Por que Grande Sertão: Veredas continua a resistir a sínteses apaziguadoras, totalizantes, consensuais ?
O interessante número especial dos Cadernos da Pró-Reitoria de Extensão da PUC-Minas dedicado a Guimarães Rosa (vol. 6, n.2, ago/1996), acrescido do mais completo levantamento bibliográfico feito no país sobre o autor o demonstra, uma vez mais, reunindo artigos que, a seu modo, capturam gramíneas disseminadas por toda a obra, desde um atraente estudo etológico sobre o pássaro manuelzinho-da-crôa, até o incontornável convite a pensar os problemas da identidade e do devir.
Os vários discursos produzidos a respeito do romance provam o quanto ele é passível de várias leituras. Mas, atenção: não se trata de mero relativismo. O problema consiste em ver em quê a obra é multiplicadora de pontos de vista; em que ela é tão proliferante na multiplicação interna das leituras.
Não sabemos (ao menos, eu não sei) o que é aquilo! Assim, podemos experimentar outras leituras, liberando e deixando falar fluxos pungentes e líricos do romance de Rosa.
Como somos todos amigos de G.S:V podemos dispensar a idéia dos rivais em Platão e não procurar disputar quem melhor diria seus enigmas, mas sim exercitar certa liberdade articulatória para poder admirar sua belíssima maquinaria que vai nos ultrapassando, nos surpreendendo, nos assustando, nos transformando à cada instante, assim como Riobaldo titubeando em suas efêmeras e provisórias subjetivações.
Recuperemos nela o renovado espanto, e todos os sustos, dores e prazeres que nos acometem a cada leitura. Justamente porque internamente aberta e fraturada (portanto, moderna) é uma obra que nos ultrapassa, tanto é que continuamos indagando sobre o que lá acontece: devolvamos, então, o caráter de estranheza deste incomparável texto-mundo.
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O que se vai ler é uma breve tentativa de articular alguns jogos de ressonância entre literatura e filosofia, Grande Sertão: Veredas e a filosofia de Gilles Deleuze. Tentar um encontro feliz. Instalar-se, gago de linguagem, neste campo híbrido (2).
Pois bem. Tratando-se do Grande Sertão: qual é o grau de presença de linhas de estratificação que podemos entrever no texto? E qual é o grau de insinuação de linhas de fuga? Queremos estudar um certo confronto entre forças de atualização e forças de integração; uma pragmática do múltiplo: como o múltiplo se agita e que virtual está se atualizando aqui e ali? Nossa proposta é capturar algumas das virtualidades se atualizando no agora e aqui do texto e se integrando ou escapando, como linhas esquizas que saem de si, tudo numa forma rizomática, que nos parece ser a que melhor capta a forma descentrada e múltipla da narrativa de Guimarães Rosa.
Tudo se dá por meio de uma narração rizomática, vegetal sem raiz, gramíneas ritmadas conforme a infinda pululação de signos-a-decifrar e de séries, estruturas a instalar-se, e dali deixar-se, poder falar.
Tal experimentação significa pensar alguns dos processos internos a G.S:V. Processos de transformações, devires e metamorfoses, vividos, por exemplo, por Riobaldo - enquanto narra o vivido e vive o narrado.
Um Sertão entendido aqui como espaço do virtual, cujas veredas são as forças de atualização, de integração, as linhas de estratificação que o codificam, que marcam, configuram seu corpo com órgãos: Riobaldo-jagunço, Riobaldo-professor, Riobaldo-chefe, Riobaldo-fazendeiro, Riobaldo-narrador a perguntar-se pelos signos infinitos que compuseram aquela singular travessia.
Linhas de estratificação que vão sendo atualizadas, agenciando múltiplos processos de individuação, todavia permanentemente em luta. Estranhamento do mundo instaurando linhas de resistência aos estratos (sociais, políticos, econômicos, culturais, estéticos), a vibração do corpo sem órgãos incitando deslocamentos, o desejo que pulsa e o arrasta, os momentos de recusa e de adesão, de aderência e resistência - por exemplo, as alternâncias por entre as linhas de poderes (num momento náusea e noutro tesão pelo poder), o poder sendo antes de tudo um agenciamento estratificado de desejos.
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Experimentemos em companhia de Gilles Deleuze e Félix Guattari (para quem a literatura é criação do novo e invenção de mundo), uma leitura que implica manter-se no nível da constituição da produtividade do G.S:V., valorizando seus blocos de emoções-e-sensações, deslocando-se em perenes devires e transmutações.
Por este modo de aderência transmudamo-nos em leitores-cúmplices de múltiplos-riobaldos, que se constituem em agenciamentos coletivos de enunciação, enleados por Diadorim: o ligante, o que faz proliferar os agenciamentos, o que anela os dispositivos maquínicos de desejo.
