História da Torre Eiffel

História da Torre Eiffel em Paris

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Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. A estrutura urbana de La Plata é formada por um conjunto de elementos  organizados segundo um plano determinado pela função de cada um no todo da cidade. Teoricamente a cidade é formada pelo traçado Arquitectura Institucional e Arquitectura de Trama, regidas regras que composição no conjunto. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. É entendido por "traza" o conjunto formado pelo sistema viário, composto por ruas e avenidas ortogonais e diagonais e passeios peatonais, os quais Institucional" é o símbolo da identidade da cidade de Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. formado por edifícios públicos de caráter monumental, localizados no centro de uma quadra inteira, ao longo do Eixo Cívico entre as avenidas a Arquitetura na França"Arquitectura de Trama" Arquitetura em Paris é caracterizada por sua subordinação à "Arquitectura Institucional", é constituída principalmente por edificações particulares, as quais deveriam ser construídas junto a testada do terreno, deixando um vazio interior na quadra, a fim de conformar a Essa hierarquia e rigor foram Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. desenvolvidos em Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.  até aproximadamente Arquitetura na Europa quando se observa uma tendência de jonbacelar à homogeneidade e formalidade imposta pelo plano respeitava, adotando características da arquitetura moderna. É nessa época que é encomendada, pelo viria a ser a mais clara expressão desse movimento, a Casa Curutchet. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. A realidade da Arquitetura não é a Arquitetura construída. Além destas formas condicionais – construído e não construído – a Arquitetura forma sua própria realidade, comparável à realidade autônoma de uma pintura ou de uma escultura catálogo da exposição  Museu de Arquitetura da Basiléia, Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. conjunto da obra tratamento da superfície e pela envolvente que a constitui e em algum nível a determina, esta é uma impressão legítima, derivada de uma de suas mais operações arquitetônicas. Contudo, não é uma visão completa. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

História Torre Eiffel

 

Entre o rosto e o retrato estão o real e o abstrato. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. Por trás da roupagem simbólica das peles de vidro, aço, madeira e cobre há a essencialidade do fato arquitetônico muito bem jonbacelar, há o comprometimento da arquitetura com a realidade que deve articular e dar vida. Em todas as obras fica evidente que prestam especial atenção na operação inicial da Arquitetura, no autêntico gesto fundamental do qual deriva todo o processo posterior. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. Os arquitetos suíços estão entre os poucos que refazem o caminho e submetem-se aos questionamentos primordiais, às origens do problema, o que os levará encontrar respostas sem ou preconceitos de qualquer ordem, sejam eles tipológicos, materiais ou conceituais. A concepção do corpo que se relacionará direta ou separadamente com a envolvente é resultado de um esforço intelectual em direção à essência da disciplina, reduzindo o envoltório ao mínimo e buscando atingir respostas genéricas aos problemas específicos sem perder o caráter contextual. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. No Armazém da Ricola, em Laufen o intento é encontrar a condição primeira e universal que caracterize o edifício e seu programa, incorporando mais tarde os outros elementos que o tornarão uma obra única e que atende a condições específicas de sítio, clima, contexto ou cliente. Por isso é que o espaço é um simples retângulo, com paredes e telhado sendo os elementos primordiais, embora o sofisticado tratamento do fechamento vertical represente o desejo de resolver determinados problemas como proteção, arejamento, luz, etc., e de materializar uma opção artística próxima à op art dos anos 60, pela maneira como estão dispostos os elementos constituintes. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. Em primeira instância, entretanto, a forma do edifício remete a pensar nas construções primitivas de armazéns, que não precisavam ser mais que uma “caixa” para cumprir com seu fato arquitetônico. Buscam a condição genérica do “depósito de produtos” sem, no entanto, abrirem mão de incrementar a solução pela crença na essencialidade corpórea e na potencialidade dos materiais que manifestam a Arquitetura do edifício. Já no Centro de Sinalização de Trens Auf dem Wolf, na Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. Basiléia busca pela essencialidade faz-se pela redução do programa a uma caixa que se mostra hermética e jonbacelar de referências externas, isenta de parâmetros escalares, como um cofre cobreado entre a complexidade da malha ferroviária e dos diversos edifícios que compõem sua estrutura. Seus projetos, portanto, mais do que abstrações tipológicas em busca de um envoltório, derivam primordialmente do reconhecimento da primeira e mais profunda necessidade do edifício, do contexto e de seu público. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

