- Pantanal Mato-grossense -
Região de planície sedimentar periodicamente inundada
pelo rio Paraguai e seus afluentes, situada em grande parte no oeste do Mato Grosso do
Sul, estendendo-se ainda ao sudoeste do Mato Grosso e ainda ao Paraguai e parte da
Bolívia.
A região do Pantanal, abrigando um dos mais importantes ecossistemas do planeta, abrange
uma área de cerca de 150 mil quilômetros quadrados e está entre 100 e 200m de altitude.
As cheias periódicas recobrem a região com um vasto lençol aquático. No período de
esvaziamento, as terras anteriormente submersas surgem bastante férteis, sendo muito
aproveitadas para a pastagem dos rebanhos bovinos. A vegetação hidrófila é dominante
nas áreas inundadas. É importante citar a presença das matas ciliares, matas que
acompanham o rio em suas margens, que o protege e evita o assoreamento.
A localização do Pantanal também é fundamental para a formação do ecossistema ali
encontrado: é enorme a variedade de espécies vegetais, pois o Pantanal une
características do cerrado, dos terrenos alagadiços e ainda espécies comuns na Floresta
Amazônica. Por esta razão, a fauna local também é bastante variada: ambos os aspectos
caracterizam portanto o que é chamado o Complexo do Pantanal, cuja característica da
variedade de espécies faz da região um dos mais singulares ecossistemas do planeta.
Algumas variedades de plantas encontradas no Pantanal: timbó, carandá, angico-vermelho,
pau-formiga, aguapé e vitória régia, utriculária (planta carnívora que se alimenta de
organismos aquáticos microscópicos)...
Santuário Ecológico Mundial
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O pantanal é considerado a maior reserva ecológica do Mundo. Milhares de espécies da fauna convivem harmoniosamente em meio a uma flora exuberante, num contato direto com a natureza, magicamente distribuída em seus mais de 230.000 km² em território brasileiro (Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). O ciclo de vida do Pantanal compreende dois períodos distintos: das águas, considerado o período das chuvas, que vai de novembro a março, e das secas, de abril à outubro, onde afloram espetáculos de indescritível beleza. É um contínuo movimento de vida, formando um ecossistema único, sem similar em todo mundo. Com uma declividade variando de 1 a 3 cm por quilômetro, no sentido norte-sul, as águas das cheias não ficam fechadas nem estagnadas. Escoam mansamente da planície bem drenada para o leito dos rios, durante a seca, deixando em seu rastro um ambiente fértil, onde crescem e viçam variadas espécies de vegetais, especialmente das gramíneas de que se alimentam os famintos animais que permanecem ilhados durante o pico das cheias.
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Dos rios formadores do Pantanal, destacam-se: Paraguai,
Cuiabá, São Lourenço, Piquiri, Taquari, Aquidauana, Miranda e Apa responsáveis por um
esplendor que só o Pantanal oferece. A opulenta fauna ictiológica povoa copiosamente
estas artérias hidrográficas, alimentando assim, milhões de outros animais da
planície. A diversidade destas espécies, tem então uma reprodução tranqüila e se
multiplicam aos milhares. Entre todas, chamam a atenção a liberalidade e exuberância
das aves, que encontram na placidez das águas do Pantanal alimento fácil e abundante, e
na vegetação da beira das lagoas, dos corixos (pequenos riachos) e das vazantes, abrigo
seguro para seus ninhais. Este maravilhoso espetáculo de convívio dos animais em seu
habitat natural, longe da luta pela sobrevivência, é uma grande lição de integração
ambiental.
Para durar é preciso preservar. O Pantanal é acima de tudo, o último refúgio destas
milhares de espécies.
Fauna Pantaneira
Acompanhando a diversidade da vegetação, a fauna pantaneira é bastante rica. Dela faz
parte o maior felino brasileiro, a onça-pintada. Atingindo até 130 quilos, vive nas
matas e compartilha o território com outras espécies de mamíferos, entre os quais se
destacam antas, jaguatiricas, gatos-do-mato, canídeos - como o cachorro-vinagre e o
tímido notívago lobo-guará.
