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Segredos de Estados

  • A Ordem Militar de Cristo

A Ordem Militar de Cristo foi criada em 1319 pelo rei de Portugal, Dom Diniz, substituindo a legendária Ordem dos Templários, fundada em Jerusalém em 1119 por Hugo de Payens e outros franceses.

A Ordem dos Templários vivia em contato permanente com os mercadores árabes que dominavam as rotas comerciais daquela época e isso rendeu a Ordem fortunas e segredos.

O rei da França Felipe IV, o Belo, ocupou a sede da Ordem no dia 13 de outubro de 1307 porque tinha várias dívidas com os Templários. Isso porque a Ordem estava sendo acusada de colaborar com os muçulmanos e o rei detonou uma sangrenta perseguição ao Templários. O saldo: 500 Templários foram presos e muitos degolados.

As riquezas e os segredos guardados a sete chaves foram transferidos para Portugal em decorrência desse conflito, tudo por que o rei Dom Diniz tinha interesse em contestar o poderio francês.

A Ordem Militar de Cristo foi criada posteriormente, em 1319 por João XXI, que recebeu autorização do rei de Portugal. Todas as informações, riquezas e segredos da Ordem dos Templários foi passado à Ordem Militar de Cristo.

O convento de Tomar, em Portugal, recebeu mapas, manuscritos e documentos secretos, informações que foram de extrema importância para orientar as navegações portuguesas no século XV, sob o comando do Infante Dom Henrique, que era cavaleiro da Ordem de Cristo. E todas as terras descobertas ficaram sob o domínio da nova Ordem.

A cada nova terra descoberta e conquistada pelos bárbaros não-cristãos era simbolizada por uma cruz da Ordem Militar, que era fixada na terra.

Essa cruz, inclusive, esteve estampada nas velas das embarcações da expedição de Cabral às Índias que resultou na descoberta do Brasil, segundo a história oficial, embora existam registros de que os portugueses já tinham conhecimento do território brasileiro, de acordo com as informações da Ordem Militar de Cristo.

Até 1550 a Ordem conseguia manter independência financeira, mas entrou em crise e foi definitivamente destruída pela Coroa Portuguesa. A decisão foi tomada pelo Papa Júlio III, que convenceu o rei Dom João III.

Outras ‘Ordens’ surgiram com o mesmo espírito de propagação da fé cristã durante os períodos de consolidação da ocupação das novas colônias por Portugal.

  • Ordens no Brasil?!

A Ordem Militar da Torre e Espada foi criada no Rio de Janeiro, em 1808, pelo príncipe regente D. João para marcar o domínio português no Brasil.

Dom Pedro II reformaria a Ordem em 28 de julho de 1832, com o nome de Antiga e muito Nobre Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

Dom João também foi o responsável pela transferência para o Brasil da Ordem Militar de São Bento de Aviz, provavelmente criada em Portugal no séc. XII por Dom Afonso Henriques. Foi a única Ordem de origem portuguesa que sobreviveu no Brasil após a Proclamação da República em 1889, sendo extinta dois anos depois no Brasil. A sede da Ordem ficou somente em Portugal.

  • Ordens em Campinas

A Ordem Militar de Cristo, que durante séculos representou a aliança entre Igreja e Império Português, hoje funciona como um prêmio a cidadãos portugueses ou de outros países que se destaquem por prestarem serviços relevantes para a humanidade e para Portugal.

No Brasil, muitos proprietários de terra e líderes políticos foram condecorados pelo Imperador Dom Pedro II.

Esses títulos serviam para o imperador legitimar a monarquia, prestar homenagens aos seus súditos pela lealdade, acalmar conflitos políticos entre outros.

Aqui em Campinas, quem recebeu o título da Ordem Militar de Cristo foram os vereadores Antônio Rodrigues de Almeida (1833 a 1836 / 1841 – 1844) e Francisco José de Camargo Andrade (1829 – 1832 / 1841 – 1844). Já a Ordem da Rosa foi concedida a João Ataliba Nogueira, o Barão de Ataliba, vereador (1881 – 1882) e responsável pelo Asilo de Órfãos da Santa Casa de Misericórdia, além de Joaquim Bonifácio do Amaral, o Visconde de Indaiatuba, também vereador (1849 – 1852) e que hospedou Dom Pedro II por duas vezes em sua casa.

Mesmo com alguns títulos recebidos, muitos fazendeiros de café de Campinas condecorados pelo Imperador apoiaram o movimento Republicano em 1889. A estratégia de legitimar a Monarquia saía pela culatra.

Essas novas Ordens religiosas diferenciavam-se muito das Ordens dos Templários ou da Ordem Militar de Cristo por que não mantinham mais o caráter secreto e de orientação militar. As antigas Ordens cresceram no espírito das Cruzadas contra os infiéis.

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