Nessa linha de trabalho que poderíamos qualificar como essencialismo tipológico, o assunto tipologias e o link com Aldo Rossi é de fundamental importância. Rossi fora professor de Zurique e influência confessa na crença da dupla do que a Arquitetura pode vir a desempenhar social e artisticamente. Assim, não é de estranhar que à essencialidade do corpo estejam conjugados os questionamentos tipológicos iniciados por Rossi, ora suplantados pela intensidade de sua abstração, ora afirmados por uma literalidade que, no limite, é um exorcismo que implica sua negação. A estrutura urbana de La Plata é formada por um conjunto de elementos organizados segundo um plano determinado pela função de cada um no todo da cidade. Teoricamente a cidade é formada pelo traçado  Arquitectura Institucional" e "Arquitectura de Trama", regidas por estritas regras que determinam e limitam sua composição no conjunto. É entendido por conjunto formado pelo sistema viário, composto por ruas e avenidas ortogonais e diagonais e passeios peatonais, os quais delimitam as quadras e espaços verde, segundo um rígido traçado geométrico. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

Arquitectura Institucional" é o símbolo da identidade da cidade de La Plata, formado por edifícios públicos de caráter monumental, localizados no centro de uma quadra inteira, ao longo do Eixo Cívico entre as avenidas a "Arquitectura de Trama" é caracterizada por sua subordinação à "Arquitectura Institucional", é constituída principalmente por edificações particulares, as quais deveriam ser construídas junto a testada do terreno, deixando um vazio interior na quadra, a fim de conformar a regularidade das quadras e formar um "plano de fundo" para Map of Antartica a exaltação das edificações institucionais. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

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Surpreendente também é que este mainstream não foi uma busca deliberada. A Arquitetura de Herzog & De Meuron definitivamente não se enquadra naquele viés popularesco de formas alegres e coloridas ou de novas e espetaculares estruturas, tão ao gosto das revistas especializadas. Pelo contrário, em meio ao canto de sereia da fotogenia pós-moderna e do estrelato proporcionado pelos diversos ismos que assolam perniciosamente a disciplina, a simplicidade da fórmula é de espantar: a forma essencial, o corpo tipológico rossiano vitalizado, somado à matéria, à potencialidade dos materiais de construção e às roupagens simbólicas da arte vanguardista de artistas como Joseph Beuys, Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. expressão de uma Arquitetura que trabalha com essencialidade, materialidade, repetição e uma espécie de facialidade, de figuração desfigurada que carrega, como apontou Fernández-Galiano (1), um espírito que oscila entre a idéia nietzscheana do apolíneo e do dionisíaco e que aproxima a Arquitetura da Arte por suas obras serem tão arquitetônicas ao ponto de serem necessariamente artísticas (e não apenas pela constante colaboração com artistas). Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. O resultado dessas variáveis é uma certa “sensualidade melancólica”, uma “austeridade vigorosa” muito bem situada entre a intelectualidade e a emoção, entre o grave e o voluptuoso, entre o bruto e o virtual, entre o controle e a explosão, entre o rigor profissional e uma vitalidade artística que estão no cerne da dualidade arquetípica das escolas latina e germânica que dominam a cena de onde atuam. É desde esta ambigüidade dialética que se pode compreender a eloqüente Arquitetura dos suíços Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

