OS 10 MELHORES TIMES DO SÉCULO

 

 

            Enumeramos, abaixo, os 10 melhores times de futebol do século. A relação está em ordem alfabética, não significando, portanto, nenhuma ordem de classificação. Paixões à parte, acreditamos não haver muita polêmica quanto às equipes selecionadas. Todas foram excelentes em suas épocas. O Brasil está muito bem representado pelo Santos e pelo Botafogo dos anos 60, equipes que formaram a base das seleções brasileiras naquela década.

 

 

AJAX (anos 60 e 70)

           

Os anos 60 representaram uma virada decisiva na história do futebol holandês. O grande responsável por esses novos rumos foi o técnico Rinus Michaels, que dirigiu a equipe do Ajax de 64 a 71. Implantou ele o que viria a ser conhecido como “futebol-total”. Por sorte, Michaels dispunha de uma notável geração de jogadores, todos dotados de um excelente preparo físico, muito hábeis e com ampla visão de jogo. Craques como Johan Cruyff, Neeskens, Rep, Krol, Haan e Suurbier, sob o revolucionário esquema de Michaels, passaram a não guardar posições fixas em campo, além de jogar em bloco e em grande velocidade. Surgia o chamado “Carrossel”. O Ajax, junto com o Feyenoord, constituiu a base da seleção holandesa que encantou o mundo na Copa de 74. As conquistas do Ajax começaram a acontecer, entre elas, vários títulos em campeonatos holandeses. A primeira grande vitória foi a Copa dos Campeões da Europa, em 71. Em 72, porém, Rinus Michaels transferiu-se para o Barcelona, sendo substituido por Stefan Kovacs, que conservou o esquema vitorioso de seu antecessor. A maior vitória do Ajax veio em 72, com a conquista do Mundial Interclubes. Em 73, Cruyff é negociado com o Barcelona. O Ajax, a partir daí, encerrava sua gloriosa fase.

Principais títulos: campeão holandês (66, 67, 68, 70, 72 e 73); Copa da Holanda (67, 70, 71 e 72); Copa dos Campeões da Europa (71, 72 e 73); Supercopa (72 e 73) e Campeão Mundial Interclubes (72).

Jogadores: Stuy (Bals), Suurbier, Hulshoff (Blankerburg), Vasovic e Krol (Van Duivenbode); Haan (Pronk), Neeskens (Groot) e Swart (G. Muhren); Cruyff, Rep (Van Dijk) e Keiser.

Grandes craques: Cruyff, Neeskens, Rep, Krol, Haan e Vasovic.

 

BARCELONA (anos 50)

 

A contratação do jogador húngaro Ladislao Kubala em 1950 veio representar a grande arrancada do time do Barcelona rumo ao sucesso. Outros craques vieram a ser chamados para integrar a equipe. Estava formada uma equipe que viria a ser uma das maiores da Europa durante uma década, contemporânea que foi de outra ótima, a do Real Madrid. Os títulos começaram a aparecer seguidamente, entre eles o campeonato espanhol e o bi-campeonato da Copa da Espanha. Em 53, o Barcelona sagra-se bicampeão espanhol e tricampeão da Copa da Espanha. Em 57, uma grande comemoração acontece com a inauguração do seu estádio, o Nou Camp, com capacidade para 115.000 espectadores. Em 58, outros excelentes craques são contratados: o brasileiro Evaristo de Macedo, o espanhol Suárez, os húngaros Kocsis e Czibor, além de um novo técnico, Helenio Herrera. Mais títulos  somam-se à coleção, entre eles mais uma Copa da UEFA. O time entra em declínio, porém, com a perda da Copa dos Campeões da Europa, em 61, para o até então pouco conhecido Benfica, de Portugal.

Principais títulos: campeão espanhol (52, 53, 59 e 60); Copa da Espanha (51, 52, 53, 57, 59 e 63) e Copa da UEFA (58 e 60).