Tamanduás-bandeira e tamanduás-mirins convivem com
caxinguelês, quatis, cotias, pacas, lagartos, tatus, porcos-do-mato, queixadas e as
brincalhonas ariranhas. É nessa região que se encontram igualmente os cervídeos,
bonitos, meigos e ariscos - como o veado-campeiro e o veado-mateiro. Um morador adaptado
na região é o cervo-do-pantanal, pois possui uma membrana entre os dois cascos de cada
pata que o ajuda a se apoiar no terreno alagadiço. Não estão ausentes do Pantanal
marsupiais, morcegos, rato-do-cerrado e, claro, macacos, principalmente bugios,
macacos-pregos e sagüis. Peixes, répteis e insetos formam um capítulo à parte na fauna
pantaneira. É impressionante, por exemplo, a quantidade de espécies de formigas, cupins,
aranhas e mosquitos. No entanto, na intricada rede que compõe o ecossistema local, esse
superávit de insetos é fundamental para a sobrevivência de pássaros, peixes e
batráquios que povoam a região.
Nos rios, baías e lagos é incontável a quantidade de peixes de escama e de couro, de
pequenos e grande portes, bem como de moluscos, crustáceos e anfíbios.
Nas águas e em suas cercanias vivem jacarés, cágados, lagartos, camaleões e algumas
espécies de cobras - como as enormes sucuris, tema de tantas lendas brasileiras.
Os jacarés precisam sair da água periodicamente, pois apesar da pele ser expessa, ela é
muito sensível, podendo danificar-se em contato prolongado com a água.
Se mamíferos, répteis, anfíbios e insetos constituem importante parcela do ecossistema
pantaneiro, o grande encanto, sua maior atração, é a magnífica avifauna distribuída
na multiplicidade de ambientes da região. As capivaras, no seu habitat natural
pantaneiro, vivem em bandos sendo o maior roedor do mundo. Misturam-se com facilidade
entre aves e outros animais.
Aves
* Banquete aquático
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Numa região dominada pelo ciclo das águas, torna-se
normal que a grande maioria de seus animais encontre nos rios, corixos, baías e
alagadiços a principal fonte de nutrição.
As aves se destacam nesse quadro, e, entre as que se alimentam de peixes, cada espécie
apresenta estratégias próprias de pesca. As pernaltas, como cabeças-secas, garças e
jaburus, concentram-se nas águas rasas. Em grandes bandos, andam durante horas na água,
rastreando-a metodicamente com seus bicos longos e pontiagudos à procura de peixes,
moluscos e crustáceos.
Já o martim-pescador possui uma forma peculiar de fisgar a presa. Ao sobrevoar as lagoas
e rios ele enxerga o peixe, que é aprisionado após um rápido e certeiro mergulho. Os
biguás, de bicos compridos e recurvados na ponta, são também mergulhadores. Por
possuírem
membranas entre os dedos, o que lhes facilita o movimento debaixo da água, ficam um bom
tempo submersos, aflorando à superfície metros adiante do local onde emergiram.
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Outro conhecido pescador do Pantanal é o pato-do-mato,
do qual descende o pato doméstico, levado à Europa no século XVI por portugueses e
espanhóis. O bico do pato-do-mato, equipado com lâminas transversais, forma uma
estrutura semelhante a uma peneira, que, juntamente com a língua áspera, coa na água ou
na lama pequenos crustáceos, peixes ou plantas.
O colhereiro, cujo bico como o próprio nome sugere, é achatado e com a ponta alargada no
formato de uma colher, consegue, com movimentos rápidos e de lateralidade, escumar com o
bico a superfície da água, capturando pequenos crustáceos e larvas. São esses
nutrientes que lhe fornecem também os pigmentos para a coloração rósea que normalmente
apresenta.