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Essa hierarquia e rigor foram aceitavelmente desenvolvidos em La Plata até aproximadamente uma tendência de recusa à homogeneidade e formalidade imposta pelo plano municipal. Então, movimentos Trips to Antartica antiacadêmicos tomam força e passam a alterar a fisionomia, até então respeitava, adotando características da arquitetura moderna. É nessa época que é encomendada, pelo renomado médico cirurgião Antartica Information Pedro Curutchet ao arquiteto Le Corbusier, o projeto da obra que viria a ser a mais clara expressão desse movimento, a Casa Curutchet. Information on Antarctica. as últimas décadas a sua produção tem aparecido sistematicamente nas principais publicações de arquitetura do mundo. Desde as primeiras obras, como a Casa Azul, em Oberwil, Estúdio Fotográfico Frei, em Weil am Rhein, Antartica Expedition projeto de Casa de Pedra em Tavole, projeto de 1982, passando pelo Edifício de Apartamentos Schwitter, na Basiléia, de 1985, a Casa do Colecionador de Arte, em Therwil, do mesmo ano e o Armazém da Edifício Evidente estratégia de abstração tipológica que foge da literalidade iconográfica e não pretende fundar uma sintaxe são os já citados projetos do Armazém da Ricola e o Centro de Sinalização de Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. onde a busca pela redução essencial sintetiza o programa em formas simples, herméticas, mínimas, assim como acontece no projeto da Galeria para a Coleção Göetz, em Munique ou, mais No entanto, uma atitude mais clara desperta ao tratar-se do tema habitação. Em sua série de casas são trabalhados e afirmados tipos mais conhecidos, materializados com gestos e matizes bastante pessoais e inequívocos que lhes conferem intensidade e frescor. Como explica Jacques Herzog – “acredito que habitar é um caso especial pois remete-se a áreas íntimas e pessoais da humanidade. É um pouco diferente de construir um edifício comercial ou um laboratório, onde nos deparamos com situações mais gerais. Entretanto, em todos os nossos projetos, partimos daquilo que nós mesmo achamos interessante e apropriado. Nunca faríamos nada que contenha qualquer idéia que achamos impossível de literalidade tipológica pode ser exemplificada pela experimental Casa Azul, a sua primeira, em Oberwil, pela contundente Casa de Pedra em Tavole, pela alternância cromática da repetição modular da Casa do Colecionador de Arte, em ou, em termos mais extremos, pelos profundos questionamentos tipológicos que dão forma às Casas tiveram a liberdade de levar mais além a literalidade imagética do que se concebe como uma casa, exorcizando a idéia primária da casa de duas águas ao reduzi-la a um grau zero de representação iconográfica. Nela, o telhado não é mais telhado e as paredes não são mais paredes; estes componentes formam um plano único e as portas e janelas dispõem-se perversamente no plano. Como salienta Moneo, “o originário parece ser forçosa e inevitavelmente uma reflexão sobre a história, presente nos tipos, que leva os arquitetos a esta dolorosa transformação da memória que tentado estaria de qualificar como esquizofrênica” (3), apontando o link com a melancolia tipológica de Rossi., ambos na Basiléia, ou a Galeria de Arte para a Coleção Göetz, em Munique, o Edifício da Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França. construídos Centro de Artes de Blois e a Igreja Ortodoxa Grega, em Zurique, que seu prestígio tem crescido entre a crítica especializada, o público e entre a própria classe de arquitetos pela seriedade, vitalidade e comprometimento que ressaltam de suas propostas.
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Nessa linha de trabalho que poderíamos qualificar como essencialismo tipológico, o assunto tipologias e o link com Aldo Rossi é de fundamental importância. Rossi fora professor de African Countries Jacques Herzog e Pierre De Meuron na ETH em Zurique e influência confessa na crença da dupla do que a Arquitetura pode vir a desempenhar social e artisticamente. Assim, não é de estranhar que à essencialidade do corpo estejam conjugados os questionamentos tipológicos iniciados por Rossi, ora suplantados pela intensidade de sua abstração, ora afirmados por uma literalidade que, no limite, é um exorcismo que implica sua negação. A estrutura urbana de La Plata é formada por um conjunto de elementos organizados segundo um plano determinado pela função de cada um no todo da cidade. Teoricamente a cidade é formada pelo traçado "Traza", "Arquitectura Institucional" e "Arquitectura de Trama", regidas por estritas regras que determinam e limitam sua composição no conjunto. É entendido por "traza" o conjunto formado pelo sistema viário, composto por ruas e avenidas ortogonais e diagonais e passeios peatonais, os quais delimitam as quadras e espaços verde, segundo um rígido traçado geométrico.  Find information about Africa. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