Jogadores: Ramallets, Olivella (Foncho, Martin), Segarra (Gracia, Seguer), Verges (Bosch, Rodri) e Bruge (Garay, Biosca, Villaverde); Kubala (Tejada, Gonzalvo III), Kocsis (Gensana, Basora, Moreno), Evaristo (Cubilla, Zarra, Vila), Suárez (Martinez, Eulogio) e Czibor.

Grandes craques: Kocsis, Kubala, Suárez, Czibor, Cubilla, Ramallets e Evaristo.

 

BAYERN MUNICH (anos 60 e 70)

 

O treinador Helmut Schöen foi decisivo para a ascenção do Bayern Munich como uma das grandes equipes do mundo e a maior do país. Ele treinou este time alemão de 67 a 76. Segundo Beckenbauer, Schöen “era um homem extraordinário, respeitava e era amigo de todos; esta foi uma das razões de seu sucesso”.  Para Vogts, ele foi nada menos que “o maior treinador de todos os tempos”. Além disso, a equipe dispunha de ótimos jogadores, a começar pelo próprio líbero Beckenbauer, além do goleador Gerd Müller, do goleiro Sepp Maier e do lateral Paul Breitner, entre outros. A Recopa Européia de 67 apresentou ao mundo esta grande constelação de craques. Seguiram-se, como consequência lógica, inúmeras outras conquistas, como o tricampeonato europeu e o Mundial Interclubes, quando o Bayern derrotou o Cruzeiro, do Brasil. A equipe do Bayern Munich era a base da seleção alemã, que viveu seus momentos de glória na primeira metade dos anos 70.

Principais títulos: campeão alemão (69, 72, 73 e 74); Copa da Alemanha (66, 67, 69 e 71); Recopa Européia (67); Copa dos Campeões da Europa (74, 75 e 76) e Mundial Interclubes (76).

Jogadores: Sepp Maier, Hansen (Andersson), Beckenbauer, Schwarzenbeck e Breitner; Roth, Zobel (Honsmann) e Torstensson (Durnberger); Gerd Müller, Hoeness (Kapellmann) e Rummenigge.

Grandes craques: Beckenbauer, Gerd Müller, Sepp Maier, Breitner, Rummenigge, Schwarzenbeck e Hoeness.

 

BOTAFOGO (anos 60)

 

O Botafogo reuniu na década de 60 uma fortíssima equipe, que chegou a ceder a maioria de seus integrantes para a seleção brasileira. Entre eles, podemos citar o goleiro Manga, Nilton Santos, a “Enciclopédia”, o lateral esquerdo Rildo, Didi, o fabuloso Garrincha, Amarildo, Quarentinha e Zagalo. Este timaço marcou a fase de ouro do Botafogo, a década de 60. Esta equipe foi bicampeã estadual (61/62) e campeã do Torneio Rio-S. Paulo. Fato pitoresco: em 62, Gerson, então jogando pelo Flamengo, ficou encarregado de marcar Garrincha. Resultado: levou um passeio inesquecível do ponta. Gérson, depois disso, resolveu ir jogar no Botafogo. Novos craques haviam surgido nessa época, como Jairzinho, Rogério, Leônidas, Roberto Miranda e Paulo César Cajú. Estava formado outro grande time e, como consequência, novas conquistas como mais um bicampeonato carioca (67/68) e o campeonato brasileiro. O Botafogo era quase uma seleção nacional, tanto que, com a camisa canarinho, goleou a seleção argentina em um amistoso por 4x1, reforçado por alguns poucos jogadores do Vasco e do Fluminense.

Principais títulos: campeão carioca (61, 62, 67 e 68); Torneio Rio–S. Paulo (62 e 64) e campeão brasileiro (68).