Riobaldo e o acaso, o involuntário dos signos (esfinge, enigma) que o forçam à decifração: pois o que Riobaldo encontra nos encontros senão o signo?
Riobaldo e sua neblina Diadorim, tudo é signo-a-decifrar, como quando do encontro do jovem-Riobaldo com o Menino: acaso feliz, inesquecível, mas que já prefigurava-se enquanto signo, que retornaria violentamente quando do reencontro, o ex-Menino agora Reinaldo, já no mundo da jagunçagem.
Dois poderosos enigmas: Diadorim e o Demo. Potências de metamorfoses que o arrastam, que o fazem sair de si. Imanência pura.
É sempre uma multiplicidade quem fala e age. Assim, é a multiplicidade que problematiza a narração. Tentemos situar, com Deleuze, o conceito de multiplicidade, e sua nova imagem do pensamento, através da qual se debate a questão essencial: o que é pensar?. Interrogação que, por sua vez, converge na matéria vertente: o que é pensar para Riobaldo? O que o coage a pensar, senão a emergência, a violência do involuntário, a pululação infinda de signos-a-decifrar?
O espanto, a perplexidade, a violência dos signos se desdobrarão nas perguntas que atravessam a narrativa: para Riobaldo, o que vai ocupá-lo, o que o faz sofrer, vibrar, adoecer, fortalecer-se, estará sempre no âmago dos movimentos de interrogação que a experimentação, relatando-se, suscita a cada problema em pauta: o que é crime? o que é ser jagunço? o que é um inimigo? o que é guerra? o que é isto que me perturba em Diadorim? O que é Diadorim? O que é ser chefe dos jagunços? O que é a forma-família? O que me toca neste outro-catrumano? O que é que me ata a este-hermógenes? O que há em Zé Bebelo que me comove-e-me-afasta? O que é este modo de poder? Quantos sertões há por aqui?
Articulam-se com estas questões o problema do estranhamento em que vive permanentemente Riobaldo, às voltas com os seus processos [fim da página 51] múltiplos de individuação em co-funcionamento e ressonância com os signos que o forçam a pensar, "De que bando eu sou? - comigo pensei. Vi que de nenhum." (3)
Por isto será vital pensar a multiplicidade-Riobaldo na forma de uma narração rizomática que se impregna de metaformoseantes processos de subjetivação.
A presença da memória em Riobaldo não se restringe a mera recordação, alegre ou melancólica do vivido; ele não visa mimar suas sensações passadas; procura, antes, compreendê-las, decifrando os acontecimentos, os comportamentos, as ações e sentimentos que o farão, retrospectivamente, mas também por astúcia narrativa, empreender uma outra vez, começando de novo enquanto "narra o vivido e vive o narrado" (5).
Este movimento exige, por sua vez, que se pense a narração como rizomática, descentrada, sem eixo nem raiz principal. Esta forma torna possível capturar o enlace Riobaldo-Diadorim-Reinaldo como luta do corpo sem órgãos: tomar a tensão entre as forças do desejo (positivas, energéticas) em sua batalha pela manutenção de sua impermeabilidade e fluidez, contra a assimilação delas pelos códigos estratificados e pelas múltiplas inserções e derrocadas dos corpos-riobaldos enredados em dispositivos de poder-e-de-saber.
Narração rizomática desencadeando múltiplos processos de subjetivação: eis a produtividade desta infernal máquina que se pode capturar. Nem narrador onisciente nem personagem memorialista à procura de, mas sujeito residual a percorrer círculos pelos quais apanhamos suas oscilações.
É isso o estilo, ou melhor, a ausência de estilo, a assintaxe, a agramaticalidade: momento em que a linguagem não se define mais pelo que diz, ainda menos pelo que a torna significante, mas por aquilo que a faz escorrer, fluir e explodir - o desejo. Porque a literatura é [fim da página 52] exatamente como a esquizofrenia: um processo e não uma meta, uma produção e não uma expressão" (6).
Em suma, trata-se da imperiosa necessidade de colocar os movimentos da ordem do desejo no campo de clausuras da infra-estrutura, já que, "na verdade, a produção social é unicamente a própria produção desejante em condições determinadas" (7).
Desta perspectiva, novas relações entre o inconsciente, o desejo e a literatura são entrevistas: "o inconsciente não coloca nenhum problema de sentido, mas unicamente de uso". A questão do desejo não é "o que isto quer dizer?", mas como isto funciona. Como funcionam as máquinas desejantes, as suas, as minhas, com que falhas fazendo parte de seu uso, como é que elas passam de um corpo a outro, como se aferram sobre o corpo sem órgãos, como confrontam seu regime com as máquinas sociais ?