Se algumas espécies se destacam como exímias nadadoras e mergulhadoras, outras
apresentam uma capacidade extraordinária de se locomover sobre a vegetação aquática ou
sobre a lama, quando em busca de suas presas. O jaçanã, que ao pousar mantém por alguns
instantes as asas erguidas, como a convidar que se aprecie sua magnífica coloração
amarelo-vivo, possui dedos longos extremamente úteis a seu equilíbrio e locomoção.
Gaviões-caramujeiros também participam do grande banquete oferecido pelo ambiente
aquático.
* O grande banquete insetívoro
A multiplicidade de ambientes do ecossistema pantaneiro permite uma ampla diversificação
de hábitos alimentares entre as aves. Muitas comem insetos e roedores, desempenhando
importante papel no controle populacional desses animais. Algumas como a suiriri e a
garça-boiadeira, empoleiram-se sobre o gado ou andam ao seu redor à espera de insetos,
que voam ou saltam conforme o animal se movimenta. O bem-te-vi prefere permanecer em
árvores, à espera do inseto do qual irá se alimentar. Quando este se aproxima, é
capturado rapidamente pela ágil ave que, em seguida, retorna ao lugar onde estivera
pousada. Um estridente trinado comemora a vitória.
As aves insetívoras desenvolvem as mais peculiares estratégias para capturar suas
presas. Bater as asas, escondidas em meio à vegetação, é modo comum de muitas delas
assustarem insetos e obrigá-los a se mostrar. Algumas espécies do grupo das cochas
espertamente aproveitam a ação de milhares de formigas que marcham em extensas fileiras,
espantando do solo aranhas, grilos e outros invertebrados.
Da mesma ordem do cuco europeu, o anu-branco salta pelos galhos das árvores ou pelo chão
à procura de vários tipos de insetos. Preda com voracidade grandes lagartas peludas e
urticantes.
De cauda longa e com as penas da cabeça sempre eriçadas, é considerado um grande
controlador biológico de pragas nas lavouras, mas tem sofrido muito pela ação dos
agrotóxicos que impregnam os insetos.
Os pica-paus, que também se movimentam por meio de saltos, destacam-se pela estratégia
utilizada para conseguir alimento. A posição dos dedos - dois voltados para frente e
dois voltados para trás - facilita-lhes a subida íngreme em troncos de árvores. No
decorrer das escaladas, vão tamborilando a madeira com o bico, à procura da presa, cuja
presença é detectada pelo tipo de som produzido. Ao encontrar algo que lhes interesse,
escavam, com fortes bicadas, buracos por onde retiram as larvas e os ovos de insetos, com
sua língua pegajosa e de pontas afiadas.
Outra espécie encontra alimentos nos vãos dos troncos de árvores: o
arapaçu-de-bico-torto. Essa ave apresenta uma coloração marrom, salpicada de pequenas
manchas brancas, e por isso se confundem facilmente com a vegetação quando, com o bico
longo, curvo e
avermelhado, pinça larvas de insetos no interior da madeira.
Peixes
O Paraguai é o principal rio do Pantanal de Mato Grosso, nascendo nas serras que dividem
praticamente as duas principais bacias do Brasil: a Amazônica e a do Prata. É formado
pelo Paraguaizinho no Município de Diamantino (MT), recebendo depois outros afluentes,
como o dos Bugres, São Francisco de Paulo, Sant'Ana, e assim vai engrossando o seu volume
com outros afluentes de maior realce como o São Lourenço, Cuiabá, Itiquira, Taquari,
Negro, Abobral, Miranda, Aquidabã, Branco, Irerê e Apa, fazendo este último a divisa de
Mato Grosso com o Paraguai. No período de Chuvas, aumenta muito o volumede água do rio,
chegando ao ponto de transbordar alagando toda a planície pantaneira. É por esse motivo
que a região se tornou um criadouro de peixes naturais e podemos dizer ainda que é o
maior do mundo em seu estado selvagem. O período das chuvas é de dezembro a março de
cada ano.