Jogadores: Manga (Cao), Chicão (Joel, Moreira), Zé Maria (Leônidas), Nilton Santos (Moisés) e Rildo (Valtencir); Aírton (Carlos Roberto), Didi (Gérson) e Amarildo (Jairzinho); Garrincha (Rogério), Quarentinha (Roberto Miranda) e Zagalo (Paulo César Cajú).

Grandes craques: Garrincha, Nilton Santos, Didi, Amarildo, Gérson, Jairzinho, Manga e Quarentinha.

 

HONVED (anos 50)

 

O Honved (“Exército”) foi a base da inesquecível seleção húngara da primeira metade dos anos 50. Apresentava notáveis jogadores, como o goleiro Grosics e os fora-de-série Puskas, Bozskic, Kocsis e Czibor. Sete de seus craques jogavam na equipe nacional. Tudo começou em 1949, quando Puskas e Bozskic, então atuando por um time pequeno de Budapest, o Kilpest, foram convocados para jogar no time do Exército, o Honved. Daí em diante, ganharam vários campeonatos em sua pátria. A trajetória do Honved confundiu-se com a própria trajetória da seleção húngara. Esta não existiria sem o Honved. Mas, em 1956, deu-se a grande tragédia nacional: a Hungria foi invadida pelas tropas do Pacto de Varsóvia, que  sufocaram uma revolução democrática no país. O time magiar, em excursão pela América do Sul, recusou-se a voltar para sua terra natal. Quando, enfim, retornaram à Europa, quase todos seus jogadores se espalharam, indo atuar em diversos clubes, principalmente no Real Madrid e no Barcelona. Inúmeros deles jamais voltariam a rever a pátria. Era o fim do Honved e da magistral seleção húngara. O Honved só não ganhou títulos europeus pelo fato de estar à margem das competições continentais, por força de injunções políticas.

Principais títulos: campeão húngaro (50, 52, 54 e 55).

Time-base: Grosics, Rackocsi e Banay; Boszik, Dudas e Kotazs; Budai II, Puskas, Kocsis, Szusza e Czibor.

Grandes craques: Grosics, Puskas, Kocsis, Bozsik e Czibor.

 

JUVENTUS (anos 70 e 80)

 

O Juventus, “A Velha Senhora”, foi a equipe italiana a dominar por mais tempo o cenário futebolístico do país. Seus jogadores eram de primeira linha: o goleiro Zoff, os zagueiros Gentile e Scirea, o meio-campista Bettega e o atacante Causio, entre outros. Nesta fase de ouro, conquista o primeiro título nacional, em 72 (antes, já possuia 14 scudettos). A fase chegou ao ápice com o Mundial Interclubes, em 85. Posteriormente, surgiram ainda o lateral Cabrini e o meia Tardelli. As conquistas sucediam-se ininterruptamente. O Juve tinha seis de seus jogadores na seleção italiana (Zoff, Gentile, Scirea, Cabrini, Tardelli e Paolo Rossi). Vieram, logo após, mais dois grandes reforços: o polonês Boniek e o francês Michel Platini. Novas conquistas aconteceram, como o Mundialito Interclubes e a Supercopa Européia. O título mundial veio após uma final contra o Argentinos Juniors, com direito a um verdadeiro show de bola de Platini.

Principais títulos: campeão italiano (72, 73, 75, 77, 78, 81, 82 e 86); Copa da Itália (79 e 83); Copa UEFA (77); Copa das Copas da Europa (84); Copa dos Campeões da Europa (85); Supercopa Européia (84); Mundial Interclubes (85) e Mundialito de Clubes (83).

Jogadores: Zoff (Tacconi), Gentile (Favero), Sirea, Cuccureddu (Brio) e Cabrini; Furino (Bonini), Tardelli (Mauro), Brady (Manfredonia) e Platini (Bettega); Paolo Rossi (Causio, Serena) e Boniek (Laudrup, Fanna).

Grandes craques: Platini, Boniek, Zoff, Cabrini, Scirea, Laudrup, Gentile e Causio.