Em muitos momentos Riobaldo pressente que é unicamente de signos e de interpretações de que seu farnel se nutre. Como diz Deleuze, "erramos quando acreditamos nos fatos: só há signos. Erramos quando acreditamos na verdade: só há interpretações. O signo tem um sentido sempre equívoco, implícito e implicado"(8).
O problema, a meu ver, é que Guimarães Rosa parece estar mesmo é brincando com todos os seus leitores. Pois, à certa altura encontramos, nas próprias palavras do narrador, os elos, recorrências, a espécie de "unidade" procurada por alguns, como que dando ele próprio uma pista, astuta porém desconcertante - já que sutilmente retira Diadorim do foco central da narrativa, para rizomáticamente estender outros tantos elos possíveis e existentes. Eis o trecho:
Rizomático agenciamento de heterogêneos, súmula do Grande Sertão: Veredas. Ardilosa síntese-brinquedo do autor. Ironia de Rosa, o bruxo que parecia gostar de atentar os críticos, como os inúmeros Prefácios de Tutaméia. Guimarães Rosa: o gozador, o nômade por excelência da literatura brasileira.
Daí a sensação de que há sempre um tremor nesta maneira de narrar, tremor constitutivo da luta entre a estabilidade dos códigos e a instabilidade própria ao desejo: o caos sendo, então, constitutivo tanto do narrador quanto da matéria narrada.
É deste platô que parece sair, por exemplo, esta conversa com seu interlocutor:
E como a narrativa é o solo sobre o qual os rizomas ascendem, descem, expandem-se, recolhem-se dependendo de cada série em que dali se fala, o que em cada série se entretém, os signos anelam-se, isto é, o signo-diadorim cruzando, interferindo, perturbando a narração descentrada, dilacerando o corpo sem órgãos que se espraia também como plano de composição:
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Diante de toda pergunta qualquer resposta será, tão logo afirmada, colocada em suspensão, dúvida, desregramento, tudo móvel do provisório, efêmero, incerto, mutante, maleável, duvidante:
Na frase de Zé Bebelo apanhada por Riobaldo: "Ah, o que eu não entendo, isso é que é capaz de me matar..." (13).Para Riobaldo a dúvida é quem recorta o caos, não carece de ir respondendo, antes de ir indo perguntando às coisas, aos signos, à lembrança, atuando em estados de intensidades que, por sua vez, desconfiam todo o tempo do linguajar, põem prudência e ceticismo no narrar, não havendo, pois, verdades a contar:
Há menos busca de verdades universais em Riobaldo do que uma enorme ânsia por renovar as perguntas, de modo que se pode definir a composição como uma fluente de cascatas despejando questões que serão fonte de problemas:
Ao escrever sobre Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade percebeu seu modo interrogativo, que o poeta mimetizou num retrato em que se lê: "E propondo desenhos figurava menos a resposta que outra questão ao perguntante?" (16).
Pois se trata afinal de perguntar:
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É este corpo estranho que produz diferença, que perturba leitores e críticos. Que faz vibrar nosso corpo sem órgãos, prosa lúdica em que nos perdemos ali dentro, como Riobaldo e aquilo que faltaria à sua própria identidade.
O conceito de corpo sem órgãos, além do que aqui foi sinteticamente percorrido, introduz um díspar capaz de abrir uma inflexão outra sobre as clássicas formulações acerca das relações entre vida e obra nos grandes criadores. Vejamos o caso de Rosa.
Assim inicia seu artigo de 1968 sobre Tutaméia - terceiras estórias Paulo Rónai:
De sua época de infância disse certa vez Guimarães Rosa:
E sobre uma eventual biografia de si próprio, diz ele:
[fim da página 56]
Outro trecho importante de depoimento de Guimarães Rosa:
Relevante é também a atitude de Guimarães Rosa perante a literatura. Ilustra-a o depoimento de Clarice Lispector:
[fim da página 57]
Não pretendemos amarrar num "sentido" estes depoimentos esparsos. Seu poderoso e revolucionário humor rizomático grafou-se.
O que se poderia talvez aduzir é a proximidade deste tipo de atitude com aquela visada por Deleuze, quando pensa a imagem ascensional do filósofo, desde Platão. Diz:
Deste estimulante ponto de vista realça um dado biográfico:
No mais, ele próprio Guimarães Rosa parece ter escrito em intensa e agitada vibração de corpo sem órgãos, tendo Grande Sertão sido "ditado, sustentado e protegido por forças ou correntes muito estranhas".
É ele quem relata que antes de entregá-lo ao editor, passou "três dias e duas noites trabalhando sem interrupção, sem dormir, sem tirar a roupa, sem ver cama; foi uma verdadeira experiência transpsíquica, estranha, sei lá, eu me sentia um espírito sem corpo, pairante, levitando, desencarnado - só lucidez e angústia" (25).