O Pantanal enche primeiramente no norte, ou se preferirem, lá pelas bandas de Cuiabá, em
rios como o Paraguai, São Lourenço e Piqueri e toda a água corre rumo ao sul.
Descobrimos então que o Pantanal do centro (região de Corumbá - MS) estará cheio
quando o do norte estiver mais baixo que o do sul (região de Porto Murtinho) mais baixo
ainda, já que não recebe as águas que virão do centro. Com a vazante, os pacus ainda
ficam no campo durante o dia, mas durante a noite vêm para o rio principal.
A fama da piranha - embora um pouco exagerada - se justifica, pois a verocidade e a força
das mandíbulas das piranhas é incrível. Podemos comprovar isso em pesquisas realizadas
em Mato Grosso, onde esse peixe é extraordinariamente abundante, de modo especial, nos
rios, corixos e baías do Pantanal. Elas preferem habitar as águas paradas,
concentrando-se aí em quantidades impressionantes, prontas para o ataque.
O tucunaré, pesando entre 2 e 3 quilos, são encontrado em abundância nas águas do
Pantanal. É bom salientar também que, de outubro a final de janeiro e até meados de
fevereiro, o tucunaré tem sua época de desova, que deve ser respeitada, pois nessa
ocasião se reproduzem e protegem a prole valentemente, tornando-se então, pela
vulnerabilidade ocasionada por sua valentia, presas fáceis de pescadores menos
esportistas.
Tanto o surubim pintado como o cachara apreciam permanecer no fim dos corixos, nos locais
em que deságuam no rio. Normalmente, com o movimento das águas, formam-se nesses pontos
buracos mais profundos e lá estarão essas duas espécies, espreitando o alimeto que sai
dos corixos. Outros locais preferidos pelos dois surubins são os barrancos de areia nas
margens do rio, já que ali costumam dar caça aos pequenos peixes que nadam junto às
margens.
Uma Paisagem Rica e Exuberante
A grande variedade de condições ambientais no Pantanal dá lugar a uma vegetação que,
em linhas gerais, desenha grandes mosaicos. Os tipos de plantas são muitos, desdes
minúsculas aquáticas submersas, passando por herbáceas e paludícola, até palmeiras e
árvores de grande porte.
Nas baías permanentes, ilhas de vegetação formadas principalmente por aguapês
constituem os camalotes, verdadeiros viveiros de peixes e outros animais.
Ao lado dos camalotes, cujo emaranhado de raízes, caules e folhas é extremamente
propício à desova, crescem ninféias, as conhecidas bandejas-d'água da região, pistia,
jacindo-d'água e a famosa vitória-régia, dando a dimensão da diversidade da
vegetação aquática.
Os brejos abrigam taboa, chapéu-de-couro e piri. Nos trechos que ficam livres da água
mais rapidamente cresce todo tipo de capim, pasto natural para os herbívoros silvestre e
para o gado que é criado na região há mais de duzentos anos.
Tipicamente pantaneira é a formação vegetal onde uma única espécie predomina. Na
beira dos rios ou em áreas alagadas do terreno crescem a palmeira-carandá e o acuri,
constituindo os famosos carandazais e acurizais da região. Áreas povoadas apenas por
paratudo, árvore de flores amarelas, também são marcas registradas do Pantnal.
Matas úmidas chamadas ciliares ou de galerias acompanham o curso dos rios, desempenhando
papel importante na vida aquática.
Algumas de suas plantas produzem frutos que servem de alimento para os peixes. Folhas e
ramos, ao caírem no rio, fornecem matéria orgânica indispensável à manutenção das
condições biológicas da água.