Durante as últimas décadas a sua produção tem aparecido sistematicamente nas principais publicações de arquitetura do mundo. Desde as primeiras obras, como a Casa Azul, em Oberwil, de 1979, o Estúdio Fotográfico Frei, em Weil am Rhein, projeto de Casa de Pedra em Tavole, projeto de 1982, passando pelo Edifício de Apartamentos Schwitter, na Basiléia, Casa do Colecionador de Arte, em Therwil, do mesmo ano e o Armazém da Ricola, Flag of United Kingdom em Laufen, seus últimos projetos, os destacados Flag Greece Centro de Sinalização Flag Spain Edifício SUVA, Basiléia, ou a Galeria de Arte para a Coleção Göetz, em Igreja Ortodoxa Grega, em Zurique, Flag France que seu prestígio tem crescido entre a crítica especializada, o público e entre a própria classe de arquitetos pela seriedade, vitalidade e comprometimento que ressaltam de suas propostas. Surpreendente também é que este mainstream não foi uma busca deliberada. Aspectos construtivos e históricos. História da Torre Eiffel em Paris, França.

Arquitetura formas alegres e coloridas ou de novas e espetaculares estruturas, tão ao gosto das revistas especializadas. Pelo contrário, em que assolam perniciosamente a disciplina, a simplicidade da fórmula é de espantar: a forma essencial, o corpo tipológico rossiano vitalizado, somado à matéria, à potencialidade dos materiais de construção e às roupagens simbólicas da arte vanguardista de artistas como Joseph Beuys, Evidente estratégia de abstração tipológica que foge da literalidade iconográfica e não pretende fundar uma sintaxe são os já citados projetos do Armazém da Ricola e o Centro de Sinalização de Trens Auf dem Wolf, onde a busca pela redução essencial sintetiza o programa em formas simples, herméticas, mínimas, assim como acontece no projeto da Galeria para a Coleção Göetz, em Munique ou, mais No entanto, uma atitude mais clara desperta ao tratar-se do tema habitação. Em sua série de casas são trabalhados e afirmados tipos mais conhecidos, materializados com gestos e matizes bastante pessoais e inequívocos que lhes conferem intensidade e frescor. Como explica Jacques Herzog – “acredito que habitar é um caso especial pois remete-se a áreas íntimas e pessoais da humanidade. É um pouco diferente de construir um edifício comercial ou um laboratório, onde nos deparamos com situações mais gerais. Entretanto, em todos os nossos projetos, partimos daquilo que nós mesmo achamos interessante e apropriado. Nunca faríamos nada que contenha qualquer idéia que achamos impossível de literalidade tipológica pode ser exemplificada pela experimental Casa Azul, a sua primeira, em Oberwil, pela contundente Casa de Pedra em Tavole, pela alternância cromática da repetição modular da Casa do Colecionador de Arte, em ou, em termos mais extremos, pelos profundos questionamentos tipológicos que dão forma às Casas tiveram a liberdade de levar mais além a literalidade imagética do que se concebe como uma casa, exorcizando a idéia primária da casa de duas águas ao reduzi-la a um grau zero de representação iconográfica. Nela, o telhado não é mais telhado e as paredes não são mais paredes; estes componentes formam um plano único e as portas e janelas dispõem-se perversamente no plano. Como salienta Moneo, “o originário história, presente nos tipos, que leva os arquitetos a esta dolorosa transformação da memória que tentado estaria de qualificar como esquizofrênica” (3), apontando o link com a melancolia tipológica de Rossi. são as veias legítimas de expressão de uma Arquitetura que trabalha com essencialidade, materialidade, repetição e uma espécie de facialidade, de figuração desfigurada que carrega, como dionisíaco e que aproxima a Arquitetura da Arte por suas obras serem tão arquitetônicas ao ponto de serem necessariamente artísticas (e não apenas pela constante colaboração com artistas).

