up one hut

F2)
Palhota típica -
Tipical hut
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Família extremamente pobre (pai, mãe e 3
filhos) em 1918
na sua palhota, reduzida praticamente ao teto de colmo.
Very poor family. Photo 1918
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F3)
Uma pequena aldeia indígena -
Native village
F1,2,3
: Jean Béliveau
(www.wwwalk.org/)
Muito para o interior, onde a sombra da
civilização raramente pairou, podiam-se encontrar palhotas muito
rudimentares, como a da foto ao lado, em que para nelas entrarem,
tinham de o fazer agachados.
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Jovem mãe Moçambicana, (1950) vestida de capulana, no "Mercado
Indígena do Chipamanine"
Young girl dressing in "capulana"
shopping by the
Xipamanine Native Market
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Bairro indígena (1950)
Native location
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Um pescador indígena
(1950)
Native fisherman
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Aldeia (2005)
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Vendedoras (2005)
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Mulheres (2005)
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Pescadores no Tofo (2005)
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Vendedoras de Cana (2005)
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Vendedora de Banana (2005)
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Museu Álvaro Cabral,
Na Praça das Descobertas (1950)
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Historial
do Museu da Historia Natural (Museu Álvaro de Castro).
Ler NOTA
O Museu de Historia Natural foi criado a 6 de Julho 1913, pela
portaria nº1095-A, e passou a denominar Museu Provincial. Localizado nas
dependências da Escola 5 de Outubro, foi criado pelo Capitão Alberto Graça,
na altura Professor na mesma escola. Três anos depois, o Museu foi
agregado à Secretaria-Geral e passou para a Vila Jóia, actual edifício
do Tribunal Supremo por decisão do Dr. Álvaro de Castro, na altura
Governador-Geral de Moçambique.
Outrora o edifício era
propriedade do cônsul da Holanda e estava incluído no recito do Jardim
Tunduru (Jardim Vasco da Gama). Em 1928 o Museu da Historia Natural passou
a alçada do Liceu 5 de Outubro (Depois Liceu salazar e hoje Escola Secundária Josina Machel) e a
direcção passou a ser exercida pelos professores que leccionassem as disciplinas
de Ciências Biológicas ou Física-Quimica. Em 1932 o governador-geral de
Moçambique coronel José Cabral transferiu o Museu da Historia Natural da
Vila Jóia para a presente localização, na Praça das Descobertas (Praça
Travessia do Zambezi).
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O monumento comemorando o
V centenário da
morte do Infante
D. Henrique, na Praça das
Descobertas |
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NOTA:
" Historial do Museu
da História Natural ",
obtido
do site oficial:
www.museu.org.mz |
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As actuais instalações do
Museu da Historia Natural foram inicialmente concebidas para uma escola
primária que nunca funcionou como tal. Em 1932 o Museu Provincial passou
a chamar-se Museu Dr. Álvaro de Castro pela portaria nº 1841.
Em 1957 o Museu da Historia Natural deixou de estar sob a alçada do Liceu
Nacional Salazar (Escola Secundária Josina Machel) e passou a depender da
Direcção dos Serviços de Instrução Pública pelo decreto nº 41472.
Em 1959 à 1974, o Museu da Historia Natural esteve sobre a direcção do
Instituto de Investigação Científica de Moçambique assumindo a direcção
do museu o director do instituto.
O Museu da Historia Natural é dirigido, desde 1979, pelo Dr. Augusto
Cabral. |
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Praça do Museu Álvaro Cabral,
(anos 60)
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Museu Álvaro Cabral,
1º andar (1950)
Aivaro Cabral Museum |
Museu Álvaro Cabral,
r/chão, (1950)
Aivaro Cabral Museum |
Museu Álvaro Cabral,
r/chão, (1950)
Aivaro Cabral Museum |

Museu História Natural,
(2005)
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 Museu História Natural,
(2005)
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 Museu História Natural,
(2005)
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O Museu tem uma
diversificada colecção de insectos, como o chariesthes bella
ilustrado ao lado, mamíferos, aves, peixes, conchas, artesanato
indígena, etc. |
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Jardim Vasco da Gama e
edifício do Rádio Clube de Moçambique (1950).
Vasco da Gama public
gardens and the building of famous Radio Clube of Mozambiqu |
Lago com cisnes.
Jardim Vasco da Gama
(1950)
Lake with swans,
inside Vasco da Gama Garden.
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Vista do Bairro da
Maxaquene e da cidade baixa e Baía do Espírito Santo (1950).
General view of Maxaquene's quarter, lower town
and Espírito Santo's Bay. |
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Hotel Polana, e sua
piscina privada
(1950)
Polana Hotel private swimming pool
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Piscina do Grupo Desportivo.
Lá em cima, o Hotel Girassol (1950)
Grupo Desportivo swimming pool.
On the top, the Girassol Hotel |
Hotel Cardoso, não
longe do Museu, e
as acácias e palmeiras. (1950)
Entrance of Hotel Cardoso, near the Museum
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Praça António Enes e Baía
do Espírito Santo com o cais de onde, também, partem barcos para o
Catembe, na outra margem da Baía. (1950)
António Enes Square and Espírito Santos' s Bay.
From here ferry-boats leave for Catembe. |
Cais Gotjão e
Caminho de Ferro
Railway lines and Wharf (1950)
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Vista da Praça 7 de Março e parte baixa da
cidade
(1950).
General view of the 7 de Março's Square and
part of
downr own.
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Entre as inevitáveis mudanças que se verificaram
depois da independência, Lourenço Marques mudou o nome para Maputo.
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Praça Mouzinho de Albuquerque e
Catedral de N.ª S.ª da Conceição
- 1950
Mouzinho de Albuquerque Square and
Cathedral "N.ª
S.ª da Conceição" |
Aspecto parcial da cidade, junto à Câmara e Praça Mouzinho de
Albuquerque (1950)
Partial city view. Town Hall vicinity.
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Paços do Concelho
(Câmara Municipal) - 1950
Town Hall |
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O Liceu Salazar, substituiu o
Liceu 5 de Outubro que, na foto à esquerda, se nota costas com
costas com ele.
Na foto à direita,
está o retrato do
Dr. Eurico Cabral,
que, à altura, era
o reitor desse liceu. |

