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Versões da história da criação de Campinas

  • Versão Tradicional

Campinas foi criada como resultado de uma mobilização liderada por Barreto Leme e outros senhores de terras locais, interessados na autonomia política e religiosa em relação à comarca de Jundiaí.

A figura central da criação de Campinas é Barreto Leme, nascido provavelmente em Taubaté e que ganhou uma sesmaria no local onde hoje está localizado o bairro do Taquaral. Barreto Leme doou o local onde foi demarcado o centro de Campinas, no atual Largo do Carmo.

Os documentos clássicos para a criação de Campinas são as petições dirigidas por Barreto Leme e outros às autoridades políticas e eclesiásticas.

  • Nova versão

Campinas foi criada no contexto da disputa por hegemonia entre Portugal e Espanha, as duas potências da época.

O personagem fundamental no processo de criação de Campinas é Morgado de Mateus, que veio de Portugal com a incumbência de proteger e restaurar a Capitania de São Paulo.

Os documentos centrais no processo de criação da cidade são os mapas e relatos dos viajantes, incluindo espiões espanhóis, que serviram de base ao projeto de ocupação da Capitania de São Paulo

  • Novidades

Quem trouxe à tona uma nova versão sobre a história da fundação de Campinas e outras cidades brasileiras, envolvendo uma trama em que se misturam interesses militares, geopolíticos e episódios de espionagem, até então guardados em documentos de alguns órgãos como o Arquivo do Estado de São Paulo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Centro de Memória da Unicamp e instituições de Portugal, foi o arquiteto e atual prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT.

Em sua tese de doutorado, defendida na USP, sob a orientação do urbanista Cândido Malta Filho. O primeiro capítulo trata da mais recente interpretação sobre a fundação de Campinas.

Toninho confirmou que o processo de criação de Campinas atendeu a um plano geopolítico concebido em Lisboa durante o governo de Marquês de Pombal. Não só Campinas, mas outras 20 cidades de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul que foram criadas em obediência a um plano estratégico elaborado pela Coroa Portuguesa para garantir a posse do território brasileiro.

O plano de Pombal previa a restauração da Capitania de São Paulo, que havia sido desmembrada em Minas Gerais no ano de 1720 (em razão da descoberta de ouro naquele Estado) e finalmente extinta em 1750, sendo anexada ao Rio de Janeiro.

Como Lisboa foi devastada por um terremoto em 1775, o governador Português, Dom José I, começou a pensar em alternativas de financiamento da Coroa para a restauração da Capital. Enquanto isso, a região sul do Brasil continuava a sofrer com a invasão espanhola, exigindo uma estratégia da Coroa para impedi-la.

A criação da cidade de Campinas está ligada às disputas entre as grandes potências ocidentais, no caso, Portugal e Espanha e o marco da rivalidade histórica na Península Ibérica é o Tratado de Tordesilhas.

Entre França e Inglaterra, Espanha e Portugal houve um conflito direto na chamada Guerra dos 7 anos, que teve como palco a própria Península, entre 1756 a 1763. A assinatura do Tratado de Paris, em 1763, pôs fim ao conflito, ao mesmo tempo, a Coroa Portuguesa começa a executar um plano para garantir definitivamente a posse do território brasileiro. E a primeira providência é a transferência da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro, no mesmo ano, o que aproximou o centro de decisões da frente-sul.

Enquanto o rei de Portugal, Dom José I, estava empenhado na reconstrução de Lisboa, devastada pelo terremoto de 1755, o governo espanhol resolveu entrar em guerra contra o antigo rival, Portugal, aproveitando sua fragilidade.

Após o conflito, o rei de Portugal nomeou Sabastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal já tinha dois desafios: proteger a frente sul do Brasil e levantar recursos para a reconstrução de Lisboa. Para isso, indicou um membro legítimo da aristocracia lusitana, Luis Antônio de Souza Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, que foi inclusive condecorado como herói da Guerra do 7 anos. Na época ele era o governador da Capitania de São Paulo.

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