Jenipapeiro, taiúva e guaçatonga vegetam nessas matas, assim como o pau-de-novato, que
possui o interior do caule habitados por formigas agressivas, e a embaúba, com suas
raízes que brotam dos troncos e ajudam na retenção dos sedimentos trazidos pelas águas
dos rios durante as cheias.
Flora Pantaneira
Na região do Pantanal existem vegetações de três regiões distintas: amazônica,
cerrado e chaco (paraguaio e argentino). Durante a seca, que coincide com o inverno, os
campos se tornam amarelados e a temperatura pode chegar a 0°C, influenciada pelos ventos
que chegam do sul do continente. A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um
padrão diferente de flora de acordo com a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as
gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado.
A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas
rasteiras, aparece nas alturas intermediárias. A poucos metros acima das áreas
inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como o angico, ipê e aroeira.
Nas altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga,
apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família
dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.
O Solo
Os solos, em sua maioria, são arenosos e pobres, com pequenas manchas argilosas e
calcáreas, mais ricas. Os Plintossolos (tipo de solo mais encontrado no Pantanal
Matogrossense) são originários de sedimentos areno-argilosos do Quaternário, são
pobres em húmus, com a propriedade de endurecer irreversivelmente quando submetido a
ambiente oxidante e, em geral, de baixa fertilidade natural. A maior limitação ao uso
destes solos é decorrente do excesso de água. São encontrados, com maior intensidade,
em áreas planas e rebaixadas, sujeitas a inundações.
Os Estragos trazidos pelo Homem
* Poluição
A poluição do pantanal tem se acelerado com a crescente ocupação urbana das bacias
hidrográficas que entornam o Pantanal propriamente dito. No caso da região norte do
Pantanal, a questão é mais preocupante, uma vez que além da poluição urbana, somam-se
à mesma a poluição dos garimpos de ouro e diamante. Concomitante a isso nota-se uma
destruição gradual dos seus entornos através das nascentes dos rios, dos agrotóxicos e
fertilizantes das lavouras. Outro ecossistema ligado diretamente ao Pantanal é o Cerrado,
cujo aproveitamento econômico, através do plantio de extensas lavouras de soja e outros
produtos, tem impactado negativamente toda a região do Pantanal.
* Erosão
O mau uso do solo nas sub-bacias que compõem o Pantanal faz com que os processos erosivos
aumentem de intensidade ano a ano, aumentando por conseguinte a quantidade de resíduos
totais e o transporte de sedimentos no leito dos rios.
* Sub-Bacia do Rio Cuiabá
A principal sub-bacia comprometida é a bacia do rio Cuiabá. De acordo com levantamentos
preliminares dos técnicos da FEMA, feitos a partir do Projeto de Monitoramento da
Qualidade da Água (MQA), 71 indústrias são potencialmente poluidoras, sendo que 30,9%
são responsáveis por toda a carga de origem industrial lançada principalmente nos rios
Cuiabá e Coxipó. Os córregos da Prainha, Gambá, Mané Pinto, Barbado e o rio Coxipó
recebem diretamente em seus leitos e sem qualquer tratamento a carga de esgoto da Grande
Cuiabá (Cuiabá e Várzea Grande). Nas praias de Santo Antonio do Leverger (a poucos
quilômetros de Cuiabá) o alto índice de coliformes fecais registrado torna impróprio o
banho de moradores e turistas.
* Poluição Urbana
A poluição urbana, além de seus dejetos naturais, origina-se principalmente de: usinas
de cana-de-açúcar, frigoríficos e curtumes.
* Pesca predatória
A pesca predatória trazida pelo homem vem trazendo uma redução no número de espécies
de peixe. Isso pode resultar em um desequilíbrio ecológico, aumentando o número de
peixes de uma determinada espécie devido o desaparecimento do seu inimigo natural. Esse
aumento pode reduzir também o número de peixes do qual se alimentavam, pois o número de
consumidores de uma ordem acima aumenta enquanto que os da ordem mais baixa diminuem,
proporcionando um verdadeiro desequilíbrio ecológico.