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Liceu Salazar (1950) (
Escola Secundária Josina Machel)
"Liceu Salazar", high school |
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O velho Liceu 5 de
Outubro Old
High School
Foto álbum edição (1929) de J. dos
Santos Rufino |

Polana Beach, and the Naval Club, around 1920. The
main road led to one small area with palm trees, called Monkey's
Village, due to a few monkeys found there.
Crédito: Foto
álbum edição (1929) de J. dos Santos Rufino |
Esta foto, antiga, mostra parte da Praia de Lourenço Marques. Tem-se,
em baixo e à direita o Clube Naval que à altura se chamava o Grémio
Náutico. Ao centro vê-se a Ponte dos Pescadores que também era um dos
lados do recinto de natação com rede de protecção contra tubarões.
No centro desse recinto está a torre de saltos (vários banhistas
morreram ao mergulharem na maré baixa, batendo com a cabeça no
fundo e partindo o pescoço). O edifício que se nota frente à área de
banho é o famoso Pavilhão de Chá.
Também se pode distinguir a Estrada do Caracol que ligava a praia
à Polana.
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A estrada marginal levava a um pequeno
palmeiral conhecido por Aldeia dos Macacos, onde havia
cubatas turísticas e vagueavam macacos traquinas meio selvagens,
solicitando alimento aos visitantes curiosos. À
esquerda, no topo, está o luxuoso Hotel Polana.
Compare-se com as fotos mais abaixo, do
Grémio Náuticol agora chamando-se Clube Naval, tiradas vários anos
depois. Além dos grandes melhoramentos gerais feitos à zona, ao
Grémio foi acrescentada uma ala no lado
virado ao mar, uma piscina, e um paredão para maior protecção do recinto de acolhimento de barcos de
recreio. As 6 fotos que se seguem, apresentam detalhes de algumas das
suas áreas.
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O clube em 2002 (?)
Club detail, around 2002 |
Regata na Baía do Espírito Santo

Regata at the Espírito Santo Bay |
Clube Naval (1960)
Naval Club |
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Praia da Polana (1970).
Estrada Marginal e, à esquerda, a Avenida Trigo de Morais.
Polana Beach, the Marginal Road and
on the left the Avenue Trigo de Morais |
Estrada do CaracoL da
Polana à Praia (1950)
Caracol (snail) Road |
Pavilhão de Chá, Praia
da Polana (1930)
A areia, neste pedaço de praia, não é boa.
Polana beach's tea room |
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Igreja de Santo
António da Polana
St. Antóno da Polana Church
Uma bonita igreja
de arquitectura
arrojada, no bairro da Polana. |

Avenida da República e o Prédio Santos
Gil. (1950)
Republic Avenue and Santos Gil Building
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Residência do Governador
Governors's
Residencial House
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Por altura das "Campanhas de
Pacificação", resumidamente descritas na página 1, o Comissário
Régio, António Enes, mudou a sede do governo e a residência do
governador-geral da área da Praça 7 de Março, na parte baixa da cidade, (foto na página
1), para a Vila da Ponta Vermelha, onde actualmente se encontra o Palácio
Presidencial.
A área que hoje se chama Ponta Vermelha foi, até fins do século
XIX, uma
Vila à parte
de Lourenço Marques, sendo integrada na cidade e entregue à Câmara
Municipal em 27 de Agosto de 1896, por decreto provincial de António Enes.
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Crédito:
Foto (reduzida) de foto
álbum publicado (1929) por J. dos Santos Rufino |
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O Palácio Presidencial na Ponta Vermelha
State President's official residencial palace
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O Palácio Presidencial, sito na Ponta Vermelha, começou por ser um casarão de
madeira e zinco, usado como armazém de material, e residência do
pessoal envolvido nas obras de construção da linha dos
Caminhos de Ferro, entre Lourenço Marques e o Transvaal, na África do
Sul.
Ao longo dos anos, sobretudo a partir de 1905, sofreu grandes obras de
beneficiações, ampliações e remodelações, tendo recebido ilustres
visitantes nacionais e estrangeiros, e dando guarida a vários dos
últimos Governadores de
Moçambique.
Com a conquista da Independência Moçambicana, em 25 Junho de 1975, o Palácio
da Ponta Vermelha foi declarado residência oficial do Presidente da República.
Crédito: foto
(reduzida) de:www.presidencia.gov.mz/histor.htm.
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Dois bonitos murais:
À esquerda,
homenageando aqueles que lutaram pela independência de Moçambique.
À direita, Samora Machel,
o "Pai da Nação". |
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Fonte:
http://joaogil.planetaclix.pt
Fotos de 2005 de Pedro Veludo
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