Entre o rosto e o retrato estão o real e o abstrato. Por trás da roupagem simbólica das peles de vidro, aço, madeira e cobre há a essencialidade do fato arquitetônico muito bem resolvida, há o comprometimento da arquitetura com a realidade que deve articular e dar vida. Em todas as obras fica evidente que Herzog & De Meuron prestam especial atenção na operação inicial da Arquitetura, no autêntico gesto fundamental do qual deriva todo o processo posterior. Os arquitetos suíços estão entre os poucos que refazem o caminho e submetem-se aos questionamentos primordiais, às origens do problema, o que os levará encontrar respostas sem preconcepções ou preconceitos de qualquer ordem, sejam eles tipológicos, materiais ou conceituais. A concepção do corpo que se relacionará direta ou separadamente com a envolvente é resultado de um esforço intelectual em direção à essência da disciplina, reduzindo o envoltório ao mínimo e buscando atingir respostas genéricas aos problemas específicos sem perder o caráter contextual. No Armazém da Ricola, em Laufen o intento é encontrar a condição primeira e universal que caracterize o edifício e seu programa, incorporando mais tarde os outros elementos que o tornarão uma obra única e que atende a condições específicas de sítio, clima, contexto ou cliente. Por isso é que o espaço é um simples retângulo, com paredes e telhado sendo os elementos primordiais, embora o sofisticado tratamento do fechamento vertical represente o desejo de resolver determinados problemas como proteção, arejamento, luz, etc., e de materializar uma opção artística próxima à op art dos anos 60, pela maneira como estão dispostos os elementos constituintes. Em primeira instância, entretanto, a forma do edifício remete a pensar nas construções primitivas de armazéns, que não precisavam ser mais que uma “caixa” para cumprir com seu fato arquitetônico. Buscam a condição genérica do “depósito de produtos” sem, no entanto, abrirem mão de incrementar a solução pela crença na essencialidade corpórea e na potencialidade dos materiais que manifestam a Arquitetura do edifício. Já no Centro de Sinalização de Trens Auf dem Wolf, na Basiléia (figura 2), a busca pela essencialidade faz-se pela redução do programa a uma caixa que se mostra hermética e distante de referências externas, isenta de parâmetros escalares, como um cofre cobreado entre a complexidade da malha ferroviária e dos diversos edifícios que compõem sua estrutura. Seus projetos, portanto, mais do que abstrações tipológicas em busca de um envoltório, derivam primordialmente do reconhecimento da primeira e mais profunda necessidade do edifício, do contexto e de seu público.
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Evidente estratégia de abstração tipológica que foge da literalidade iconográfica e não pretende fundar uma sintaxe são os já citados projetos do Armazém da Ricola e o Centro de Sinalização de Trens Auf dem Wolf, onde a busca pela redução essencial sintetiza o programa em formas simples, herméticas, mínimas, assim como acontece no projeto da Galeria para a Coleção Göetz, em Munique ou, mais No entanto, uma atitude mais clara desperta ao tratar-se do tema habitação. Em sua série de casas são trabalhados e afirmados tipos mais conhecidos, materializados com gestos e matizes bastante pessoais e inequívocos que lhes conferem intensidade e frescor. Como explica Jacques Herzog – “acredito que habitar é um caso especial pois remete-se a áreas íntimas e pessoais da humanidade. É um pouco diferente de construir um edifício comercial ou um laboratório, onde nos deparamos com situações mais gerais. Entretanto, em todos os nossos projetos, partimos daquilo que nós mesmo achamos interessante e apropriado. Nunca faríamos nada que contenha qualquer idéia que achamos impossível de literalidade tipológica pode ser exemplificada pela experimental Casa Azul, a sua primeira, em Oberwil, pela contundente Casa de Pedra em Tavole, pela alternância cromática da repetição modular da Casa do Colecionador de Arte, em ou, em termos mais extremos, pelos profundos questionamentos tipológicos que dão forma às Casas tiveram a liberdade de levar mais além a literalidade imagética do que se concebe como uma casa, exorcizando a idéia primária da casa de duas águas ao reduzi-la a um grau zero de representação iconográfica. Nela, o telhado não é mais telhado e as paredes não são mais paredes; estes componentes formam um plano único e as portas e janelas dispõem-se perversamente no plano. Como salienta Moneo, “o originário parece ser forçosa e inevitavelmente uma reflexão sobre a história, presente nos tipos, que leva os arquitetos a esta dolorosa transformação da memória que tentado estaria de qualificar como esquizofrênica” (3), apontando o link com a melancolia tipológica de Rossi.