É como diz Deleuze:
Estancando por ora este esforço, ouçamos uma última afirmação de Rosa:
Eis, nesta declaração, toda a súmula de um pensar como involuntária decifração de signos, e a possibilidade de entrever [fim da página 59] Guimarães Rosa em seus volteios de individuações: o Guimarães-erudito-e-diplomata, de repente instalado na série-vaqueiro, de onde é coagido a decifrar novos signos. Talvez este movimento da multiplicidade sensível tenha participado da fecunda irrigação e rarefação deste solo literário arredio a classificações, e que se leva a ler como diferença radical e perturbadora. E ativado o processo de invenção e metamorfose que, sob as gramíneas de uma estranha língua portuguesa, germinou na criação deste verdadeiro acontecimento estético chamado Grande Sertão: Veredas, travessia e travessura do desejo que aqui tentamos de leve percorrer.
GILLES DELEUZE E OS FLUXOS DESEJANTES EM RIOBALDO
Sendo o plano da composição da narrativa rizomático, Grande Sertão: Veredas mobiliza um fluxo-Riobaldo descentrado e fragmentado, devir cuja travessia, desencadeada por perple-xidades e estranhezas, consiste essen-cialmente na decifração de signos. Processo de aprendizagem, linhas de estratificação e linhas de resistência (em luta) coagem-no a experienciar múltiplos processos de individuação - Diadorim e o Demo constituindo-se em potências de metamorfoses produzidas, arredia e involunta-riamente, pelas vertiginosas traves-suras do desejo.
GILLES DELEUZE AND RIOBALDO'S DESIRING FLOWS
In a rhizomatous plan of narrative composition, Grande Sertão: Veredas, by Guimarães Rosa, puts into motion a decentralized and broken Riobaldo-flow, whose journey, unchained by perplexities and strangeness, consists essentially in a process of sign deciphering. Learning process, stratification lines and resistance lines (in struggle) compel him to experience multiple processes of individuation - Diadorim and the Devil as metamorphic forces created, unintentionally, by vertiginous desire's frolics.
1) Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba (Campus I - João Pessoa).
2) Tratei mais intensamente destes temas-e-outros-afins em Travessuras do desejo: signo, rizoma e devir em Grande Sertão: Veredas. Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), em outubro de 1997, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz B.L. Orlandi, cujo estímulo, sensibilidade e generosidade intelectual tornou possível esta aventura de pensamento.
3) G.S.V., p. 205. Utilizo-me da 13a da José Olympio Editora, 1979.
4) G.S:V., p. 341.
5) A feliz formulação é de Walnice Nogueira Galvão, em As formas do falso - um estudo sobre a ambigüidade no Grande Sertão: Veredas (São Paulo: Perspectiva, 1978).
6) G. Deleuze e F. Guattari, O Anti-Édipo - capitalismo e esquizofrenia (Rio de Janeiro: Imago, 1976), p. 172, grifo meu.
7) Idem, p. 46; grifos dos autores.
8) G. Deleuze, Proust e os signos (Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987), p. 90.
9) G.S:V., p. 391.
10)G.S:V. p. 166.
11)G.S:V., p. 143.
12)G.S:V., p. 143.
13) G.S:V., p. 249.
14) G.S:V., p. 142.
15)G.S:V., p. 312.
16)Carlos Drummond de Andrade. Um chamado João. Correio da Manhã, 22/nov./1967.
17)G. Deleuze e F. Guattari, Kafka - por uma literatura menor (Rio de Janeiro: Imago, 1977), p. 30.
18)Paulo Rónai, Os prefácios de Tutaméia. In: ROSA, Guimarães, Tutaméia - Terceiras estórias (6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985), p. 215.
19) Paulo Rónai, Os prefácios de Tutaméia. In: ROSA, Guimarães, Tutaméia - Terceiras estórias (6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985), p. 215.
20)Citado em Beth Brait, Guimarães Rosa (São Paulo: Nova Cultural, 1988), p.15.
21)Transcrito em Beth Brait,. op. cit., p. 142.
22)Citado em Nádia Battella Gotlib, Clarice - uma vida que se conta (São Paulo: Ática, 1995), p. 444.
23)G Deleuze, Lógica do Sentido (São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1974), p. 132.
24) Citado por Willi Bolle, Fórmula e fábula (teste de uma gramática narrativa, aplicada aos contos de Guimarães Rosa) (São Paulo: Perspectiva, 1973), p. 115.
25)Vilma G Rosa. Relembramentos, citado por José Maria Martins, Guimarães Rosa: o alquimista do coração (Petrópolis: Vozes, 1994), p.32.
26)G. Deleuze. A literatura e a vida. In: Crítica e clínica (São Paulo: Editora 34, 1997), p. 13.
27)Citado por Willi Bolle, Fórmula e fábula, p. 23-24.