ðH geocities.com /Colosseum/Midfield/7806/japao/jp180798.htm geocities.com/Colosseum/Midfield/7806/japao/jp180798.htm .delayed x ŠˆÔJ ÿÿÿÿ ÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÿÈ Kn × OK text/html @j × ÿÿÿÿ b‰.H Tue, 13 Oct 2009 13:56:20 GMT «d Mozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98) en, * ŠˆÔJ ÿÿÿÿÿÿÿÿ ×
O encontro foi com um Clube Internacional, isto é, as crianças reúnem-se para tratar de assuntos internacionais, a respeito de outros países; são crianças que gostam de inglês e procuram usar essa língua durante o encontro. Assim, pela primeira vez, pude fazer uma apresentação em inglês. Este clube é opcional e formado por crianças do 1o ao 3o ano da Junior High School. A professora que dirige o Clube é uma das professoras de inglês da escola.
Como toda visita, uma criança levanta-se e dá início ao encontro, em posição de sentido e voz alta. A seguir, anuncia a apresentação: cada criança diz seu nome e o que gosta de fazer; sou a última a falar. Próxima etapa: minha apresentação a respeito do Brasil. (Acho que já conheço essa rotina...) Falo pausadamente e com vocabulário simples. Ao final de cada assunto, a professora dirigia-se às crianças fazendo perguntas de compreensão (em japonês) e, quando ela percebia que elas não haviam entendido, traduzia partes da minha fala para japonês.
Os minutos estavam contados, só para variar um pouco; a seguir, um tempo para as crianças perguntarem o que haviam preparado momentos antes. Novamente perguntas muito variadas. Mas, não foram muitas perguntas, pois elas haviam preparado também uma pequena apresentação de alguns pontos turísticos do Japão, aconselhando-me a visitá-los. Elas estavam divididas em grupos e a professora ía chamando cada grupo de acordo com uma ordem fixada previamente. As crianças trouxeram fotos, enciclopédias e mapas para auxiliar na apresentação. Elas usaram inglês, mas quase todas tinham que ler suas anotações. Foi um momento muito proveitoso; alguns lugares que elas citaram eu já havia visitado e comentei com elas a minha impressão a respeito; outros, disse que pretendia conhecer durante minhas férias de verão. O tempo voou, mas, às 11h 30 o encontro deveria acabar; essa foi a primeira vez que saí frustrada de uma visita: senti que as crianças queriam conversar mais e o tempo não permitira.
Despedimo-nos e elas fizeram o convite para que eu volte depois das férias, mostre as fotos da minha viagem e jogue um pouco de vôlei com elas...
Na saída, quando conversava ainda com a professora, duas meninas nos pararam e perguntaram se meu cabelo era natural; disse que sim; então, elas perguntaram se poderiam tocá-lo; claro que permiti; mas, nessas horas sinto-me como uma verdadeira "ET"; a única palavra pronunciada foi "sugoi" (lindo, maravilhoso, espantoso); os japoneses usam muito essa palavra para expressar admiração. Como ainda são crianças que não tiveram muito contato com estrangeiros, entende-se, mas não quer dizer que se goste disso. Acho que o fato do povo japonês ter características físicas muito semelhantes é um fator que influencia na educação: todos são iguais fisica e intelectualmente também. Pelas ruas, entre os jovens, percebe-se uma moda muito chamativa e cabelos tingidos com cores nada discretas: pink, roxo, verde limão. Parece uma tentativa de fugir dessa suposta "igualdade" e uma forma de aviso aos outros: "eu sou único, sou diferente". Talvez isso seja de difícil compreensão para nós, um povo com tanta miscigenação; a maioria dos estrangeiros criticam esses jovens, mas, paremos para pensar um pouco: como será que nós nos sentiríamos se descendessemos de um povo com características físicas tão semelhantes e ainda habitantes de ilhas (sem contato natural com outros povos)? É uma pergunta que fica no ar...
Voltar para Ângela Musskopf's Homepage
Last Updated November 2, 1998 by Ângela Musskopf
You are visitor number
This page hosted by Get your own Free Home Page