 

MANCHESTER UNITED (anos 50 e 60)

 

O técnico Matt Busby foi o responsável pela notável ascenção do Manchester United. A Inglaterra, desprestigiada pelas más participações nos Mundiais de 50 e 54, estava necessitando de uma grande equipe de futebol. Busby partiu, então, a procurar jovens revelações para formar sua nova equipe. Contratou o excelente lateral Duncan Edwards e o meia Bobby Charlton, além do atacante Tommy Taylor, jovem de promissor talento. O primeiro título veio em 56, com o campeonato da Liga Britânica. O time possuia um ótimo ataque, aplicando goleadas históricas em seus oponentes, como a de 10x0 no campeão belga, o Anderlecht. Em 57, ao obter o bicampeonato da Liga, assinalaria 103 gols em 42 jogos. Em 1958, porém, aconteceu uma tragédia: o avião que transportava a equipe se acidentou na decolagem. Resultado: 22 mortos, inclusive 7 jogadores, entre eles, Duncan Edwards. Em 1964, surge o irreverente George Best, o “Beatle”, um ponta-esquerda de excepcionais qualidades. Aparece, também, o craque Denis Law, grande centro-avante escocês, para não falar de Bobby Charlton, que, junto com o técnico Busby, foi um dos sobrviventes do desastre aéreo de 58. Em 1969, infelizmente, Busby deixa o cargo, iniciando a fase de declínio do Manchester. Essa equipe chegou a ter o maior jogador da Inglaterra (Bobby Charlton), o melhor da Escócia (Denis Law) e o melhor da Grã-Bretanha em todos os tempos (George Best).

            Principais títulos: campeão inglês (56, 57, 65, 67 e 68) e Copa dos Campeões da Europa (68).

Jogadores: Gregg (Stepney), Colman (Brennan), Byrne (Styles), Foulkes e Duncan Edwards (Dunne); Whelan (Crerand), Berry (Sadler), Peg (Aston) e Bobby Charlton; Tommy Taylor (Denis Law, Kidd) e Jones (George Best).

Grandes craques: Bobby Charlton, Duncan Edwards, Tommy Taylor, Styles, George Best e Denis Law.

 

REAL MADRID (anos 50)

 

Santiago Bernabeu, presidente do Real Madrid, há tempos acalentava o sonho de formar uma grande equipe. Chegados os anos 50, conseguiu montar um dos melhores times que o mundo já conheceu. Reuniu jogadores provenientes de diversos países, formando uma verdadeira seleção mundial. Em 1953, trouxe do Millionarios da Colômbia, o argentino Di Stéfano. Este jogador seria o grande comandante e o cérebro do Real. Em seguida, chegava Gento, talentoso ponta-esquerda. Em 56, o time fatura seu primeiro título expressivo, o europeu, disputado numa final contra o Reims, da França. Chegaram, ainda em 56, o francês Raymond Kopa e o super-craque húngaro Ferenc Puskas (Puskas só jogaria em 59, após cumprir uma longa suspensão por ter abandonado o Honved, sem autorização). As vitórias continuavam a acontecer (o tricampeonato espanhol, o tetracampeonato europeu). A afluência de craques continuava: o brasileiro Didi (que pouco tempo ficou, pois desentendeu-se com Di Stéfano) e o zagueiro Santamaria. O Mundial Interclubes foi conquistado em 60. Deste título em diante, porém, começava o declínio desta grande equipe, que, segundo muitos, chegou a ser a melhor do mundo.

Principais títulos: campeão espanhol (55, 57 e 58); Copa dos Campeôes da Europa (56, 57, 58, 59 e 60); Mundial Interclubes (60).

Jogadores: Dominguez (Ariquistain), Marquitos (Casado), Santamaria, Casale (Santistéban) e Pachin (Zagarra); Rial (Vidal), Kopa (Canário), Del Sol (Didi), Puskas, Di Stéfano e Gento.

Grandes craques: Di Stéfano, Puskas, Kopa, Gento, Didi, Santamaria e Del Sol.

 

RIVER PLATE (anos 40)

 

Na década de 40, o River Plate montou uma excelente equipe, com craques da estirpe de Moreno, Di Stéfano, Pedernera, Labruna e Lostau. Este time era a base da seleção argentina, que brilhou nesta década. O River era chamado de “La Máquina”. Os jogadores se deslocavam livremente em campo, trocando rapidamente de posição, num esquema bastante avançado para seu tempo. Tinha uma excepcional linha de frente, com Muñoz, Moreno, Pedernera, Labrune e Peucelle (Lostau). Este ataque marcou nada menos que 700 gols. O goleiro era o grande Carrizo e, no meio de campo, Nestor Rossi completava o talentoso elenco. O River conquistou 4 campeonatos argentinos. A partir de 1947, porém, começou a debandada de seus melhores jogadores para outros países da América do Sul, marcando o fim da supremacia do River e da própria seleção argentina no continente.

Principais títulos: campeão argentino (41, 42, 45 e 47).

Jogadores: Carrizo (Barrios, Soriano), Iácono, Vaghi (Rodolfi), Rodriguez, Ramos, Nestor Rossi, Moreno, Muñoz, Pedernera (Di Stéfano), Labruna e Peucelle (Lostau).

Grandes craques: Moreno, Di Stéfano, Labruna, Nestor Rossi, Lostau e Pedernera.

 

SANTOS (anos 60)

 

O Santos, que nunca esteve na lista dos grandes clubes brasileiros até fins de 50 (havia conquistado um único título paulista, em 35), iniciou uma fulminante ascenção com a chegada de um garoto chamado Gasolina (Pelé). Em 1958, o time assinalou nada menos que 100 gols no campeonato paulista (Pelé marcou 58). O Santos já tinha em seu elenco, além de Pelé, Jair da Rosa Pinto, o líder Zito e o centro-avante Pagão. Na década de 60, deu-se a definitiva consagração santista, com o pentacampeonato da Taça Brasil, vencendo seu grande adversário, a “Academia de Futebol” do Palmeiras. Pelé seria artilheiro paulista por 9 anos consecutivos (de 57 a 65). Os craques afluíam em grande número ao time. Chegaram o goleiro Gilmar, o central Mauro, o armador Mengálvio e o centro-avante Coutinho (o melhor companheiro de ataque que Pelé já teve). O Santos chega ao bi nas Libertadores e levanta o Mundial Interclubes. Na segunda metade de 60, o time modifica sua formação com a entrada de Carlos Alberto, Clodoaldo, Toninho Guerreiro e Edú. Os títulos continuam, com menor frequência, é verdade. Em 69 começa a curva descendente da equipe, com Pelé jogando ainda algum tempo, até sua transferência definitiva para o Cosmos, dos EUA.

Principais títulos: campeão paulista (58, 60, 61, 62, 64, 65, 67, 68 e 69); Torneio Rio-S. Paulo (63, 64 e 66); Taça de Prata (68); Taça Brasil (61, 62, 63, 64 e 65); Taça Libertadores da América (62 e 63) e Mundial Interclubes (62 e 63).

Jogadores: Gilmar (Cláudio), Carlos Alberto (Lima), Mauro (Ramos Delgado), Calvet (Orlando)  e Rildo (Dalmo); Zito (Clodoaldo) e Mengálvio (Jair da Rosa Pinto); Dorval, Pelé, Coutinho (Pagão, Toninho Guerreiro) e Pepe (Edú).

Grandes craques: Pelé, Coutinho, Pepe, Zito, Mauro, Carlos Alberto, Clodoaldo, Dorval,  Edú e Mengálvio.

 

  

 

 

André Luiz Medeiros

Dezembro de 1999

 

 

 

 

           

            André Luiz Medeiros

            Dezembro de 1999

 

 

 

André Luiz Medeiros

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